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verdes arvoredos
Elaborado por:
Andr Cabral
Carina Goulart
Dbora Melo
Joana Costa
1.1.
Alegres campos, verdes arvoredos,
claras e frescas guas de cristal,
que em vs os debuxais ao natural,
discorrendo da altura dos rochedos;
Silvestres montes, speros penedos,
Compostos em concerto desigual,
Sabei que, sem licenca de
mal,
J no podeis fazer
olhos ledos.
E pois
j no vedes como vistes,
No
alegrem verduras deleitosas,
Nem aguas que correndo alegres vm.
em vs lembrancas tristes,
Regando-vos com lgrimas saudosas,
E nascero saudades de
bem.
1.2.
2.1.
3.1.
desta
alterao
contribui,
em
3.2.
As
razes
que
esto
na
origem
desta
3.3.
5.
a
b
b
a
a
b
b
a
interpolada
emparelhada
c
d
e
interpolada
emparelhada
interpolada
O poema decassilbico
A le gres cam pos, ver desar vo re dos,
Cla ras e fres ca s guas de cris ta l,
queem v sos de bu xais ao na tu ra l,
dis co rren do daal tu ra dos ro che dos;
Sil ves tres mon te ss pe ros pe ne dos,
com
pos
to
sem
con
cer to de si gua l,
sa
bei
que,
sem
li cen a
de
meu
ma l,
j
no
po deis
fa zer
meu so lhos
le dos.
E
pois
me
j
no
no
mea
le grem
nem
guas
que
Se
me
re
gan
sas,
e
nas
a
do
ce
ve des
co mo vis
tes,
ver du ras
de lei to sas,
co rren doa le gres v m.
rei
em
vs
-vos
com
ro
sau
da
lem
bran
as tris
l
gri
mas
sau
des
de
meu
be
tes,
do
m.
O esquema estrfico e composto por duas quadras e dois tercetos, isto , trata-se de
um soneto.
Alegres campos, verdes arvoredos,
claras e frescas guas de cristal,
que em vs os debuxais ao natural,
discorrendo da altura dos rochedos;
Silvestres montes, speros penedos,
compostos em concerto desigual,
sabei que, sem licena de meu mal,
j no podeis fazer meus olhos ledos.
E pois me j no vedes como vistes,
no me alegrem verduras deleitosas,
nem guas que correndo alegres vm.
Semearei em vs lembranas tristes,
Regando-vos com lgrimas saudosas,
E nascero saudades de meu bem.