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Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA
Projeto Paraná Biodiversidade: Plantas Medicinais - um exemplo de Prática Ambiental - Santa
Helena, Corredor Iguaçu-Paraná, Paraná, 2007.
1. Biodiversidade. 2. Plantas Medicinais.
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Lindsley da Silva Rasca Rodrigues
Assessora de Educação Ambiental Rosa Maria Riskalla
Gerente Geral - SEPL/UGP Erich Schaitza
Gerente Técnica - SEPL/UGP Gracie Abad Maximiano
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR RESPONSÁVEL:
Organização Rosane Webber Monteiro
Coordenadoras Beatriz Ritt, Erceli Senger e Margarete Londero
Professoras Cleiva M. Kielling, Isabel H. Kamei, Maria Alice O. Vogel, Rosa Aparecida A. L. Fink
Colaboradores Altevir Zardinello, Sandra Dillenburger, Professores, Equipe Pedagógica da Escola e Pastoral da Criança
Diretora da Instituição Tatiana Andrea Geram | Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca | Santa Helena, PR
Apoio Técnico Elaine Terezinha Goldoni | Engenheira Agrônoma
Altevir Zardinello | Técnico Agrícola
Eliete Somacal Remonti | Bioquímica
Alunos(as) da Classe Especial Adriano Silva Hartmann, Adriel Marcelo de Souza ,Alexandre Martins , Ana Luísa Alvarenga,
Cláudio Roberto Lindemayer,Danusa Carla da Silva, Davi Januário dos Santos, Edinilson Rodrigo
Weber , Gilmar Klein Rodrigues, Indianara Paula Muller, João Wesley Ferreira, Josiel Sobrinho
Dias, Juversindo Lino de Andrade, Keityy Thiára Trevisol, Marlon dos Santos Cattani, Nelsi Kelm
Henig, Nilson Kummer Silveira, Sheila Renner Martins, Tatiana de Matos Barboza, Teresa
Longaretto, Tiago Heckmann e Zé Carlos Silva Hartmann
Projeto Paraná Biodiversidade Rosane Fontoura Coordenação | Socióloga
Adalberto N. de Almeida Camargo Projeto Gráfico | Designer
Patricia Weckerlin e Silva Material Didático | Bióloga
Danielle Prim Logística | Bióloga
Themis Piazzetta Marques Revisão
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos às pessoas que contribuíram para que o Projeto obtivesse
êxito, em especial:
> a Deus, que criou, com tanta perfeição, a natureza exuberante que
conhecemos;
> ao Projeto Paraná Biodiversidade – Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos-SEMA, EMATER, SEPL, IAP e outros;
> a Airton Luis Oberger, Secretário Municipal de Educação, Cultura,
Esportes e Lazer, que possibilitou a realização deste importante
projeto;
> à Sandra Dillenburger, Coordenadora de Ciências da Secretaria
Municipal de Educação, educadora e amiga que auxiliou gentilmente
na execução de cada uma das etapas deste;
> aos amigos, professores e funcionários da escola, profissionais da
Pastoral e ao Sr. Altevir Zardinello que, espontaneamente, socializaram
seus conhecimentos sobre a Fitoterapia;
> aos alunos que doaram mudas e que apreciam o gostoso chazinho
ofertado na escola;
> à Direção e Coordenação da instituição de ensino, que apoiaram e
auxiliaram na realização do trabalho.
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O Projeto Paraná Biodiversidade ao apoiar a
publicação deste material afirma a sua posição
de valorizar práticas ambientais voltadas a
conservação da biodiversidade e a cultura local
deste município que faz parte do Corredor de
Biodiversidade Iguaçu-Paraná.
Parabenizamos os professores envolvidos
neste trabalho e esperamos que está prática seja
multiplicada com a adaptação a realidade local.
Rosa Maria Riskalla
Assessora de Educação Ambiental
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA
Desenho: Gisele Machado
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SUMÁRIO
1. Apresentação ........................................................................................................ 07
II. Objetivos específicos da Prática Ambiental ........................................................ 08
Estimular o consumo de chá com plantas medicinais..................................................... 08
Resgatar o hábito do uso de plantas medicinais ............................................................. 10
Promover o interesse pela Biodiversidade ..................................................................... 12
1II. Roteiro da etapas de Desenvolvimento da Prática Ambiental .......................... 14
Passo nº 1. Repasse do conhecimento ........................................................................... 14
Passo nº 2. Visitação a hortos medicinais ....................................................................... 15
Passo nº 3. Definição do local da horta na escola .......................................................... 15
Passo nº 4. Coleta de mudas .......................................................................................... 16
Passo nº 5. Plantio de ervas medicinais .......................................................................... 16
Passo nº 6. Manutenção da horta ................................................................................... 17
Passo nº 7. Colheita das ervas medicinais ...................................................................... 17
Passo nº 8. Higienização das plantas medicinais ............................................................. 18
Passo nº 9. Secagem das plantas medicinais ................................................................... 18
Passo nº 10. Armazenagem das ervas medicinais ........................................................... 19
IV. Espécies Nativas ................................................................................................... 20
V. Considerações Finais ............................................................................................ 22
V.I Referências Bibliográficas .................................................................................... 23
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Classe Especial – alunos com necessidades educativas especiais, idealizadores do projeto.
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I. Apresentação
Este roteiro é um exemplo de Prática Ambiental elaborado pela escola municipal Marechal
Deodoro do Fonseca, de Santa Helena, que registra o uso de plantas medicinais pelos alunos.
O Projeto foi criado com o intuito de valorizar o crescimento cognitivo, emocional, social
dos alunos portadores de baixa visão, surdez, deficiência mental e física. Este trabalho sobre
plantas medicinais foi viabilizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
- SEMA, o qual será entregue à comunidade escolar.
A prática Plantas Medicinais tem como objetivo principal sensibilizar a comunidade local na
preferência do uso de plantas medicinais para tratar simples patologias, diminuindo, assim, o
uso de medicamentos químicos e difundir a necessidade de conservação do meio ambiente,
por meio de atitudes éticas e conscientes.
A Classe Especial de Deficiência Mental Leve desenvolveu
o Projeto a partir dos seguintes passos:
1. Repasse do conhecimento
2. Visitação à hortos medicinais
3. Escolha do local da horta na escola
4. Coleta de mudas medicinais
5. Plantio de ervas medicinais
6. Manutenção da horta
7. Colheita das ervas medicinais
8. Higienização das plantas medicinais
9. Secagem das plantas medicinais
10. Armazenagem das ervas medicinais
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II. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PRÁTICA AMBIENTAL
Através desta prática ambiental é possível estimular o consumo de chá com plantas medicinais,
resgatar o hábito do uso de plantas medicinais e promover o interesse pela biodiversidade.
Estimular o consumo de chá com plantas medicinais
O consumo de chás pode trazer alguns benefícios: fornecimento de água ao organismo,
hidratação as células, eliminação de substâncias tóxicas, auxilio na digestão dos alimentos,
prevenção e até mesmo a cura de algumas doenças.
Abaixo algumas recomendações para o uso de plantas medicinais:
Prevenção
Os chás não precisam ser tomados somente para combater uma doença, mas também
como preventivos, para fortalecer o organismo contra doenças, aliviando o sistema
digestório, acalmando o sistema nervoso, remineralizando o organismo e suprindo-o de
vitaminas, atuando beneficamente em todo o organismo.
Para melhor efeito, recomenda-se tomar o chá sem açúcar, podendo ser adoçado com
mel.
Não se deve coletar plantas próximas a beira de rios, lagos poluídos e próximos de estradas.
Evitar misturar as plantas medicinais.
Não utilizar plantas medicinais durante a gravidez, a não ser sob orientação médica.
Utilizar plantas conhecidas e não de identidade duvidosa.
• • •8• • •
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A melhor hora para se tomar o chá é:
Manhã chás depurativos, purgantes, diuréticos e vermífugos.
Antes das refeições apetite ou problemas de estômago (30 a 40min. antes).
Após as refeições perturbações da bílis, do fígado ou da vesícula.
Entre as refeições chás depurativos, calmantes e tônicos.
Antes de dormir laxantes suaves e sedativos.
Cuidados
> Aconselha-se preparar uma quantia de chá suficiente para ser consumida ao longo de cada
dia, não adiantando tomá-lo de uma só vez. O organismo não o assimila e pode ser prejudicial
à saúde.
> Recomenda-se a identificação da planta por um técnico da área, pois existem várias plnatas
com o mesmo nome popular.
Alunos tomam chá com plantas medicinais produzidas na horta escolar. • • •9• • •
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Modo de fazer
Para a produção de chás são utilizados diferentes processos: infusão, decocção, maceração
e tintura.
> Infusão: Verter água fervente sobre a erva picada numa vasilha, tapar e deixar esfriar por
uns minutos. Usar as partes mais delicadas da planta: folhas e flores.
> Decocção: Colocar as ervas em uma vasilha com água e levar ao fogo. Ferver durante 10
à 20 minutos. Usar a parte das raízes, rizomas, madeira, caule, casca ou sementes.
> Maceração: Colocar as ervas em molho durante 8 a 24 horas em líquidos na temperatura
ambiente: água, vinho, cachaça ou mistura de água e álcool de cereais (dosar o álcool
conforme o tipo de planta).
> Tintura: Usar 25% a 80% de ervas e completar com álcool de cereais com maior ou
menor graduação. Usar álcool, dosando conforme a planta.
Resgatar o hábito do uso de plantas medicinais
A utilização de plantas medicinais acompanha a espécie humana ao longo dos tempos e
também de todas as civilizações que se tem conhecido. O conhecimento da utilização do uso
das ervas medicinais, pela cultura local, além de prevenção e combate de doenças é uma fonte
essencial para a descoberta dos princípios ativos, para novos medicamentos.
Alunos da Classe Especial –
Deficiência Mental que
confeccionaram seu caderno
no decorrer das aulas,
relatando receitas de chás e
xaropes – explicitando o modo
de preparo, indicando a
dosagem e maneiras de uso
dos diversos chás estudados.
• • • 10 • • •
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Usos medicinais, aromáticos e condimentares
São várias as doenças que podem ser tratadas com as ervas medicinais. Entre elas destacam-
se: cálculos renais ou areia nos rins, cólicas menstruais, colesterol, conjuntivite, depressão,
diarréia, dor de cabeça, dores de estômago, asma, picada de insetos, feridas, queimaduras,
alergias, calos, verrugas, câncer externo, rachaduras no bico dos seios, sinusite, úlcera no
estômago etc. Para a higiene pessoal, as ervas medicinais podem combater: caspa, mau-hálito,
acne e outras afecções da pele, rugas e pés cansados ou com dores.
Na culinária as ervas podem ser utilizadas como tempero:
Ervas Usos na Culinária
Alecrim carnes e molhos.
Alho quase todos os pratos salgados.
Anis e anis-estrelado licores, doces, sopas, carnes e peixes.
Canela doces e carnes.
Capuchinha saladas.
Cebola quase todos os pratos salgados.
Coentro carnes, picles e lingüiças.
Cominho e Cominho-armênio licores, pães, biscoitos, queijos e molhos.
Cravo carnes e doces.
Endro peixes, saladas, molhos e conservas.
Erva-doce bolos, biscoitos, carnes e molhos.
Gengibre molhos, carnes, doces, bolos e biscoitos.
Hortelã molhos, saladas e carnes.
Limão carnes, saladas, molhos, doces e cremes.
Louro molhos e carnes.
Manjericão molhos e carnes.
Melissa saladas e molhos.
Oliva molhos, pães, saladas e quase todos os pratos salgados.
Orégano molhos, carnes, saladas e pizza.
Salsa molhos, saladas, sopas, carnes e peixes.
Sálvia pães, carnes e molhos.
Tomilho queijos, carnes e molhos. • • • 11 • • •
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Promover o interesse pela Biodiversidade
Além da horta de ervas medicinais os professores de Santa Helena desenvolveram trilhas
ecológicas, projetos paisagísticos na escola e oficinas de produção de diversos produtos naturais.
Trilha Ecológica Medicinal
Visando sensibilizar para a
conservação ambiental, foi realizada
a trilha ecológica com os alunos,
difundindo a utilização de plantas
medicinais.
Trilha Ecológica.
Ornamentação da escola com Plantas Medicinais
A área externa da escola foi
ornamentada com plantas medicinais.
• • • 12 • • • Paisagismo da escola com plantas medicinais.
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Confecção de travesseiros medicinais.
Alunos auxiliam na produção do xampu e do sabonete.
Montagem de um alfabeto concreto a partir das plantas estudadas.
Distribuição de plantas medicinais a todos os alunos da instituição.
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III. Roteiro das etapas de desenvolvimento da Prática
Ambiental
Abaixo as etapas desenvolvidas pelo Projeto para alcançar com êxito os objetivos:
Passo n° 1 - Repasse do conhecimento
Dica Importante:
Procure tirar dúvidas
Proferir palestras referentes ao plantio, manipulação e uso correto de plantas medicinais e
com o técnico res-
algumas alternativas para a prevenção de doenças.
ponsável.
Palestra com a Engenheira
Agrônoma Elaine Goldoni.
Representantes da Pastoral da
Criança do município de Santa
Helena.
• • • 14 • • • Palestra proferida por Altevir Zardinello – Coordenador do Projeto Plantas Medicinais da ITAIPU Binacional.
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Passo n° 2. Visitação a hortos medicinais
Visitar hortos medicinais e verificar
Dica Importante:
como deve ser realizado o plantio e
Verificar qual é a infra-
fomentar o uso de plantas nativas.
estrutura básica
necessária para
construção de uma
horta.
Visita ao viveiro medicinal em Santa Helena. Visita ao Horto Medicinal da ITAIPU Binacional.
Passo n° 3. Escolha do local da horta na escola
Escolher o espaço apropriado para
horta e o tamanho para cada canteiro,
alternando o plantio de ervas e
algumas verduras, as quais podem ser
utilizadas na merenda escolar.
Dica Importante: É importante
uma análise de solo, realizada por
um agronômo, para verificar
ausência de resíduos químicos e
aptidão do solo.
Alunos organizando o espaço para a horta medicinal.
• • • 15 • • •
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Passo n°4 . Coleta de mudas medicinais
A escolha das mudas de ervas
medicinais foram realizadas no horto
municipal e nas casas dos alunos.
Dica Importante: Na escolha
das espécies é necessário auxilio
de um botânico na identificação
das espécies .
Coleta de mudas de plantas medicinais com a comunidade escolar.
Passo n° 5. Plantio de ervas medicinais
O preparo das covas deve ser feito
com cuidado, colocando as mudas e
preenchendo o restante do buraco
com terra até que suas raízes estejam
enterradas.
Recomenda-se a associação de
diferentes culturas.
Dica Importante: Na horta de
ervas medicinais não pode haver
resíduos de agrotóxicos no solo.
Colocar uma placa de identificação
Alunos da Classe Especial – Deficiência Mental realizaram o plantio de
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das plantas medicinais. algumas mudas de plantas medicinais na horta, utilizando técnicas orgânicas.
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Passo n° 6. Manutenção da horta
Retirar as ervas daninhas que nascem em volta da muda.
Dica Importante:
Faça um rodízio entre
as turmas para dividir
as tarefas de molhar,
limpar e outros
cuidados.
Alunos colocando placas de identificação nas ervas Alunos da classe especial fazendo a manutenção da horta.
medicinais.
Passo n° 7. Colheita das ervas medicinais
Colher as plantas no início da manhã e não devem estar úmidas pela chuva.
Dica Importante: No
momento da colheita,
escolher as ervas de boa
aparência, inteiras, sem fungos
ou doenças aparentes.
Alunos realizando a colheita de plantas medicinais na horta escolar. • • • 17 • • •
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Passo n° 8. Higienização das plantas
Limpar restos de terra e lavar as plantas com água.
Dica Importante: Procure usar água tratada no
momento da limpeza.
Higienização das plantas medicinais.
Passo n° 9. Secagem das plantas medicinais
Secar em lugar ventilado e à
sombra; picar as partes da planta mais
dura, para facilitar a secagem.
Dica Importante: Em todas
fases de manipulação das plantas
é fundamental que as mãos
estejam limpas e recomenda-se a
utilização de luvas, avental e o
cabelo preso.
Secagem das plantas medicinais.
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Passo n° 10. Armazenagem das ervas medicinais
Guardar as plantas em saquinhos de papel grosso bem fechado ou em potes de vidro.
Dica Importante: A secagem
deve ser completa para não
umedecer, pois sentir cheiro de
mofo, não poderá ser usado.
Manipulação das ervas medicinais.
Sala para armazenar as plantas medicinais desidratadas. • • • 19 • • •
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IV. Espécies Nativas
PLANTAS MEDICINAIS USADAS NA PRÁTICA AMBIENTAL
CARQUEJA
Baccharis trimera
Nomes populares: bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-
cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape,
quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado e três-
espigas, vassoura.
É uma hérbacea que possui um caule tri-alado, sem folhas.Nativa do sul e sudeste do Brasil, principalmente
nos campos de altitude.
CHAPÉU-DE-COURO
Echinodorus grandiflorus
Nomes populares: chá-da-campanha, chá-mineiro, erva-do-brejo.
Planta da região sudeste e sul do Brasil, se parece com os antúrios, carás e orelha-de elefante, mas se
diferencia deles por produzir uma haste com cachos de pequenas flores, cada uma delas resultando
numa única semente. Nativa de terrenos brejosos e ácidos de todo o continente Americano, inclusive o
Brasil.
ERVA-CIDREIRA-DE-ARBUSTO
Lippia alba
Nomes populares: Chá-de-tabuleiro, Cidrila, Alecrim-selvagem, Cidreirabrava, Falsa-melissa, Erva-
cidreirabrasileira, Falsa-melissa, Erva-cidreirado- campo, Cidreira-carmelitana, Salva, Salva-do-brasil,
Salva-limão, Alecrimdo- campo, Salva-brava, Sálvia.
Ë um arbusto ramificado, com a tendência das novas brotações arquearem até chegar ao solo onde
normalmente enraízam, formando moitas de 1,5 a 2m de altura. Nativa da América do Sul.
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ESPINHEIRA-SANTA
Maytenus ilicifolia
Nomes populares: Espinheira-divina, Maiteno, Salva-vidas, Sombra-de-touro, Erva-cancerosa, Congorça,
Cancerosa, Cancorosa, Espinho-de-Deus.
É um arbusto que pode variar de 2,5 metros a 5 metros, suas folhas possui verde escuro, coriáceas, com
espinhos nas margens. Nativa de regiões de altitude do sul do Brasil.
GUACO
Mikania glomerata Spreng
Nomes populares: Cipó-caatinga, Cipó-catinga, Cipó-sucuruji, Coração-de-jesus, Erva-de-cobra, Guaco-
liso, Guape, Micânia e uaco.
É uma planta trepadeira, possuindo flores brancas, com folhas e ramos aromáticos.É nativa do Sul e
Sudeste do Brasil.
MACELA
Achyrocline satureoides
Nomes populares: Macela do Campo, Marcela, Marcelinha.
A Macela é uma planta anual herbácea aromática, contendo muitas flores amarelas. É nativa de campos
e áreas abertas do Sul e Sudeste do Brasil.
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V. Considerações Finais
O projeto atingiu os objetivos almejados, pois efetivamente envolveu grande parte da
comunidade escolar no que se refere ao conhecimento e utilização das plantas medicinais.
O desenvolvimento deste projeto foi fundamental para o desenvolvimento cognitivo,
emocional e social dos alunos da Classe Especial, uma vez que dominaram o assunto, superaram
certos limites, sentiram-se desafiados, valorizados e reconhecidos pela comunidade.
Os alunos vivenciaram na prática a relação planta e solo, conheceram a importância da
fertilidade do solo e sobre as necessidades de adubação orgânica.
O sucesso do Projeto vem contribuindo com a idéia de que aprendemos com as diferenças
e de que os portadores de necessidades especiais são capazes de estabelecer um contato
saudável com a natureza através de ações concretas que os identifica como cidadãos preocupados
com a qualidade do meio ambiente.
• • • 22 • • • Alunos de Santa Helena participando da Feira da Biodiversidade em Santa Terezinha do Itaipu.
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VI. Bibliografia
CORRÊA jÚNIOR, Cirino. Cultivo Agroecológico de Plantas Medicinais, Aromáticas e
Condimentares. Brasília: Ministério do Desenviolvimento Agrário, 2006.
FRANCO, Pe. Ivacir João. Ervas & Plantas: A Medicina dos Simples / Ivacir. 8ª Ed., Erexim-
RS, Editora Edelbra, 2003.
LORENZI, Harri. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Nova Odessa,
SP: Instituto Plantarum, 2002.
MAURY, E. A. Saúde e beleza pelas plantas medicinais: tratamentos terapêuticos. São Paulo:
Rideel, 2002.
TESKE, Magrid. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3ª ed. Curitiba-PR.
YANTEN. Plantas medicinais. Gráfica Sabadin Ltda. Medianeira, 2004
Importante: Nos casos da utilização das ervas recomenda-se cautela na sua dosagem e se
persistirem sintomas, procure um médico.
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