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EU DESISTO...

por Thais Cadorim

É isso mesmo, entreguei os


pontos, não dá mais, acabou.
Essa frase soa com tanta
força, não é?
Mas é verdade, eu desisti
mesmo.

De um monte de coisas.
Desisti de reclamar de quem
não quer aprender. Decidi me
concentrar em quem quer...

E se você olhar bem


direitinho, perto de você tem
um monte de gente sedenta
de conhecimento.
Desisti de tentar emagrecer
para ser igual a todo mundo.

Resolvi ter o peso que eu


devo ter, por uma questão de
saúde, por uma questão de
bem estar.

Só isso.
Desisti de tentar
fazer com que as
pessoas pensem do
jeito que eu gostaria
que elas pensassem.

Achei melhor buscar


respeitar o outro do
jeito que ele é.
Imagina se o mundo
fosse feito de milhões
de pessoas iguais a
mim...

Ah, isso ia ser um


tormento!
Desisti de procurar um
emprego perfeito e
apaixonante.

Achei que estava na hora de


me apaixonar pelo meu
trabalho e fazer dele o
acontecimento mais incrível
da minha vida, enquanto ele
durar.
Desisti de procurar defeito nas
pessoas.

Achei que estava na hora de


colocar um filtro e só ver o
que as pessoas têm de
melhor.

Defeito todo mundo acha,


quero ver achar qualidades
em quem parece não tê-las.
Desisti de ter o celular mais
“psico-tecno-cibernético” do
mercado. Agora eu só quero
um telefone, pra falar.
É muito frustrante comprar o
mais novo modelo e dias
depois ver que ele já foi
superado. É pra isso que a
indústria trabalha.
Aproveitei o gancho e apliquei
o conceito também a outros
produtos: relógio, computador,
máquina fotográfica, carro.
Desisti de impor minha
opinião sobre tudo.

Decidi que de agora em


diante vou ouvir todas as
opiniões, mesmo as
contrárias, e vou tentar tirar
proveito de cada uma delas.

É mais barato compartilhar as


opiniões do que brigar pra
manter só uma.
Desisti de ter tanta pressa.
Tudo na vida tem seu tempo,
e se não acontecer, não era
pra acontecer.
Não quer dizer que eu vou
“deixar a vida me levar” e
parar de correr atrás do que
eu acredito, mas não vou me
desesperar se eu perder o
vôo.
Sei lá o que vai acontecer
com o avião...
Desisti de correr da chuva.
Tem coisa mais bacana que
tomar banho de chuva?
Há quanto tempo você não
sente aquele cheiro de terra
molhada?
E se o resfriado chegar, qual
o problema? Não vai ser o
primeiro nem o último.
Desisti de estudar por
obrigação. Agora eu faço da
leitura um momento de
prazer...
Cadeira confortável, pezão
pra cima, um chocolate
quente, minha gata
ronronando do lado.
Os livros agora ficaram
menores e mais fáceis,
mesmo que seja a CLT ou a
NBR 9004.
Desisti de buscar uma
planilha de indicadores toda
verdinha.
Os índices são assim mesmo,
às vezes melhoram, às vezes
pioram. Isso é o mundo real.
Eu não vou deixar de fazer a
gestão sobre eles, mas decidi
que não vou mais sofrer por
isso.
Bons ou ruins eles devem
gerar aprendizado e isso é o
mais importante.
Desisti de trabalhar para fazer
o meu sistema da qualidade
ser perfeito.
Eu prefiro mantê-lo sob
controle, funcionando,
ajudando as pessoas,
ajudando os processos,
dando resultados, mesmo que
aos poucos.
Com essa filosofia eu ganhei
um monte de parceiros, ao
invés de cultivar inimigos.
Se eu fosse você, desistia
também...

Tem um monte de coisas que


você faz, carrega e sente, que
não precisa.

Pense nisso!!!
Texto: Thais Cadorim

Formatação: Ronaldo Costa

Música: Innocence – Avril Lavigne


2009

http://qualiblog.wordpress.com

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