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Se te permitisse...

Se te permitissem um desejo.

Uma noite aprazível, estrelada.


Caminho sem pressa com meu

filho Carlos pelas ruas silenciosas

e sombrias.

Conversamos...
Quando a conversa pára com a

interrupção das palavras,

tenho a sensação de que este


silêncio,

em Carlos e em mim, é ocupado


pela

lembrança de Martinho.
Um dos dois solta a pergunta:

-Se te permitissem um desejo,

o que pedirias?
Sem a menor hesitação, apresso-
me em

responder:

-Que Martinho retorne, para


abraçá-lo,

senti-lo vivo, vê-lo sorrir!


Carlos demora um pouco e diz:

- Eu pediria para falar com ele.


E se ele dissesse para mim:

"Aqui onde estou agora é melhor


que

em minha vida anterior,

não lhe pediria que voltasse...


Eis dois modos de sentir duas
pessoas

que quiseram e

querem ansiosamente reencontrar


um

ente querido ausente.


Há sem dúvida uma diferença
enorme

entre o amor possessivo, que se


outorga

o direito de desfrutar da presença


da

pessoa amada,

e o amor não possessivo.


Este último

só procura a felicidade do outro,

mesmo que não lhe seja possível

partilhar dela.
O amor não-possessivo é difícil,

muito difícil,

porém saudável.
Será que um dia

conseguirei alcançá-lo?
Um amor assim, tão altruísta,

poderei dedicá-lo a Martinho,

ou a alguma outra pessoa.


Custará muito,

mas tentarei.
E sei que serei feliz ao alcançá-lo,

mesmo que muitos não o

compreendam...
Créditos:
Texto: Se te permitisse...
Autor: Carlos J. Bianchi
Formatação:
Prelúdio & Poesias
Música: Nicolas de Angeli
Strangers in the night

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