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Vidália 13
Este ano, a grande aposta dos Amigos dos

Açores continua a ser na Educação Ambiental

e no fomento do pedestrianismo. Nesse senti-

do, a colaboração prestada às escolas, quer

através da participação em acções de sensibili-

zaçáo, quer no apoio documental, sobretudo

para achamada Área Escola, ultrapassou o que

foi feito em anos anteriores.

Os percursos pedestres, integrados no projecto

"Conhecer para Proteger", têm vindo a registar

maior adesão por parte dos nossos associados

e tôm sido diversos os pedidos para participa-

ção nas nossas actividades por parte de estran-

geiros. Já foram reeditados, no primeiro Para podermos suportar os novos encargos, a

semestre deste ano, os roteiros dos percursos associação tem que continuar a crescer, daí o

pedestres das Sete Cidades e Praia-Lagoa do nosso apelo a todos para que façam novos

Fogo e estão prontos para entrar na tipografia associados. A meta dos 1000 associados, até

quatro novos roteiros. ao final do ano, está ao nosso alcance. Por

outro lado, embora a maioria dos associados

O aumento da nossa actividade exige, por um contribua com um valor substâncialmente

lado, a colaboração de maior número de asso- maior, a quota anual mínima é de 1000$00, a

ciados e, por outro, a necessidade de uma pes- quaÌ, para além de ser muito baixa, é insufici-

soa a trabalhar em regime de permanência. ente face às cada vez maiores despesas da

Assim, a Direcção dos Amigos dos Açores associação. Daí apelarmos à generosidade de

decidiu contratar a termo certo uma funcioná- quem ainda mantém aquele valor para con'

ria administrativa. tribuir com um pouco mais.

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Associativismo III
A diversidade dos grupos "ecológicos"
Teófilo Braea

O termo ecologia foi usado pela primei- mente sobre os diversos problemas. Por outras
Ía vez, em 1866, pelo biólogo alemão Ernst palavras, para eles, a ecologia náo é, mais do
Haeckel. A ecologia, que só a parlir de l9l9 dei- que uma simples técnica.
xou de ser um ramo da Biologia, pode ser defi-
nida como "a ciência que estuda as relações do Por último, para os adeptos da perspec-
homem com o meio ambiente vivo e a nalureza tiva radical a ecologia é entendida como "filo-
que o envolve, a comunicação que se estabelece sofia dum outro modo de vida". Sem por de
entre os organismos vivos, desde a mais peque- parte as concepções anteriores os radicais con-
na célula ao mais complexo sistema vivo". sideram que a racionalização e a inovação tec-
nológica são insuficientes, e perfilham uma
A interacção existente entre sociedade e nova concepção do mundo em que as relações
nat\tezafez com que, a partir de certo momen- entre os homens, entre os homens e os outros
to, a ecologia se tornasse, pouco a pouco, em seres vivos e entre os homens e o espaço sejam
actividade de intervenção política e social, em diferentes das actuais.
ecologismo - termo criado por Dominique
Simonnet, em 1979, para distinguir ciência de Actuando segundo uma ou mais do que
actividade político/social. uma das perspectivas referidas existem várias
correntes de opinião das quais, entre outras, se
Em suma, podemos distinguir duas ver- destacam: o conservacionismo, o ambientalis-
tentes no conceito de ecologia: a científica e a mo, a ecologia profunda, a ecologia política e a
social. Estas "não podem ser entendidas numa ecologia social.
antítese, mas sim como dois aspectos da
mesma realidade global. A previsão científica O conservacionismo é a corrente que se
permite orientar a intervenção social e esta cor- preocupa essencialmente com a criação de
rigir a primeira". áreas protegidas e com a protecção de espécies
em perigo e é constituída essencialmente por
A
intervenção social, por seu turno, amantes de natureza e da vida selvagem. Os
pode ser vista segundo três perspectivas: a mais conservadores consideram que a proprie-
defensiva, a tecnocrática e a radical. dade privada da terra e da água será a melhor
maneira de as defender da poluição e destrui-
Os activistas que perfilham a perspectiva ção e a ala mais avançada admite a intervenção
defensiva centram a sua preocupação nas dife- do estado para regulamentar os problemas
rentes formas de poluição, sendo contrários a ambientais.
todo o desenvolvimento e crescimento econó-
mico e social. O ambientalismo, cuja actuação se pode
confundir com a ala avançada do conservacio-
Os tecnocratas, por seu turno, defendem nismo, para além da conservação da natureza
o modelo de desenvolvimento urbano e indus- adopta um leque mais vasto de preocupações
trial da sociedade actual e actuam terapeutica- como os resíduos, a energia, os transportes, etc.

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Os ambientalistas que se caracterizam pela criação do primeiro partido verde. A ecologia
abordagem de problemas individualizados acre- política que se opõe à "ideologia do cresci-
ditam em soluções técnicas para os problemas mento ilimitado e à acumulação infindável de
ambientais e apelam constantemente ao Estado bens em que assenta a sociedade de consumo
pafa a criação de legislação protectora. A sua actual" privilegia a actuação a nível local e
organização é essencialmente de carírcter nacio- regional a qual é combinada com a participa-
nal e profissionalizada. ção eleitoral que é concebida como acçáo
educativa.
A ecologia profunda aparece como
reacção às correntes anteriores já que aquelas A ecologia social defende uma alter-
não questionam a chamada "filosofia domi- nativa de administração ao estado cenÍraliza-
nante" da sociedade industrial. Os adeptos da do, sendo o município "o lugar natural para
ecologia profunda entendem que " o valor da modificações sociais, políticas e ambientais e
Terra, personificada em Gaia, é- lhe intrínse- o bairro e a cidade como a base duma nova
co, não depende da sua utilidade para os política democrática". De acordo com Mur-
humanos" e consideram que os interesses ray Bookchin, o fundador desta corrente, "em
económicos devem estar subordinados às vez de se continuar com um sistema de pro-
considerações ecoìógicas. Esta corrente está dução e consumo ostensivo e incontrolado" é
mais interessada " na alteração do estilo de "necessário criar eco-comunidades e eco- tec-
vida, na auto- realização e espiritualidade, do nologias para que possamos restabelecer o
que em mudanças políticas e sociais". equilíbrio entre a humanidade e a natureza e
inverter o processo de degradação da bioesfe-
O movimento da ecologia
política ra" .
aparece em 1972, na Nova Zelàndia, com a

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Clubes Escolares (1)

Priôlo"

O Clube do Ambiente "Os Amigos do Priôlo" inundações.


da Escola Básica Integrada e Secundária de
Nordeste, no passado mês de Janeiro, esteve a . Hâ paredes riscadas, contribuindo para a

verificar o estado de conservação do recreio da poluição visuaÌ.


escola com o objectivo de registar os aspectos
positivos, negativos e fazer sugestões. Para melhorar estes e outros aspectos,
"Os Amigos do Priôlo" sugeriram:

O Clube verificou que:


. Plantar árvores nos canteiros que estão ao
o d escola tem um bom enquadramento geo- abandono (á foram contactados os Serviços

gráfico. Situa-se entre o mar, que fica a Florestais do Nordeste para a cedência das
Este, e a serra da Tronqueira que fica a mesmas).
Oeste.
. Sensibilizar a comunidade escoÌar para a
. Os espaços verdes são abundantes e são tra- utilização dos recipientes do lixo, uma vez
tados, no entanto verifica-se, por parte da que se constatou que não é pela sua escas-
comunidade escolar, uma má utilização sez que a escola anda suja.

destes espaços. Destacam-se acções como:


estacionamento de carros parcialmente em . Sensibilizar a comunidade escolar para a
cima da relva, pisar frequentemente os mes- preservação das zonas verdes. Construção
mos locais da relva até formar carreiros, de ninhos artificiais e comedouros para pás-

arranque de galhos de árvores e arbustos, saros.

canteiros mal tratados e lixo espalhado,


bem corno a realizaçáo frequente de uma . Com estas chamadas de alerta o clube
fogueira em espaço verde e de acesso a alu- procurou criar um melhor ambiente na escola.
nos. Para além destes aspectos é de referir o
mau cheiro em algumas zonas devido a sua
utilização como WC. Clube " os Amigos do Priôlo"

Os esgotos estão parcialmente bloqueados Escola BVSecundária de Nordeste


por lixo, podendo entupi-los e provocar

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ríiauna ilil

Ajuda para os animais dos Açores

Viemos pata a ilha de São Miguel há Contudo, todos os dias, víamos cãozi-
pouco mais de um ano. Durante os nossos pri- nhos enfraquecidos vagueando pelas ruas com
meiros dias na Ilha encontrámos um cachorri- o pêÌo muito sujo, à procura de comida. Para
nho doente na praia. Não pudemos deixá-lo lá, nós, como estrangeiros e pela primeira vez
por isso tivemos de o trazer connosco e levá-lo aqui, ver isto, obscureceu a beleza desta Ilha.
ao veterinário. Quando o cachorrinho melho- Assim, continuámos a levar agora um cão,
rou, começámos a procurar um lugar onde ele depois dois, a seguir três e até quatro cães.
pudesse ficar, na esperança de lhe encontrar um Quando o grupo atingiu um número que dava
novo Ìar. A busca levou-nos a pessoas tão mara- para podermos até começar a nossa equipa de
vilhosas que, ao longo dos anos, têm feito um futebol de cães, decidimos fundar a nossa pró-
trabalho excelente pelos animais abandonados pria sociedade para que pudéssemos fazer mais
e maltratados da Ilha. Mas, também constata- e melhor trabalho. E o nome escolhido foi pre-
mos que não havia um lugar adequado para dei- cisamente " Ajuda Para Os Animais Dos Aço-
xar animais nesta situação. Mas, felizmente res." Agora temos no nosso abrigo cerca de 50
este cachorrinho encontrou um simpático Ìar cães e 30 gatos. São todos animais maravilho-
através um amigo nosso. Assim, esta história sos que só precisam de um pouco de carinho e
teve um final feliz. atenção.

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O nosso objectivo é dar a estes animais raça especial e nam sequer nonle tütha. Nin-
um segunda e justa oportunidade na vida. guént o queria.
Geralmente, quando os animais nos são trazi- EIe não se importava de estar no abrigo
dos ou os apanhamos da rua, chegam muito de animais. O abrigo de animais não era mau,
cansados, famintos e sujos. O que fazemos é os trabalhadores eram bons e tratavam-no
dar-lhes um banho e comida e tempo suficiente ntuito bent. Quase todos os clias virtham pesso-
para descansarem. A seguir começamos a pro- as símpátícos que saíam com ele ou conT os
curar-lhes um lar adequado. outros cães para passear e brincar ,coisas que
Visto não termos, infelizmente, capaci- os homens e as mulheres que trabalhavam no
dade ilimitada para alojar os animais, limitá- abrigo não tinham tempo para fa7er. Mas, as
mo-nos a acoìher fêmeas grávidas e animais pessoas simpáticas iam para as suas casas
feridos das ruas. quctndo a brütcadeira acabava. E então era a
Se as pessoas quiserem ajudar precisa- solidão.
mos sempre de coisas como, comida, areia para Todos os cães estavam guardados ent
os gatos, cobertores, brinquedos e mimos. Os canis e quando conleçavant a ladrar era unt
donativos em dinheiro serão usados para pagar bctrulho terrível, tal como acontecia agora.
as despesas médicas. Mas a melhor ajuda seria Então, o cãozinho castanho deitava-se no chão
se as pessoas pudessem abrir as suas casas e os do seu canil, punha as patüthas sobre as ore-
seus corações a um novo amigo peludo. Pode, Ihas, fechava os olhos e pensova. pensava
por vezes, parecer difícil fazer o que estamos cotno seria bom ter um lar e unn família parct
fazendo, porque dá muito trabalho. Mas, pode- anlctr. Oh, o que não faria por eles! se a casa
mos sempre constatar que vale a pena, precisa- começasse a arder ele ütdicar-lhes .ia o canü-
mente quando qualquer animal se acolhe a uma nho seguro! Se eles perdessem algo valioso, ele
boa família, o que, é claro, ó uma grande ale- encontraria isso! Se os ladrões teníassem rou-
gria para todos. bar o cão do vízinho ele aguenró-los-ia até a
A pequena história que se segue podia polícia. E ele transformaria a vizinhança da
muito bem ser contada por qualquer um dos suafctmília no lugar mais agradável da cidade.
animais que estão connosco... Oh que coisas maravilhosas que ele não faria
se apenas tivesse um lar! Mas não tinha. tudo
"O cãozinho castanho olhou ansiosa- o que tinha era um canil no abrigo dos ani-
mente quando se abriu a porta do abrigo e mais.
entram um homem, unta níulher, unt rapaz, e Então, um dia, a porta abriu-se e unt
unxa rapariga. "Parecem simpáticos", pensou o hontem, uma mulher e unr rapaTiro entraranl
cãozinho castanho abanando a cauda. Mas o no abrigo. "Como sabes Benjí," disse o homem.
homem apontou para Don, o pastor escocês "Estantos aqui para levar um cão. Vamos olhar
"Vamos levó-\o". para todos com muito cuidado".
"Eu já devia sabef " pensoL! tristemente Quando o rapaz passou junfo ao canil,
o cãozinho castanho. Quando as pessoas vênt o cãozinho castanho abanou a cauda e deu uns
adoptar um cão querem sempre Trixie, o pud- Ieves latidos que mal se conseguiam ouvir para
dle de pêlo alvo de neve, ou Hans, o pastor ale- além da grande barulheira. Ao Chegar ao fim
mão. O cãozhho castanho não era de nenhuma do corredor o rapazvirou-se e voltou para trás.

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parou frente ao cãozinho castanho. " Ele é
enx recebemos dos mais de quinhentos animais que
esperto e quer ser meu amigo. Vamos levá-lo para tem estado no nosso cuidado durante este ano é
casa e ele vai chamar-se George". O homem disse mais poderosa que tudo isso.
para a mulher: " parece muito esperto, OIha para Contudo chega uma altura em que o
aqueles olhos vivos". O cãozirtho castanho aba- vento sopra demasiado forte e será preciso limi-
noLta cauda energicantente. "George" disse ele tar o nosso trabalho. Continuaremos a trabalhar
para si próprio "que lindo nome". para os animais, mas em menos escala, esfor-
çando-nos para conscienciahzar as pessoas
Usado com permissão da escritora Jean quanto a estas maravilhosas criaturas que tam-
Baldwin do livro "Georse". bém partilham do nosso planeta. Assim continu-
amos a aceitar fêmeas grávidas e animais feri-
Agradecemos sinceramente a todos dos. Todos eles merecem ser estimados e
aqueles que nos têm ajudado e apoiado no respeitados, mesmo que seja por pouco tempo.
nosso trabalho e enviamos- lhes um grande
abraço de reconhecimento. Houve muitos que Ajuda para os Animais dos Açores
se riram de nós e ainda outros achavam uma Apartado 66
loucura o que temos feito. Mas a gratidão que 9600 RIBEIRA GRANDE

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f,* ffi
Plantas endémicas dos Açores: estratégias de conservação em
desenvolvimento no Departamento de Biologia da Universidade dos Açores

Graciete Belo Maciel. Mónica Moura & Maria João Pereira

Plantas endémicas, o que são? transformados numa apetecida compota.


Este é também o caso da Silva-mansa
De entre os vegetais vasculares que constitu- (Rubus hochstterorunt), sendo os seus frutos
em a Flora dos Açores, existem cerca de 60 ainda actualmente consumidos em alsumas
espécies endémicas, isto é, cuja distribuição ilhas.
é restrita a este Arquipélago, não ocorrendo O Bracel-da-rocha (Festuca petraea)
de forma espontânea ou subespontânea em e a Urue (Erica scoparia ssp. azorica)
mais nenhuma outra parte do mundo. foram muito utilizados na execução, respec-
Pensa-se que a maioria destas plantas tivamente, de pincéis paracaiar e vassouras.
endémicas são relíquias de floras muito anti- O Malvão-da-rocha (Senecio malvifolius)
gas, provavelmente já extintas, que ocupari- era utilizado na alimentação dos suínos.
am a metade sul da Europa e parte do conti- Alguns endemismos têm ainda um interesse
nente Norte Americano. e que não ornamental muito grande, podendo servir
sobreviveram às últimas glaciações apenas para embelezar os jardins ou até as bermas
subsistindo actualmente nos Açores e em das estradas. como são os casos do Malvão-
outros arquipélagos Atlânticos. da-rocha e do Folhado (Viburnunt tinus ssp.
A antiguidade desta flora endémica é subcordatum).
indicada pela predominância de plantas Contudo, é um facto que ainda hoje
lenhosas (árvores e arbustos), pois de acordo pouco se sabe ainda acerca dos endemismos
com vários autores, quando o carácter lenho- açorianos, estando-se apenas a começar a
so se manisfesta dentro de taxa (géneros, descobrir a ponta do iceberg relativamente
espécies, subespécies, etc...) que são predo- ao seu potencial interesse ao nível biológi-
minantemente herbáceos, reveste-se de um co, agronómico e mesmo medicinal. Para
carácter reliquiaÌ. aÌém disto nunca é demais salientar que
estas plantas fazem parte do Património
Qual a sua importância? Natural dos Açores, o qual urge ser preser-
vado para as gerações vindouras, pela sua
Os primeiros colonizadores deste Arquipéla- riqueza e unicidade.
go cedo lhes deram algumas utilidades, pois
a madeira de algumas destas plantas foi lar- Endemismos versus Homem
gamente utilizada na feitura de barcos, obras
de talha em igrejas e até na execução de Quando os primeiros povoadores aportaram
utensílios domésticos, como é o caso do à ilha de S. Miguel, encontraram o terreno
Cedro-do-mato (J unip e rus b revifolia). totalmente revestido de árvores e arbustos,
No campo da culinária surge a Uva- de tal forma que, e segundo Fructuoso
da-serra (Vacciniunt cylindraceunt), cujos (1589, in Morena, l98l), "muitas vezes se
frutos eram muito apreciados frescos ou andava grande espaço de terra sem por os

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pés no chão, se não por cima das árvores rntervenção do Homem foi aí mais pronun_
que estavam verdes, deitadas e alastradas ciada. A média e grande altitudes, sobretudo
umas por cima das outras, com o que fica_ em Ìocais de difícil acesso e também em
vam Ìiadas e cobriam toda a terra, pelo que zonas onde as condições não são favoráveis
não havia caminho senão por cima delas',. à implantação de pastagem ou floresta,
A intervenção indiscriminada do encontram-se algumas áreas razoaveÌmente
Homem nesta paisagem natural, lev<-ru a que preservadas. Na ilha de S. Miguel encon_
fosse posta em risco a sobrevivência de tram-se ainda algumas zonas com vegetação
muitas destas espécies. Assim, as arroteias primitiva relativamente bem conservada,
feitas para a impÌantação de pastagem ou de tais como, Pico da Vara e Graminais, Tron_
floresta, a abertura de caminhos de penetra_ queira, Canário, Lombadas e Lagoa do
ção, a extracção de leivas para a cultura do Fogo.
ananás, bem como a introdução desregrada
Dada a importância destas plantas, e
de plantas exóticas, foram e em algum casos uma vez que depois de desaparecidas nunca
são ainda as principais causas do empobre_ mais poderão ser recuperadas, é urgente
cimento da flora dos Açores. conhecô-las, melhorar as condições para a
Em relação a algumas destas plantas, sua sobrevivência e combater alguns dos
verifica-se que só são conhecidas pequenas factores que levam sua extinção.
populações com um número muito pequeno
de indivíduos, pelo que muitas se encontram O que se está a fazer para conservá_las?
em perigo de extinção, havendo até uma
espécie que já desapareceu (Vicia dennesia_ Receando o desaparecimento cLe mais taxa
na) e outra que já nã,o é observada há mais endémicos e simultaneamente contribuir
de 100 anos (Veronica dabney). para um estudo mais aprofundado sobre as
A baixa altitude os endemismos res_ mesmas, a Secção de Fisiologia Vegetal do
tantes são muito poucos, uma vez que a Departamento de Biologia da Universidade

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ideais para a' sua multiplicação, poder-se-á
dos Açores tem vindo a implementar desde
aÌguns anos uma estratógia conservacionista
produzir em quantidade e evitar assim a
extinção das mesmas.
autoecológica na átea da multiplicação das
plantas endémicas, quer por via seminal
Foram iâ tealtzados estudos sobre a
(semente), quer por multiplicação vegetativa
(estacaria clássica e micropropagação)' ecofisiologia da germinação de 2I espócies'
e pôde-se constatar as altas capacidades
ger-
O estudo visa' no caso da multiplica'
da ecofisi- minativas alcançadas por alguns endemis-
ção por semente, o conhecimento
mos, fazendo-nos pensar que estes poderão
ologia da germinação das mesmas, ou seja
ser facilmente produzidos e introduzidos nos
em última análise, conhecer as condições
seus habitats de origem (Maciel & Caixi-
ideais, designadamente em relação à tempe-
ratura e à luz, para que se dê a mais alta taxa
nhas. 1gg3, Maciel & Caixinhas, 1994 e
de germinação. Para tal, foram colhidas Maciel, 1994). Em relação a outros, verifi-
cou-se que as taxas germinativas eram bai-
sementes de espécies vasculares endémicas'
xas, havendo mesmo alguns que não germi-
incidindo a recolha do material, tanto quan-
naram. Daí que os estudos relativamente à
to possível, sobre as espécies mais ameaça-
das. Os ensaios realizam-se em câmaras de
ecofisiologia da germinação continuam'
quer atravós de ensaios com outras condiçõ-
germinação, as quais permitem estudar vári-
es de temperatur a e \uz, quer recorrendo a
as combinações de temperatura e de fotope-
alguns processos e/ou substâncias que que-
ríodo (n" de horas de luz em 24 horas) e
bram a dormência das sementes'
simultaneamente avaliar da dormência das
Assim, em relação ao Malvão-da-
sementes. Uma vez conhecidas as condições

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rocha e à Uva-da-serra, procedeu-se a alguns lhes deram origem e colocados em novos
estudos, utilizando-se várias modalidades de tubos de ensaio para continuarem o seu
temperatura e luz. Foram também efectuados desenvolvimento até se encontrarem em
ensaios de quebra de dormência. para tal as condições de serem aclimatados extra
sementes foram submetidas a aÌguns pré-tra- vitrum (fora dos tubos).
tamentos, caso da estratificação (sementes
submetidas a temperaturas baixas) e da apli- Ao permitir uma manutenção genóti_
cação de giberelinas em diferentes concen- pica, ultrapassar problemas de incompatibi-
trações (hormona vegetal que estimula a ger- Ìidade intraespecífica, de fertilidade, de
minação). As plântulas obtidas através fraca produção de sementes e baixa capaci-
destes ensaios foram numa primeira fase dade germinativa, a micropropagação
plantadas e aclimatizadas em laboratório e impõe-se como uma técnica com grandes
depois transpÌantadas para o jardim da Uni- potencialidades para a protecção de taxa
versidade dos Açores. Procedeu-se tambóm endémicos ameaçados, possibilitando o
à colheita de sementes de Sìlva-mansa as aumento dos efectivos populacionais e a
quais se encontram neste momento sujeitas sua reintrodução nos habitats de origem
a um pré-tratamento de frio de alguns (Bramwell, 1990).
meses, estando para breve o início dos Os primeitos taxa vasculares endé-
ensaios de germinação. micos escolhidos foram a Milfurada, Lotus
Relativamente aos estudos de multi- azoricus, Euphorbía azorica, Daboecia
pÌicação vegetativa, encontra-se em funcio- azorica (Queiró), Tolpis azorica e Leonto-
namento uma unidade de micropropagação don fílii. A escolha baseou-se no status,
na Secção de Fisiologia Vegetal desde capacidade germinativa, sinecologia, inte-
finais de 1993. Por micropropagação defi- resse económico e na simples disponibili_
ne-se a muÌtiplicação de um genótipo selec- dade de material para realizar os ensaios.
cionado, através da utilização de técnicas Até à data foi possível obter plantas com
de cultura in vitro. Dentro da micropropa- raiz de Milfurada, Leontodon e Tolpis
gação, a cultura de microestacas (caulogé- (Moura, 1995 1998), para além de plantas
nese axilar) é a técnica que, de acordo com de Rumex azoricus (Labaça) (Toste &
vários autores, apresenta menor risco de Moura, 1998) Vacciniunt cylindraceum
ocorrência de variações entre a ,.planta- (Uva-da-serra).
mãe" utilizada e as "plantas-filhas', obtidas. Presentemente encontram-se em
Esta técnica consiste em utilizar pequenas desenvolvimento metodologias para a
secções de caule, previamente submetidas a microprop agação do Folhado, tendo-se
uma desinfecção superficial, colocando-as também já conseguido obter os primeiros
dentro de tubos de ensaio com um meio resultados positivos quanto à germinação
nutritivo, frequentemente no estado sólido; em laboratório das suas sementes (Moura,
Estes tubos são depois colocados numa comunicação pessoal) as quais apresentam
câmara com controle de temperatura e foto- uma já comprovada dormência profunda
período. O objectivo desta metodologia é (Maciel, 1994).
promover o desenvolvimento das gemas Protocolos de estacaria clássica estão
axilares presentes nas secções caulinares; igualmente em desenvolvimento para o
obtendo-se rebentos que serão posterior- Folhado, Uva-da-serra e Azevinho (IIex
mente separados das porções de caule que perado ssp. azorica), sendo este último

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também presentemente objecto de estudos on strategies for llex perado ssp. azorica
de micropropagação e quebra de dormência Tutin. III Simpósio Fauna e Flora das
das suas sementes (Maciel, Macedo & Oli- Ilhas Atlânticas. Ponta Delgada.
veira. 1998). MOURA. M., 1995. Cultura in vitro de seis
taxa vasculares endémicos dos Açores:
Bibliografia Hypericum foliosum Aiton, Lotus azori-
cus P. W. Ball, Euphorbia azorica Seu-
BRAMWELL, D., 1990. The role of irt vitro bert, Daboecía azorica Tutin & Warburg,
cultivation in the conservation of endan- Tolpis azorica (Nut:t.) P. Silva e Leonto-
gered species. In: Bermejo, J. E. H.; M. don filii (Hochst.) Paiva & Ormonde.
CLEMENTE &. V. HEYWOOD (Eds.) Trabalho de síntese apresentado no âmbi-
Conservation techniques in botcutic gar- to de provas de A. P. C. C., 145p. Uni-
dens. Koeltz Scientific Books. Germany. versidade dos Açores, Ponta Delgada.
MACIEL, G. B, 1994. Ecofisiologia da Ger- MOURA, M., 1998. Conservation of Hype-
minação de Sementes de Plantas Vctscula' ricuru foliosunt Aiton, an endemic Azore-
res Endénticas dos Açores. Trabalho de an species, by micropropagation. In Vitro
síntese apresentado para prestação de Celular & Developnrental BiologY
Provas de A.P.C.C., Departamento de Plant,34 (3): 244-248.
Biologia, Universidade dos Açores, Ponta TOSTE, M. & M. MOURA, 1998.
Delgada. Micropropagation of Runtex azoricus Rech.
MACIEL, G. 8., MACEDO, J. A. & BRAN- Fl|. m Simpósio Fatna e Flora clas Ilhas
DÃo OLIVEIRA, J.N., 1998. conservati- Atlânticas. Ponta Delgada.

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Os grupos de trabalho estão abertos à colabora- actuais responsáveis destes grupos de trabalho

ção de todos os sócios interessados. Segundo ou com a Direcção, pafa obter informações ou
os estatutos da associação, podem ser criados para colaborar activamente.
novos grupos de trabalho. Contactem com os

Grupo de Trabalho de EsPeleologia

Contactos: João Carlos Nunes, Teófilo Braga, João Constância

Grupo de Trabalho de Actividades de Ar Livre

Contactos: Maria Antónia Guedes, Paulo Santos

Grupo de Trabalho de Educação Ambiental

Contactos: Luís Noronha, Mário Furtado

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Introducão ao desenvolvimento de um turismo alternati-


vo, mais respeitador do ambiente. Pretende-
O Plano de Actividades para 2000 da se. também. editar uma colectânea de todos os
Associação Ecológica AMIGOS DOS AçO- roteiros já editados para São Miguel.
RES contempla um conjunto de projectos em
várias áreas da protecção da natureza, alguns Conhecer para proteger
dos quais foram iniciados em anos anteriores.
Destacam-se para 2000 os projectos Tendo por objectivo principal a verifi-
Turismo Suave, Apoio à Escola- Acções de cação "in Ìoco" do estado do ambiente e a
SensibiÌização, Astronomia para Jovens e recolha de elementos para uma futura elabora-
lnserção pela Natureza, bem como a continu- ção de itinerários de descoberta da natuÍeza e
ação dos projectos Conhecer para Proteger e guias de percursos pedestres, estas visitas
Caminhar para Melhor Conhecer e Proteger, serão complementadas, sempre que possível,
este destinado exclusivamente a iovens. pela distribuição, aos orgãos de comunicação
social e aos participantes, de informações
Azorina e Vidália sobre os locais a visitar.

A publicação de artigos sobre a proble- Programa de passeios pedestres de 1999


máttca do património natural e construído e a
divulgação das actividades associativas junto Ver quadro na página 18.
do público e, em especial, dos associados, são
os objectivos que nos levam a editar a folha Espeleologia
informativaAZORINAeoboletim
VIDÁLIA. Pretende-se efectuar a cartografia geo-
lógica da erupção vulcânica da Gruta do Car-
Congressos, Seminários, Formação vão, continuar com as visitas de estudo à
Gruta e finalmente, caso o acesso ao troço
Sendo a participação em congressos, Norte esteja pronto, proceder à sua limpeza e
serninários e acções de formação na área do selagem de uma abertura.
ambiente fundamental ao desenvolvimento Neste domínio, pretende-se também
pleno das nossas actividades, pretende-se implementar, de acordo com os critérios defi-
garantir a disponibrltzação de uma verba para nidos Grupo de Trabalho Multidisciplinar
fazer face às despesas associadas à prepara- Encarregado de Promover a Elaboraçáo de um
ção de eventuais comunicações e deslocaçõ- Estudo sobre as Cavidades Vulcânicas da
es. Região, uma base de dados informática bem
como um sistema classificativo para o Patri-
Roteiros de percursos pedestres mónio Espeleológico dos Açores.
Por último, realizarse á+ a exploração
Em sequência da edição nos anos ante- de novas grutas, nomeadamente a dos Fenais
riores de vários roteiros de percursos pedes- da Ajuda e de Santa Clara.
tres, pretende-se proceder à edição de três
roteiros (Pedreira- Ponta da Madrugada, Santa Lagoas de São Miguel
Bárbara- Pico Queimado, etc.), abrangendo o
património histórico, artístico, natural e etno- Com a edição de painéis didácticos
gráfico, instrumento de carácter interdiscipli- sobre as Lagoas de São Miguel, pretende-se
nar indispensável à educação ambiental e útil criar uma forma de intervenção junto das

Vidália 13 15
escolas, com o objectivo de dar a conhecer Pico 2000
melhor os ecossistemas lacustres da nossa
ilha, numa perspectiva de conservação ambi- Pretende-se com o projecto Pico 2000
ental. contribuir para a divulgação do património
natural e cultural da ilha do Pico através da
Ttrrismo Suave - 200012002 edição de uma pasta pedagógica, que para
além do interesse que terá para toda a popula-
Com este projecto trianual pretende-se ção escolar da ilha e do arquipélago poderá ser
incentivar um modelo de actividade turística utilizada com fins turísticos.
ligada à protecção ambiental e à criação de Para além de uma carta actualtzada da
condições humanas de trabalho e de vida. ilha, constaút da documentação a inserir na
Nesse sentido, ao longo de três anos, pasta , entre outros, os seguintes textos: Ilha
serão reeditados os roteiros pedestres da do Pico: dados gerais, descoberta e povoa-
Associação em novo formato gráfico, em mento; As rochas; Recursos hídricos e quali-
Português e IngÌês, editar-se-ão 8 (oito) dade da água; A flora; Grutas e Algares;
novos roteiros referentes a diferentes IÌhas Patrünónio construíclo; Áreas Protegidas,
dos Açores, serão disponibilizados na Inter- artrópodes ; Iepidópteros, etc..
net os roteiros pedestres editados e informa-
ção periodicamente actualizada sobre aspec- Apoio às escolas - Acções de sensibilízação
tos relacionados com os respectivos trilhos,
será editado um roteiro geral dos percursos Este projecto consistirá de visitas a

pedestres e uma folha informativa, semes- escolas de vários níveis de ensino, onde se rea-
tralmente, com novas informações, aconse- ltzarão acções de sensibiltzação e distribuição
lhamentos, análise dos percursos. A associa- de materiais editados pelos Amigos dos Açores
ção compromete-se, ainda, a apresentar ou por outras entidades. Está já solicitada uma
propostas e dar pareceres sobre sinalética a acção na Escola EB2.3 Gaspar Frutuoso.
colocar nas zonas dos percursos, a fiscalizar
periodicamente o estado de conservação e Astronomia para jovens II
exequibilidade dos trilhos seleccionados, ela-
borando relatórios de situação. Promoverá, Este projecto, iniciado no ano anterior,
ainda, 3 (três) acções de formação sobre as pretende contribuir para fomentar o ensino
questões ambientais dos percursos da nature- experimental, proporcionando um conjunto de
za, vocacronado para agentes de turismo bem acções que permitam a interdisciplinaridade, o
como a realizaçã,o de 3 (três) acções de sen- intercâmbio de conhecimentos, a formação
sibilização nas escolas sobre a didáctica dos dos jovens, o fomento da investigação cientí-
percursos pedestres. fica e proporcionar uma alternativa à ocupa-
ção dos tempos livres. Este ano este projecto,
Caminhar para melhor conhecer e proteger que conta com a parceria do Núcleo Açoriano
da Associação Portuguesa de Astrónomos
Este projecto tem por principal destina- Amadores. da Escola Secundária da Ribeira
tário grupos de jovens de escolas da ilha de Grande e da Escola Secundária das Laranjei-
São Miguel e pretende despertar o prazer de ras, irá ser implementado junto das associaçõ-
apreciar a natLtreza, sensibilizar para Este pro- es juvenis e dos grupos de jovens ligados às
jecto tem por principal destinatário grupos de paróquias.
jovens de escolas da ilha de São Miguel e pre-
tende despertar o prazer de apreciar a natuÍe- Comemorações
za, sensibilizar paru necessidade da sua pre-
servação e fomentar a discussão sobre hábitos Com este projecto pretende-se assina-
saudáveis. lar algumas datas importantes no calendário
16
Vidália 13
para a protecção da natureza e do ambiente, lhos pedestres não utilizados na actualidade,
nomeadamente os dias: da Floresta, da Terra e sendo prioritariamente explorados os conce-
do Ambiente. Para o Dia da Floresta pretende- lhos de Povoação e Nordeste.
se alertar a comunidade em geral. através dos
órgãos de comunicação social, para a necessi- Pela vida - SOS Ribeiras - GTAAL
dade de se proteger a flora primitiva dos Aço-
res e as camadas mais jovens através da edi- Este projecto consistirá no levantamen-
ção de um horário escolar com um rexro e to da situação das várias ribeiras da Ilha de
fotografia alusiva a uma pìanta endémica. O São Miguel, para posterior sinalização aos
dia da Terra será comemorado através de uma organismos que tutelam a área em causa.
visita guiada aos Jardins do Palácio de Santa-
na, onde se oferecerá uma planta ao Sr. presi- Inserção pela Natureza
dente do Governo Regional e se trocará
impressões acerca da situação ambiental dos O GTAAL irá procurar proporcionar a
Açores. Do dia do Ambiente constará um aler- descoberta de espaços naturais da Ilha de São
ta a divulgar aos órgãos de comunicação soci- Miguel a cidadãos em situação de exclusão
al chamando a atenção para a situação das social, cooperando com associações não
Áreas Protegidas dos Açores e de uma visita à lucrativas que trabalhem na reabilitação de
Reserva Natural da Lagoa do Fogo. crianças em risco, toxicodependentes, etc.

Passear para Preservar Formação Prática - GTAAL

Com este projecto pretende-se envol- Ao longo do ano 2000, para reforço de
ver as comunidades educativas das Escolas todo um conjunto de conhecimentos práticos
Básica Integrada e Secundária de Nordeste e irão ser realizadas as seguintes acções de for-
Básica 3 e Secundária d,a Ribeira Grande na mação: Marcação de Caminhos Pedestres;
valorização de diversos espaços naturais do Meteorologia; Orientação e Material de Mon-
Concelho de Nordeste, bem como colmatar a tanha/Utili zaçã,o e Treino.
carência de informação relativa a vários espa-
ços naturais do Concelho de Nordeste, com Á descoberta dos caminhos de altitude
destaque pata a Reserva Natural do pico da
Vara, único lugar do mundo onde nidifica o No ano 2000, à semelhança do que já
priôlo (Pyrrhula murüta) e para o Biótopo do aconteceu no ano transacto, o GTAAL procu-
Programa Corine "Ponta da Madrugada/ Costa rará manter actividades de descoberta de espa-
Leste". ços localizados acima dos 1800 metros. pre-
tende-se, assim, desenvolver um percurso de
Escalada em Rocha descoberta da Serra da Peneda e Gerês. no
norte do território continental.
Pretende-se equipar uma parede na fre-
guesia de São Roque, concelho de Ponta Del-
gada de modo a permitir a práttica da escalada
a todos os interessados.

Caminhando para o futuro por caminhos


do passado - GTAAL

Tal como em anos anteriores, o Grupo


de Trabalho para as Actividades de Ar Livre
continuará a proceder ao levantamento de tri-

Vidália 13
t7
Data Hora Ponto de Encontro Local a Visitar

8 Jan. 9:30 Junta de Freguesia do Pico da Pedra Pico da Pedra- Pinhal daPaz
(sede)

5 Fev. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Salto do Cabrito

11 Mar. 9:30 Praia de Agua d'Alto Água d'Alto-Lagoa do Fogo

25Abr. 9:30 Paragem de Autocarros Pico da Vela


de Vila Franca do Campo

20 Mai. 9:30 Igreja da Ribeira Seca Cumeeiras da Lagoa do Fogo


da Ribeira Grande (Pafte)

3 Jun. 9:30 Esc.Sec. D.Rebelo Monte Escuro- Praia de Agua d'Alto

22 Iu1. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Maia-Ribeira Funda

5 Ago. 9:30 Caldeiras das Furnas Agrião- Ribeira Quente

l9Ago. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Pico da Vara

9 Set. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Ribeirinha - Ladeira da Velha

5 Out. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Por oação- Faial da Tena

11 Nov. 9:30 Teatro da Ribeira Grande Ribe ira do Despe-te que suas

Livros Percurso Pedestre das Furnas


Património Espeleológico de São Miguel Percurso Pedestre das Três Lagoas
(I s00$) Percurso Pedestre Praia- Lagoa do Fogo
Grutas e Algares de São Miguel (1500$) Percurso Pedestre da Ribeira Seca-Santa
Lagoas e Lagoeiros de São Miguel (2500$) Maria
Lagoas e Lagoeiros de Ponta Delgada (2000$) Percurso Pedestre do Sanguinho
Paisagens Vulcânicas dos Açores (1500$) Amigos dos Açores com os golfinhos
Materiais As plantas invasoras - Uma história contada
T-shirt "Amigos dos Açores com os golfinhos" pela faia-da-terra
(800$00) Folhetos/Desdobráveis
Bonés "Amigos dos Açores" (400$00) Um espaço para o garajau
Brochuras Zonas húmidas

O tritão de crista em São Miguel Sobre os golfinhos

Percurso Pedestre da Ribeirinha O tritão de crista em São Miguel


Percurso Pedestre do Salto do Cabrito ' Cuidado com as introduções
Percurso Pedestre da Serra Devassa O milhafre
Percurso Pedestre do Pico da Vela

Vidália 13 t8
Novb$,SóCioS

Os AMIGOS DOS AçORES são uma associ- Porque é fundamental contribuir para a garan-
ação regional de defesa do ambiente, indepen- tia da existência de uma voz independente e
dente do poder político-económico e apartidá- firme na defesa do ambiente nos Açores, vimos
ria. que vem, desde 1985, trabalhando convidá-lo(a) a aderir aos Amigos dos Aço-
ininterruptamente a favor da conservação da res,para tal basta preencher a ficha que junto
maior riqueza dos Açores: o seu património enviamos e devolvô-la para:
natufal.
Mas uma associação como esta, para desempe- AMIGOS DOS AÇORES
nhar ainda melhor o seu papel, tem de continu- Associação Ecológica
ar a aumentar a sua principal base de apoio: os Apartado 29
seus associados. 95OO PONTA DELGADA

ffi ffi $ffi tr*Mìiff ffi lif.I$#,@$f ffi


SOCIO N" QUOTA ANUAL $_
NOME
MORADA
LOCALIDADE CODIGO POSTAL
TELEFONE PROFISSAO
DATA DE NASCIMENTO / /
TIPO DE COLABORACAO
DATA ASSINATURA

AO BAIì{CO
Agência de

,-de de
Exmos.Senhores,

Por débito na minha conta com o NIB nesse Banco,


solicito que transfïram para crédito da conta dos AMIGOS DOS AÇORES com o NIB
001200009399438830116 (Agência de Ponta Delgada do BANCO COMERCIAL DOS
AçORES), a importância de $ _, no primeiro dia útil de
de cada ano, até instruções minhas em contrário. Agradeço ainda que, ao. efectuarem as
transferências, indiquem sempre o nome completo e morada do ordenante. Esta ordem anula
todas as eventuais anteriores.

De V.Exas.
Muito Atentamente

(nome completo) (assinatura idôntica à existcnte no Banco)

Vidália l3 t9
Humor lbrde

Vidália l3

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