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De teimosias e resisténcias Leituras de resisténcia: corpo, violéncia, poder. TORNQUIST, Carmen Susana et al. Florianépolis: Editora Mulheres, 2009. v, 2 -Aoretvindiearmos ocuxiio do convencionat iclonéto para atingir uma dotinicéo do termo resisléncia”, ele nos apresentard diversas ppossiblidades, ms algumas sao especicimente significotivas para © compo dos estudos de ‘ganero e dos estudos feminisias. A primera Tefere-se & habilidade de um compe reogi sobre ‘@.agdo de ouito corpo; a segunda faz mengao 4 capceidade de suporiat a fodiga, a tome, 0 ‘esirco; a lercera oponia aqull que resisie & ontace de outtem; 8, por tlio, 0 agente de resténcia seria um cousador de embarago.! Noencaico da representatvidade historia ‘ediscutsva do expresso0 “ressténcia" no campo {dos estudes de género, fo lancaco em 2008 o livo Leituros de resistencia: corpo, violencia, (poder, civicico em do's extentos volumes, pela Edfora Mulheres, de Flotionopolis, O primeira volume est dvidido em quatto granaes temas ‘@ 6 composto de 22 artigos, 18 auioras © 7 ‘aufotes, atingindo o niimero de 500 paginas ‘Com "uma perspective _ nitidament Interaisciptinar, o que caracteriza nao $6 oF ‘estudos de género como os estudos feministas, ‘¢ obta prima: por pivlegiar os mois diferentes ‘compos do conhecimento, Neste sentido, 540 ‘Contempiados os perspactivas das mois voriccas. Em fungao da dimensao cas obras, neste {esto 0 relexdo recaié cpenas sobre 0 segundo volume, composio de 20 artigos, 21 auloras © | ‘oufor, de cstinas rnagdes, lsauldos em mals {de 400 paginas. Aobra foi orgonizada pox Carmen ‘Susana Tomquis, Clair Castihnos Coelho, Mora Costa de Sowa Lago @ Terese Kleba Lisboa, Protessoras da UFSC © da UDESC, @ é tao dos mesas-redoncias que se reaizororn durante @ 8° ‘23igG0 do Seminario Iniemacionol Fazendo ‘Géneto: Corpo, Vioéncia © Poser, em 2008, na Universidade Fedora! de Santa Catarina, em Fotianépoks. O evento, ealzado desde 1992 ern Fotianépots, contou com mois de 2.700 inst, dos quals 1.600 eram opresentadoras © ‘ptesentiadores de trabaihos: foram 22 mesos redondas, 72 smoésios lematicos e mais de 300, ‘optesentacbes de pésteres. Este segundo volume esta cividico em quatro tematicas que déo nome és quatro grandes pores do lve: @ primeira initula-sa *Memdtas do feminismo” e haz os depoimentos {de Danda Prado e Eva Alterman Bray c primeira felatando 0 exilo durante « diadura bresieia, uma meméria individual, e a segunda dlssertando sobre o§ limites dos drei humonos quando 0 assunto sa0 as mulneres, assunto discutido também pela historiadora Lynn Hunt, fem obra recente, que aponte as mulheres como habltantes de linho-imite na extensa historia do Invenego dos aires numanos = 0s cinco attigos da segunda parte, ‘“Violéneias silentes, corpos, subjetvidades, ‘apontam a consirugao e o subjelivagdo dos corpos matemos © Gos corpos em soffimento, como ns casos de “saude menial". Claudia Fonteca dscute « nogdo de parentesco como Constructo social, rellelindo sobre 0 proprio. Concetto de dbandono mateme para assertat Sobje crianges dadas ern adooao. Jo Dagmar Esiemann Meyer dedico-se em seu feo crete sobre 0 significado do motenidade no ensomento modemo ocidentes, enquanio Ana Paula Vorne Marins dscute a intervengao de ‘éonicas médteas no “Tomarse moe". FSe8 HES primetos artigos delém como eX temdtico & motemidade sendo apresentade como um problema. Ackiana Velobra, a0 tratar de vioien- Classlentes, enfoca méltpies tomas de voséncia, ‘além cas tieas propriomente das, destacondo iléncias simbéicas também como formas de oléncia de género. Por Ltimo, Sonia Welcner Malt, co abordar 0 tratamento conceaido a uineres consideradas em depressao, acentua uma crescente psicologizagéo do sulelto, patie & mecicalzapde da subjetvicace, Na ferceire parle, “Violénoies, trabino, exclusoes", podem ser identiicados és suibtemas cisrbuides em nove arligos que s60.0 Questa0 do trabalho, « implementagso de programas de combate & pobreza @ c relacdo tentie género © meio ombiente. No primeira bloco, Hidete Perel de Melo relele sobre o Invsolidade do tabaho das mulheres, enquan’o Cisusta Maze! Nogueira eponia Um estudo do 20 studosFeministos,Forianépols, 1912}: 620-622, maio-agosto/2011 caso sobre a situagéo de trabciho das ‘operadores de felomarketing. J4 Matic Rose Lombard disoule a erescenie insereao dos muiheres nos Forgas Amadas e na Warinha do Bras, apontanco todas as suas coniradicdes © ‘bsldculos ainda o serem transpostos. Fholizando, Esiela Grassi presenta dados que pontuam as dificuldedes dos mulheres em s° Inserirem no mercado de trabalho. No bloco ‘que teflete sobre programas socials, Rosana Martinelli Ftelias aeentua @ imporiéneia dos Programas socies que objetivar a dstibuigas {de renda, mas ressalta suas imitagées, Tambem Toresa Kleba Usboa cestaca © empoderamento ‘come forma de alleragce radical dos procestos ‘eds estuturas que locaiizam as mulheres como submissas, lendo os programas de assisiéncia soc\al participacéo nesse processo. Paola Cappelin acenlue que igualiade, aulonomia '¢ feconhecimento s6 podem ser aicangodos ‘com a justa insergo des mulheres no mundo {do frabaino, No ultimo oloce deste terce'ro Ccopliuie, Rosa Esler Rostni © Sénia Aves Calid solientom a importéncia da incluséo das mulheres na lula pela preservagao de ambienie, ‘G9 Passo que Kralldes Calcas Tones, clem de fefoigar esa dela, deslaca a mater decieacaa ‘dat muheres & suslentabsidade, Na auorla e ultima parte, “A lel no ‘entientomento da vioiéneia domestica’, qua ‘atigos efctem sobre os problemas e as Gvancos ‘da implementacdo do Le! Maria da Penna. Svia de Aquino relata os dificuldedes de implementagao da Lei Maria da Penna em Salvador. Jé Matia Jurccy Figueits Tonelli ‘SImone Becker oponiam um avanco teérico- ‘eplcado, apresentando a Let Maria da Penha ‘come um marco a0 pensor @ categoria “género" ‘come funcional, Nos dal utimos artigos, redo Medrado e Lelia Linnares seguem um mesmo ‘eho, 20 pensarem a importancia do tratamento {do agressor no processo de transformagGo & ‘combate 6 viowncia contro a mulher Fago especial mencde a0 texto de Benedito Mediaco, dnico homem dentre os ‘autores deste segundo volime, porque tive a ‘oportunidade de assistir a sua fala e as manifesiogdes turosas @ contérias osu postura {de inclusao dos homens nas acoes © nos debates sob!e violencia de género, Desse ‘episécio © daloltura do texlo de Mecrado rsa { telovancie deo $9 Incluitem todes © todas na luta pela transtornacco. € importante destacar que, mesmo ppastodos do's anos de sua pubsicagéo, oF ctigos ublicados representam discussées extroma- mente ctuois Destoco entte elas és quesiées: 0} a inseredo do evento na discussao sobre Let Maro da Pena, sancionada des anes anes, fem 2006; b) 0 debate sobre programas de Ccomplementagdo de renda; e c) as discusses sobre géneio @ susteniabiidade. ‘SobI0 @ primeira, deslaco 0 pionelismo de se proporem co debole a inclusae € © Hratemento dos homens agenies de violencia, 1o sentido de pensé-los como integrantes ce lum stoma ae género. Sobre a segunda quesido, saliento o relevéncia dos programas sociais que visam oo “ampoceramento” dat mulheres, categoria pensada desde a décade de 1970, como essenciol na perspective feminsta No recente procesto eleltoral presidencicl de 2010, essa Teflexdo tomou-se cinda mois atual, visto que dda nova prosidenta, Dima Rousset, espora-<0 ompliagae destes progiamas no sentido de hranstormagéo real. No enlanto, as autores que Tefletram sobre esse tema ccentuam que este 6 apenas ume das Viat de acesso 20 poder ate es mulheres Por aime, aponio discussé0 eloborada sobre géneto © melo ambiente, em que s6o louvadas as hablidades de mulheresno tate com CG nciurera, Nessa “onda da sustentoblidade” os mulheres sé0 convocadas a restobelecerem seus laces com mae-tera. Certamente fal tema ‘causa calattios em mulias feminsios que Iutarn id aécacas pata romper a igagéo sociaimanta construide, mas dada como “netural", entre mulheres ¢ noturezo, Enretanto, € preciso ensatmos essa relocao enie feminisno & movimento ambientalisiat de maneita mois Ccompiexa, tolvez até como estalégica. ‘0 segundo volume de Lelturas de resistencia: corpo, violéncla, poder, na suc ‘ample tamatiea e varied rai ccadémico”, ofimma-se como uma obra de referéncia para quem deseja aventuror-se em temas que fembaragam, provecom dasconferio @ exigern reacéo. Mais do que isto, ele 6 a prova do engalamento social da academic. ave, mais do que refletr sobte determinados assuntos, Interage com a sociedade no sentido de hranstoimé-to, exempio disso 6 citado em um dos attigos que apontam a inclusao da categoria “géneto" em Uma lel que visa nao $5 (00 bem-estar dos mulheres, mas da sociedade. Notas ® Lye HUNT, 2009. coca SAROENEERS, 2008 «KEEL 2008, ‘Esudos Feminists, orionépot, 1912; 620-622, maio-ogostor2011 621 Roterénclas bibllogréticas HOUASS. Dicionétlo eletiénico Houaiss da tingua portuguesa. Ro Ge Janel: Opjetva, 2008. HUNT, Lynn. A invenedo dos direitos humanos: uma historia. §G0 Paulo: Compania dos Letas, 2009. HEEL, Mar, Nature Ethics: An Eoofeminist Pers ppectve. Lonham, MD: Rowman & Litefeld, 2008, SARDENSERG, Cocila. Uboral vs. Liberating ‘Empowerment: Conceptualising Women's Empowerment trom @ Lotin American Feminist Pespecive. Brighton, UK: Pathways ‘of Wornen's Empowerment, 2009. v1 CCintio limo Crescénclo mL Universidade Federal de Santa Catatine 22 tstidosreminitos,Forianépols, 192}: 620-622, maio-agosto/2011

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