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Vida Plena Sul

um Parceiro do
Abiding Life Ministries International
para o Sul do Brasil
oferece

Pílulas de Vida Plena

Volume 1
Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O Vida Plena Sul – VPS é uma missão que trabalha com a mensagem do Abiding Life
Ministries International, dirigida a todos os cristãos que sentem dificuldades em viver a
vida como ela deveria ser vivida, às pessoas que estão frustradas por não conseguirem
viver a vida abundante prometida por Jesus , e também dirige-se àqueles que buscam
maior intimidade com Ele. O Vida Plena Sul faz isso através de palestras, seminários,
treinamentos de conselheiros, e aconselhamento propriamente dito. Mais detalhes
podem ser obtidos no site www.vidaplenasul.com.br

O Abiding Life M inistries International – ALMI é um ministério interdenominacional


e transcultural, cujos diretores – Mike Wells e Ray Andrews, ambos terapeutas –
realizam palestras, seminários e treinamentos ao redor do mundo em mais de 100
países em parceria com mais de 60 denominações religiosas. Pode ser melhor
conhecido no site www.abidinglife.com

Os artigos contidos neste livreto eletrônico podem ser usados livremente, desde que
sua integridade seja mantida e os direitos autorais reconhecidos.
Todos artigos de autoria de Mike Wells e Ray Andrews são copyright©2005 Abiding
Life Ministries International. Todos artigos de autoria de Fernando J. Korndörfer ou de
Tania M. Korndörfer são copyright©2005 Vida Plena Sul
Tradução: Fernando J. Korndorfer
Revisão: Tania M. Korndorfer

Palestras, Seminários, Treinamentos e Aconselhamentos podem ser agendados


através dos seguintes contatos:

Vida Plena Sul (para o PR, SC e RS)


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82320-410 – Curitiba – PR
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As Escrituras citadas nos artigos são sempre da NVI – Nova Versão Internacional. Sempre que outra
versão for usada, será citada no próprio texto, conforme as seguintes indicações: RA = Revista e
Atualizada, RC = Revista e Corrigida (ambas de João Ferreira de Almeida), BLH = Bíblia na Linguagem
de Hoje, BJ= Bíblia de Jerusalém, e outras, caso o texto indicar.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Indice dos artigos

Pílulas de Vida Plena ...................................................................................................................4


O “eu” e a manipulação ...............................................................................................................5
Como duas pulgas sem cachorro. .............................................................................................9
O “eu”: o poder para fazer o bem. ..........................................................................................10
O Sexo e A Amargura................................................................................................................14
Devo conhecer o Bem? .............................................................................................................17
O pecado carregado por JC .....................................................................................................18
Relacionamentos Azedos no Namoro.....................................................................................21
Cuide das Minhas Ovelhas .......................................................................................................23
Satanás não tem alvará: ...........................................................................................................24
Testemunho de um Paquistanês .............................................................................................25

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Pílulas de Vida Plena


( de Fernando Korndörfer)

Vida plena é o permanecer em Cristo e deixar que a vida Dele se expresse em


nós. Ao reconhecermos Jesus como filho de Deus e nosso Salvador pessoal,
recebemos a vida Dele em toda sua plenitude. Ela não nos é dada em pílulas, mas de
uma só vez. Passar da morte para a vida é instantâneo. Mas aprender a deixar essa
Vida se expressar em nossa vida – é feito de momento em momento, de tempo a
tempo, de situação em situação, de pílula em pílula.

As pílulas de Vida Plena que você está recebendo são, portanto, pensamentos,
experiências, sentimentos, e revelações que nos vêm quando a Vida de Jesus se
expressa em nós.

Ao ler estes artigos, alguns deles gerarão um estrondoso “É isso!”, um amém


dentro do seu coração. Outros talvez deixem você com a sensação de “Não entendi
nada!”. Escute o amém, e deixe de lado aquilo que não entendeu. O amém
certamente vem do mesmo Espírito que revelou algo para o autor. Mas Deus também
permite que esse mesmo autor diga besteiras que não entendemos. Ele o permite
simplesmente para que não fixemos os nossos olhos em pessoas e sigamos a cegos.

Mas Aquele que gerou o amém no seu coração, é o mesmo que revelou aquela
coisa ao autor. Essa é a voz que precisamos escutar, e é nessa Pessoa que
precisamos aprender a fixar os nossos olhos. Não há nada que a intimidade com
Jesus não supere!

Tome quantas dessas pílulas quiser. A Fonte tem muito mais para dar. Escreva
as suas próprias pílulas de vida plena, para compartilhá-las com os outros e haja uma
explosão de améns em muitos corações.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O “eu” e a manipulação
(do original Self and Manipulation de Mike Wells)

João 5:24 – Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.

Conheci um homem que tinha de estimação um dos mais ridículos cachorros :


ele ficava preso numa corrente que estava amarrada numa árvore no jardim nos fundos
da casa. Era tão bravo que, para alimentá-lo, colocavam o prato no chão, no limite do
alcance da corrente, e empurravam-no para perto do cachorro com o cabo de uma
vassoura! E o animal ficava o tempo todo rosnando e mordendo o ar. Às vezes, essa
cena era testemunhada pelo sobrinho do dono, um menino de cinco anos, que , é claro,
não queria nada com o cachorro.

Certo dia, o menino estava andando de mãos dadas com o avô em direção à
garagem para passearem de caminhonete. Eles abriram a porta e foram surpreendidos
pelo cão, que estava lá parado, sem corrente, sem barreira, só com seus dentes! O
menino subiu direto pela perna do avô até o colo, gritando “O cachorro, o cachorro!” O
avô nem sequer piscou nem parou ou mudou de direção; ele apenas disse: “É hoje que
eu mato esse cachorro.” Todo o medo do menino foi embora, enquanto olhava do cão
para o avô. Ele sabia que o avô estava falando sério e, obviamente, o cachorro
também sabia. O avô não hesitou nem um pouquinho enquanto caminhava
calmamente em direção ao cão, o qual pulou pela janela, saiu correndo e nunca mais
foi visto.

Simplesmente não há nada a temer quando estamos nos braços de Deus. Teria
sido ridículo se o menino, ao ver o cão, corresse para outro lugar que não fosse subir
pela perna do avô até os braços dele. Infelizmente, a descrença torna Deus pequeno,
por demais pequeno para ter braços para os quais possamos subir. Quando nosso
Deus é muito pequeno e nós mesmos precisamos decidir o que fazer, o dia-a-dia
envolve muito esforço e pressão. Nós precisamos analisar as ações passadas, o
desempenho necessário, os recursos disponíveis, e depois temos que agir. É claro que
geralmente nos falta a força necessária para agir conforme o conhecimento adquirido.

A fórmula para estudar e saber a vontade de Deus, obedecer a esta vontade


para que Lhe traga honra e tentar agradá-Lo, traz consigo um problema – conseguir
cumprir tudo isso. Todos nós conhecemos muito mais do que conseguimos praticar. O
resultado final é que a pessoa tenta manipular a paz colocando-a dentro de cada área
da sua vida – nas circunstâncias, em pessoas ao seu redor, nas finanças – aí não
funciona e vão perdendo suas forças durante a tentativa. A raiz da manipulação é a
descrença. Quando o cristão mantém seus olhos em Jesus, ele é mantido na paz
perfeita que ultrapassa o entendimento. Com freqüência os cristãos comentam para
mim que nem ao menos entendem como podem ter paz no meio dos seus problemas,
mas que eles a têm! Eu posso ficar bem em qualquer situação onde Ele esteja me
confortando.

O objetivo pessoal de Deus para nossas vidas é obtido através das nossas
escolhas. Há dois ingredientes na tomada de decisão. O primeiro é que Deus se move
através das coisas naturais (aquilo que gostamos, ou não gostamos, a economia, as

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
oportunidades e a falta de oportunidades) O segundo componente baseia-se naquilo
que não podemos ver: a fé. Por exemplo, pode ser que eu não goste do meu trabalho
(Deus está se movendo no natural) e, no entanto, preciso tomar a decisão de sair e ir
para um outro lugar, e isso necessita de fé, pois eu não sei se vou encontrar outro
emprego. Visto que as escolhas têm estes dois fatores ligados entre si, é fácil entender
porque tantas pessoas permanecem em empregos que odeiam.

A única coisa que pode nos ajudar nas escolhas desta vida, a coisa que pode
diminuir a pressão, que pode tornar mais leve a carga, é um Deus grande, Alguém que
seja maior que as minhas circunstâncias, meu entendimento, minha habilidade, meu
governo e minha economia. Necessito um Deus que está em tudo, mantendo todas as
coisas juntas e fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem. Preciso saber
que, ao deixar meu emprego, tenho um Deus maior do que os meus medos e
inseguranças. Quando vem a revelação de que eu tenho, de fato, um Deus grande,
cessa a vida de manipulação. Eu não preciso me assegurar que nunca serei enganado,
ou que entendi todos os detalhes da receita de sucesso do palestrante. Nem sequer
preciso ser despedaçado pelos meus fracassos. Eu tenho um Deus, um grande Deus,
um Deus muito maior que os meus fracassos.

Em termos práticos, como é que encontramos esse grande Deus? Bem, nós não
o encontramos através do esforço; não conseguiremos manipular Deus a nosso favor.
Muitos tentam receber atenção de Deus através de obras; outros pelo constante contar
a Deus como elas são infelizes, na esperança de que Ele tenha pena e chegue mais
perto; outros, por meio de longas orações e memorização das Escrituras. No entanto,
se a Sua presença pudesse ser obtida através daquilo que dizemos ou fazemos, então
Ele estaria sob nosso controle, as ações Dele seriam determinadas pelas nossas
ações, e no fim estaríamos novamente delineando os limites para um Deus pequeno.

O segredo está em ter um grande Deus pelo simples reconhecimento de que Ele
é! Ele está do nosso lado e a compreensão disso é o nível mais profundo de fé. Ele se
aproxima de nós porque Ele deseja fazê -lo, e crer nisso é fé. Muitas vezes fazemos
besteiras. E descobrimos que estamos queimando na fogueira da vida ou nos a fogando
nas águas dela. Todos os esforços para nos redimir não levaram a nada. As nossas
ações parecem ainda mais insanas quando descobrimos que esta não foi a primeira
vez que fizemos exatamente a mesma coisa que está agora nos tornando infelizes. E
em função da nossa história, não temos absolutamente nada em nosso vaso que
mereça chamar a atenção de Deus.

O que fazer? Faça algo bem simples. “Senhor, tem misericórdia do meu filho,
porque ele é lunático e está muito doente; pois cai freqüentemente no fogo e na água”
(Mateus 17:15). Simplesmente apele para a misericórdia de Deus com as palavras da
sua boca. A estupidez, o pecado e a fraqueza não atrapalham a misericórdia de Deus;
eles a revelam. Os cristãos podem se dar ao luxo de serem fracos e derrotados, não
terem nada para oferecer, e ainda assim serem libertados e fortalecidos para subirem
como águias – tudo isso por causa da misericórdia de Deus. Nosso Pai no céu tem
uma compaixão tão grande pela nossa condição de derrotados que, quando estamos
fracos, Ele vem. A manipulação pode dar lugar ao louvor! “Em toda a aflição do seu
povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua presença os salvou. Em Seu amor e em
Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos
dias passados.” (Isaías 63:9 -NVI).

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
É interessante observar a freqüência com que o ensino sobre a misericórdia
(não receber o que mereço) e graça (receber o que não não mereço) é acusado de
liberalismo. É verdade que as Escrituras dizem: “Deveremos continuar em pecado,
para que a graça possa superabundar?” Se a Bíblia menciona algo uma vez, isso se
torna eternamente importante. Contudo, nas milhares de horas que já passei
discipulando cristãos desencorajados em dezenas de países, nunca encontreii
pessoalmente alg uém que realmente acreditasse que o pecado fosse um benefício que
permitiria que a graça abundasse. Bem, a Escritura menciona isso, portanto isso deve
acontecer com alguém em algum lugar.

Minha experiência com cristãos derrotados levanta uma pergunta prática. Por
que será que a ocorrência do liberalismo (pecar para obter mais graça, graça barata,
etc.) é mínima, mas enorme o medo de que ele ocorra? A minha experiência diz que
aqueles que reagem mais agressivamente ao ensino da misericórdia e da graça de
Deus são aqueles que mais se esforçaram para merecer o favor de Deus. São
legalistas perturbados em dois níveis. Tendo gasto tanto tempo com o desempenho,
estão exaustos e furiosos. O pensamento de que um “Zé Ninguém” receba livremente
aquilo pelo qual se esforçaram tanto é repulsivo. Essa atitude legalista, crer que o
desempenho é igual a aceitação, é confrontado mais de uma vez nas Escrituras, e
quase todos os cristãos podem mencionar o seu nome ou o nome de um conhecido
que foi desviado pelo legalismo. Vemos isso falhando no irmão mais velho do filho
pródigo, e sem mencionar todo o livro de Gálatas.

E isso nos leva à segunda observação. Se avaliarmos o ensino pela sua


propensão a ser mal entendido, qual é o ensino mais perigoso, a misericórdia e a graça
de Deus, ou as obras que o cristão faz? A carne do homem imediatamente distorce a
obra do cristão em algo que merece mérito, glória e favor. A natureza da carne é
encontrar alguma coisa na qual se orgulhar; e esta é a razão pela qual os avisos
contra o legalismo são mais numerosos. A carne não consegue se orgulhar na
misericórdia de Deus, pois para descobrir a misericórdia e a graça de Deus, a carne
teve que errar; conseqüentemente, os avisos contra o liberalismo são em menor
quantidade! Ambos são importantes! “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou.
Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de
escravidão.” (Gálatas 5:1 – NVI).

A misericórdia é o tema central do Velho e do Novo Testamento, pois Deus Pai é


o assunto deles, e Deus é misericórdia. Termos a Deus, o único Deus verdadeiro, é ter
misericórdia; as duas coisas não podem ser separadas. Quando o cristão pede que
Jesus entre em sua vida, entram nele a misericórdia e a graça. Não através de
manipulação e obras, mas como um presente grátis. Um professor de primeiro grau fez
uma observação interessante: “Todas as crianças têm um coração para Deus.” Isso é
verdade! As crianças amam a Jesus naturalmente, e depois são ensinadas a temê-Lo e
também, até certo ponto, a abandoná-Lo. Se as crianças pudessem fixar-se na matéria
de amá-Lo, descobririam na vida adulta que os Seus braços amorosos são o melhor
lugar para agradá-Lo. O bom comportamento não causa santidade, misericórdia ou
graça; uma mudança de comportamento é resultado de santidade, misericórdia e
graça. “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”. (Tito
2:11 – NVI) A salvação é uma mudança de comportamento, não apenas uma
passagem para o céu. “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldada e
purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas
obras” (Tito 2:14). Repito, nós não nos melhoramos a nós mesmos a fim de irmos até

Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 7


Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
Ele, mas nós vamos até Ele e então Ele nos limpa! Jesus não veio para transformar
homens maus em homens bons, Ele veio para dar vida a todos os homens mortos. A
vida é Jesus! “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua
misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito
3:5 – NVI).

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Como duas pulgas sem cachorro.


(Fernando J. Korndorfer)
Aconselhar é um privilégio, pois acabamos aprendendo mais com os outros do
que eles conosco.
A coisa mais fácil no casamento é ficarmos olhando um para o outro como duas
pulgas sem cachorro. Tentando sugar do outro um sangue que ele não tem para dar.
Perdidos, sem saber para onde ir; com necessidades de sermos amados ou
respeitados, mas sem saber onde atendê-las, buscando a comida para nossa
sobrevivência emocional em lugares onde ela não existe.
Ouço tantas vezes a mesma coisa: "ele/ela não me ama, não me entende, não
atende minhas necessidades, me deixa inseguro(a), não provê para a família, não
escuta o que eu digo". E o cônjuge pode realmente não estar amando, não
entendendo, não atendendo as necessidades, deixando inseguro, não provendo, não
escutando, etc. etc. Primeiro, tentam mudar o outro e, finalmente, desistem. Em
seguida ficam ressentidas, depois amargas quando o o utro faz determinadas coisas ou
não é como ele espera.
O que é que causa esse tipo de problema? É estarmos procurando atender
através das pessoas uma necessidade que Deus colocou em nós para ser atendida por
Ele. O marido dificilmente vai amar a esposa tanto quanto ela precisa, nem a esposa
respeitar o marido tanto quanto ele precisa, simplesmente porque todo ser humano
tem um poço sem fundo de necessidade de ser amado e respeitado, e nossos
cônjuges não tem tanto amor e respeito assim para dar. . Eles não conseguem atender
nossas necessidades e ne m foram feitos para ate ndê-las. É o nosso egoísmo que nos
faz crer que nosso cônjuge deve atender e atenderá, fundado numa esperança que é
totalmente desmentida pela realidade dos divórcios e casamentos disfuncionais da
atualidade. E ficamos frustrados, ressentidos e amargurados com nossos parceiros, a
ponto de perdermos essa esperança infundada. É nesse ponto que começamos a nos
questionar: casamos com a pessoa certa? Uma outra não teria atendido nossas
necessidades? E estamos prontos para ter um "caso".
No entanto, quando deixamos de olhar para nosso cônjuge como sendo a fonte
da nossa felicidade e aprendemos a colocar os nossos olhos em Jesus, momento a
momento, e começamos a ter um relacionamento íntimo com Ele, não apenas o nosso
poço sem fundo se enche, mas também transbordamos para nossos cônjuges, para os
filhos, a família e os próximos..
E o que nos impede de olharmos para Jesus? Várias coisas: nossa descrença
(Ele não responde, prefere dar aos outros, só dá se me comporto, etc.), nosso orgulho
(não sou merecedor.... Quem disse que você precisava merecer????!!!), nosso
egocentrismo condicionador (ele precisa me dar na quantidade e no tempo que eu
acho certo, caso contrário Ele não me ama). E por aí afora. Enfim, as próprias coisas
nas quais acreditamos no mais profundo do nosso ser, são as coisas que nos
atrapalham.
Como descobrir essas coisas? Olhe para seu umbigo, mas apenas o tempo
suficiente para descobrir como ele é, e logo depois volte-se para Jesus (Lamentações
3:40). Deixe que Ele seja a esperança que você perdeu, o amor que não consegue dar,
ou o respeito com o qual respeitar. Reconheça que não tem, para que possa ter. E vá
a Fonte – Jesus – para ser e nchido de água viva e transbordar para o seu cônjuge.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O “eu”: o poder para fazer o bem.


(do original Self: the Power to do good)

“... semeado em fraqueza, ressuscita em poder;” (1 Coríntios 15:43 – NVI).

Se observarmos o comportamento de um alcoólatra, podemos ficar perplexos


com o que vemos. Por exemplo, pegue um homem que bebe há vinte anos. A cada
manhã ele diz para si mesmo que vai parar de beber, hoje. E ponto final. Ontem à noite
foi a última gota. Contudo, à medida que o dia passa, a tentação cresce, e lá pelas
cinco horas, não querendo ainda admitir que é na verdade um alcoólatra, decide que
vai ao bar para tomar só um gole. No entanto, nos últimos vinte anos não houve uma
única noite em que ele tomasse apenas um gole! Sua história pessoal prova que hoje
ele vai ficar no bar até estar bêbado.

Se não fosse trágico, seria cômico. Será que ele realmente acredita que o dia de
hoje é tão diferente de todos os outros que o precederam? Que hoje, durante o seu
turno de oito horas, algo mágico aconteceu nos recônditos mais profundos da sua
vontade que o capacitou, pela primeira vez, a dizer não ao álcool?

Como isso nos torna ignorantes e ridículos, e como nos faz sentir mal. Pois
vemos a nós mesmos no alcoólatra. Quantas vezes já decidimos que hoje seria
diferente. Desse dia em diante não mais sairão de nós críticas, pala vras duras ou
julgamentos. Ontem à noite foi realmente a última noite para tais comportamentos
carnais. Chega de imoralidade, impureza, sensualidade ou idolatria (confiar em
qualquer outra coisa que não seja Deus – Jonas 2:8). Finalmente acabarão as
inimizades, as brigas, o ciúme, os ataques de raiva, as disputas, as dissenções e as
facções. E com esta atitude recém descoberta marchamos confiantemente para as
mesmas situações em que estávamos ontem. O que foi, exatamente, que aconteceu
durante a noite que nos deu tanto poder? Oque foi que mudou, exatamente, para nos
fazer pensar que vamos nos sair melhor?

A carne é todo o meu ser sob a influência de algo que não seja Jesus Cristo.
Portanto, podemos resumir a carne em uma palavra: independência. Como foi que,
durante a noite, a minha independência ganhou tanta confiança? A minha carne fez
uma lavagem cerebral, convencendo-me de que uma vida inteira de fracasso e
infelicidade foi apenas um acidente, um soluço, um recuo temporário! Essa teoria já
está provada? Não, mas a carne não desiste. É como o empregado preguiçoso que
deseja apenas mais uma folga a cada segunda-feira, esperando conseguir transformar
todas as segundas-feiras em um ano, dez anos e, quem sabe, conseguir uma
aposentadoria prematura. A carne pede mais uma chance, sabendo que não tem a
intenção de cumprir a tarefa, mas querendo ficar por ali, estar no controle por meio da
independência.

Certa tarde, durante um fim de semana nas montanhas, decidi levar meu filho
mais novo, de oito anos, para uma caminhada. Visto que vários ursos haviam sido
avistados recentemente, levei uma pistola Magnum 357 comigo. Logo que começamos
a caminhada, meu filho voltou correndo para a cabana e saiu de lá com sua espingarda
de pressão. “Pra que isso aí?” perguntei. “Para matar qualquer urso que nos
incomode”, respondeu ele, com grande confiança. Minha reação não foi dizer “Bom,
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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
então acho que vou deixar minha pistola aqui!” Eu gostei do entusiasmo, coragem,
vontade e amor dele por mim, mas, francamente, ele estava mal armado.

A carne gosta de uma conversa estimulante, mas francamente, ela está mal
armada. A carne não tem os recursos necessários para a vitória; suas promessas são
todas baseadas no orgulho. Há graça para o pecado, porém não há graça para o
orgulho, que é a razão pela qual a carne recebe somente uma sentença de morte.
Cristo em mim é a única esperança de Deus conseguir obter algo de mim. A carne
pode vangloriar-se o quanto quiser da sua capacidade de obedecer aos mandamentos;
contudo, muitos aprenderam da maneira mais dura que, depois de toda a jactância, à
meia-noite chegaram num lugar em que nunca queriam estar.

Vemos os cristãos lutando com vários pecados recorrentes, e a abordagem


deles para conseguir a vitória é fazer musculação espiritual até que a carne esteja
suficientemente forte para vencer. Eles acham que a prova de que finalmente estão
suficientemente fortes e chegaram lá é que podem entrar na mesma situação que os
derrotou durante anos e sair dali ilesos! Quando a derrota chega – e ela vai chegar –
ficam deprimidos, com raiva de si mesmos, castigam-se por suas fraquezas, pedem
desculpas a Deus e prometem melhorar. Conheço cristãos que estudam e oram
durante uma semana inteira para ganhar forças suficientes para irem ao barzinho de
solteiros no fim de semana. Conheço cristãos que lêem, jejuam e oram para se
aprontarem para o confronto com aquela pessoa que tem sido a causa constante do
estrago em sua vida.

Não estamos contentes com o nosso desempenho passado, mas a carne nos
promete que, desta vez, nos sairemos melhor. A carne não vai se sair melhor! A
mentalidade da carne é inimiga de Deus, porque não se submete à Lei de Deus, nem
pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. (Romanos 8:7-8
-NVI).

Há dois princípios que levam à vitória. Eles são tão simples que poucos os
seguem. Esses princípios funcionam para todas as pessoas em todos os lugares, pois
o fundamento deles é a fraqueza. Portanto, eles excluem apenas as pessoas que são
fortes. Em primeiro lugar, ao contrário do que a carne ensina, o poder não vem durante
uma situação, mas antes da situação. Deus não nos livra quando estamos em pecado,
mas antes que pequemos. Esta é uma diferença importante.

Todos os não-cristãos foram libertos em pecado, pois não havia outra maneira.
Antes de conhecermos a Jesus, estamos em pecado. “Vocês estavam mortos nas suas
transgressões e pecados” (Efésios 2.1 NVI). Uma parte importante da revelação da
glória de Deus é a libertação que Ele dá ao mundo descrente em seus pecados. À
certa altura, todos nós estávamos em pecado e somente Ele nos tirou de lá.

Contudo, como é que a libertação de um cristão em pecado pode trazer glória a


Deus? Imagine um homem e uma mulher em meio ao adultério e, num instante, Deus
tira um dos dois do quarto e o coloca de volta na sua própria sala de estar! Isso
glorificaria a Deus? A carne, enraizada na independência do homem, gostaria que
Deus fosse uma espécie de Big Brother que controla tudo. A carne poderia manter o
controle, ir onde quisesse, e ficar esperando que Deus a livrasse de cada ato estúpido.
Desse modo, a carne manteria uma identidade positiva e bem-sucedida perante o
mundo!

Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 11


Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O primeiro princípio da vitória é o seguinte: Deus não livra durante; Ele livra
antes. Pare de pensar que, se você for verdadeiramente santo e justo e estiver
realmente perto de Deus, poderá entrar numa circunstância problemática e vencer.
Você é muito fraco. Eu sempre falo para minha esposa que nunca direi que não vou ter
um caso com outra mulher. Por quê? Conheço homens muito maiores que eu que
perderam sua resolução nessa área. Mas o que eu digo é o seguinte: eu não vou me
colocar numa situação onde tenha que desco descobrir. Conheço cristãos que lutam
com a homosexualidade a ponto de se suicidarem, porque quando se aventuram a ir ao
ponto de encontro, acabaram caindo em pecado. O cristão obeso pode estar
desgostoso consigo mesmo, suplicando a Deus que o ajude depois de comer duas
dúzias de quindins. Onde foi que ele obteve os quindins? Foi Deus quem os mandou
entregar à pessoa, apenas para testá-lo? O homem escravo da pornografia despreza a
si mesmo por manter um carro cheio de revistas e quer que Deus tire o desejo de olhar
para elas! Mas quem colocou as revistas no carro?

A carne busca sorrateiramente voltar à sua posição de confiança convencendo-


nos que ela tem força suficiente para sair com a mulher, entrar na confeitaria, ou na
banca de revistas pornográficas. Mas o próprio fato dela querer ir para esses lugares
para revelar a sua força recém descoberta deveria nos dizer que ela não melhorou.
Quando o pecado e o fracasso voltam a acontecer, a carne orgulhosamente culpa a
Deus, como se Ele fosse a razão da derrota e a salvação Dele fosse precária.

Agora precisamos examinar de onde vem o poder de livramento antes da


situação ocorrer. Como passo vários meses do ano viajando, tenho a oportunidade de
observar como os homens e mulheres agem longe de casa. Freqüentemente vejo
homens e mulheres de negõcio fazerem coisas que jamais fariam na presença dos
seus cônjuges. Suponho que haja exceções, mas seria estranho que um homem
dissesse para sua esposa : “Por favor, venha comigo; estou vendo uma mulher ali no
bar que eu gostaria de abordar.” Há algo na presença da esposa que preenche e dá
poder ao homem. É mais do que simples medo. Lembro-me quando era adolescente
que estava desenvolvendo o hábito de praguejar. Quando batia meu dedão ou as
coisas dessem erradas, o “ar ficava vermelho”. Muitas vezes em pensava em mudar a
minha linguagem, mas cada ve z que tentava era um fracasso. Um dia, notei que
simplesmente não praguejava quando estava perto da minha avó, que eu amava e
respeitava. Por amor, eu não queria desapontá-la usando aquilo que ela chamava de
“palavras pesadas”.

Há algo na presença de certas pessoas amadas que faz com que o


comportamento mude sem esforço, sem dor e naturalmente. Como recebemos poder
para sermos libertos do pecado antes de cometê-lo? Na presença Dele. Ao
permanecermos Nele e Ele em nós, somos naturalmente libertos antes do evento.
Viver na presença Dele é um grande privilégio, reservado aos cristãos. Viver e
entender não nos dará o poder; apenas a presença de Cristo dá poder.

Paulo entendeu muito bem através da experiência, que o poder vem com aquela
presença. “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos
ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós...” (Efésios 3:20 – NVI)
Quando o meu ser está sob a influência Dele, não estou mais sob a condição chamada
carne (independência); agora estou sob a condição chamada espírito (dependência).

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
Os cristãos freqüentemente me contam que a sua carne não os deixa em paz;
eles sentem-se constantemente assombrado e oprimido, e alguns estão convencidos
que estão possuídos pelo inimigo. Ao entrarmos mais a fundo, eles sempre revelam
que tiveram algumas ocasiões de alívio, e logo descobrem que aquelas poucas
ocasiões de alívio aconteceram quando Cristo era o seu foco: eles estavam
conscientes Dele e andando com Ele. O inimigo monta uma enorme ofensiva contra
esta verdade simples, e isso fica aparente pelo fato de que, quando Cristo é enfatizado
com sendo a única resposta, um “mas” ecoa por toda a Igreja. “Mas e quanto à
negação?” “Mas o meu passado e minha prédisposição genética!” “Mas, e as coisas
que os outros fazem?” . .“Mas a velha natureza deseja o pecado”, e assim por diante.
Não há nada que a proximidade de Jesus não cure!

Alguns dirão dirão que qualquer alcoólatra pode escolher, como forma de
terapia, simplesmente caminhar do lado da calçada onde não haja nenhum bar; que até
mesmo qualquer não-cristão pode decidir aceitar o fato de que a vitória precisa vir
antes e escolher não entrar num comportamento carnal. É verdade, um não-cristão
pode escolher não ir ao lugar de sua derrota, e eu sou grato por aqueles que decidem
ficar longe dali. Contudo, nenhum deles está fazendo isso naturalmente. Eles estão
escolhendo no poder da carne, e a carne é fortalecida fazendo-se o bem ou o mal.
Algum dia, em algum lugar, de alguma maneira, aquilo volta rá para mordê-los.

Somente um cristão evita o pecado naturalmente, pois a vitória natural vem da


presença do Senhor. Um irmão inglês coloca a coisa da seguinte maneira: “Jesus é
tudo de Deus; Ele é para mim aquilo que não sou, e tem muita coisa que eu não sou!
Diz-se que o homem precisa depender de Deus. É mesmo? Se Ele mantém cada um
de nós inteiro, parece-me que o homem já depende de Deus, e precisa apenas
reconhecer isso!

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O Sexo e A Amargura
(do original Sex and Bitterness, da ALMI)

, “Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura
brote e cause perturbação, contaminando muitos;” (Hebreus 12:15 – NVI)

“Por que eu deveria fingir que gosto, quando simplesmente não gosto do sexo
com meu parceiro?” “Como é que uma pessoa pode fazer sexo com um marido que ela
não respeita?” “Como eu poderia continuar um relacionamento com uma esposa a
quem não amo mais?” Estas perguntas aparecem com freqüência. Quando um marido
diz “Eu não amo você”, a sua mensagem, na realidade, é “Você não é digna de ser
amada”. Isto aparentemente joga sobre a mulher a responsabilidade pelo fracasso dele
em amá-la honestamente; ela, agora, é responsável por tornar-se “gostável”. O
homem carnal sempre justifica seus fracassos culpando alguém. Sua interpretação do
“Não posso amar você” está em desacordo com o amor de Deus, pois a definição de
amor é o desejo de fazer o bem ao outro.

Alguém ser digno de ser amado não tem nada a ver com amar. A motivação
para amar se origina na pessoa que ama; o amor não é gerado pela pessoa que está
sendo amada. Desculpar a falta de amor com o comportamento do outro é
simplesmente condenar a si mesmo. Não é o reconhecimento de um defeito na esposa,
mas uma proclamação de uma deficiência no marido. O que ele realmente está
afirmando é “Eu sou tão egocêntrico que não vou fazer nenhum bem para você a
menos que eu ganhe algo com isso. Minha atenção é tão preciosa que você precisa
merecê-la. Eu sou deus sentado no trono, e até que você tenha um desempenho
suficientemente bom, não posso prestar atenção em você.” Resta ao marido a
esperança de que Deus não o veja com os mesmos olhos.

“Eu não o respeito; portanto, ninguém pode esperar que eu tenha sexo com ele.”
Para aplacar o movimento da ”libertação feminina” que entrou na igreja pela porta dos
fundos, o ensino da submissão mútua ganhou popularidade. Ele diz o seguinte: “Uma
mulher apenas consegue respeitar se o homem for amoroso; caso o homem não o
seja, não se pode esperar da mulher que ela o respeite.” Este ensino fa z com que a
pessoa dê uma volta completa de 360 graus e acabe no mesmo lugar, permanecendo
imaculadamente inalterada. Num certo sentido até entendo bem a ênfase que se quer
dar, pois a submissão começou a ter implicações de inferioridade.

Contudo, como já tenho dito, a submissão não sugere inferioridade. Nós


respeitamos nossos chefes e nos submetemos a eles, mesmo que seja impossível
argumentar que eles sejam melhores que nós. É assim que as coisas funcionam,
assim há ordem, e anda melhor do que se cada um fizesse do seu próprio jeito.
Lembro de uma menina que não conseguia engolir seus remédios porque havia sido
ensinada que tomar remédio era sinal de descrença. Havia uma mensagem ligada ao
remédio; na realidade ela não estava se rebelando contra a medicação, mas contra a
mensagem anexada a ela.

A submissão e o respeito não têm nada a ver com superioridade ou


inferioridade. Certa vez eu estava conversando com um casal de jovens recém-
casados. Eles tinham 16 anos de idade. Ele ficava nervoso porque sua esposa não
Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 14
Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
estava se submetendo à sua sabedoria! Sinceramente, ele não tinha sabedoria! Ele
buscava nela o respeito e a submissão para mudar algo dentro de si mesmo. Se ela ao
menos mudasse, ele se sentiria melhor. Respeito e submissão não têm nada a ver com
o marido ser mais sábio ou sentir-se melhor.

Uma mulher carnal se rebela contra a idéia de respeito e submissão, e justifica o


comportamento com “Como é possível respeitar alguém que não me ama?” “Como
respeitar alguém que apenas quer sexo?” “Como submeter-se a alguém que
obviamente é inferior?” É como um irmão já disse: “Tenha cuidado ao julgar o péssimo
discernimento do seu marido. Ele escolheu você, não foi?” No entanto, uma vez que a
justificativa pela falta de respeito tiver sido colocada, a esposa começa a se isolar, para
evitar ficar na situação em que tenha que “entregar” seu corpo. Isso é feito
basicamente de dois modos. Primeiro, ela se torna extremamente crítica, buscando por
qualquer traço ou acontecimento que justifique o seu comportamento e isolamento. Em
segundo, ela se torna tão dominadora que o marido se isola por vontade própria.
Conforme já foi dito, o marido começa a relacionar sexo com rejeição, fica cansado da
rejeição, e se isola voluntariamente da situação.

Preciso dizer à esposa a mesma coisa que disse sobre os maridos. Dizer “Eu
não posso respeitar” é, na realidade, dizer “Eu sou deus, e você não se comportou
adequadamente para merecer o meu favor.” Afirmar que “Eu não posso respeitar”,
revela mais sobre a espiritualidade da esposa do que a do marido. Respeito significa
ver a importância de alguém. Quando uma mulher diz que não tem respeito, ela vê a si
mesma como juiz e júri, definindo quem é importante e quem não é.

Todas as coisas são importantes, porque Deus criou todas as coisas e as


mantém juntas. Um homem que se considerava justo disse para Jesus: “Quando é o
vimos nu, faminto, sedento ou na prisão?” Ao que Ele respondeu: “Se o fizerdes ao
menor deles, o tereis feito a mim”. O coração do Criador se encontra no menor de
todos; não há pessoas insignificantes. Não há nenhuma pessoa tão baixa que não
mereça respeito.

Portanto, depois de definirmos amor e respeito e onde está a responsabilidade,


a próxima pergunta a ser colocada é óbvia. Ok, entendi o ponto, mas como é que eu
amo e respeito quando não sinto vontade de fazer isso? Não temos desculpa por não
amar ou respeitar, portanto precisamos ver o verdadeiro propósito do amor por parte do
marido, e respeito por parte da mulher.

Não nos foi dado nenhum mandamento que estivesse fora de nós. Cristo não é a
Palavra que se tornou princípios, mas a Palavra se tornou carne e habitou em nossos
corações. Jesus nos criou, vive em nós e nos mantém juntos. Portanto, aquilo que
lemos sobre Jesus não é apenas texto, mas nossa própria textura, a própria fibra do
nosso ser. O mandamento para amar a esposa não foi escrito em um papel, fora do
marido, porém foi escrita no próprio DNA dele. O mandamento para respeitar o marido
não foi escrito em branco e preto, fora da mulher. Foi escrito nos seus próprios nervos,
coração e mente física. Esses mandamentos não são impostos aos casais; eles estão
escritos dentro deles e são, portanto, expostos.

Posso provar isso. Nunca encontrei – nem irei encontrar – alguma mulher
engajada em não respeitar seu marido que tenha um espírito leve, um semblante
alegre, ou uma alegria de viver. O mesmo acontece com um marido que se recusa a

Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 15


Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
amar. Contrastando com isso, já achei cristãos encantadores que irradiam o amor e
glória de Deus em casamentos horríveis. Eles aprenderam o segredo de que o
amor/respeito é para o seu próprio bem e felicidade. Eles não gostam da desordem que
provém da rejeição pessoal do mandamento de Deus que está escrito dentro deles. O
caminho deles não é o Caminho. Andar no caminho deles traz o caos para dentro de
seu ser, e uma guerra civil que eles não podem vencer. Uma vez que o marido vê isso,
o respeito e a submissão da sua mulher deixam de ser o problema. Ele vai amar
independentemente do respeito dela, para sua própria paz e felicidade. O respeito dela
não é a questão dele com ela, mas do problema dela com Deus. O marido fica livre e
sai do laço que o prende. Ele não passa mais cada momento da sua vida tentando
provar algo. Ele está livre! O mesmo acontece com a esposa.

Você gostaria de ser feliz? Deixe de lado o “eu”, o mérito, e a justificativa, e


depois ame e respeite. Você descobrirá que está mostrando em seu rosto algo que os
outros desejam.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Devo conhecer o Bem?


(do original Should I know Good, de Mike Wells)

“Por que você Me pergunta sobre o que é bom? Há apenas Um que é bom.” (Mateus
19:17 - NVI)

Era proibido comer da árvore do bem e do mal. Essa proibição continua valendo.
Não devemos comer dela, pois se conhecermos o bem, também conheceremos o mal.
Comemos dessa árvore por causa da atração de que seremos como Deus. Contudo,
nosso problema é que, ao conhecermos o bem, conhecemos também o mal, e não
fazemos o bem que queremos, mas em vez disso fazemos o mal. Em resumo, não
conseguimos lidar com o conhecimento que vem dessa árvore. Entretanto, se
realmente queremos conhecer o bem sem as armadilhas do mal, então é melhor
aplicarmos os nossos corações em conhecer Deus. Deus é o bem. Deus é amor. E o
conhecimento Dele é uma experiência libertadora.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

O pecado carregado por JC


(do original Sin borne by JC, da Abiding Life Ministries Int´l)

Ele Levou Embora o Meu Pecado

Quando tenho a oportunidade de caminhar e orar, gosto de fazer perguntas ao


Senhor. Gosto da Sua voz, a voz que todo aquele que crê escuta. “Minhas ovelhas
ouvem a minha voz”. Não é algo que um cristão tem, e outro não tem. Escutar a Deus
começa com escutar os primeiros sussuros dizendo “sim”, ou “não”, e vai crescendo a
partir dali.

Certa manhã eu perguntei: “Como foi, exatamente, que Jesus carregou o nosso
pecado e separação? Por que Você faz pessoas pagarem por seus pecados? Por que
é que Jesus carregou os nossos?”Esta é obviamente a doutrina-padrão: que Jesus
morreu por nossos pecados. Sempre me haviam dito que alguém precisaria pagar, e
que esse alguém era Jesus. Mas por quê?

Vou usar alguns exemplos, mas minha intenção não é criticar certa classe de
pecadores. Todos nós pecamos; vou usar estes casos somente para esclarecer o
ponto. Por favor, fiquem comigo até o final do artigo!

O pecado não é criado, mas é um resultado. Quando duas coisas criadas, que
são mantidas juntas pelo Criador, fazem algo que não é natural, há um resultado. A
criação sofre por causa dos resultados (ou seja, o natural fazer coisas não-naturais). “A
natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam
revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por
causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza
criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a
gloriosa libertade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até
agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos.... “ (Romanos 8:19-
23)

Exemplo 1

a) Exemplo: o homossexual, o resultado, a AIDS.

b) Os seres criados têm uma reação – que é julgamento – a qualquer


resultado. A finalidade de um julgamento é retardar a produção de mais
resultados. Isso é a tentativa da criação de amar e proteger o resto da criação.
Por isso, o julgamento sobre o homosexual é morte! O mundo, em ignorância,
zomba do julgamento. Mas se a primeira pessoa com AIDS tivesse sido
destruída, a vida de milhões de pessoas teria sido poupada.

c) Os julgamentos são leis. As leis são fracas; elas não conseguem eliminar
um resultado depois que ele passa a existir. A lei apenas consegue retardar os
resultados tentando impedir o efeito dominó. A lei tenta acobertar o erro, para
que a criação possa continuar andando naturalmente.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
Exemplo 2

a) Os seres criados, chamados Adão e Eva, fizeram algo não natural:


escolheram desobedecer a Deus. O resultado foi que ficaram independentes do
seu Criador, a receita para o desastre.

b) O Criador agora reage ao resultado. Vem o julgamento. Deus não está


empoleirado no céu, com respiração suspensa, pronto para fazer um julgamento.
Ele não tem prazer nisso. Julgamentos são reações a resultados. O desastre foi
que de fato aconteceu um ato da criação que produziu um resultado! Se não
houvesse resultados, não haveriam reações, e Deus, que é amor, ficaria muito
contente com isso.
c) Vem a lei. O julgamento está feito. Eles precisam sair do jardim e viver
em dor e sofrimento.

O julgamento, a lei, é o melhor que poderia acontecer naquela situação. O


julgamento não pode desfazer o resultado, mas pode diminuir o efeito cascata ao tornar
o homem consciente da sua necessidade de Deus. O julgamento/lei tenta cobrir o erro,
mas não pode tornar as coisas novamente perfeitas. Será que Adão foi castigado? Ele
pensava que sim, mas o julgamento era o melhor que poderia ter sido feito para tratar
do resultado. Se os julgamentos são castigos, então eles são injustos. Por quê? A
punição nunca é adequada para o crime que foi cometido. Uma pena de morte para um
assassino não é justa. Ela é a troca da vida de um homem mau pela vida de um
homem bom. A pena de morte é um julgamento que alcança muitas coisas diferentes.

Quanta sabedoria deve have nos julgamentos/leis de Deus? Apenas Aquele-


Que-Tudo-Sabe poderia fazer com que eles infundissem o melhor numa situação ruim.
Portanto, será que ficamos surpresos quando nos é ordenado não julgar? Enxergamos
um resultado na vida de uma pessoa e aí fazemos um julgamento sobre como
deveriam proceder. Nossa inteligência não é suficientemente alta para fazer isso. Na
verdade, se os nossos julgamentos fossem obedecidos, as coisas se tornariam piores.
Portanto, um outro julgamento é emitido por Deus: “Não julgue!” Os santos do Velho
Testamento entendiam a sabedoria dos julgamentos de Deus e se gloriavam neles.

E finalmente, por que Jesus sofreu todos os resultados? Permitam-me um


exemplo não muito bom. Até agora, o vírus da AIDS não pôde ser eliminado. Um
homem no sul da Índia ofereceu-se para ser infectado pelo vírus. Ele afirma que o seu
sistema pode vencer o vírus. Se assim fosse, o sangue dele teria algum aditivo com
capacidade para vencer um resultado, uma coisa não-criada.

Jesus fez exatamente isso. A lei não podia acabar com os resultados, podia
apenas refreá-los. “A ordenança anterior é revogada, porque era fraca e inútil (pois a
Lei não havia aperfeiçoado coisa alguma), sendo introduzida uma esperança superior,
pela qual nos aproximamos de Deus.” (Hebreus 7:18-19)

Todos os resultados e reações entraram em Jesus: pecado, separação, culpa,


lei, tristeza, sofrimento, dor, doença e morte. Aquele que não conhecia o pecado,
tornou-se pecado; tornou-se julgamento, Aquele que não conhecia julgamento; ficou
separado, Aquele que não conhecia separação; e tornou-se cada um dos resultados, e
as reações da criação ao resultado. Estes escolheram lutar onde achavam que tinham
a melhor chance de vencer -- no corpo e na alma do homem -- e Ele lutou contra eles

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
justamente no chão que haviam escolhido. Eles, os resultados e as reações, tinham a
favor de si todas as vantagens, mas Ele fez o inimaginável, aquilo que as leis e os
julgamentos de Deus jamais poderiam fazer! Ele os matou um a um em Seu próprio
corpo! Agora existe um sangue que possui uma vida que é mais que vencedora.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Relacionamentos Azedos no Namoro


(do original Sour Dating Relationships, da ALMI)

Gostaria de compartilhar com você alguns pensamentos sobre relacionamentos


quebrados. No que se refere a relacionamentos, é realmente fácil pegar três ou quatro
problemas, colocá-los numa panela, misturar todos bem, e buscar uma única resposta
para toda a confusão. No entanto, descobri que provavelmente há três problemas
principais nos relacionamentos.

Em primeiro lugar, quando um relacionamento termina, um cristão normal – e


não importa quão afinado espiritualmente ele seja – passará um bom tempo
pranteando. Ficar perturbado com a perda de alguém é elogioso: é sinal de
compromisso, de maturidade e de interesse emocional investido por ele. Sempre
suspeito da pessoa que rompe um relacionamento e não passa por nenhum distúrbio.
Se ela for do tipo que não se perturba pelo término do relacionamento, é provável que
eu não quisesse essa pessoa como amiga. Não há maneira rápida de consertar a dor.
Deus nos ajuda a atravessar a dor, um dia de cada vez.

Em segundo lugar, sempre fico admirado quando um relacionamento não está


funcionando e ambos reconhecem isso. No entanto, aquele que toma a iniciativa da
separação sempre se sente melhor, enquanto que o outro sente rejeição, ao virem
junto mensagens não relacionadas ao acontecimento. É algo parecido com uma pipa
voando com um longo “rabo”. Pegue a pipa e descobrirá tudo que está preso a ela. A
pipa propriamente dita é semelhante ao problema inicial (um casal que não vai se ver
mais); o rabo contém outros problemas que o Inimigo vai agitando através dos
sentimentos de rejeição. “Você realmente bagunçou tudo”. “Você deveria ter agido de
outro modo”. “Você não vale nada”. “Será que alguém ainda vai querer você?”. “Essa
foi sua última chance de ser feliz.”

E assim começa um espiral descendente, que não tem base válida no contexto
daquilo que aconteceu. Talvez tenhamos alguns problemas, mas nossos problemas
raramente estão ligados à rejeição do outro. Esta pode ser uma oportunidade perfeita
para se aprender o que significa transformar-se pela renovação da mente.

Em terceiro lugar, o ponto mais importante é que não existe essa coisa chamada
mundo natural e mundo sobrenatural. Existe apenas o mundo sobrenatural. Deus criou
todas as coisas através de Cristo, portanto todas as coisas são sobrenaturais. A única
coisa que existe além do sobrenatural é o não-natural, que acontece quando o
sobrenatural é distorcido sob o poder da carne do homem, quando ela cede ao pecado.

E o que tem isso a ver com o namoro? Deus cria os indivíduos como Lhe apraz.
A atração natural por certos atributos no sexo oposto são dados por Deus e são
naturais. O homem não cria esses desejos; ao contrário, eles são criados por Deus. As
preferências por uma determinada cor de cabelo, personalidade, forma, etc. vêm Dele.
Portanto, se perdermos a atração por alguma pessoa, descobrimos que Deus está
trabalhando naquela situação. Nós não determinamos que vamos ter uma parceira;
Deus nos dá uma parceira ao nos dar o desejo um pelo outro. Sem a Sua obra,
ninguém poderia nos amar.

Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 21


Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
Estas são ótimas novidades! O peso do fundamento de um relacionamento que
funciona não está nas nossas costas, mas nas Dele. Nós não conseguimos criar
desejo, porém, em vez disso, precisamos receber Dele a figura da outra pessoa dentro
da qual Ele colocou um desejo por nós. Quando um relacionamento não funciona, não
é porque um dos dois é defeituoso ou não fez o suficiente para criar desejo. É porque
Deus retirou o desejo.

A pergunta que se segue é: “Por que Deus me deu o desejo inicial para me
envolver com essa pessoa, para que agora eu tenha que lidar com a dor da rejeição?”
É bem simples. É através da experiência que aprendemos a manter um
relacionamento que Ele dá. No namoro aprendemos a comunicar, buscar soluções
para os problemas que temos, amar sacrificialmente e outras coisa mais. Essas coisas
não criarão desejo, mas o manterão. Eu bem que gostaria de aprender a ser cristão
através de livros, mas isso nunca vai acontecer. Nós aprendemos o que Cristo é em
nós por meio da experiência. Do mesmo modo, nunca aprenderemos a arte de
desenvolver relacionamentos no texto de um livro, pois é no contexto dos
relacionamentos que aprendemos a amar, perdoar, encorajar, confrontar e ministrar.

Tudo na vida ensina fé. Até mesmo os não-cristãos estão aprendendo lições de
fé quando, por exemplo, há dez coisas que eles querem saber antes de comprar um
carro e eles sabem apenas 9. E comprar o carro torno u-se uma decisão por fé. No
que se refere a uma decisão por fé, podemos confiar em nós mesmos ou confiar Nele.
Confiar em Deus torna fácil uma decisão por fé. A ansiedade, o questionamento, o
medo, a depressão, a preocupação e a dúvida são todos sinais de que confiamos em
nós mesmos. Se, depois que um relacionamento acaba, ficarmos pensando “Eu
poderia ter feito isso ou aquilo”, “Eu poderia ter ido para a direita em vez da esquerda”,
“Eu deveria ter visto que isso iria acontecer”, “Eu poderia ter tomado decisões
melhores”, estes são um sinal claro de que estávamos confiando em nós mesmos.

Quando confiamos que Deus está trabalhando no natural, mantendo todas as


coisas juntas, dando e tirando desejos, então não precisamos nos fazer todas as
perguntas acima. Nós descansamos, confiamos e esperamos Nele. O relacionamento
andou exatamente como deveria. Não ocorreram erros. Alguns poderiam dizer “Não,
eu lembro de ter dito algo que não deveria.” É verdade, mas há um problema com
esse pensamento. Ele baseia um relacionamento no comportamento das partes. Se
um relacionamento basear-se no comportamento, então, por fim, alguém vai falhar e
tudo cai aos pedaços. É melhor basear-se no desejo dado por Deus. E também, se
Deus faz com que todas as coisas cooperem para Sua glória e nosso bem, será que
um rompimento também não entra nessa categoria de “todas as coisas” ?

Nada jamais saiu errado em minha vida. Nem uma coisa sequer. Deus tem feito
com que todas as coisas acontecessem para Sua glória e para o meu bem. O
problema é que eu lidei mal com as coisas e resisti ou até me rebelei contra elas.
Como cristãos nunca precisamos gastar um dia sequer lamentando o passado, pois
Deus estava trabalhando ali.

Não vou dizer que há uma pessoa melhor para você. Para Deus não há
“pessoas melhores”. Mas direi que há uma outra pessoa que Deus vai dar para você, e
você para ela num relacionamento baseado no desejo, e tudo que você tiver aprendido
nos namoros anteriores será usado para manter esse novo relacionamento.

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Cuide das Minhas Ovelhas


(do original Tend My Sheep, de Mike Wells)

É interessante que Pedro, como conseqüência de amar a Jesus, deveria cuidar


das ovelhas. Quando eu era pequeno, adorava ter ovelhas. Era muito divertido
alimentá-las e muito divertido observá -las. Elas decididamente precisam de alguém
que cuide delas. Jesus não disse para engordar as ovelhas; essa tarefa é do
açougueiro. Ele não disse “estimule e entusiasme” as ovelhas; cabe ao lobo fazer isso.
O papel que Ele deu ao Pedro foi de pastorear, dizendo que cuidasse das ovelhas. Há
tantas delas que desanimam por falta de encorajamento e alimento. O alimento das
ovelhas é a Palavra verdadeira: o próprio Jesus. Simplesmente falar de Jesus fará
com que o discipulador alimente e cuide das ovelhas. Seguidamente encontro pessoas
que estão tão para baixo, tão deprimidas, que basta mencionar o nome de Jesus ou
algo que Ele ensinou ou disse, para animá-las. Isso é cuidar.

Muitas das coisas que vemos hoje e chamamos de louvor é somente coisa de
homens, não é alimentar, nem pastorear, nem cuidar. Meu avô detestava os pastos
confinados. Ele sentia que o gado e as ovelhas precisavam ser criados em espaços
abertos, com qualidade. Foi com surpresa que descobri que os pastos confinados
estavam fornecendo bolinhas plásticas para o gado comer, pois afinal de contas
podiam substituir os grãos e ser recicladas, sem nenhuma preocupação com o valor
nutritivo delas. As bolinhas foram projetadas para enganar o sistema digestivo da vaca.

A igreja atual está cheia de bolinhas de plástico. É claro que cantamos,


pulamos, adoramos (cantamos para nos fazer felizes), e no entanto saímos dali
insatisfeitos, sem nada que possa nos manter nas horas seguintes, quando a força
espiritual é necessária no trabalho ou em casa.

Cuide das ovelhas! Simplesmente falem de Jesus uns aos outros. Esse é o
alimento que vai manter você depois da conversa e das reuniões. “Habite ricamente
em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem -se uns aos outros, com toda a
sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu
coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Colossenses 3:16-17 – NVI).

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Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Satanás não tem alvará:


o livro de Jó prova isso.
(do original Satan does not have a permit, de Mike Wells)

Satanás precisa operar sob autorização. O livro de Jó prova isso. Ele precisava
pedir licença a Deus. Contudo, por causa de Jesus, o Desvio Divino (NT: Desvio, aqui,
significando “desobediência consciente e voluntária a alguma regra com a finalidade de
produzir determinado efeito ), Satanás foi jogado para fora dos céus. Seu alvará de
trabalho foi cancelado permanentemente. Nós não lutamos contra ele. Nós resistimos a
ele. Ele não tem mais autorização.

Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 24


Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”

Testemunho de um Paquistanês

Conheci um irmão paquistanês que me contou um testemunho maravilhoso.


Pedi-lhe que o escrevesse, para que eu pudesse compartilhá-lo com os parceiros do
Vida Plena. (Mike Wells)

Testemunho, de Fabium Philicks, do Paquistão:


(do original Testimony, de Fabium Philicks)

Como é que Deus opera no mundo? Meus pais se esforçaram muito para educar
meus irmãos, irmãs e a mim. Eles não eram pastores ou evangelistas; eram pessoas
comuns, sem muito estudo. Papai e mamãe são honestas pessoas de Deus, e têm
uma fé muito simples e muito forte!

Meu irmão Philip é um evangelista no Paquistão. Está casado com Jasmine há


um ano. Jasmine deu à luz a um filho homem, chamado Eric. Meus pais ficaram muito
contentes com o nascimento do Eric, pois era o primeiro da geração seguinte em nossa
família. O resto da família também estava animada com a chegada dele. Eric nasceu
num hospital; toda a família, ansiosa pela novidade do nascimento, visitou o hospital
para ver a criança. Mas ao vermos o Eric, ficamos todos tristes descobrindo que o
lado direito do corpo dele estava paralisado. Sua condição era crítica.

Meus parentes viram que minha família é cristã, e ficaram se perguntando por
que e como isso poderia acontecer conosco. Ouvindo os vários comentários feitos por
parentes e amigos, ficamos feridos. Explicamos que era um ato de Deus e que estava
fora do nosso controle. Louvamos a Deus pelo Eric. A família de Jasmine e a minha
orou e jejuou por ele. E minha família pediu que muitas outras pessoas, algumas de
outros países, orassem por nós.

Quando o Eric tinha dois anos, Jasmine teve seu segundo bebê, perfeitamente
formado, chamada Monica. Jasmine e a família ficaram muito felizes quando ela
nasceu. O Eric é muito esperto, e seus pais e avós lhe ensinaram uma fé profunda no
Senhor. Eles diziam: “Um dia, você vai andar por fé”. Eric agradecia a Deus por seu
corpo e dizia a Deus: “Um dia, Você vai me curar, e eu andarei.” Ele via outras
crianças brincando e sentia-se por fora por causa da sua invalidez. Ele costuma orar:
“Obrigado, Senhor, por tudo que tenho, principalmente meu corpo”. Eric sempre canta
a música: “Esse é o dia que o Senhor nos fez!”

No dia 7 de outubro de 1996, às 4 horas da tarde, a família de Eric estava


orando por ele, e o Senhor abençoou Eric e curou sua perna. Ele conseguiu andar pela
primeira vez. Foi uma grande surpresa para todas as pessoas da cidade que
conheciam o Eric.

Os avós de Eric deram uma grande festa de ação de graças para celebrar a
recuperação de Eric. Cinco denominações de diferentes igrejas vieram para
comemorar. Deus está fazendo um grande trabalho no mundo de hoje, fazendo
milagres e ajudando na vida das pessoas.

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