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A
L atentamente as estncias seguintes, extradas do Canto IV d Os Lusadas, de Lus Vaz de
Cames.
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"Mas tu, gerao daquele insano1
Cujo pecado e desobedincia
No somente do reino soberano
Te ps neste desterro e triste ausncia,
Mas inda doutro estado, mais que humano ,
Da quieta e da simples inocncia,
Idade de ouro2, tanto te privou,
Que na de ferro e de armas te deitou:
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J que nesta gostosa vaidade
Tanto enlevas a leve fantasia,
J que bruta crueza e feridade
Puseste nome esforo e valentia,
J que prezas em tanta quantidade
O desprezo da vida, que devia
De ser sempre estimada, pois que j
Temeu tanto perd-la quem a d,
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No tens junto contigo o Ismaelita,
Com quem sempre ters guerras sobejas?
No segue ele do Arbio a lei maldita,
Se tu pela de Cristo s pelejas?
No tem cidades mil, terra infinita,
Se terras e riqueza mais desejas?
No ele por armas esforado,
Se queres por vitrias ser louvado?
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Deixas criar s portas o inimigo,
Por ires buscar outro de to longe,
Por quem se despovoe o Reino antigo,
Se enfraquea e se v deitando a longe;
Buscas o incerto e incgnito perigo
Por que a fama te exalte e te lisonje,
Chamando-te senhor, com larga cpia3,
Da ndia, Prsia, Arbia e de Etipia.
Lus Vaz de Cames, Os Lusadas
Ado
O primeiro dos quatro estdios da vida humana: idade da inocncia, da pureza. Seguem-se-lhe a Idade da prata, do ferro e do
bronze em que o homem foi perdendo a pureza e vida se foi degradando, nomeadamente pelo uso das armas.
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abundncia
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Com base na tua experincia de leitura d Os Lusadas, comenta a questo formulada por Maria
Vitalina Leal de Matos.
PROPOSTA DE CORREO:
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