eS ee DD Pee museu a educac¢ao LertiiSOBRE MUSRUS — SUA IMPOR. ‘TANCIA NA EDUCACAO ‘D0 POO. sl a ta as Dart a a ‘olre tere inetale isan, on inporidaca ne educonto do ‘ty ta ‘Eipante du sage gue: nose peje font’ post seplentre 1958 8 ho de Senter" Je"tat monte of Comité ae Haein de Nesowm, o8 itt ais FPeveadrement appre pour ies Jerri comme poor a Soctneate: fn" csae : 1: som de Hagen Ca de ts “bron da Mn es UNESCO rte 1-3-1957) *Veed ton 0 dom, bem poucoe uy ge enolate aga Se isn "gun soo vemt_foenda enn isha ellcaglo © profieinln” (oa 8 3-651958) Santos Tegweirs cone bem a. eepodaignde © roumtes com ‘tlt, So eatader x ovelagao Go Sn ‘ito de mast (-Dissio de Neticar", 5-2-1956) MUSEU© Museu, rpdp de, Decumentegto — Revista, do Servgn Piblico Nov de 1958 "Pp. bia M— Rie — i008 ton da arte na Bahia — 1958 — Rio (edigio par- ‘iclae) © Museu drgie de Doewmeniglo — Cedernos AABB — a Ano Muames — Se igpertincin ne Béuonlo do Povo — temo ‘Pongstt ~ Edirea 1060 hl, Boonomia Poin — Porvena bibloprafia—~ Cadernos ABB ter io ? es aes der bon = Feviste "Masaum” Anions Takata ny eer ap ane UNESCO" "varie — “a5 Ao professires ¢ aos clamor dae Escolas Normois « Faculdades de Filosofia, aot quais st enrogue 0 responbikdade da formagis € orientecdo otuale ulnra de grande porte da Juventude brasbira.+ Pounce « Sesigaeseine i oi ae 2 | ve a7 ! oul " PREPACIO DA PRIMEIRA EDICAO Distinguinme 0 Sr. F. dos Santos Trigteros com 0 honroso conte para prefacior esta excelente obra que, 1 meu ver, prenche seme grande Lacuna em nossa bblion (raja especfice sbbre documentagao. & cerlo que 660 Mio eros os autores brasilevos que se interestom pelos Insseus.Nenhuny, ports, os considera. explicitomente Como angie da’ cctemadocumentador, cxje tarefo. 36 tstende, fora da exjera do impresso @ da gravure em geal, & eustédi, eatlogagio classifcagdo de elomen- {or que vepstam, tanto quanto 0 loro, a historia do undo da humtidade através das viras formas de mo- tifeolactes de bias © expertncias prétcas nor dominios (das artes, doe cibncias © das tdenicas. % fungso docementadora & eninentemente insirativs Assim, ola cobre um compo de afividades que ndo se i ‘nite openas 00 gue 6 levodo ens conta no estudo de. i PMiotconomin Como mito bem assevero 9 ovtor, do- cumentagdo 4 a comprovat, por meio de documentos ¢ fates digo em, aezumem 01 mais diversos sspertos por- (que sto, em. sumo, tudo que sorve para estobelectr ‘Pordade’ com respeito ao flo «0 coisa de que se tom dé ow novela. “A propétito, vale recorrer & opinido de. Susanne Briet que, em fingéo do principio de que todo conheci- Imonto repstado # onsceptoal de se wiilisado para con-u 'F, Dos SANTOS TRIGUEIHOS sulla, estudo o% comprovacdo, raciocinas wma esrila & ine documento? sina. pedra esrregeda pela correnters é fim documento? wo asia, vivo ow morta, 0 seréf Neo! ‘Sho. entretanto, documento, c€ ftografias e os tratedos [Deas estilo, 08 tizor que se enconiank ROS Muses ‘te rninralogie 08 animeit eis dos porques soolégicas ‘ied como or exemplares munsficodos da fauna, que slo nibidos nag musens déssts porques Partindo désse orgumento, Santos Trigueiros em- proende 0 tarsja de sitar entre as tenicas de documen- echo a mascologia € 0 far com absoluo éxito porque pos- Ria reapeit omple ciltura enpocialisada, aléwe de into~ ptncio excepeipnal esprit de pesquiss. Na verdade, ‘om de hi muito debouendo 0 ese de que 0 muse integra STtema de que e tibliotee far porte e nese forticular Ssiahelece como premiste 0 vordadeiro cowevto| moderna de documentagto, para ela enquadrar depois, como wma de svar modelidader ar tenicas que de mesmo wiles fom musedlogo, Hobilits-, ais, @ discuir toma tho re- Teronee foto de, apés diplomor-se no Bahia, pelo Fo tildade de Ciencias Beondmicas, dedicarse ao estudo do ‘matéra, conclaindo 9 Curso de Museus, do Museu His. Trio Nocional; de Arguio ¢ Servigos de DocumentagSo, to DASP: de Herduic, do, Universidade Catéice do Distrito Federal ¢ de Iconogrofia, ds Biblioteca Nacional, fondo sserito rion artigos sabre o assunto no Revista EERADIR. e no Revista do Servigo Péblico, além de wm Sisco no coletinee ititulada Cadernos AABE. [Bsrinrvo Santo Mesguima ‘Rx Profesor de Docrmentasto dae ‘issn fo Aperfeigoento do DASE PREFACIO| Santor Triucirosapresens, om segunda eis, 0 en those nace ecto: 6 toma om {toampo do Gesencotements cara do mando modern. © ito vel gu en educaoresobtivron om om sepitnca do fos dain 8 opcogao de yeeros ee- ‘Els as conte aoe proces gras de ecg, Sponta0 muscu como som coivo do rior intros om: Mo de tonto motor vale quanto —" pela vridade dor Tne objets muccn tom cspocida. pra stoner © tno desta’ 6 tones pendortdversfedos dor she. Canes, fortcethe, smi, conhecimenan pera om Sos compos dar idaes humana impinine b eb ‘yao uw thor anierndade, qu or cares formats So tim © proverinar om nies devas A significagéo do musew como insirumento de edu- cose em nts fon fendo smbor sega de Mio tonscincie do moira dor noo Gigs ebacadore, So toe a opcodes! orb toe ecto, no Tefen toe entre ws, cominho pater: Sumi hei formal non ma de cr ie mc pore ciror Go mineatgia, wer fu 96 lta lb de miners, wo tompo do Imp, enone trove no Mus Nasional, onde Escola Conirol ro- fouon 0 ensno trots certo tmpo. Nov ain hres Tee ptedo, ft winds © Maru Nacional que ore0 bos SANTOS TRIGUEMOS ion cursos piblicos sonlsos de nivel suprin. Nao ora 4 cioitse gute tempo, que wm cients brated Sua tre de mori pares par em contacto com o gronde ‘iblce 00 sou noe. “Mar @ colocerdo do acervo de masous a serigo da ducagdo popudar, 0 ebjtiogso das tomas cataras ire ‘ie doe expicimee dex colgies, « explora disse mate- ‘at capas de setinalor 0 trabtho ment, na contempt {ode objeto dapostr de mado a tconplifiar o fotos {ie sie ¢ das reoingdee humane fos, iiiawente no ‘Bras, obra de gone de mses. iver 00 pico objetvomente como se recon tui a hts da ida das plonas« dos onimis hoje des fareclto da fore tera; como vivom’ plonas ¢ on feats om conbantes que nd fo fmiors oor obser ores; coma sho, em sexe espctor morfolbics fio: Tigirer or plontas © 08 swims que ean conkece see todavia oc ter absoredo devilamente; mentor. pore fue as cbjetar expartas fitos por homme enjo ida s¢ Teomolo uate tus totainente om condicies nature, omens que dispondo, no mcr tm ge eitem, de PeeW- ser tn reir pa abs a coda + tras elaborgiee mentee molto pel eda rua dos sus Spontor como or tsourosesttcos de humanidade (Pin- Mra srdara, ete) memiria das ocrrPcias is. Urcas inspiron or soragdeeoucesio, tudo 850. fo5 Yello ou fentao por tenes de. mush ae tonto tier que oF restadoraiangodos poss eimente teria sido maior ¢ melhores, Horie 0 educo= Marte te onc mage Nt ‘sforgor om prol da edheaeaa gor Tet Rogie Pinto ite for idle « or for inagdo’¢ ehicador for sentinento = gut, chegendo 3 ontusio de que 0 Braet hava atngito 9 mavimo de esencovimento compote! com o grou de clara dae MUSEU EDUCAGKO n gente, deliberon fecher 9 sow laboratirio. particular de Sndlises elinicas para entregar-te totalmente 6 alvidades dde educator popular; criow, em 1922, no eva daca emia de Cibusas, « Radio Sociedade do Rio de Jo. neivo, orentada pelo tema "pela cultura dos que viv ‘om norsa tera, plo progreszo do Bras”, alguns ens ‘mais tank, quando dirctor do. Mutew Nacional, elt crow wm dra que se consubstancion no Seriza de Asistencia 20 Ensino a Historia Notwral; deisou a chefs de Se. (lo. de Antropologi, Etografia e arqueclogia, « que Atedicore a atenydo darante mats de vnte anos, fora fas. tar-se d frente dor trobolhor em sie 0. sew: pensomenta 1 afetaidade se. haviom encolvide, Poucos oncs mais tarde, Gustavo Barroso criavy, no Museu Historco Nacional, 0° Curso de Museus. Deste fentio, as iniciativns em favor do deremmtvinento das Atividades educatioas dos mureus se malic, ceben wma referincia de relévo' opto da Divetoriy do Pair ‘minio Histirice @ Arvaticn Nacional ‘0. estinulo ‘internacional trowse a sua conribu- {io pela eriagio, junto & UNESCO, do Consetho Tnter- Inecional de Museus,exjo Comit? Nacional teve como fri imeive presidente Oswaldo Teixeira, Diretor do Museu Na- Sonat de Belas Arts. Consituida em 1956, om sociedad Ciel, 0 Organisagde Nacional do ICOM, sob a pretidencie de Rodrigo Mello Fronco de Andrade, promovew 0 Pri tmeiro Congreso Nacional de Museus.” Foi nesse cer ome que, em meio a debates corradar © diseusties fortes selou-ze 0 inicio do cooperagio sstematizade entre ot elucadores oficios e os tdenicos de mace A cscesses de matéria publicads em portupués sSbre rnsseus é uma das grandes dificuldades defrontadsc pore 0 desenvolvimento da espeviadade; 9 Horo de Santos ‘Triguciros constitu uma poderoso contibuiglo jure. Preenchimento desss lacuna; 0 Autor apicousce com éxito2 DOs SANTOS TRIGEIDS 2 methoria dessa segunda edeSo do sew trabalho, intro- ‘lusindo varias iusvucies da methor qualidade eval indo or dados, que ampliow de moda a tornay 0 lero ada ver mais Unk Sobrave-noe, pois, mokwoe de rego: ‘je ao recebor o nobalho de Sontor Triguevos, sonia ‘Te nrucus, que labute waquelainetiuigto modelor que & 0 Museo Arquivo Hutorico do. Banco do Bras, sob 4 exclrecte divegSo de Fernando Monteiro Rio de Jonsro, julho de 1958. Hiruoisa Avserro Tones Presidente da, Organicagdo Naclonsl ‘a Toon AvTRODUGAO A segunda edighodiste tora aparece com outro tial, ais precio, de ver que nosso devejo 6 motor 6 impor. fincia que oe museus adguirirom na slim Gécodoy de ‘orrente de total modifcagdo na sua mansira de’ ser ‘pessando a infuir no procesco educativa ea exercr papel relevant wa vida do consmidode. Pora tornar 0 asso acesstel, portimas do prine cinio de que as pessoas que nor diem a honra delet ste Inablio desejom encontrar em snas piginae,sSbre 6 seal conceituagdo de muse, algwmas wocdes fundamentait, que ‘procuramos oprecentar com craze. Tivemos 0 evidado de verficar qual 0 conceito mois vulgar de documento, forgue sendo tte material a base fanctttiva do ocerva dos nouiews, como de otros draias ‘de documentogdo, ora necessério deixar bem clove asa Signfcagso. Cow surprise notomos, om peswoas de divor- ‘at aioe culturas, que a isa predominante & 0 de con- Sierar documento ‘apenas os. paptie manuscritor om impressos. Dai a rasta. do trmor dividido exta obra em ‘thas fortes, dedicondo & prineire oar documentos © do- umestacto, para melhor eompreensio da segunda parte, fem gue 0 Lito tvd wma ash do musen nas suas fangs te drgto documentador de coptalimportincin no sist eduection. “Atondendo a esse fnalidade tem a UNESCO incen- tioado reunites de educadores e tenicos de musous, endo) 16 1, DOS SANTOS TRIGUEIBOS que a primeira, realsode em Brooklin (Now York), em 1952, nuon “Seminario sdbro 0 popal dos Musaus no Biu- apd", ilu entre ar suse rerobugder 08 items sapuintr “Os progromas educocionais ¢ de ativan des do museu devem preperarce, om cada pols, Towondo em conta ac wecessdades dose ma torial han, A integragdo do trabelho educacional dos mucous com 0 programa dos tsttutas de eh (cogao pode dar prestgi,elevar 0 nivel e-me- Thorar or métador de ensino, Os mectres de todos 0s graus de ensino devem ter comhec- mento adequado dos recursos ¢ uilidede doe ‘nuseus, Asin, instamos que todas os progra ‘mas de preparagdo pore 0 magistévio inchiam, oportunidades de treinamento no uso dos oi sus ¢'de sua thence” Pelomente 0 valor dese reais fo etendido sig alo on peter qu Wom extent wna pai oh ‘ant ns npr, dak gue ce Preporam para o magistirio ne Nowe Ze- Landis, Feebom'cuoomontor pore 9 co anguato dar amacexs © passom elo menos aio semanas orietondo fr eingat gue as wstom secmponhadoe de sou profes fiver, owe epeale 3 apegao pri do gue the fo ial, © itwsew Popular Norueguts, em Oslo, &freqientato tor pequeor grapos de etuinies dae ecoos de Pro. fester, gue om nimero de 15 0 20, atsom 0 curas Eipecis-S em sepdn trabaham duce ow tbe semanas sno mucea, etante pequna remunersto 2 wm stoma Interesvni pois além de prepror 86 twos meses, MUSEU E EDUCAGKO ” ode 0 musew contar duyonte todo ono, com cera de trés ‘uriiores que se revesame constontemante, fovorscend também a observegdo de seu oproveitamento, No Inglotorra, 0 Museu de Vitiria e Alberto vom realisando, nos itimos quatro anos, cursos experiments ors candidates ao proessorado O intertsse por ests problemas nos Estados Unidos ta Américe, & constant, pois, como & sabido, t3da este renosdo muscoligice atval teve como ponto de portide ‘aque pois. Como rejréncia informamor ue virios mé- todos esteo cendo experimentados no Museu de Historia, Notwral de Chicago océrea das possbiidades do muse no corrira de projessor. Um diles consta de conforénca so guide de diseussio © do ebseroagio de wma classe, a uli Tearse dos exibigies do musew. Também cursos para pro- Jessires.Jorom realiadoe com 0 mesmo propérita. de Jonilorior os mectres com 0 material dor muses, © Comite Nacional Cubono de Museu, fide ao ICOM, com colaboracto. do Centro Regional da UNESCO no Hemisfério Ocidewtal,.procurando. inle- grar-se nas resolugbes de 1952 © preporar wna contre brigdo feta ao Seminério Regional edbre "A fungdo sducatioa dos muscus", que s2r4 realizado no Rio de Jo- tira de 7 «30 de setembro présimo, tem trabathodo bas ante. De 2 16 de julho de 1957 ‘stivoram aberias as insrigdes pore wm Carso sabre "Os Mucus e Educa fio", no. qual se incereveram 301 pessoa, contandose fnire claro expresso wimero de. 231 professires de Aiveraoe grour de ensino, 0 Curso foi reliudo entre 17 be julho @ 7 de agésto, om Fvana, Gragar a atcidade do Sr. Cortos Victor Penna, sub- Airetr da Centra Regional da UNESCO neste Heicfiri, ‘uios sdo or Palas que estdo se preparando para 0 fré8 ¥. Dos SANTOS TRIGUEMOS imo Seminirio de muteus no Brasil, reclisando Mssoe Redondes sébre o ossunte. No Paraquat ar Mesos Re ondas se protongaram de 28 de novemiiro de 1957 0 15, fe fovertiro de 1958, reunindo dretores de mses, repre sentantes de instituigaes cultura « profersire, reculando elas a eriagdo da Assocogdo de dmigos de Mustus ¢ Monumentos Histéricos do Paraguet e uma sirie de reco- ‘mendocdes formaladas ds autortades competentes. ‘Na Mes Redonda Ponawmenha sdbre os Museus ¢ 0 Consunidade, realzada entra 20 ¢ 23 de jancro de 1958, ‘to auditirio da Faculdade de Direito da Universidade do Peanomis, entre as recomendasdes fetes, constow wtna eObre 4 eajacitagio de frofessives bare 0 coreto aproveitamento Sidaico dos muceus. Nas conclusses w que chegarom or participants do cielo de Mesas Redondas que teve ugar 1m Guatemae, de 45 a 26 de abril diste ono, veriicowse 0 necessdade de sorem organizados cursor pora o8 pressive. "Dando prosceguimento ao seu programa, 0 Comilé Nacional Cobono de Museus, orgaizon frte ono, tm ¢o- laboragto com o Centro Regional da UNESCO no Hemis- {irio Ocidentat, wy Seminario sdbre “Os Musous ¢ 0 Co- ‘munidads”, que teve Ingar em Havana entre 7 © 11 de Abril, e ratow dos sepvinter temas ‘Estado doa museus no. pais — Uso das téenicas dos ‘useus na educagio — Os museus ea edacagio dos due tos — Os programas de UNESCO em matéria de maiseus fe montmentoshistéreos, Os trabathos de base do tomério foram proporades respectivamante pelo Prof. Envigue Caravia Montenegro, ‘Dra. Rejesle Chacén Naydi'e Dra, Morio del Rosario Novoa, sendo que 0 silima 16pico trve como bate 0 die- ‘urso promunciado em Hovona, em janciro de 1957, pelo Sr. IK. vam der Haagen, Chefe da Divisdo de Musens 2 donumentos la UNESCO. atuseu B EDUCAGKO 9 No ond passedo 0 Divirdo de Educosdo Extre-Escolor ‘to nosso Ministvio de Bducagio ¢ Culture, argavizow no ‘Rio de Foncigo wm curso de conferénciaee vistas a matens, Podemos adianiar, no entnto, que as observagies comprovadas, principaimente sos Eades Unidos, acon sage que ae nedidor concidorom em primera plano, 05 ‘que se froparam pora o magistiio, ow tejom, em nosio fas, os alunos das Escolas Normais e Foculdades de Filosofia, © Centro Brasloiro de Pesquisas Educacionais ¢ 0 Insitwto Nacional de Estudos Pedogigicos sia. dyas eh: lidades que dever ce entrosar com a Orgosizagdo Nacional do ICOM ¢ os museus brasileiro, para 0 eftiagio de ‘um amplo programa educa, ° ‘Alguns cducadores de comprovado tracinio ¢ longa exporiéncia, como o. Prof. Guy de Hollands, extzo int ‘essados nesses problemas, que om outrar wogBer j8 me recem a mais ecwrado otencaa. O Proj, Joyme Abrev, em seu estudo sSbre 0 educordo secundirin na domivice Lae tina, ita 0 Musew Pedaghgico do Chile com vim entusasa (que nos deiza claremonte sentir a importincia daguele Nesta edigdo atuaisada, incuimos, aléme do relagdo dos museus existentes no Brasil, a lite dar monuonentor tombados pela Diretria do Patriminio Histrica © t= ‘istico Nocional e sna localizaydo, de grande utitdade pore 0s que, bnasivirar ou estrongeios, destjem conhecer 2 nossa ore tradicional, Um resuo em expankol, redigido gentlmente pela Prof Ayia Martins, permits mais ompla dionlgagdo dos dados injormations, nas demais nogéer americonat, onde 2 vom desenvotuendo 0 interisse pelo vultas e coisas do Bras. Procuramor vevsor 0 aesunto de modo objetiv, evi- tando, sempre que possce, « terminologia tcnica, como» DOS SANTOS TRIGUEIROS comvém aas ercritos ds intenzd0 divulgadora. Nosso livro J dodicodo eapeviaimente ooe profesorer e oor alunos das CBscolas Normais ¢ Facaldades de Piloofo, oos quais esté entregue 0 responsbildade da formato e orientaéo atsal future de grande parte da jventude brasileira a eee DOCUMENTOS E DOCUMENTAGAODOCUMENTOS E DOCUMENTAGAO concerto ‘Quando, em novernbro de 1952, exerevemos na Revi do Servigo Pablico um artigo com’e mesmo titulo, da igonda parte do trabalho que ora apresentamos, Wabanes © mesmo desejo que hoje nos erienta: divulgar o que Fealmente 0 Museu e a sua importincia ra educaclo do ova, como tim dos mais antigos depos de documentasio. ‘Prlimioarmente, vejamos © que € documentagzo. Documontagto € 0 fundamesto da verdade Bistrice. 1B 2 compreragao por melo de documentos. Documenta ver do lati, de docee, easinar. # tudo aquilo que, tendo forma concres, poe servi para provar ‘exinéncla ou realzagio de algume coisa. Pela docimen- tagio revelam-se a mancira de viver de um pove, seu ‘modo de pensar, sta moral, sua relgto, 0 quey afinal se ‘converte em ensinamento, “Documentos sio 08 tragos que deixaram os pensa- ments e os atos dos homens do pasado. Entre o8 pense mentos e $ atos dos homens, poucos hi que deixar trao vei estes, quando se produzem, raamente perdaram hrsta wm acidente para apagé-los. Ors, qualquer penst- rmenta ot ato que no delxou tages, dietos ou indiretos, fu eajor tragos visvels desapareceram, est perdido para St hstria: € como se nunca howvesse existide. Por faltade documentos, a histérin de enormes periodos da hums nidade fcard para sempre ignorads. Porque nada aupre 1 doctimento: onde to Ha documenta no ha histéela” (1) ‘le pode ser uma pintura do homem primitiv, wm rbio de papiro do Egito, uma estitua greys, 0 Livro de ITorae {de Ans da Bretana, ma carta de Napolego ou um quadro ‘te Potinar Em sua Histéria da Arte, Pierre du Colombier as- sim considera todoe 08 traathos deizados nas gratas 0 ful da Franga pelos homens do paloliteo, quando afiema que a boa conservagio dos documentos em tas egies deve sobretac a ma constiuigao geol6gica expec “Rlecvaments, quando o homem prehistrico gravow com 0 silex, nas paredes das cavernas, figuras de animal (quando fer sas estatuelas on esculpiu 08 tastes de co- fhando; quando erioa tudo isso qe consderamos do- ‘mento, deiow 4 comprovacio da cultura de seu tempo, fazendo documentacio, embora sem o saber ‘Segundo es suas formas, que sfo as mais variadss, os documentos podem ser divididos em diversos grupos. Pant Ont admite 5 categoria 1) Os documentos bibiogrticos propriamente ditoe: livros, folhetos, publiagies, jornls, manuscri- to, ete. 2) Or documentos grifine: gravures, mapas, mi- 3) Os documentos que substituem os anteriores: mi- crofilmes, dispsitives, discos fonogrifices © pe Tiewlas cinematogritfieas. (2) ~ By EsmawHs, Ch. Vee SmiaNeR9s, Ch. — Fntrodueto oe Bstudoe Heterioon'™"traduglo de Lawito de Aine Storie = 1940 ~~" lira Hanascenca S.A. — Sto Paulo Shae, {tas grayadoras do som, (2) "Podemos acreccentar os log.ploye © mallee cutee procesoe moderne MUSEU B EDUCAGKO 8 4) Os documentos que slo 0 resultado de registro ob qualqer forma de dados referentes 4 edmi- istragao pablica on privada, aon negdcos: a cor- espondéncla ofiel ow particular, a6 notas, of fnformes, a8 contas, asentamentos, estos, lista, fnventarios, em ua palavra, o ennjanto chamad orqwivo e qe é conservade em moveis e ei cos de igual nome. 5) Por fimo, os objetor © seres, como. pedras, platas, animais © or resultados da. atividade hu fama, como instramentos © sitesi Iitios, ce imica, motdas, armas, roxpas, adornos, etc Embora a documentagSo date do aparecimento da vida sbre a Terra, s sstemiica, no que se refere is formas ‘crits, 96 se ticiou com 0a teabalhos de Paul Otlet © Henry is Fontaine, em 1693, quando foi fandado o Office International de Bibliographic, que viswa & sia eassi- fiagio. "Em 1895, realzou-se a primeira Conferincia Interm- ional de Doeumentagio, de que resutou a adogio do Sis- tema de Dewey e a consegiente criagéo da Clasifcacio Decimal Universal, que permite, no eimpo da bibliteeo- omnia, uma cooperagio mas ativa, inclusive o empréstimo internacional de livros, que & uma das fungbes da Intor- rational Pederation of Library Associations (IFLA). Esta ConganizagSo, com sede em Genebra, congrega.atualimente muitos. pases, 'A principio, tendo por objetivo realizar as fengbes precipuas de desenvalver of conhecimentos humans pela Biiioteea © pelo arquivo, hoje, a DOCUMENTAGRO & constituda por wm grande processo de tratalho, dividido entre varios Srgios eo mais variado pessoal thenico, Bstes ‘raios podem ser rcunidos, sempre qe tesham as mesmas23 'F, DOs SANTOS TRIGUEIROS Ind pin, fd en de de os 7 Binet pe ein: rari Se i Ste Bas Ul el Satin Be aa ier eens at nS a ‘Still wr ast no rc sev eS ae eh ae iso serpin oe ARE Tans cares es Seton oe Boats Shed Hart iT Se ae ee tos Seha tan, line ins “Sat te Tal i me de ny Seger ae ee oe alae ae wh, thts EGE" emt ie Ss tne eda oe me Sy ee iis ng mnt a el ee ee feta Tn ple tthe OE pe MUSEU EDUCAGKO ” INSTRUMENTOS DE DOCUMBNTAGAO So insane Dacre oso gn, ‘auipamentos Uevicas tizados pare atingirse al ‘quer das suas finalidades. r — Wey aa com oF documents, endo coletandovon,clssiteando-os,conserrando-oydiulgande ‘0s, Bsses drgios sio os museus, arquivos, ten Fs ie eee ev, ration dak ses vexperimentagi,,companhias cinematogrias ¢ coleges de documents de qulgier epic. ‘Os equipamentos sho ot microscSpoy, s aparegens de experimentagi, ae miquins enpregadas ma imprest, na exewunfo de fines © fotografia, na ravage sos, aie produzen on doctmentes excites © registra Tole tore de doeimentagto vera, Gentiiea oy erica "AS wcnicas so aplcaas pelo conservador de mses, felo argues, bibltecsri, cadiast ou jmnalista, quae fo procedem ao traho de cia, ener, elsif, ons servar, registrar divulgar 0 document, Tbs eas presenta st mesmas fase de reeppto © drapes, ant das is suas caracteristcas epeicas Alga ds Tes sas da Docimentagia represen maior mnportanea ta primeira fase outs oa segunda” (3) ‘Um servo ou Srglo de doctmestagto varia nua Sinatidade, contre e}am os rope futdamenals de sn cat Pare que o8 gts de Document tena o maior rendinento postive ¢ necessrin 0, emprego de ule. tmento que pea reatear da manciea mas pert Ilias fangs, preecheo sen ay finan, para @), Mest, Marla Carling Mot too sae Peonear de Donumentagte Plies’ “Rio DARE Va. tT ne bel 105 Iratrumene28 1, DOS SANTOS TRIGUETROS que 0 interésse do pibico seja satiseito, “porque a in- Mimbéncia dos érgéos de Documentagio é, cima de tudo, ae faciitar & mori, se nfo a todos, o'respectivo apri- ‘horamento cltural em todos os setéres de atividades pro- Fatonsin atistcas © clentifins, asim como a obtengso {iSiotormagies sobre a vida social, econbmica eintletual {todos of povos, as suns reaizages presentes © passa- (des os, cident, incidentes, fenémenos, fos, ccorrén- (Gay, condigoes altuagGes veifcadas no mundo, quer om fovetos simplesmente informatives, quer como sdverténcs Consebo os orden.” (4) BIBLIOTRCAS F ARQUIVOS [ibliotecas existem desde as civiiogbes ent bora ot livros nt tvessem a forma atual Eram tjolos de Cerdmiea, rol de papiro ou de pergaminho TK primeira grande bibiotcn,é'@ de Assurbanipa, ret dda Assia, (668-626 A.C.), descoberta em, Ninive na 'me- tade do séeulo pessado por Hi. Layard, da qual procede (quae tba Hterature babildnia. & um conjunto de cfrea {fe 10.000 tablets de argila coda, bre muitos assentos, ‘Seritos ern caractees euneiformes, Nela devia Scar o ar” (Quo, onde eram depootadas ce livros’ de registro, con- forme se veifiea do texto Biblico do Antigo Testamento, tree dies “Agora pois, ee parece Dem ao re, mande que wT cxamine ne real biblioteca, que estd em Babilonia, se E verdale que o rei Ciro ordenou que se reedifcasse a ane de Deus em Jersilésn, e sdbre ito. nos faa saber ‘Sm real vontade.” (5) E adiante: “Entio 0. Rei Dario fmanvdow e examineram na Biblioteca livros que estavarn Ta), Mesourta, Espirito Sento — Simalas do, Curse te Atnindstrasio te "Arquivos ¢ Seraior de Decimentaio © tesa "Dash! MG) Bodres = Cap. § — v. 17 — Antigo Testaments, MUSEU R EDUCAGKO 0 depositados em Babli.” (6) Fosse ness Biliotca de ‘Avot ou em outa qulaie,o fst € que ela r= iam de ago “Yam tos templos os arqivosexsiam ¢ os do- uments fram sob 8 estado sacerdae, pols inde fe Biba xvrtamos textaimentes Bates besa © Too de sun genralogn eno o aharam,e foram excludes dp sarees” (7) Or romans mastiveram te us. No teoplo de Jupiter Captain cram goarados os et= {adoy de pare alanga, no templo du Ebedade, was fo pove, Go Senndo lei, coneaon e testament de pa. telat; no temple das Niflan, 0 cens no de Satroo, ov region de auscinenta, "No git, mals importante biblioteca, deve ter sito a de Aloranirn, ndads for Pestomea ao far de traatho dos sitios do AMseu e posi um grant Ar tiv, dstrido mais tare peo feo Tina tore tambien arse Bibles, za Herealino ncotrase tna com LADD rol, qsase todos. es: Sugutofandov& Go teplo de Apolo, no Paitin, =a fen'diate outas aareceram. Cott 2 queda do, Impéio Romano, as biblioteens perderem a iportanca. Param fern on inosteion, onde ov mongesteabalavam ot Hos SSpamusrtos com iuminuras miniature, que na dade Sed tinge a sun maior belez, ns cites epoca de Cares tags que Sts pion Hoe connate rer cio ‘Depeis da invensio da inprens, quando o lize pide ser profso em aga eval ¢ deco de str rai ds obres part torre acessivel is dass menos fae forecds, a biiotes pssow a tr pape prezonderante Jars todos oe pom. Ge) Bettas — Can. 6 — vs 3 Antigo Tartamento (Esdras Gap: 2 vo 6b Antlgo Testaments% DOS SANTOS TRIGUEIROS A iessyuragio da Biblotce do Congrests om Wass sington, ext 1858, mata o ini de vide dnimiea devas inntgen ‘A Bibltes, hoje, nfo & apenas um higar onde os lveos se encontant 4 eapera do constlentes Ely tem 2 finda de informa, orentar ax peaetae bibliog e ormeeer dads, Tacltand © trabalho. daqules qe & POA execu de sia trea &realznda pelos catdlogos, boltinsbilogricos (que plem o especies per do coe ape oe dr i), ee gies de obas para as gus deve ter chumads a ale A leo, poo empresimo de vrs, at ointercacbio i teraction {scio, ars que possacomprir' sum tae de formar, Contribtindo pera desenelviesto da cltura humana civema © cinema permite que se veja muta es ave ame thor descrcd oral tip podria janis define Blo melhor ttouisr de edtaggo etm dos mais effenes mos de inormacie, : ‘Os: jormis flmados mostram os acontementos do Cryengen de artey ae conference plies wna in {ade de noticias, 4 millates de pesto, confotivelmente ftstadas nas ea de projet. ‘Documentiion sobre oe mais variadosassuto de grande ene. Atsistnes, «um documento fra cStabre igus da Ieade Médin » pelola mosrava Sows oni ce de ty ants paicagen, reconstindo tila sma época pelos mans- Sxloshimados.Enquanto seriam receseiiae diversas aus ta que ov shinoscompreendssan 9 asst, sem tte MUSEU E mDUcAgKo am tum trabalho chciate. Se pono ste nap geet Ecc eo cra ety As ee Svinte ee Sesiio marcha! Hondo no iter Se Pate he gota riatnre et Speen: ie mi ce OE Tee mem pane nn ee ie a 9 te fic Seer ces Sit at tsa (Pian ict ahaa ee Scar 5 ates eye oe ea ees EG Berth owes noe Sie lad ae Ta fine es el OS Erect ican wan Saracen senor wale See seat he Se tp SET nen 2 4 eran (See atc ene Cioriiale aioe sepsis i rc tos mea 1 DOS SANTOS THIGUEIROS Aqui no Rio, o Museu de Arte Moderna inisiow em 1985 a4 sessbes de cinems, que tem alcangado grande. st cess, com tumerodos expectadores, "jguns filmes, baseados em temas da historia maio- ral temsido rodados. Embora nto estejames, nem de onge, Piodusindo.Avaltara do desenvolvimento do cinema, jd [preventamos algum progresso neste sentido, GRAVADO FOTOBLSTRICO (© gravado fotoelétrico permite transmitir a fotogra- fia a kenge distinca, enquanto 0 receptor faz o cliché, Uhtendovse, assim, com a maior rapidez possivel, a repro- ugio. do. documento. “tun proceaso modesno, baseado na cul ftocética, dispositive” que pernite traaformar em energia elérica & ceetin Tuminese. Coloea-se 0 original sobre um eindro ‘he ra lentamente, Um foco apropriado, que ae desloca {E ffegao. parle go eixo do ollindro, deisa eair 9obre rigs um raio de Ise muito fatenso. A combinagio de inbox os movimento, fz com que, 20 cabo de certo te- Jor tida'asupertce do original tea sido explora pelo Pes Tuminons, Junto com 0 foro desoct-se uma ele £2- tockdrica, A propareio que o aio incide sdbre a8 20nas SEA ou escures do original, a quantidade de tw, que feb feélala sera tnaoe ow menor. A. energia tsminoss eformacse eo impisos eléricos, cujas varaghes €or ‘apondem exatamente & sucesso dis zonas caras ot 3 CGRr"Go orginal, No aparelho receptor, hi, sdbre we ‘Hindso givatero, wma placa de metal ou material listo, Ghe consteira 0 ciché. Um paqueno burl destct-e pa Sufsgurente ao eo désee lind, explorando-the o campo, {itgido pelos impulsos da cola, em perfito sincroniazno Sear Se Fovimentos do foco luninoso do, apareho tra ison Diswo resulta reptigi, no eliché, em extensio Tarts do Convene ge = Gide do eter Tee de NS hors do. “0 Minas GeisCota Baie Cid do Stadion ats apes co. Caligo dor Javits useU ® EDUCAGIO 2 ¢ profundidade, de todos os tagos do original. Désse modo pode ser recshido ou transmitido qualquer docameato entre Aistantes pontos da Terra, em poueos minaos. aIcROPILMES Com 0 desenvolvimento da fotografia, os museus, bi- owes, arquivos « demais Geysos de dovsmentagio pase saram ater possbildades de exercet sist fungies com ‘aior rapidez'e de forma bem mais bjetiva. (© microfilme & a reprodugio, om tamanho reduido, e textos imprestos ou mansseritos, em pelicula cinema” togrifica, que pode ser projetada por um aparelho am- pllador, pésto em fancionamento pelo proprio consulate ‘Atuaimente j& existem miquinas que podem micro- ‘ilmar tum livre de 250 piginas, tamanho comum, em 15 minutos “Bese proceso é garticularmente indieado para repro- ddurir eolegdes de jornais e peribicos sujeitos ao mane fio consante qi, pelo seu tamaaho, ocupam grande epago, bem como de obras esgotadas ow que representams ratidade Biblogrific. 0 sso do microlile spresenta as seguintes vantagens 48) Heopamia de espago, Condensando textos enor ‘es em potcos centimetros, resolve o problema do espantono crescimento das calesées, princ- plmente de_periodicos. Em poucos ceatimetros ‘ibicor podem aber cézea de 1.000 paginas, ti- Tzando-se pelicula de 33 mm 1b) Duplicagio’ de peas cuja eonservagio deva ser ssnegurada 2) ReprodugSo de obras, impresas em pape de qua- dade inferior, syjeitas a consulta constants 4) Facldade de transportea ¥, DOS SANTOS TRIOUEIROS Em caso de incéndio, guerea, revolga ou calami= dade piblca, a microfilmagem & de grande velor para se- fzuranga dos’ documentos que devam ser preservados. Ve- Jamos, como exempl, 0” procedimenta ro Govérno da Colma regulamestatdo o seu uso, pelo Deereto 2527, de 27 de julbo de 1950, cujo texto tem a introdusio se. inte: “BI Presidente dels Republica de Colom bia, em uso de Tas focultades que le confiore el articulo 121 de ta Constituctin Nacional, CONSIDERANDO: Que por Decreto wimero 3518 de 1989 se declaré turbado orden piblico 9 en es- ‘ado de sitio todo et teritorin nacional, Que 2s convenient dares mayor seguridad 4 los archivos, tonto. oficiales de la Adiminie- tracion Pablica, como @ lor demise de interés coletivo especiimente a Tos de lat fnstitcio- nes de erdto 9 los enidadse vinculador 0 lz economia y ab eulture patria; Que to thonice moderna permite, por at brocediniento de microfilm, conservar lor a= chives on las mejores condiciones de. segue Aad, economia $ ficacie por lo cual te hace no tle Ueite sino aconsejable ta microfiimocin; (Que corvesponde al Gobierno la organisa iin de los archivos oficiales, procurando. su tecnificacién para ef mejoreminto de la Ads nistrocion Paibia, 3 Io fijacion de condicio- ‘ees pore la valider com mito probutoria de las copias de documentos piblicos privades, DECRETA..” Museu E EDUCAgKO 8 Seguem-se os artigos do deereto dando valor proba- trio 45 cepias fotosttiens dos documentos mierfimados, su mange de auenticidade yon de resto ‘A citagho dispeasa comentarios, porque deve ser shecida dos responsiveis pelo nosso’ Govérno, O que 280 Ppodemos eompreender € 0 fato dos Podéres PAblicor 180 terem cogitado, até o momento, de sua regelamentacio, visando maior aprovetamento dave servo, Nao vamos esperar que susja uma necetsidade. A nossa imprevidtn- tin e a procrastinagéo de medidas de defesn preventiva ros tém custado muito caro, mas nem por iso sprende- ‘nos, 1a profunda sabedori ‘do aforiemo popular, de que E'mithor preveir do que remedior. fm servigo de costo Felatvamente pequeno, que apresenta resultados positivs, para o qual no se justitcam medidas de econo ‘© Mese: Nacional, gr endo a pedidos de cient fexterior, hd mais de 30 anos, ‘A Biblioteca, Nacional dispde de idéntico servigo e © Instituto Brasileiro de Bibiografia e Decumentagso (IBBD) possui modernas intalagses para exeesgio de ‘rabatlos dessa natureza, que slo Teitor por prego red- ido,| DOCUMENTAGKO ADMINISTRATIVA |A documentagio administratira & muito antiga e por cla podernos reonsttui as rages pablicasentze 0 pov fe0 govern pelos Srgion da Administracto e conhectr 08 processos da burocracia de hi mais de dei mal anos, ‘A buseracia que impera em nossos das € bem seme= lhante & do segundo séeulo antes de Cristo, Vejamos 0 ‘que suceden raquela época distant, © um jovem sito de ‘rotome VI, chnmados Apolonios; que retvindicava o dik reito de serve nas tropas do Rei ‘Que ter tle? . Preparou seu requerimento ¢, para que o pedido an- ‘ase gece, entregos-o 2 um inno sacerdote de Serapis, pera que o dese pesoalmente ao Rei, quando éste visi Exsceo Templo, Em 3 de outubro de 158 antes de Crist, fo requerimento fi entregue ao Re, que ao mesmo momento Geno seu deferimento, "Mas, no proprio despacho, ordena ‘qe Ihe eejainformado, préviamente, quanto o favor con- cedido. vai eastar a0 Estado. “Trata-se, portanto, pera 0 peticionéio, de instruir o requerimento com o céleuo oftal de despesa exvolvida: tilda, armamento, equipamento, tapas, indenizagies di- were Apolonis leva 0 requerimento, em mo propria, & Demétrio, Diretor da Intendéneia Militar sofictando as informagies neceesérias, Demétrio langa, no proprio. re- ‘querimento, uma ordem a se Seeretiro, Aristoo, no semo 1, DOS SANTOS TRIGUEIROS ido de obter ab informagies olictadss. Ariston, por sua ves, cama ptocsto a0 rgao local (em Mens) da Diretora Geral de. Conteidade, eo esperangoso Apo- Tonios comparcce perante.Cheie de Seto, Dist Srige. ste fomece o eleson requerdos, ef subir 0 proceso fe mos do Chefe do. Gabinete dev Demetrio, um sero, Czeramon. Com 0 visto dst, os documents so ene Iniuhados 8 Secretaria da Coro, onde alto foncondrio Ale nome Apoladoo, lavtao decreto de nomseago do eam. siatorj que 0 sevigo nos epigonosequvaia um cargo pillico. Teo em 25 de jan. O ecto € nvrado em {iss vas das quais sma € remetia ao Dirtor da Inte ‘ncin Mitta, Demctro, c's outra vi ser argivade na Secretaria Geraldo Govérso. Demetio, 20 rather pr icra vin do dereo, encaminhaa, com todos cs ence Gentes e mas uma breve seseaha Jo aso, ao se sor. dina ‘Stratos, chee da Intendénc. da guacho de LMénfi, tam em 7 de Sevrero de 157A 12 do eso ints, Demo remete cpa de todo expediente & Secre- tara-Gerat do Govern, pare que ext pos, por st ves, ena 2, Teo © pag, pinto le indenizagtes de armament, ef Ao mesmo tempo, par: tem trv oficios de Demttio: am e Posie, Conan dante da Redo, Miltsr de Ménfs, oxtro a, Amminio, ‘Tesoureito-Pagador Mor do. Exéreito, oat. a Calls! listo, Chee de Tesouraria da. guerigéo de Mais, No dia 17 de feverio,o requerene ¢ recede sucessivamente por dois alos funconirios da Sesretaria-Geral do" Go- Nérm, dos quai um, Epiminio parece desenpentar as Tangs de Dietor do Expedia, © proceso pas extio por quatro reprtigies dlrentes; oe tina ¢ redid tuna mint, que volta 4 Divtoria do Expedient, de onde Ecacaminbad novamente« dose ottas repartises tes ‘de regresar com nova miata. un certo Serpito, da Diretora do Expediente fe lino submete 0: proceso Museu = xDUCAGKO a) 0 seu Diretor, Epiménio, que o entregn por su vez 20 Se Cfetir Geral, As minwtas aprovadas slo tansformadas fn dat fics, um ao Comandante da Regio out a0 Freteto cl de Meni, Dorion. " {Que sucedes depois? NGo 0 sabemos. O mis pro vévelsa jugar pela experiencia de-nostor préprios di Eis o Jovem Apelnios baja envetheedo em peregis 6c init através das repartgben.” (8) : (© proprio resto dizer acontecimentos nos um cexeuplo do valor da Documenta, pois examnando 0 as de Apolnios,com 4 peropectiva gue 6 o tempo Ton congue dar, veriamos come & dia e dipendion ‘toca de cris Fe “A Documpentacdo Administrative mito pode resizer, indoao eocontro lo alnistrador, para dotilo de ele ments indpensivee& realizagio perf de seas trees, tom a rapier que a vida mien exige, ma solugio de Ghnlger problema Ge adsinetrao, prtepemente nos ors tgados eames a0 interste pce “As aftidades dos Grgios de documentasfo no campo aiistrativo, em novso paint ainda no ating 2 ele ‘Genca que € de deejay ja apresntam ‘um grande rene linea! que se no da rvutados mares € mais por falta ie chutes" que propriamente por defercas da tenia. Forfa de celes dota de eapiito pilin « que wea, ow servis goversamentais de interés cleo, um mado Ae serra Drasi¢ de engrandes lo, pis sb plo tea {ho consiante polesemoe condurr oral ao destino que The eabe, no omctto das grands mages do rund. Beem, sem, M. Pio, — Origen de, Dome wg daa me Ree ee 861 — Departamento de Imprensa Nocional — ite de J8- He Sa0 DoS SANTOS TRIGUEIROS Possuitnos hoje um sistema documentador assim dis tribuida: odo Departamento Administrativa do Servigo Péblico (DASP) que, entre a miltplas tarelas realise das, mantém hi 20 anos a Revists do Servigo Pablic, Grgto de informacto, de debates, divulgagso das realex. ses e problemas Higados diretamente & administegso pi biiea G6 dow Minitérios da Marinha,”Vingio, Jastica, ‘Trabato, Educagto e Satie; 0 Conselho Nacional de Pes- aquisas 0 Servigo de nformagio Agricola do. Ministria ds Agricultura, Bete timo, por sero mais aatigo, con ferva.o seu nome, que € bem uma eadigéo dle trabalho tomo brgio de documentagio, Alm dos muitos impressos ‘bre agricultura distribuidos, desde 1930, vem realzando Imes Sdbre es atvidades rurais.Contava mais de 300 pe- cul, quando teve destruido pelo inctndio de 1983 0 seu Gabinete de Cinema, e com ée os filmes If deposit dos. Salvaram-se, porém, algumas cépias e a sua flmo- tea esti sendo feeantitaida, Destacamos também o trabalho que vem sendo exe- cutado pelo S.D. do Minit de Tducagio, difundinda fs "Cadernos de Cultura”, que atingem avaliado nimero fe edigies. Nessas pequenas plaquetas sfo abordados di- vereos assintos de interés eral, qe podem ser Tidos Hellmente na travessia da barca para Niteéi ou numa iagem de bonde. 1d ainda outras' vias publiagbes,re- telando ma atvidade eradora que tofna sm dos mais indmicos érgios de documentagio do Servigo Piéblico DESENVOLVIMENTO DA DOCUMENTAGAO A inertia dx svg de doce & mato cand no mano nti, prncatmente ager, quando diferentes povos se esforam para uma. conviveneia maior, omo base dtm periods de pus, prosperidde ¢ jntek pate todos os homens X tecomentagin ten sido uilianda para mostrar as ativiade, de vain pena ee verso ley toro cenives a0 cations on elementos de qhe nce "A Holanda post, esde 1922,» Nederands Tnntst voor Decent em Regstratr? na Sula cause em 1929 o Schwenrche Veremgung for Doktmetti; on Franc, em 1982, fontaga'a Union Prange deo Ore faismes de Dotmentation, qc em 1985 f pleas en {ftlog dos entos de docamentngao rene, lado “Ue Bocumesttion en Panes A'GNESCO vem sealtands apeciével trabalho, que se far sett ma mele compres don oven através do cst de ndmers probes vita eo Com ase destvlvinento a tcf epi ape rece como era tata qe sito tvesse de ptr figis 0 Teenie de Docent. “Desde 1930, © prox Fado & recoshcda stninatretiomente ta Tresea © 8 tisicaministraa no nate National des Techigaes de in Decumentaton,anexo_ao_Conserratore National des Arte et Meters ‘Be cso compéese de deus parts:a -F, DOS SANTOS TRIGURIROS sera e expec. Sfo minstrados no pimeiro ano, ensina- fhentos eferenes e omens a bibles, deoteas, a= {fuos, suseus © outros fagendovse mo segundo. ano € {hoe tspileaos neessrien aos documents” @) “Agu, se sinda nfo extamos nivelados 4 Frange, & Belge, 4 Tela ea outro paises, ja contamos com di veraos gis que tabalbam po sentido de melhorar cad er iss tenn Acoma ee de 0 rere fe peal espeiizado para ox diversossetres da do- innate, team a vontade don sus ceoponsivels, realizar eficentemente ge suas tartasJ&possuos ale guns cursos como o de Mote, do Museu Fistrio No- Smt, dedicado so prepara de conservadores de muses Htrioe © arstoe; os do. Msen Nacional, para for tmagGo de naturalists, antropéogos, ec; 0 de Bihteco- emia da Biblotea Nacional; o de Arquvolista, dado (lo. Departments. Administrativa do Servigo iio (ASP), c 00 de Joralsmo, mantdos plas Faeudades de Fibs y ‘Acting de citeosemelante so existnte na Franga dive ter motiva de estudan por pare do. Govéreo ‘Urn organi que. veat mantendo.aprecsvel imo de scrvigo ey por so esr, se cle A frente dow der tigion de Uscumentagso, pela sae propria fanges orien {aloras, é 0 Instituto Bresieira de Bibiograia «Dox Etmentaclo (IBBD). Crlado pelo Decreta 38124, de 27 Ee'ievrciro de 1954, € dretmente subordinada so Cone Sctho Nssiooal de Pesquisas (CNP) « administadn por tim Conselho Diretor, no qual esto zepreretades 0 CNP, 1 'Pndagdo Getati Vargn, 0 DASE © outras entdades Sue contibuem para reainago dos ses propoton. Esta Heleoy — Documenta, Inatrgunten do. Sersan Pilleo ~" Ano XVI — so Be 1 be aoea pee MUSEU ® RDUCAGKO “ atuslmente na Presidéncia déste Conseiho a. Sra, Lydia ‘de Queiroz Sambaquy, tdenien bastante conhecida © de ‘comprovada compettnea 'As incumbénciss do IBD sesumets-se em promover © desenvolvimento da documentagio,coordenanda reets08 bibliogrfieos do Pais e promovendo 0 intereambio entre Diblioteras e eentros doeamentadores, para possibiita, Drincipalmente, a sua utliragio mas peaguisaecientfeas © teenoligias. Para iso, publica um ‘oltim informatio « bibliografis especitizadas; mantém em servigo de ci- falogacio cooperativa e de impressio de fichas que $50 vendidas a qualguer entidade ow a pariulares; organize ‘um catlogo eoetivo com a ajuda das princpais tbl. tecas brasleas; far levantimento de-qualquer biblogrss fia solctads, por prego accessivel; opera em foto-repres ‘fo, em microtimes, folocipias « dapostivos.DEFESA DO PATRIMONIO NACIONAL Entre os documentos histéicos © artisticos de um pov, estio oe eis, templos,fortifiagte, jardas ar- ‘gucaldgicas, obras de atte conjuntos locas priviegiados pela naureza ow trabalhados pelo homem, fsses documen- tos devem ser conservatos, na medida do possvel, dentro dag suas caraterisieas, como testemunhos de suas épos, Providéncias no sentido de eonservar documentagio désse ter para a posteridade, vém sendo adotadas, de hd muito, tin diversce pases, ‘Entre nbs 0 primeiro documento que tevela @ prom cupagio de proteger on monumentos histércos & a carta flo Viee-Rei do Brasil, Conde das Gatvéss,datada de $ de abril de 1742 e dirigita 20 Governador de Pernambuco, fn reaposta a uma sugestio feita por éste para que des” tinatse 0 Palcio construido pelo Conde de Nassas, em Re- tlie, ao uso dos goldados, Nesta carta o Conde dst Gal- ‘Vdas lamenta-que se seaiaeee por destair por falta de Chidado da soldadesea que o abies, monumento de 150 fgrande importineia, revelando, j& naqiels €poca, pontos evista ideaticns ace qve hoje so fiemados por todos que se propéem a defender 0 nosso patrimsnio histérica, ‘Pesseram-se muitos anos. De Coldnia, o Brasil fol @ ‘Reino, fae depots 2 sua independéneia, pasiow o Primeiro Reinado, instalow-se 0 Segundo nedhuma providéncis cietiva apareces com ge abjetive. S6 em 31 de dezembro6 ¥. Dos SANTOS TRIOUEIROS de 1855, um Aviso do Ministeo da’ Tmmpério, Conselheira Luis Pedreira de Couto Ferraz, os Presidente das Prov vineias, trae uma referéncia sbbre 0 assunto. Depois, até | queda do Impéric, neahum ato se conhece que tenha emonstrado o interése dos homens que estiverain no po- tex, pea defesa dos montmentosespalhados por te grt ae pas. ‘Trinta ¢ quatro anos depois de proclamada a Rep bea, em 1923, 0 deputado Luis Cedto, representante do Estado de Pernambuco, apresentow & Cimara Federal ura projet dele para a eriagia da Inepetoria dos Monumentos Histércos, seguindose, tm ano depois, 0 projelo do dep fado por Minas Gerais, Augusto de Lima "eam o objetiva de proibir a safda pata o esirangeito de obras de arte tradicional brasileira, Tratava-se de matéria que nfo 1 compreendida no projeta do depatado Luis Cedro, cons- ‘ituinda portanto incistiva do repeeentante de Minas como que um complementy ado seu colega de Pernam- ‘buco. Amedida principal adotada neste novo projeto co liia, porém, com a Consituigio Federal vigente eer rogava disposigées do Cédigo Civil, nfo tendo, por isso, provivelmente, logrado aprovagio da. Cimara” (10) [A falta de providéncias dos poderes feerais para pro- teger efetivamente o documentirio histrico e artistco do Pals levou os govérnos estaduais a tomarer pesglo, cipalmente nas uaidades da Federagio em que € grande fo nimero de monamentos merecedores de protegdo, Assim, fem 1925, o Presidente do Estado de Minas Gerais ‘Melo Vitna, nomeou wma comissso para estar 9 assunt, [Essa comissio elaborou um anteprojeto de lel federal, que teve como relator 0 jurista Dr. Jair Lins © G0) Anmane, Rodeigo Mle Franco ge — Bras! — Monsqunioe Hutericon « Angualiicos = México, 1052 MUSEU E EDUCAGKO o Dis soos depos, © Presidente do Estado de Bahia, De, Francisco Marques de Gos Calmon, tomo medidas scaitelatrias em defesa do patrimnio artstico © histo ‘ico do seu stad, consubaanciadas nas es estaduat 2031 e 2032, de 8 de agite de 1927, « no Deerety 5.39, de 6 de dezembro de 1827, erando » Tnspetora Estadual dle Monumentos Nacionis,jcumbida de exercer as sss atvidades tanto no Muvelpio dt Capital como em eutos onde 6 se teaatho se faese necessii, ‘Logo a seguir vieram as provdénsasadotadas no Es- tado de Perambico com a len. L918, de 24 de agésto de 1928, e's consiente ering da Inopetoia Estadual de Monumentos Nations, inpirada nos memos propo Soa do Grgéo da Bahia. Neste mesmo sno, 4 cimpanha que vinha sendo de- senvolvida pelo Dr. Cusavo Barron, pelos jorais, ast tomo sia aefo dindmien como Direor do. Muses Hist Feo Nacional, obteve reasiadossatisatrios. Q Presidente de Minas Gerais, Dr. Anténio Carlo, ue ja encontrara providéncias do sew aniecysor na defesa do patrnénio da Estado concedew ima. ver especial para obras de res twuraglo em Ouro Préto. Nest mest cain, dos ex tendimento bavios entre « Diregdo do Museu Histrco co Ministo da Viagi, éxte sitimo. determinou se ses {aurasse a Casa dos Contos de Ouro-Préto, Os tratallon realizado tveram a Ssalizgho técnica do Dr. Gustavo Barroso. Essas_providnciay cram priicamente inoperantes, ois feram os diretos de_propriedade,tomandese ne. Eessrio ua lei federal para que as medidas tomaas pe tos governoe da Bahia ee Petaambuce pudesem st le lvata. Em 29 de_aginto de 1930, 0 Deputada fost Wanderley de Arsijo Pinko, sepreseitate do Estado da Bahia na Cimara Federal, apresentowrojeto dele para Alera do nosso patimeato, qoe nko se tansformou cn8 'F, DOS SANTOS TRIGUEIROS realidad, pois em outubro daquele ano foi dissclvido 0 Congress National | "Ere 1932; um scontecinento dino de not registra. se na Bahia, Encarregado de exccutar pintara no tempo ‘de Ordem Tercera de Sio Francisco, 0 Kngenheio Oscar (Carrascosa vero que a fackada era de pedra recortad, procedendo i eva restairacio e trzendo & luz aquale be- {isimo exemplar que fioou deseonhecido durante muito tempo, encoberto por sucessivas eaagies, °S Ganérno instalado em 1930 s6 trés anos mais tarde cuidou da defest do ‘soss0 patriminio artisticn, & essa fo enfanto a priieira providencia tomada pelo Execstivo Pederal nesse sestido, com a promalgasdo, do. Deereto 22928, de 12 de julho de 1933, eigindo a cidade de Ouro réto em Monumento Nacional. Nesse deereto, 06 con- derandos deixam caro o desejo de conservar o conjunto pelo que éle representa, como preieso documentirio da Eiledd que ‘of local de acontecimentos decisivos de nossa Historia Tigado. aos valtos mais representativos da Tata pet independéneia do. Brasil No ano seguinte, 0 Govérno dew mais uma demons- tragio de estar atento 2s cous histrieas, promlgando eareto 24735, de. 14 de julho de 1936, que aprovos © ove regulamento, do Musew Histério Nacional, deter- TMivands como wine de sue Sinalidades “exereer a iaspe- {Be dos Monunentos Nacionais e do comércio de objetos tsticos bstricos, requladas estas fungées pelos artigos 32a 82, do capitlo VILL. Comprindo as determinagies Teeientsis, Museu Histérioo executou obras de com Tetra e restauragio em diversos monumentos em Ouro Prato, entee os anos de 1934 ¢ 1937. “Kinda em 1034 a Assembla Constitute promulgos anova earta magna do Pafs, em que se consagrou 0 prise fipio constituional da defesa dos momimentos nacional, ‘GEpondo 0 seu art. 148; "Cabe A Unio, aos Estados € Via de Oue Pde ‘dnd Monemessa ‘Milons!,i MUSEU E EDUCAGKO o 0% Municipos favorecer e animar 0 desenvolvimento das Clineias, das artes, das Tetras e da caltura em geraly pro ‘0 objetos de interéae histrico e-0 patrinaio do Pais, bem como prestar assiséncia so trabalhador inte leet” ‘Baquanto o Executivo Federal ¢ os constituntes to- ‘mavam essas providéneia, fato lamintavel teve lugar nt Bahia, einda em 1934, com ¢ demoligia da Igreja da Se, tum dos mais entigos monumentos religioso lois, A stn onstrugio detava dos fins do sfeulo XVI e sob at suas ve- thas areadas como eterno convite& prece © an afastameat as coisas terenas, "muitos gentios convertidos balbacs. ram a primeira preet, mites nobres dobraram os seus joethos, ros pequeninos, de_geragSes paseadas até nossa geragio, sentiram 2 grendioedade do templo e cute vram-se ante o altar de Deus." (11) Sob as suos arcade Yetusts Viewa sentiu ante 2 imagem de. Nossa Senhora das Maravithas, 0 estalo” da inteligenca, Negon-se& pos teridade o dteto de conbeeé a. Em 1985, bseado em principios constitucionas © ten- do, tle, ma 'lembranga 9 atentada contra a velha. SE da Bahia, o deputado’ Wanderley de Araujo Piaho volton 3 aprestatarprojeto com 0 objetivo de proteger 0 nos triméniohictrien, (Os projetos na Camara, o8 artigos em jamais, as ten- tata de associages de ultra, todo. Gee trabalho no sentido de organiza sistema de defesa aos monumentos Tacionais, se nfo tiveram feito imediat, servirun para dar nogéo exata da importincia désse acervo e Horesceram ras medidas adotadas, aqui e alhures, por todo 0. Pal Culminando ta providéncin do Minitro Gustavo Capane ta, convidando 0 tseritor Mitio de Andrade pecs eabo Ga) ‘Tmovnmos, F. die Santon — Anptctor do Arte a Hakle "Rio 20809.o 1 DOS SANTOS TAIGUETROS rar anteprojelo adequado. © anfeprojeto foi entregue a0 Ministeo para regulamentagio do dispostivo consitucio- nal em 23 de margo de 1986 e servia de base para orga Rizagio do Servigo do Patrimdaio Histvien e Artin Nacional, cuja dresio fof enteegue a0 Dr. Rodrigo Melo Franco de Andrade, qie, tr meses depois de instalado 0 servgp, enciminhou ao titular do Minitério da Educa- 0, por oliio datado de 23. de julho de 1936 "am ante- projeto de lei especial de protegto a0 patrimdaio histrieo E-atistco nacional e de organlzagko do respectivo serv se." (12) Fra 0 inicio, Mita coisa estava por fazer, mma o all> cere tnha sido langado. Pouco mais de dois meses depois, ( anteprojeto,j& aprovado pelo Ministre aceito pelo P sidente da Replica, era por éste encaminiado 20” Con: sgesso, com mensagem de 15 de outubro de 1936. “Enquanto se dscutia na Cimara 0 projeto, (ol san- nada a Let 378, de 13 de jancion de 1997, que Teorga- nizou 0 Ministério de Educagio e Sade. Por esta ei Toram eras 9 Sarvigo do Pattindnio Historica ¢ Artis- fico Nacional, caja importancn j4 se tina feito sentir, 0 Conselho Cansultive, constituldo do Diretor do SPHAN, dos diretores dos museus nacionais de coisas Fistrias e artistic © de mais dex membros nomeados plo Presidente da Repbicn. 0 projeto de lei envitda pelo Presidente da Repi- bien em 1936, aprovado pela ‘Cimara, sofeen emendas no Senado; voltow por isso 4 Cimara gara dscussio das fmendae, 9 que nko chegow 2 ser fo, pois no. dia em fue devia ser votada — 10 de novembro de. 1937 — foram dissolvidas a8 Cimaras. Legisativas © ontorgada 1 Constitigio do Estado Novo, Esta trazia en seu texto Ga) ANADe, Rodrigo Melo Pranee de — OF. eit — p. 8 Museu B EDuCAGKO a ‘objetivo, determinado no art. IM; “Os ‘monumentos histéricos, artisticos e naturais, assim como 5 paisagens ou locas particularmente dotados pela mat eva, gozam da protecio e dos cuidados especiais da Nac 0, dos Estados e dos Municipios. Os atentados contra fey comets serio, equparados aon colo conta © patriménio nacional.” Embora jé existsse'o Serviga do Patriménio ea nova Consituigio fésse objetva, fatava ainda uma let specifica, Em 30 de novembro de 1937, foi promuigado © De- cretorei n® 25, tesendo no projeto que havia sido dis- cutido pelo Legislative. oi date, em tla a nos. vida politica, © mais importante ato. realizado pelo Govérno fara defesa do acervo histérico artistico do Brasil Bate Gecreto clasifcon 0 que se devia consderse como pati ‘ménio histrico © atstico nacional, sujeto & conservagio «© protesio do Govérno e criow quatro livros de Tomo, __ Livro do Tombo Arqueoligico, Etnografico e Paisa- sistico Livro do Tombo Histérico Livro do Tombo de Beles Artes, Livso do Tombo de Artes Ai 0 decretodeterminow que o tombamento sea feito por orem do Diretor do SPHAN, voluntiiamente se 0 pro- Drietirio osolisitar, a joizo do seu Conselta Cansltvo, ou ‘ompulsdriamente, quando 0 proprietrio se recuse a anu, 2 insrigdo do bem a ser tombado, Regulow-se a snide do ‘Pais das hens tombados, 0 que #6 se pode verifcat a juz {do Consetho Consulive, para intercémbio cultural, a carto prazo e stm transferénia de dominio, cominando sands ara og que tenlarem asin exportagio ot praticarem fualguer ato. dsnoso.e ¥, DOS SANTOS TRIGUEIROS pose Deedes ment Er gorei eiat acm sees Perec Scneh Roare Bare iat Sie a ae lcci rnc a pian stint Sgt cee Sennen ye te Ps pecaet maha te Si toma Sente e y Seca ae ll wie Sn Seba rats ica eencre Naee fifa Ss ea Tacit imaartenes meets ee eee arr h ks ee acme MUSEU E EDUCAGKO cy Fistérico ¢ artistico, bem como of monumentos satus, se paisagens e loeals dotedos de particular telera feam sob'a protegio do Poder Piblico” Em 1948 foram erigidos em Monsmento Nacional, 0 Santitio de Noss Senhora doe Praveres, ead cm 1686 por Francisco Barreto de Menezes, nos Montes Gua rarapes, no Estado de Pernambuco (Dec. 25175, de 3 de jialho) 2 antiga Tapuitapera, hoje cidade de Alcantara, no Maranho (Dee. 26077-A, de 22 de dezernbro), Bm thda a legislasfo agai ripidamente estudada ve ficase a preocupagio de conservar 0 presoso acervo que testemunha 0 nosso passado, com 0 fit de ofereer & pos- teridade docsmentiri vivo da bistria brasileira B yerdade que muito ainda hd que fazer, pois anémero de monumentos espatiados pelo Brasil & grande 8 Diretoria do. Patriménio nia dispie de todos os ele ‘mantos de que necssta sea em verba, quase sempre irr séria, seja no seu quadro de pessoal, bastante reduzid. © que se tem realizado naquela reparti¢io € o resultado do espirto pibfico de que & imbuido wim grupo de fuse cionrios interessados pelas coisas do Brasil,(© MUSEU — oRGAO . DE DOCUMENFAGAO© MUSEU, ORGAO DE DOCUMENTAGO concsiTo ‘A palavra Museu significa, etimoldgicamente, tempo fdas mutis. “Como estas eram as divindades das cléacias fe das artes, ¢ vordbulo designou taniéi 0 lugar dest nado a cultivar as artes e a5 ciéncias, No século XVI, com Lourengo de Médics, passou a exprescar colegio de fguados. Nos fins do séeulo XVIII era 0 lugar onde =e ‘expunham as obras de arte, Dai em diane, 0 set liner fat crescendo, mas dle continuava a ser paraa maior. 40 povo, um depésito de antighidades, onde pegar histé- reas podiam ficar guardadas com eeguranga « sete ex: prstas, de manera esttia. Nos fine do século passa, fm conceita moderna sits, Entre nés era comum, até alguns anos ads, a pals- ‘wa Museu provocar, por associagdes de idias, a lem branga de: coisa vetha ow selon © poucos eram os fre- quentadores déstes estabelecimentos, Tnegivelmente, foram 2: Museas de Arte Modetna que operaram em nosso meio uma répids mudanga nessa fala impressio a que 0 povo se acostumars. A propa. ganda em tro das. suas realizagGes e a aproximasio de pessoas interessadas em suas atvidades acabaram por criat tum movimento de opiniio pica faverdvel, com reflexes diretos no prestgio de todos os mises8 , DOS SANTOS TRIGUEIROS Os trabathos por éles apresntados, datem embora de ‘pouco tempo, demonstram de maneira elogiente, dentro 1Se suas especialdades, ulllssima efiigncia no desenvol- vimento. da cultura human “ajc 0 Museu & dindmico, Além de recor, cassi- ficar, conservar © expor os objets, estimula, pesquias fe promove # divulgagio dos sets recursos informativos fo educativos por meio de conferéncias,publiagSes, ses- foes cinematogrifices, sulat, procurando atraie 0 piblico bela propaganda, incenivando o amor A. tradiées © inte- se’ pelo estudo. mistorico A mais temotninatisuigfo cultural denominada Museu sitwavacse em uma parte do Palicio de Prolomeu T, em ‘Alexandeie, no Egito, ali se ream sdbios e fésofos, tna Ansa do estado, realizando investigagbes no campo da Teratura e de cléncia Anexa achavarse a famosa Biblio- tea, ‘A idéia de formar colegses de objetos de arte & muito antiga, Em Atenas, mama dae alas do. Prope, estvam Feunidas obras de pintores clebres. Roma também teve fs sige colegbes artistes. ‘Passrar depois as obras de arte serem guardadas ros mosteros e em segaids nos palicios dos soberanos dos senhores, com as denominagies de Cabinets du Roi fe Cabinet de Curiosits, cabendo aos Médicis em Flo- Tenga, no século XV, 0 emprégo dt denominagio Museu, pela primeira vez ‘Bm 1750, 0 Louvre recebeu a designasto de Museu; nile estfo as colegbes da coron, desde Francisco I Com o aparecimento das Encciopédia e sob os efei- tos da Revaligio Francesa, que tacionalizoy as obras de propriedsde da Corea e dos Monastéros, surgiu o Museu MUSEU E EDUCAGKO ® propriamente dito, com fnalidades educaiva, abrindo-e, entlo, ao povo, em) 1793, as portas do Louvre, asim como do’ Moséam d'Histoire Naturelle, em Paris, fundado fm 1650 sob denominagéo de Jardin Royal des Herbet ‘Médicnales, que naquels data teve éste nome substitido, jf que caindo 0 Rel, as cosy passaram a ser do povo, Toi essa a origem disses organisms, que a tempo tornarit indispensiveis & cultura dos povos, permitndo. desenvev mento atestado hoje, por magnificas institigber de igval ‘Em 1759, inaugurou-se British Museum, de Lon ‘es, cujo centro ocupa hoje um edifcio constrsido ex tre 1823 1862 ¢ conta com uma Bibliteen de mais de 4.000.000 de volumes, dezenas de milhares de manuscri- tos e mais de 100.00 mapas © cartas geogrificas, ‘A fundagho do Mrusen de Ermitage, em Leningrado, & fixada em 1764 Hoje ésse musea possal am acevo e 2318774 pegas e ocupa um conjunto de eiicion com Area de 75000 metros quadrats. Sdmente sua colegio ‘aumistica cota mais de 1.000.000 de poeas,sendo um as mais importantes do mundo. Nos Estados. Unis da América do Norte, a pric smeiea inatiuigho foi furdada por Wilson Peale, em 1785 a cidade de Fladlfin, Em Berlim,eriouse em 1797 o Moseu do Imperador ‘Frederico Guilherme. A Alemanta possi grande mémero ‘de muses, cheganda o seu desenvolvimento ® tal ponto a altima guerra, » tha de Spree, ers deno ‘nada Tha dos Musexs, porque Ié se encontravam os mais importantes estabelecimentos no género ‘No Brasil, em I8I8, criouee o Museu Nacional, AVI9 de nevombra de 1819 inaugurow-se, na, Espa- tha, 0 Musen do Pras, conseqiénca do epitito coleco= de varios monarcis, durante séculos. Na aberturao -F, DOs SANTOS TRIGUEIROS do museu foi publicado o primeiro eatilogo dos $11 qua- Gros da Escola. Espanhola. que se achavam exposts. ‘A’ mais antiga orgenizagho do. género, na Polini, aparecen em 1862. Fot o Museu de Beas Artes. Seis anos mais tarde, em 1868, foi eriado 0 Muses Indus Attesio, hoje inorporado 30 Musea Nacional de Cra: civia. Bate Mosen manteve cursos profssonais © expo- Sigoes de interésse educative, mostrando instromentos de ‘irios tips, adquiidos na Inglaterra e na Franca, ‘Em outros pelses of museus se foram instalando, € medida que sen mimero ia crescendo, aperfegoavacse 8 téenica de apresentagio, desenvolviam-se pesquisa et talhoe de divulgacio, tornando-se dos mais importantes clementos na edveagso popular FINADIDADES As fi cade I — Finaktades biscas,comum a todos os museus como sejam idades dos musens podem ser assim classifi 2) recolher, lassifinr, coleconar, conservar ‘cexpor os ohjetos on documentos >) promover estudos, pesquisa, cursos, com Feréncas e divulgast, II — Finalidedee de propésto, que varlam de acbrdo ‘com sun matureza specifica ¢ podem ser clas: Sicadas em fungSo de duns principals catego- 1) museus de caréter gral, compreendendo Clincia © suas splcagbes, a arte, 2 hie ‘MUSEU B EDUCAGKO a 2) museus especialindos sdbre ciénca, arte, histéria, isoladamente, sob “determinado aspecto ow relatives a'uma época. Poeriamos sintetizar que a finalidade do muse & formar educando. Todos on objetor que se encont fexpostos 0a & disposigio dos eatidiosos flam uma lt fquagem pastva, revelando os fatoe com a eloqaéncia tls verdade. “Hoje, & o muses complemento da escola, & 0 Ingar onde 0 professres levam of seus alunos, para ihetrar bjetivamente o que Ines foi explicado em aula. O museu sea vie, exerendo papel preponderant na edasio io pove. RBLAGOES COM 0 POBLICO Para que © mses atinja seas fins educativos, of nétodos slo. 0s mais variados, JA que as rdagées. com ‘pili Se fazem diversas, indo do analfabetoansioso ot Cconhecer slguma coisa, aié ot individwoe da mais cle- vada cultura ‘ste conjunto heterogineo pode ser dvidido em trés serupos: a) estudiosos © pesquisadores; 5) euriosos; ©) criancas acompanadas de seas profesves © primero grupo merece particular atengéo ¢ a dle deve ser falitadas as pesquiss, mesmo que isso importe ‘momentancomente rum esldrgn maior dos éenins, 0 ‘or que nio se poderd causar maior prejuizo a qualquer Srgio de docsmentacho, do que manter em sees quadros funclondrios que trabelem com mi vontade ou que aio dm atengio devida aos interessados,ee -F. DOS SANTOS TRIGUEIBOS Aquéle que procura 0 museu € pessoa que quer al- stuma coisa, que sabe o que quer e deseja apenas o ma- feria necesirio & consecgio dos ses cbjesvon. Quando ‘menos, espera uma offentacio mais excarecida dos que possuem tiocinio adguirdo na observagio e contacto dike To com 0 mises, aldo & wma teria indispensdve. Basta fue The ‘sejam remetidas as. publicagies, catilogos, bol tins, por onde tenia permanente conbecimento a. do- cumestagdo existente, o que Ihe faciitaré o trabalho, No segundo grupo estio inculdos os adultos ¢ as srlangas. Constitel elemento hamano que deve ser trabar lado” pelos museus, para atingir, dentro de sua finali- dade, uma das mais nobres, que & 9 de educar 0 povo, procurando criar mentalidade de respeito ao posttdo, de ompreensia. pelo que Fieeram os nowtos antepussados © 4a constitncia do dever que nos eabe de trabalhar efet vramente para 0. maior desenvlvimento. da humanidade. Essa; uma das razdes porque as etiqueias deve ser ‘sini clara, para serem Iidas e compreendidas sem iprande esforgo, Alem disso, a organizagio de catilogos topoyzaficos eoncorre para convidar o curioso a ir até 20 muse, a ver noma certa sal, determinads pega que ai ‘sth deseritae cuja histria 0 imprssionou. © terecito grupo deve ser atendido de modo a trar 19 melhor procets da vista e a concer determinados abje- tos de maior interésse para a aprendizagem. Essas visitas pre 9 material, A deve gropo devem ser mostradas pecs fae sirvam para nmentar o conerimento dos assuntos 8 explieados em aula pelo professor. "A vista pode prolongar-se por mais de uma hora, se allan do material estado, msen dspuser de cinema {on projetores,apresentando filmes ineressantes, pois além fos alunos, com fles esta 0 profesor, que tambien deve se sentir bem dlsposto 20 sai. MUSEU B xDUcAGKO a Das relagdes com 0 piblco depende o éxito da vide dintmica do Muses. Eseas relagbes precisam ser este, tadas cada ver mais ¢ a mancira de condual-las varia de visitante para vistante, sendo muitos 0s métodos de ago, entze les seguintes hpi te ot le dn J mabe ce wes cael Te et » Gree vias Oe caints ox pons fon a te estranho: = 2 ee 2 ee a ara fase ae 2 Sa Q rein epee Se ee ee se sic pa at [As sas de cxposigfo devem também permanecer aber iene hata do omc © initia, de modo = permitr que un g-ande masse da populalo posta se beneficar de sua iafvencian Seria Sconselhvel 0 fanconamento dor muses 8 nae, elo ‘menos em um of dois. dias da stmtra,princpaimeate frente 0 verso, Na Semaa Internacional de Maca, tm utr de 1986, os Maseus Nacional, Inperal ¢ de Bolas Artes fceram ess experéncla com grande txt __,B comum ouviros guess de pesons os malt a, Tindos grupos toca, de que tio podem vistas os muses eral Tunonan ime eon dies te ene fram fechados a0 slbadon'e dominges, Sera ¢ can do ICOM entar em contacto con a8 autoricades mantene.6 , DOS SANTOS TRIGUETROS doras dos diversos tipos de museus, no sentido de encon- tar uma solsio para Este problems Gon a. teaizagie de. programa dentro déstes itens, poderd © Museu atingie a plenitude de suas atividades, Claro que & servigo para ser executado por partes, mas sem salugio de continuidade PESQUISA B DIVULGAGKO A pesquisa © a divslgagio exercem papel preponde- ante no moderno Musen e fo as causes vias do seu dinamism. ‘A pesquisa € das mais importantes, senfo a mais im- portante atividede do conservador, e que requer, além fa aplieagio dos seus conerimentos tenios, quaidades fe inteligencia'e minéela para andlise e critica dos do- fcumentos examinados, apolados em imaginagSo para a Snterpretagio os fats. Para sta petfeta exccugfo, s$0 necessiias buscas mn anquivos,biliteeas, no proprio musew onde 0 técnica fered ativiade ou em onttos, no sentido de escanecer pontos obscurose nso debcar margem A dvidas, de modo 2obter informacto segura sAbre 0 que estiver estudando, ‘Nio é sbmente a pesquan do conservador que te essa a0 Muse, mas a de todos 0s estuiosos que 0 pro- faram, A ésteso trabalho deve ser faltado com a ajuda ios téeieoe Toes, t3da. vex que for necessirio © pela Ativulgegao de das 25 suas fontes. ‘Pesquisa e divulgagio andam juntas. Em pais como «© nosto tmitos fats ainda nfo vieram a lume pelo des Confecimenta do docimentisia, Ravendo, por isso, ne- ‘essdae de se tornarem amplamenteconheciéas as fontes, pare que assim seam sanadas as contsovérsiase positvada 2 verdade historia BR Hiei NinaMusee de Ane Popular de Rese Ste do Mea de Aste Popatae de Rete atusku © xpucagio os “Nie serd posslvel esperar ¢ erer no perfeito pro- resco da nossa historiogratia, enquanto aio se conbecer fate bem quais ae fontes com que contamos, onde eto fe nio as publiesemos”" (1). Evitemos que o trabalho do fhomem que peaquisa se veja comprometido. por falta de lomentos bisieos para desenvolver e defender a sua tse ‘Vin simples inventrio presta, muita ver, servigo nest rived "As colegies deve ser completa, be medida. do possvel, ara permitir um estudo minutioso do conjunto 'B ponto de vista j€ firmedo que o muten deve uti liar todos of recursos para atrair o piblico até dle e tomar conheridy 9 seu acervo. De nada vale, por me- Thor que seja o material de tuas colegdes, se 180. divul- agar, t no excitar a curiosdade das pessoas, forgando-as vitae a insituigio, «aeisr As suas conferncia, a fre ‘aéentar seus cursos, a partcpar, enfim, de sua vide. ‘Achanrdose o omen, sob 0 aspecto psieslégico, su- jeito @ grande nimero de descjon, disso se serve & propa: anda, que considera. importantes para os seus int 08 res seguintes 2) 0 de satsfazer a curiosidades 8) 0 de estar na moda; ©) 0 de igualarse aos que the so. superiors primeira grupo, exja euriosdade foi despertads, ink ao musen, A'proporgio que o seu nimero aumenta, fs Jo sequndo grupo comeqam a sentir a necessidade de star na mova, juntamente com o¢ que desejam iguaar-se fans que the slo superiores ‘enfin de nds gosta de ouvie, de seus amigos, cons- tantes referdacias s6bre tama insiligfo, uma exposigio, “GD Ronecns, Joxt Honério — A puoguln Nictrice seit ats Dorw ¥. DOs SANTOS "HNGUERROS tum fv ou qunguer css deconecid Ye sate a Deresitde de cortection pare prep de cek ¢ Shinar sb stunts ‘A pubicade deve se orgticada dentro da tic sem sli de canada gio organise tre Amplimece coed, quan ser sbi por one Avago sendin pisses» pov esd vidoes excl Neo Hxads Unies, sguns muses mantém wn fu initio eecininns gaia au serge de pbc © abalo que eto velnnds te Mrs de Aste Moon do R's de Sto Palo 0 Maen de Ae de Sto" Pau desto etn nase nope i vida dos mete brass, € de eo milo grande te epee dan poplin, ses of ests ‘oar palavd muse Sie inal de orate tee, ‘A jpaganda xenon pos igus mse be. neta rtente oon» fs eee ode Essa rst por qu, in el aff bem poco tempo tune dona no Brel que comes purse ho ae mister deine baa vniade dens fences pla ropgnnda que rereseta toque €exesado com et Figo. O ifr demonstra ns elo de roles {report prec toagis peas ePay os tegen! tae ect conte nee propaganda dinate wisinde oncantzacao A orgenicagio de museus varia conforme a categoria 9 ambito de agéo eos objetivos, tendo cada qual etruters propria, nfo sendo. possivel fixar segras, mas, apenas, Drincipios bisicos qu’ he so comune, DDeterminada a criagio de umm muses, por Tei, reso- Tgdo ou por qualquer outra maneira, seguese a desig: Musev B eDucAgKo a ragio dos seus organizadores, reyonsiveis peta su ins: ‘aligdo, regulamento e inaugtragio, dentro Go prago ma turelmente prevista pela enidade que o ira master, © citério de estotha deve se feito com cuidado, para ‘que 08 resultados do trabalho sejam proveitosos, porque ‘tudo que se organiza reflete a capacidade de quemo fa ‘Uma boa obra € 0 produto de boa espe orgenteadora ‘Nfo basta ser'téenico para organiear. Os organs ores devem liar a conhecimentos ténicos, capacidade criadora © aptidio adminisrativa. Ox mais variates com factos humanos, dos quais dependerd o txito final, exigem grande habilidade, para que se tre 0 mixino proves do vipa que vai realizar 0 empeeendimento, ‘2 muito diffe organiear: "Quem organiza pode, nae turalmente, administrar; enquanto quem adtiiistra nem Sempre o pode. # que as duasatividades se distinguem por lumaquestio de invento. Ag administrador nao se exige, ‘normalmente, capacidade de criar, enquanto que a0 erga: nizador, 9 nfo a poscuir, nfo serk organizador, (uendo ‘mito, seri um entendido em orgunicageo.” (2) © organizador deve’ possuir espitito pritico, ver 0 ‘rahatho nio somente no presente, mas também ng fur, ois a capacidade de prever ag coisas tem uma grande vali Embora digamos que ndo basta ver téenito pare or sanizar museus, esa qualidade 6 indispensivel, pois que 80 organizador compete escolher todo 0 equipemento ei. Decializado para a istalagio, local apropriado © autras pros Vidéocias necessirias & concretinagao da sua, area Teaugurado 0 museu, a escolha da sua dirseo efeiva Poderé rectir num dos crganisadores, que, tendo-o, visto ‘aseer, empregurd todo o esfrgo na taeta de condusi (_ Brgourns, LP. — 0 prolama do Beseutiog — “Regia dl Sori Bice “at XV Wah6 1, Dos SANTOS THIGUEIHOS ao desejado destino, devendo-e, neste «aso, estar vigilante pera que a diregio acompanhe a evolugio do orgaaismo € 4a téenica que deve orientila, ‘Se & neceesirio esoTher com critéio os organizadores, ‘com sais ertério sinda deve ser esolhida a diresio, pit tas relagdes entre 0 piilico ¢ a chef, entre esta € os seus subordinados, dependeré o éxito que se destja e 0 endimento do trabalho. O chefe deve ser o companheico, © Tider que conqiista pela culture, pelo espiito pi Ico © pela compreensto de seu semeliante, © no 0 carrasco, que domina pela aitordade e se impie pela pu nigio. Deve. conhecer oe homens, ser capar de snspirar fe contagiar 0 grupo com o stu entusiasmo, a fim de con- Seguir a cooperagio mitus, para atingir © objetivo eo- ‘Um dos grandes segredos do verdadero chete € s+ ter agit de maneira impessoals Quando Roosevelt apre- sentava tna diretrz, referinse stmpre 20s Estades Unt don, a0 pova, de Américas, usando sempre a primeira peswoa no plurl, empregando 0 pronome nds, e munca a xpressio no singular. Sabia que a mancira de dizer tem péso emacional com variagbes diversas. Aquees que nela fe exerctam gonham batalhas onde muitos no conseguem "A. excalha do pessoal ténico deve obedecer 20 pro- cesso de eelego em concurso de provas ou de ttulos, como fe far no servigo piblco, ou com 0 aproveitamento de pessoa ja credencata como tal, quando se tratar de en- Uiedes particulars. porque seja qual for a instituigéo a fqve estiver subordinada o Muse, a6 sae falidades bir Sess serio as mesmas, nso cabendo em seu pessoal ad ‘nticios improviados em conhecedores do assunt, pois 4 presenga de elemento que nio esteja habitado 98 tard Alesvantagens ao servis. MUSEU # EDUCAGKO o ‘Ao pessoal expeciizo competem as segues ta: vit 2) far a colt, seeps, csi, ctlog- Glo ¢ conserva dan peas ov especies; Sar asst 200 vistantes; 2} tras programa de aus, plestas e conte 4) flonjar © moter as exysigies ma sede e fora faces 4), levantar inventiios; srg 0 ra 4). stare aslea a ibten ¢ a mapoten; 1) instar © gabinete fotograice e dinigie seus trax thos 2) Sener a8 restauragSes, as moldagens, modelagens © ‘enalagens; 1) preparar as obras de carpitara, seratheria & Re fnstalagies de aparelhos eléticos Bm cada um déses setires haveri tantos ténicos quantos forem necessrios, Seas chefes ou encarregados floyem ter liberdade de ago, j que a diego tem de inte- Fessar-se apenas pelo resultado das taefas,cabendo-Ihein- {ervie no sentido de veneer difeuldades. A distribuigio de Fesponsablidades a maior nimero de funcionitis € pro- ‘esto democritico que resulta no melhor aproveitamento da ‘apecidade de cada empregado ‘Os desnais servigos de cariter gerl, inclusive as pax Dcagdes ea propaganda do Muses, sio da competéncia do pessoal adeinistrativo. ARRUMAGAO ‘A armumagio de um musea requer gisto especial € deve ser feita de modo a valorizar as pesis cxpostas, afraindo a coriosidade do vstante0 FF. os saNtos mRictEas A escola do material a fear expoto & feta tendo cm vista tanto sua importinca historia, come 0 sea aspcio esitice. Pegas que tao meregam fear mest, Dolerdo. ser guards en depoutos para consultees Interesndos ‘Nao se deve também eaguecer que 6 pea atl, apesar dos pesares, de modo geal & tas calfo que 0 de ottrors, embora mais pressed. Jé viv também nits ost nae publcagaes tstradas © fos cine © mused tem, portato, de dards sas vistas impresses clara, ne tides, intesas. Eis por gue o problema We descongestona: rento dos mayen preceupa continamente os tecicos do rund dnteno” (3) ‘ia ebservagio que temos feito €o intexése que des- ertam as pegs exdteas ou qe pertencram civilian. oes jd exits, © vistante demora-se muito mais diane de uma pesa regu do que em fente de sa eoultora barren, Apres foals as mocdas de Carta’ dov que beas medath dos nsos dias. : (© ambiente & um dos mais importantes problemas do ruses quando hem resolioy resulta cm vantagens apeciéveis Deve ser simples e-atteate. Apintara das paredes pode varar desde ot tons neutios slé as cites ‘ves, umm ver que se armonice om o tipo do musen € tomas pegas a sre apresesta, Nom muse pr eriangas, an res vias, pelo sew poder de atragdo, poem Ser ulllzdss. "A Slumioagao, sempre que powive, deve Ser a naturals quando esta fr inculcate, ot para Fear certas peas lize Toe elie, de preferdaci com Linas fdorescentes, {_ Basnoeo, Gustave, — Introiagso a Téenice de Maas) tel, BS edie ten ofa at nape MUSEU E EDUCAGKO ” uiro problema & o da etiquets. Ela pote ser de me= tal, cating ete. Atsalmente ertio em uso sigue de pplstco transparente com as letras gravadas em preto a9 ‘Proprio material, ou © cartio plistivo, sobre etqhetaimn- [pressa em pope! ou cartlina, A redacio deve ser clara * objetiva, 7 ‘Um iuseu de namismitica requer trabalho mais exi= ddadoso para arvumar, poit sendo as moedas, quase tas, feitas em discos de metal, de posco relévo, & pels propria natureea um material fo, ao qual se torna necesério dar raior destaque. Diante de una itrine onde o aiimero de Peqas seja muito grande, a atencio do wisitante se con- entra no conjonto, quanda o inteésse & faget com ue fe veja as pecas. Alem disso o observadot cansa-te fil mente, E melhor apresentar sm peqveno nimero de moe as, de modo a permitir exame mais minucioso, Ao ado ‘ste materia, para dar movimento & exposigo, podem set ‘colocados: objetas tridimensionaie ou stam, escalturss, ratos, ete “Também contibui pare maior beleca e faciidade de sprendizagem dos que visitarem a exposigio, a coloeagio cde retratos de personagens ligados direts ow fndiretamente Ais pegas mostradas, como stos, mapas, ete. Esta @a orienfagao seguida pelo Mases do Banco do Brasil. Vitvines com profundidade de um metro, ott pouco menos, so exeelentes para serem arrumadas, quando t aiham’ por fando fotografia que ccupem todo seu espag, ‘lesde que o material seja constitida de poucas pogas, dis: posta em harmonia com a foto, de modo a petmitir que ‘Se tenha uma perfeita visio do Conjunto, Para exposigéa de pepel-moeds on documentos que slevam ser vstes de ambos os Iados, a melhor maueira de lapresenté-los € em tabuleiros embstides ex sentido. ver- ‘Hea. les so eonsttuides de dois videos justapostos comn , Dos SANTOS "TRIGUEIROS rolduras removiveis. Entre os videos so colocadas as 0& dulas. 8 um sistema de apresentaggo usado em museus de ‘outros paises, dentre des o Museu Histérico Nacional da Suécia, em Bstocolmo. Entre nés, foi adotado pelo Museu do Banco do Brasil, com boas resultados, despertando igrande interéase por parte do pblicn © em particular dos {eicos de museus “Esse tabuleirs também podem ser usados em sentido horizontal, para apresentacio de mapas geogréfions ou da- dos do material exposto em determinadas vitrines, devenéo, nese caso, fiear eneaixados na altura de 80 a 90 centi- ‘metros. Chanando-se a atengio do visitante para que ele puxe o tabulero, nfo s6 a sun curiesdade € estimulada, fas dle sente que participa de modo direto aot trabalhos do museu, tem maior aproximagio com 0 material e pode tear em alguns eis, bora ej um snes diosa (© emprégo de paindis pode servi para divises e 0 seu aprovettamento para colbeagzo de fotograias on mes ‘mo pegas, queso dspostas em prateleiras présas ao mesmo. "A amplingio fotogrfiea de documentos € hoje feta fem muita exposigées, pois uma eserta em caracteres frandes fects Ieeura e chara a stengio para o texto fue se quer seje conhecido, (© material plistion tranaparente foi apletdo no Mu- seu do Baneo do Brasil, nip s6 para etiquetas de objetas ‘expos permanentemeste, como nas vittines de roedss, ‘onde of realtor geralmente empregidos para sustentagzo ‘das pegas namismitcas foram ‘eter daquele mater. As Dpequeninas réguas-suportes sio mbvels, permitindo a ar~ Trumagéo das moedae de maneira diversa da que se tem feito até agora em soss0 meio. (© Museu Paulista: emprégou também ésse! material a su hem instalada seglo de numisnética qu, a despeito ausEU & EDUCAGKO 7 de estar locairada no pordo, é bastante agradével, embora fimida nos dias fos ‘A ctiagio de novos museus, 0 desenvolvimento de ex- posiges e-a ténica moderna tem permitido um progreso Constante na apresentacio e arrumacio, transformando-os ‘aibieates convidetivos e, sobre, alegres, dando 80 Visitanteo desejo de volar. Dentro dessa nova feigho con tamee com 9 Musee do fadio e o Musea do Banco do Brau, aa Capita) Federal, o Mosen de Artes Populares ro Recife, 0 Museu de Aite de Séo Paulo; outros mais antigos, vio aos powcos substituindo vitrines, instalando novas tlas,seguindo, em fim, 2 evolugio. da ténica, ‘Devemos registrar que as obras de adaptagio para instalar 0 Muren do fodio, foram excestadas segundo 0s pianos do arguiteto Aldary Toledo. ‘Também 0 arquttto ‘George Simon! tem reliado visios trabalhos importantes, fntre as qunis a8 instalagies do Muten do Banco do Bras © preparo das salas de Etnografiae parte das de Mine- Falogia do Muses Nacional "Nesta nova fae de modernizagio dos mvens desta- camse arguitetoe como Otcar Niemeyer, autor do projeto do Musee de Caracas, Affonso Reily, autor do. projeto tho Museu de Arte Moderna do Rio de Janciro e Gil Bor- foi, responsivel pelo projeto do Muses de Arte Popular do Recite CONSERVACIO E RESTAURAGIO Deve-se ter cuidado especial com as pega coasttutivas to acervo de wm muse, Para cada espécie de material om procesto diferente € empregado, na sua conservagao, para Droteger os abjetos de arte, mocdss, eédulas, manuseri- fos, ete, caracerizando-se pelas medidas preventivas se aguintes?" DOS SANTOS TRIGUETROS 1) limpeza das pesas; 1) atejamento dos depésitos e galerias de exposigGes de arte, sejam quaros,eseltaras, et, 4) temperatura estivel, prineipalmente ao arquivo © tablioteca; 42) arrumapio em local que oferegm segurans: ©) medidas ténicas e cientfcas, como laminagio de documentos, desinfecgdo de Tivos, imanizagio de pecas de madeira, revestimento contra oxides fem pegas de metal baivo, ete tas medidas princpas mats outras que prin const ‘podem ser ortntaday distamente plo Conser= ‘eior, ou executades por dle, quando se tatar de objeto ajo manuseio reqsira muito euidado,seja pla sia de Teadeea on pelo seu estado preci, ‘A resuragio requer ¢ asstaca, de um theico, aque &9 reauradr. Be € can que 0 méio da obra Se, Far o dignéstico,estadando 0s males que atingam a pec, pata aplcar em seguida a terpeutcn, ou ja ‘rail de restaureio.propramente dito. Namur eo # sara ge eminem Simgles pera, com a retirada do vermis, onde durante tm ncn gvdua ep we oponte, dandose fm segida wens nova. cad. ‘Entndo'a tea com visivelssinais de estrago, dois procests siogeralmente usados: rentlagom e transport. ‘A rentelagem consiste em colar tl orignal outa, de modo a fcarem bem aderidas, retocandose pintara nat partes estragadas ( sroaporte& process mats trabalosne requer gran de peri do" restrador. Sdbre' a plntura colase uma ova tela, Em segtida retires, fo ti 2 tela antiga, Feando déswe modo cman de tte préa em sno contrrio. Una nova tea €aderda 4 mina de na, de. MUSEU E EDUCAGKO 1% colandose 2 tela a que iniimente se prendera 0 ori ina Relirado ete trabalho, procedese ao fetoqu & eh Ferzamento, 1 hotel a peiin ds cestauradores nessa priticn foi conseguir transportar até pintras Teas adhe mas fein “A simples referéncia a éses process io bem a iti da reponsabidade de feat restauragio Be ck audr..Poacos so os tecnicos em noso meio, merce destaque, pelos talathor ji executes, on Ser Edoes Mota oto fos! Resa, ds Diretria do Patringin Bie torco ¢ Atistco Nacional ¢ Ray Campelo, do Mase HistxieoNacion Os dcimentos manvsertos ob inpresos, além dos inst desruidres eso sujetos to tly um don Sees nha elisa possiidade de destrio& ara clininar posiidade de destuiso de preci sos docamentras, of muscu biitecay e anyones ds ‘em adoar an seglnter mein 2) insalagio de clmaras de fumigngios 8) ant dn domes As cimarae de fumigaio traatham com gis expec ae cimina todo os iat, Els tio fas eh nares tmanhos eonforne o acervo do degho a que dein ‘A lamioagto € feta plo iodo Barrow: tesa € consiron Resiawa, por, depois de amalos 8 doe ‘umento fia como novo, set masco no eres pergo de extrago fle se torea ae resstente, Conero pe ‘qe etn eagfo do iseton eo mbl nafendo tes Eriade do documento e evitando que mos eninos ee Sm algun dia aiaters Aiagto feta depois de procsada fingesa « converientementepreparain a documento de ode ete Sar o papel mane & orlagho © & acide, 0: metode cons Sisteem colar documento ene das flan 8 sects6 DOS SANTOS TRIGUEIKOS de els, qu, por ia ves, io laa ete das nas de pop isponése, cm sees, leva & mein, sa SF unde, nua teperstara de 30 gras Par SOS, celia labitago sob prenagen. ne metodo ‘Hine endo, entre nds pela Bibiees Nao, € feito wees Labia de Restarago,onentado pelo tico Rasta Barreto dy Sn, Dow seus exelestes reve oe tame otestmanninsapeito do Diretor dae Re- dor 'be. Eugenio Gomer ao Catalogy a xposgto reno tata ds sean XVI, XVI e XVII, rea Eats fen de 198, quando se elere Ss prince Fess Telcos gut mete plese dato fr ESSE sey, mediante trababo. gue as restau, present inosye dos agentes dasahos doe ese eset intgridade ds igen dels. fi trabllo [Scam etd em ny servis de Ft ‘Sige gueaintamos como ior nyanecient, pi GEEe sas sho we bencton apenas 0 servo deste a5 Stnzo tment iver (0$ MUSEUS NO BRASIL. sire a evolugio histérica dos Museus no Brasil ain- “e fée wit estuda em profindidade, que pudesse versa fses Gani fos levar e wana determinagio exata das aque o earactriza. TFezendo uma répida andlise dos prineipaisfatos oor- rides no campo da muselogia, ou que Totifcaram o set ppnorana, adotames a divisio em tés periodos I — Da instalagio do Musen Real, no Rio de Ja- cio, em 1818, até a erlagio do Museu His: ‘Bricd Nacional, em 1922. 11 ~ Da famdagio do Museu Histrieo Nacional até 1930. TIT — De 1990, com a eiaglo do Ministério de Bde cago e Sade, até os ias atu PRINEIRO PERIODO ate periodo, embora seja cronoligiamente. maior, rife tem a importinein dos demsis. Seu grande mérito re. fide me fandago do Musew Real, poe D. Joso VI, em 6 de junho de 1818, em cujo decreto 0 morarea assim de- terininava: "Querendo propagar os conbecimentos e es todos das caine naturals no. Reino do Brasil, que en- terra ems iilhares de objetos dignos de observagio ©oo DOS SANTOS TRIGUEIROS ‘exame, e que podem ser empregados em benefcio do > méreo, da indistria © das artes, que thuito desejo favo- recer, como grandes masancnis de riguera: ei por bem ‘que nesta Corte se estabelega um Museu Real, por onde ‘assem, quanta antes, os instrumentos, mquinas © gab eles que jéexistem dispersos por outros Iogares;ficando Indo a cargo das pessoas que ev para 0 fluro nomeat.” J naqucla poet notava-te 0 desejo do governante, de s¢ servi do musen como érgio de dacumentagio, com © sentido de beneliciae comérco, 9 indieria e a8 artes Drocurando reunie num $6 organismo tudo que se achava Aisperso. Langara asim D. Jono VI as bases de us ins tituigio que iri prestar inestimveisservgos-a0 Brasil “Anteriormente, go semelhante a umm muse de ise ‘ria natural, avia sido eriado em 1784, com a denomnina so de Casa da Histéria Natl, que 6 pova logo cogno- Iinou de Casa dos Péssaros, O teu dirtor, Francisco Xavier Cardoso Caldeira, por trea da irreveréncia po- pula, teve também o sea nome redusido para Xavier dos Passaros ‘Quando se fundow o Museu, 0 pouso que restava da colegio da Casa dos Péssaros ea coleéo. de minerslogia, ‘que havia sido adquirida na Alemanha. (denominada 0° Tegio Werner) Torsm incorporados ao novo. estabelec Em 1892, 0 Museu Nacional, que durante smito tempo tative sediado no edfci onde hoje se encontra 0 Arquiva Nacional, foi transferido para o Palicio da Quinta da, Boa Vista. Durante a sua longa existénca sofrew algumas re- formas, dentee elas a de Roqvette Pinto, em 1031, de grande Iimportinia, ela ctiagéo do setor de’ Assstenia ao Rr sino, efinaimente a incorporagio & Universidade do Bra pelo Decreto 8.689 de 16 de jantiro de 1946. 'No segunda quattel do séeslo XIX, os estudos de his- ‘iris patria animaram of inteletuais a eritem sociedades aIvsHD B RovEAGKO » ‘tom o fito de debaterem as questdes relacionadas com el Surge em) 1838 o Instituto Histrico © Geogratco Bras lero, que logo teve 2 protegio de D. Pedro TL [No decorrer de Sas atividades, o Institito eoletou previoso acervo que, embora nfo visisee riagao de un smiscu,salvoy, pelo'menos, da déstruiglo x evion que se perdeste mas miios de especsladores, yaliosopatsimenio ‘qe & ests hora andaria por outros paises. Com fle, na ex tanto, tem inicio a pesquisa histrea no Brasil “0 Taos tituto Histrico e Geogratico Brasileiro nasa inspira els melbores « mis corretos prineipios que acabevam {de ser lancados pela escola alem Procurar os doctmen. (os, oligos, metodizécles, clasifié-tos e publicilo, era ‘impor aos membros do Tastitito a mais perfeita ¢ atval regra de metodologia histriea” (4) Em 28 de janeiro de 1862 furdowse, no Recife, a Sociedade Argueoligica, que se instalou no Mosteir do Carmo, Essa Sociedade, trnsformada, mais tare, no Tos. tituto Armucoligico e Geogrifio Pemambucane, toa 8 sua sede para a Bibliotesn Pablica sfrendo depots om tras mudanga, até localizarse onde atualmente se encanta. (© Muse’ da Cidade do Tio de Janeiro, ten a sua sgénese nos fins do séeulo XIX, com 9 pedo do Inten dente Dr. Aliredo Piragibe datado de 22\de abil de 1891, 2. Gimary Manipal pry guest creo Moen Ma pal do Rio de Janeiro. A iia, relegeda so esquecimento durante décadas, tornou-se realidade em 1940, ‘Na Cidade’ do Salvador, fundowse em 1804, 0 Tas tituto Geografico ¢ Histtrien da Bahia, com Rnalidades iéntieas 20 fundado 0 Rio, Em Sto Paulo achava-se concuide, desde 1890, uma das alas do edifcio constraido no Ipiranga, como rhomt mento comemorativo de nossa independéncia. Destinado ( Roomcons, Jo Honério — Ob. et — 26eh? “Sa a F, DOs SANTOS TRIGURIROS orginielamente 2 um estabelecimento de ens de ciaias fives, matensaticas « matuais, verileguse que a exces Siva umidade do local no permitia sua insalagio. Mas fo monumento precisava ser deupado condignamente, resol ‘endo, enlS0, af itstalar o Museu Paulista, solenemente Jnaugurado em 7 de setembro de 1695. ‘O Museu Paraense Esiio Goeld, deaizado por um srupo de inteletuais, instalou-se em 1895. TEnguanto alguns grupos de estudiosos se dedicavam a Histria, outros iam formando colyGes, pinacotecas iam ‘Sendo criadas e um patriminio histrico e artistico aos ‘poucos se acumulava.. ‘Muitos desses Tnstittos © Sociedades existem espa Thados pelos Exados. Por que so formar pequenos ri seus? Sea insituigde nfo suportar despesas Ge certo valto, {que se organize poquenas exposiges, procurand strait © piblieo, no sentido de despertar yocagies sdormecidas pela falta ‘de estimulo, ooperanda désse modo para a edi Gish poplar eo frtalectmento das tradigéesbrasieras, ‘A’ simples divalgagSo do material existente & um grande serviga prestado cultura nacional, pois facitao trabalho do peaguisador c leva a0 conhecimento de muitos a exit téacia de objetos documentos desconheidos, (© que no se justifica slo fatos semethantes 0 oor ido em 1955, quando 2 comissio encarregada da Expo- figdo ‘Retrospective de Arte Sacre, reaizada durante 0 XXXVI Congresso Eucaristico Intemacionl, se vi pri= vada de apresentae uma escultara, devido 0 280 exces vo dos diigentes da instituigdo que a posstt Compreendemios 0 cuidado que deve merecer as ‘brag de are, mas admitimos perfetamente ovis de wma iagem, quando se trata de mosiré-las so povo, pols mui- idles, embora sejam propriedade de patiilares, no Ii negar, represeotam um patriménio da humatidade. ‘Motes Nacional de Baas Artes. Sale de gersMUSEU E EDUCAGKO a Em 1918, pla Lei 1258, de 23 de juho, ern eiado i Bhi 9 Mts osteitis Se deu er 21 de janeiro de 1919, com a presega do Go, semador Anta Mone, vie O vil dite prineio perodo poe ser fxhado com 2 ingupuraio da sala eto 1, em 19), no Men Ne ional onde Roquete Pinto {ee coher odo p mata Sada ceistete no Pago de'Sto Cristovdos og coches in ferins foram expostos 4 wiiagio palit, sno mug tar- 4 tudo transtrda para'o aervotace do Miuea Hit tio Nacknal SEGUNDO PERIODO Com a eriagio do Museu Histica Nacional, em 2 de agésto de 1922, pelo Deereto 15.595, do Presidente Epi- cio. Pessoa, grande transformagio se operou cim éte Srgio de documentacio, marcando nova elaps de sen vida fem nosso pais, dando-te 0 primeiro passo pata que dlee Tnicassem 0 seu trabalho diaimico, Inangureta dos meses depois, ma data em que se comemorava a descoberta da ‘Amérita, comeson sias atvidades, em apenas das salat do edifcio em que atualmente ocspa 58 ‘© nile iniial for constitaido to material que exis- tis no Gabinete de Medahas da. Tibitees Nactonal, de cologes do antigo Museu de Arttharin © do Arquivo N ‘Sona “Téda uma tenia estava por aplicar. Era neceesério coordenar normas, preparat pessoal heblitado, criar pes. Auisadores. ‘O art. $5, do seu regulamento aprovado pelo Decreto de criago jé previa um “eurso téenieo, destinado a habi- lar of caadidatos ap eargo de 3° ofieal do. Mises Tie térico Nacional e a9 de amaniiense da Biblioteca Nacional edo Arquivo Nacional”, com diversas matéras de inte-we 1 Dos SANTOS TRIGUENROS ésse das tés entidades,dstribuides nam eurrielo escolar de dois anos Previa também um cutso de conferénias s&bre hist tia pitta, determinando que elas tivessem earater fastea tivo e, senpre que postive, fGssem lustradas com proje- ses ou apresentagio de objetos historicos Para admissio do. pessoal téenco,tnstitui-se, além do curso ja reierido, provas de habltago. Estas e outras providéncas, enbora regulamentadas, precisivam do apoio governamental para se tornarem rea” lidade. “O término do mandaio do Presidente, Epitacio Pessoa, pouco mais de um més depois da sta inauguragio, deixou 0 Museu privado do prestigio necessério A realiza” ‘fo plena e imediata de sae fares, As verbas flcaram escassas e a difculdades cada vee (© grande trabalho era defender a exiséncia do novo fstabelecimento, contra 9 qual se issirgiram os menos avi dos, Foi 0 periodo eriteo do Masea THistérico, no qual le viveu da “generosidade particular, cuja asitenca iio the flow, destacendo-se pelos seus donatives para aqul lo de objelos © moves, realizagio de obras inernas, Paros no edifcio, transporte, restasragses e limpezs, a5 ‘seguintes pessoas’ Drs, Guilherme, Amnsido, Carlos © Ots= vio Guinle, Baréo Smith de Vaseoneelor, Sr. Mantel Men- Aes Campos, Dr. Jélio Otoai, Sr. Mario de Olivera, St Cindido Soato Miaior e Senhora Migue! Cainon’” (3) Neste cenério wma figura se impos, Serlamos injas tos se nia destacssemos 0 aome de Gustavo Barro, que aceitou a Tua, no fagin aos ezbatese fol 0 primeive Cee ‘ado dos museus no Brasil. Venceu com as arias do ideal, ‘Bate periodo caraceriza-se pela eragto do Museu His- pall, BIMINS, Adoohe — A idea de ering do Museu idri Nalnal Sra Quanta” et 2 MUSEU B EDtCAGKo a ‘rico Nacional ¢ © trabalho desenvolvido para garantie & ‘tu existines, podendo ser denominado period de cons Tidagio dos museus em nossa terra, "Em 13 de agisto de 1990 fol inaugurada « Casa de Rui Barbosa, em solenidade que contou com a presengs do Presidente da Repibliea,falando aa ocasit, sbre'0 significado daguele ato, o senador Joso Mangabeira. A Casa de Rui Barboss é um Muses Biblioteca, destinado ‘onservar o ambiente em que vive 0s iltimos anas de sua cexistncia 0 iustre brasileiro, TERCEIRO PERIODO A revolugéo de 1990, que trasia um sentido de reno- vagio macional, marca o tersiro periodo, partindo, da providéncias que deram aps nosios musens 9 desenvoli mento que hoje verifcamos, Em L® de dezembro de 1990, pelo Decreto 19.444 foi ‘riado 0 Ministério de Educasio e' Sade. O Museu His. ‘rico Nacional, até enti dependéncia do. Ministerio da Justga e Negécios Taterores, passow para o novo Minis: ‘rio, subordinado ao Departamento. Nacional de Enso juntamente com 0 Museu Nacional, a Cast de Rui Ba bose outeas instisgaes [No ano seguinte foram executadas as obras no Mur seu Histirco, que the permitiram apresentar melhor as. pecto e malores condigdes de confrto aos vistanes. ‘Ainda em 1931 foi feita a reforma Roguette Plato, subordinando 9 Museu Nacional diretamente 20, Gabinete do Ministro de Educaelo, Com esta reformm foi erada 4 Segio de Assisténca ao Ensino, onde os, profesires ispunham das slas.do curso, com material ‘para, pro- lees fixas e cinematogritias, sem dnus de especie a fruma, desde que etveseem franqueadas 20 piblice. Noet Y, Dos saNnos tmrotenROs caso de aulas fechadas, af sim, pestda taxa era exigi, © que demonstra uma orientacho sadia, no sentido de Stngir a verdadera finalidade educativa ‘do. muse ‘Um curso para preparo do pestoal ‘Genie, que era spenas letra morta no primelro segulamento do. Museu Histrico Nacional, pasou a realidade, com a eriagio pelo Deereto 21.129, de 7 de margo de 1932, do. "Curso de ‘Museus", em dois anos letives, com as seguintes disc pls: Histla do. Brasil, Numismétca e Siglograia, ‘Arquelogia brasileira, Epigrafa, Ceonologia ¢ Técnica de ‘Museu, ‘A conclusfo do curso garantia “preferincia absoluta pam o preenchimento do lugar de 3° oficial do. Museu [istrico Nacional, bem assim, para ptomoglo nos ear~ gos do mesmo Museu” (Art 11), Exsa evolugio justiicava a necessidade de alterar 0 regulamento, leeando 0 Govénno 4 aprovar novo estatuto pelo Decreto 24735, de 14 de julto. de 1934. Tal regi Tamentagéo redigida Com lace aa experiznia de doze anos, teve sentido objetivo e, ent ontras providéncias, alter pra cineo caderasas dscplinas do Curso de Museus,em- tora conservando o currculo de dois anos. (Os primeioe dias de 1937 foram promissores para fos stsintos Felatvos & edleagio, j4 que na data de 18 de Janeiro, era cancionada a lei 378, reorganizndo © Minise tirio de Tedacass0 « Soide « crinda 0 Servgo de Patri- ‘mania Histirieo « Artisien Nasional « 0 Muses Nacional de Belas Artes, que foram inluides entre as instituigdes fe educagio exirs-eseoar, juntamente com Museu His {Geico Nacional, « Casa de Rei Bsrbose, 2 Biblioteca Nov ional © outros, ‘A inauiguracto do Muses Histrico de Petr 1938, foi o resstado de um velho desejo do pove daquela cidade, que em 1922, pela palavra de um de seus Verea- ores, Aleindo Sodré, jé relamara sua eriagfo. Daf para MUSEU B EDUCAGKO a 5 sun transformagio no tual Muse Imperial decorreram fpenas dois anos. A 29 de mango de 190, 0 Govémne Fe eral promulgeva 0 decretolet 2006. Thstalado no Pe licio Imperial de Petrépolis, ain oficinlmente suts por- fas A vistaglo publica em 16 de margo de 1943. 0 elite ‘jo de sa sede oi tombado pelo SPHAN em 1938, Neste Muses encontra-te preciosa documentagio re- lntiva 40. Império Brasileiro, seja em pegas, manusertos Wbligrata, distribuidos nov diversos stires, Ao Arguvo istticoe a Biblioteca foram dadas novasinstalagdes em celica proprio construido em estilo mogerno, detado de todos os requisites necesséres. (© Museu Municipal do Disteto Federal, velho. de- s8jo dos eariocas desde 1891, foi nos pasos tomando velo, ‘com medidas de protecio a objelor de inerésce para & vide da Cidade, determinadas pelo Decreto 1.641, de 13 4e oatubeo de 1914, do Preteito Prado Jor e, por fin, ‘com a erlagio do Mute dn Cidade do Rio de Janeiro pelo Decreto 4.589, de 11 de julho de 1984, quando Pre- feito 0. Dr. Pedeo’ Ernesto, Em 1985 0 Veresdor Fre- desioo Trota apresestou 0 projeto 88, autorizndo a ins talagio do Muses Municipal que, mesmo assim, 6 fol poe sivel em 1940, quando fol eriado 0 Serviga de Museas da Cidade, subordimado a Secretaria Geral de Edocagio\ altura, Loclizado, até 1941, numa das sal do Paldcio Gin Prefers, em i942 instainds ‘no. Parque da Cidade, smuddando-se neste mesmo ano para a Praca Cardeal Arco” verde, em Copacabana, onde ficou até fevereiro de 1948: Yak passow para um proprio da Prefeitura, dentro do Pare ‘que da Cidade, onde se encontea. O Serviga de Museus tant am Mise Central Escolar, pare tender As cian (5, com finaldade estritamente didtica Pouco depois de sua instalagio, 0 Servigo do Patri- rménia Histérico e Artstico Nacional via erao 0 Museu { Tneonfdénci, na Cidade de Ouro Prdto, “som a fina[ 8 , Dos sAwtos mRLGUEIROS lade de coledonar as cosas de véria naturse,relain tadas com of fog historcos da Inconfdenca Aneta © on sees protagonist bem assim, as cra de ate oa ae valor hstcteo que conaltuam documentos expseeshos Gs formacio de Minas Geris" (Art 12 9 Decteteel 56s, de 2.12-1998) Também sabordinado xo SPHAN, foi rad pelo De- eretodet 2077, de & de marco de 1940, 0 Musca da Mis ses, em Sio Miguel, Munspio de Santo Angelo no Ria Gratde do Sul, com a finadade de reunite conserve 48 obras de are ou de valor histo telcionaos co ot Sete Povos das Mises Orientals fadadoy pela Compe: this de Jesis maguein regio do Pals" (are) Cont 0 seni. de reverecia a memoria do pintor Antonio Pastas, inauginosse em 21 de janeiro e191, em Nitesi,o Afsew que temo seu nose © Curso de Muses no" Museu Histrieo Nacional vinhn sendo minisuado em daly ane, nos ton done sgslamento de T882. Convinka ser motfcads para selon Sprovelamento dos alunos, dade a matress copeccn de Stas fangtes de prepara oe fares conservaores Bak 1944 0 Governo the dex nove regulamento, proonganda 6 curso para trés anos. Non dois prinirosehfaatray térias qe se reacionam com todos os musets, No ere stiro ano, es diciptnas etto dsribuias em” diss Se Ses, compreendendo, respectvamente os Muse Hit: ricos e.05 Musexs Artiteos,dependendo da fee esha os alunos, curser ca das segs ou aa Wiss, conforng ua necwidade de aplcgfo na vida pitch © Muse Aa Bas de estado anos dos Exes da Fee Tagio © proporcions. aos fereio-anitas uma excursfo a dcieminado posto do terrtro scion, pure que lent foportmidade de contacto reo com rapes ¢ obras de fe anterormente estudadas,fcando bvigados apres Senta relatrio de vngem aruseu © xpvcagto " Do Cr de tact id ase oe fase vores muitos professre, alguns dls com servis j Prestados ao Pals, dentro de profisaio abragadae com tae Jets brian, 0 que representa tm stertado de eon ef ‘inca. Natralmente 0 Corso tem fine que, aoe poucs, io senda corridos ('Mfases do Ouro, em Sabars, Minas Geri, ciao cn BAS, tom "Sade de cael, cn Server e expr cbjetos de valor histo ¢ artica re Hono tm nr Gemini no pe tend tee aapecios princpaa de um evolsfo, C2 aca tee © oa nlucicano dealin ecntmico ena for ‘magia socal de Minas Gerais de tod 0 Brasil” (6) Theta ra entga Casa da Tntendéncia do Ouro, naqeln Glande, fi um dor mascus gue mais nos imprestiono om Sagem que fzemos a diverse Tocaldades incias, Vi- Sie Ee Mey, peas pec, aes de dag mma, todo 0s métodae de mineraio isos pars extra © ttr6 doe ren, da superficie do solo ox das entranhas x terra. Lise encontm os nstrmentosliadow pelos txploradores, desde statis dow fsncadores, cs aloes fra, a daga man, af a8 arest onde 0 so ern ate did A etmen amen seg a on cana Oto ro: t de estan em pleoa cpoce steven Pra ID, jag, Aves Chabad con- tein gara'a crtgio'do Muses de Arte de So Pav, Seecianfosethe grande nimern de personalidad é& Sieinde bandetrnte Masten tae. Muses iveros ci foo, destacando-e o de formagio de profesdres de dese tho pars 0 car seco, de teelgem, desenho re pare princlantes, Mantém tina Orgwetea Sinn Jor Nei, composta de instmmentistes de 12.8 22 anon, com S“fnaldade de ditundir incentvar o estado de misia, TH) Art 19 do Deertodel no 7.488, de 23.41985.8 Dos SANTOS "TRIGUEIROS proporcinando act que tena conbscimentos gesis de Site encontrem tiiodades on esta, Des gee Coistem em alas daas 00 proprio Muse por prof Sores espaitios eno emprestin do iste, a Sumindo 0 beneligdo 0 compromizo de trnarse hen tro de orgoesta. Alény deses, o baad inant € tnt nom meninas-de\6'n 12 ats, ja mati & feta dois de prove de stein. O Seninkio de Cinema des tise w deenvolver or oohecimentos Bisios de tenis, Gs crten cnomatogriien Retina 0 Meu una exe psig fdnerante 4 Baropa,levando o que hala de ie hor do sea acevo, ean nactso et odo os ples one se apresetoe, morro 0 Velhn Mundo: quanto presumon a eat’ da arte eerando 0 nosso eoncelo Como nagio cvliada. ‘O hus de Arte Moderna de Sto Paso incon suas stividades em 1948, sepuld plo do. Rio. “Em 19 de abi de 1985 fo naaguado 0 Museu do Indio, Sapte previso desde quando sprovade, ex 194% novo Reginento do Servi de Proto as fads, A St pri finalidade € mostrar © que a realidae €0 ino base, to mal compreendida «ito cand, tana pelos ettangero como or ios desea toy de pain, provrao ste te Tendas opis er ‘nine ae por i exten Tol pianejao para funconar com exposgSes rota vas ¢ temas em conbinagio com 6 arquie cnet idtco e sonogrifice.Proporciona os vstanes em gts fos de mals de der estas, que se anunciem com ance fends, a oporenade de vers exposes om tn i, Asst mes sobre os comtenes dv dose ouvir mia indigena “Ado das atividades de divlgalo para o iio em sera, Maen manté servigon ech parm exars fue vem fctando aos professres a oportundade de MUSE E EDUCAGKO » tranamir a slnos ida mala verdad s8bre ob nos tor indie ‘© Muses reeks tamblm estate ¢ bolas trangeie, Sentas que wio 40 ierior pare peo de campo. ‘Miu do Conseho Nacional de Geograia, com 4 fildade de mostrar sh sagen pres do Breit por toca de ministre, itogratian, deere, categranay ¢ statins, fl reaberto em 1983, inicando ganda fase de vida, pois faeionara, de 143 2 1951, quando ei ‘ios menos eiclareidos eonsepuram a sua extn. Dada fue maturera eminenemente didi, € de eperarse qo, dent em breve, sea 0 Mose insalado de acirdo com © plan estado de dstebigho dormer em ted frandes sat tepresetando ae dileenas, epics bes {sas ose 0 Brasil em initrn, Tim 198 fl ero o Moe do Dismante, om a “Se valdade de recoler, clssifcar, conser exper ade- ‘Gladamente lementoscaracterscor das aida’ forma these capécnes de damantes ocorrentes to Brea, bem ino objes de valor histren eatin, resconades con ‘india daguea rina, em fae os aspects Pio Sips do sn desenvcviment, da sia tenn © da fitencia na economia e no mo socal do antigo, Dist Diamartin © de otras eles doin: (Are 19 de Let 22, de 12-4984). Hath subordiad 4 Deora lo atrindtio Histrieo’¢ Arsen ‘Nacional Senconado 2 leds mn crt, 0 Presidente Getto Vargar prone 6 Gta ato do se Govérn, em rela aor nse, por Se sempre prestiiados, ‘Nese meno an fi eprovadoo novo reginento do sea lstriea Nestor, danas onpameagso conde dente cm o ae erecinento, (Deureto 36818, Ge 1? de deaemiro de 1958).%0 . Dos SANTOS mRIGUEIROS © ao de 1985 fol marcado por aconteimentos aus piciosos: No dia 28 de jane, 0 Banco do Beal inate fava o seu Museu « Arquivo’ Histo, isalado densa os molernos princpos da tine Em 9 de marc, ers Feaberto a0 plc, depois das relormas itroduras, © Musew Histrco Nacional. Por sus ver, 0 Inttito Histiica © Geogifco Bro silico, tomoa provideness para onganizar‘o seu muscu, mushto a Assciako Brasileira de Impeens,iniiou mo ‘mento no sentido de instal Gro sentir, ‘Av15 de dezemiro, 0 Govteno crouy plo Decrto 38312, 0 Musew Histoico e Diplomat, do Ministero das Relagses Exteriors A Diretoria do Patino, dentro das postiitdades ue the permitem as dotagtesorcementrins, cata provide Gian # inact do Mende Sao foo'de Re ewe guns outros, detee les 0 Museu de Moldagen, dest Ilo e expor escltarse © elementos de arquctora ‘ional bela, ‘© fato mais importante acrtito em 1956, depois Ge criada a Organicaao Nacional do ternational Cone of Museums ONICOM que substitiso primitive Coit Nacional, foi o Primeiro Congresio Nasional de Muses, verdadeiro marco no. desenvolvimento as musclogs: np Brasil, Tealzado ¢ orginizado por Redrgo Mello franco ge Andrade, fo) eaindo quando D2 Helis Aerts “Torres je havin sto ela para a Presinca da ONICOM. Embors plane com antecedénla mits foram os perealgs que surgi a a fare de reaiagto, todos Ges foluconados a contento pelos dois maioresresponsives pelo certame, acs quais deve Bras ext inportanterealzaio, ‘0 Primeleo Congresso Nacional de Muss reuse ta fistéria cidade de Ouro Privo, de 254 27 de julho, ‘ba Escola ‘de Mites eifiio que fot antiga veidenla dos Governadores, MUSEU E EDUCAGKO a Paxticiparam dos trabalhos oéea de 140 congressstas vindos de diversos pontos do pais, desde o Amapa até o Rio Grande do Sul. Como conviddos especiais eativerany Presentes o Conservador dos Muteus do Vaticano, Dio. lécio Redig de Campos e os educadores Profesréra. Jor racy Silveira e Professor Guy de Hollands, telonicios do Ministério de Educagio e Cultura. Instalado solenemente no salfo.nobre da Escola de ‘Minas, As 14 horas do dia 23°de julho de 1956 foram sscothidos por unanimidade os Presidentes © Viee-Prech denies de Honra do Congreso, espectivamente: Pranciocs José Bias Fortes, Abgerd Renault Celso Melo de Ase. ‘vedo, Amades Barbosa, Salathiel ‘Torres, Rodeign: Melo Franco de Andrade e Heloisa Alberto Torres, ‘A Comissio Executiva foi constitsda dos Srs. Ader ‘nt Jurema, Lourival Gomes Machado « F. dos, Santos ‘Triguciros.’ Das) Comissées ‘Téenias, cinco ‘unconaram ‘a Escola de Minas, una na Eseols de Ferman, sani ompostas: Antropotogia — Presidente, Luts de Casto Faria; Arquitetira — Presidente, Paulo’ Thedim Barreto, Arte — Presidente, Mario Batata; Ciéneias, — Pres dente, José Cindido de Mello Carvalho; Edirasio © Ge- neralidades — Presidente, Protesséra,Juracy’ Silveira; Histiria — Presidente, Antonio Joaguim de. Almeida Foram apresentados 72 trabalhos,sendo a maria d@- Jes abbre os servigos educativos nos museus, assunto que também mereces grande mimero de mogies Contaram_os ‘Servigos Administrativos. do. Congresso scam uma equipe organizada no Rio, com as. seretiiae ‘Ayla Martins, Clin de Almeida Seabra e Célia Teesinha ‘de Olivera, ten corpo de taquigrafos © on saeeliares ‘ontratados Na sesslo do dia 27 foi esclhide A Rio de Jancito, como local da resizagdo do prénimsa tengresso[ 2 . DOS SANTOS TRIGUETROS | Procurando dar um sentido. price ao Congresso, 0 grupo de arqutetos da Diretoris do Patriminio Histérico, tue estive presente, mentou uma exposigio que se cons: ‘ituin em exemplo de como a tenica de epresentago mo- flea pode reilizar uma. mostra em felt, servindo-se apenas do material existente na loclidade. “hos congressistas foram proporsionadas vistas Me riana, Sabard€, em Ouro DrElo, 4 igzejas, antigos edi fics e 20 Muses da Inconfidéncia. ‘A iitalagio do Museu Histrico da Ridio Nacional, em seterbfo de 1956, 20 completaremrse vinte anos de alfvidede daqucla emissora, € clogiente atestado de como © povo jf ext compreendendo 0 valor dos museus, pois 8 Inauguragio bastante concorrida de rdio-ouvintes fre. fqientadores no teria eabimento hé alguns anos ats. E de eaperar-e que a Réiio Nacional, dentro em breve, pro- ture desenyolver 0 seu Museu ¢ colabore também com sas possibiidades para a. propaganda dos museus bras Ieiros, pois estaré prestnda img alta contribuig a0 de- senveivimento cular ‘Un consciénca do valor edcativo dos museus tam- bém ating as cidades de interior, tendo como consenién- cia 0 apareeimento de muitos. Na cidade do Crato foram trios o| Museu do Crato, em 17 de outubro de 1956, no mesmo més ¢ ano, no dia 27, 0 Museu de Arte Mo- ‘Sema « Contemporines. 10 ano de 1987 viu surgirem novos museus, como 0 do Calé em Ribcitio Préto, inaugurado em junho. Ao feafizarse nia Cidade do Salvader, em julho, 0 TTT Con- fresco Drasiero de Pollore, a Senhora Henriqueta Mar- fins Catarino, Diretora do Instituto. Feminino da Bahia, Jnaugurow ofcaimente 9 Muses de Arte Popular, mantido pporsquela enidade, Bese Muses tem a asistencia tecnica Ap Professor Jose Valadares, um dos nossos espcilistas custiy & xpvcagKo 8 © Museu de Sio Carlos, 29 Estado de Sto Paulo, fniciow atividades também em 1957, quando comeson a fncionar em Corum, 0 Museu Regional de Mato Gross ‘Para marcar ov que foi iigeagfo no sul do Pais © possbiitar futoros estudas de carter histéren e sociolé- fico, com base nat correntes humanas que exerceram par Del preponderante no desenvolvimento do Brasil, foi erieda pela Lei 3188, de 2 de julho de 1957, 0 Museu Nacional 4 IiigragGo ¢ Colonizagio, na cidade de Joinvile, Estado de Santa Catarina. Pelo mesmo decreto autorizon 0 Go- ‘yim Federal a aguisigo do "Palicio de Principe”, per- tencente aos herdeiros Jo Principe de Joinville, para que dle se instalasse o musex, No Distrito Federal, grasas & doagio do Se. David Sebastian, inaugurow-se 4 19 de outubro do ano passado tama exposigio com pecae do acervorhase do Muses Car- men Miranda, Presfando eta homenagem & sua faleciéa fexplsa © a0 Brasil, 0” St. Sebastian celocouse entre 0s grandes amigos do nosso Pais. ‘Em Sio Pavlo, 0 Museu dos Presépios, prestes & se tornar nia realidad, detinace a documentar 2 velba trax tigdocrsts eslizade por Sto Francisco de Assis, para tuateralirar a representagla do nascimento de Cristo, ‘Quando o'masea extiverfuncionande, ted © povo da eapi- fal landeirante oportaidade de ver além do presépio na- politano do. séelo XVITT, trasio da Telia em 1949 por Francisco Matarazzo Sobrinho e qve constituis 0 nico inigal do acervo, conjuntos © pecas de prsipios repion nais do Brasil. Sera mito interesante tanto sob o aspect Feligioso, quanto sob 0 ponto de vis foldérice. que, fom o correr dos anos, 2 idéin de Sio Francisco de repre- Senlar 0 neal de Cristo fol se modificanda aos povcos, incluindo o ovo clementos novos trados das figuras hu Imanas de cat regifo em que o mesmo era represented, ‘onsttuinds esa tradiqao uma fonte de arte popular, Sd-, Dos SANTOS ‘RIGUETROS bre o prestpio napoitano hé um fle colorido, qu, em- Sora amido, a str apresenado en ists te 1056, Soe shot ds sola Exadoe de Pemunbaes cow 6 Ieee Sk Fenn de Babi, casou a mal viva ingress ‘Com muita rxio 0 SJ. K. van der Hagen, Chefe de Divisio de Mee e Motomentay de Unees, goals Ac etéve em fina de janeiro de 1987, chee! now desenvolvinesto museoligco tsior do que e de ames pattes da Baropa, ‘A Seq de Etrogratia do Museu do Estado de Per sambaco eth sendo refontado de scbrdo om 0 projeto do Arguiteto Acco Gil Bors ‘Meoncepio moderna do mses, como érgio de en sino ¢ fost, poe em destgue e Muea de Bras, criado jaramanter preserved far poweridade 2 da cuimenteio de tudo! que se frm cglo ¢ cotraglo da nova Capa. Eaperamos que cut muse san insalados pra complearo conjnto de isings dean ‘rem, indpensivets a uma cade gus we coir que Se destovlverd deco doe pincios ais modernos da técnica urtanitica clr Estas rapes noi no sfo mai do que uma res nha do muito a ereverse sire os musees no Br Foi nossa preseapasi, pla propia nature © ite aks evr eo ree un ra prov 0 pestgin que of tases vio qin, Eni nn Nio'sinente © Rip Sto Palo earn do foblema. Em outros Estados vio send cides roves Ftaigtes, algunas sob a dregfo de psens fa ta le cultura‘ de grande competéaca no ato da muscle catras mais models, tks, no enfant, dentto de sea Cepacdade, servindo so Bras, 9" campo ela, A felgto dos museus exstentes em tows Pais; mostra © Suro de progress singdn, Como atestado de maior Ue. alan! wsEU ® EDVCAGKO 86 senvolvimento cultural do nosso povo, em 1982, as esta- tistics acusivam um miimero de 1.223.000 vsiteates para 104/museus (7), atingindo. hoje a son citra a mais de dois muhges. Dathe do 1.8.0.8, .Motew do Ost, inttade ma amiga Casa (2 Tatendaca Jo Ouro, em Sibark — . (Minas Ges)MUSEUS DE ARTE MODERNA Mertcem especial destaque os museus de arte mo- ema, que, além das finalidades que The slo inerentes, vivendo, de continstes socials, de profundas transforma: ‘es morais © materiais. Incorporendo ao sex acervo 0 ‘que Ties parece mais caraieristic, para que dagut amu tos anos posse ser aprecao como conjuntoe juigado com 8 serenidade © a perspectiva que so tempo nos: poe dat, sto prestando inestimdvels servigos aos estadiosos das fiaturas geragie. ‘0 seu aparecimento & recente. “O de Paris comesot 8 funcionar neste apls-gucrra, O de Roma é exten nova do de atte do aéculo XIX. A matoria das eidades sinda mo of poss. Na América Latina, onde comeca- um a surgi, possuem responsabildades” muito mmaiores do que na Europa ou mesmo nos Estados Unidos. A Aificuldade de ober elas obras de arte do. passido, a ppouca quantidade e relativa importincia do. que existe Iocaliente, tora mais dun a lita pelo desenvolvimento 0 gosto © do hibito estticos, e mis graves as. conse ‘qidasias de erros, que venham er cometias, pela falta fe elementos comparativos. B verdade que as reprodi~ ‘Ses coloridas possbitam, cada ver mais, = difusto das formas cores dos grandes momentos de ate, atéo século do Oere, a Sabet08 ¥, DOS SANTOS TRIGUEIROS XIX. Mas as obras atuais tm outro papel além da difus Sio das constanter artstieas, dos aspectos da beleza que, recriados no nosto século, aproximam dos do passada, las fermentam a caltura, 0 enriquecimento. ds sensi dade da vida inteectoal dos homens, Na medida ca aylo e da orlentacfo dos museus de arte moderna do pals, rio 95 nosso gato como nossa eapaciadecriadors se afi ‘ard em pintura e escultura, como jé ocorreu, devido & trae motives, ma argitetars” (8) ‘Quanto 2 ‘aqusiggo de obras de arte moderna, prin- ‘igalmente de artistas brasileiro, deve se: feta tanta pe Tos museus especializados, como pelos museas de_bel artes, abandonando-se de ura ver por thdas a tendéncia e 2b comprar pinturas ane que agradem e esejam de anérdo com o ponto de vista de quem disso se encorepn, ‘Quem ests incumbido de comprar objetos ot pesas para cnriquecer ¢ patriménio de um muses, deve ter isso da Capacidade de determinados artistas e examinar 0 que vai aulqutir com 2 maior isengéo de dnimo possive. A. nossa Opinio & que sejaéste trabalho exeeatado por um comis- slo consttuida de pessoas capazes, entre artists, profes. Sires rts de ate, meno erathon amuses. Dése ‘modo prevalecerd o gisto de um grupo que & sempre mais apurado do que 9 gésto pessoal. O-comprador de um (quadro deve agir como um profeseor: mio ter partido, Nilo poderfamos admit um bom professor que deieasse 4e ectudar_a obra de Picasso ou de Portinati porque © trabalho désses artistas no estivesse de adrdo com sua sensibiidade exten; ceria, quando muito, um explt cxdor, 0 responsivel pela compra de qualqver oben de rte dere proceder como 36 prepirane a aera pare (@), Banana, Maelo — Museu de Arte Moderna do Bs te and aie ‘MUSEU ® RDVCAGKO » Movido pelos propésitos de interésse coletivo, qual seja 2 sua fungi educativa, foi inaugurado em 1948 0 ‘Museu de Arte Moderna de Sao Paulo, que, além de di- ‘ersis exposigGes, vem mantendo vério curios, inclusive te Histria da Arte. A prova maior de sa efieléacia esth fas exposigées interacionas, que atraem de vérios pontos 4 globo trabalhoe da nova’ geragio de artistas. "As Bienais, em nimero de 4, realizadas em 1951, 1953, 1955 ¢ 1957 tivertm animadora freqinca, Desde 1955’ elas vim sendo instaladas nos edicts do. Parque Tirapuera, sendo que altima spresentow 5500 obras de arte, de quarenta © dois pases, além de uma Exposie aT Binal de Artes ‘exporgio sire 0 desenvol riento do vidro, intitada Quatro Mil Anos de Vidro; fpresentando também uma mostra das maquetes do. que jh esti projetao para. Breslin, conabiteindo-se no seu ‘conjunto como exposigio excelente, sobretudo peo aspecto peda. : ‘O fuseu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, depois de sun primeira fave, quando estéve sediado no efifiio do Banco Boa Viste, eofeex iaspulso vivifiador que The Dpemitia iniiar novo periodo eom um sentido completa~ Trente novo, que teat sido motivo de satisfaco para todos fs que esto Tigadoe a moses. Ne sede jnangurada em 15 de janeiro de 1952, onde funcionou até janeiro titimo (seu teabho € menecedor das mais entusdsticas refe- ‘encias. Contos, desde 0 inicio, com © apoio dos artista, fi impeenst, dos critics de arte e do piblico, que, unis fomo sicios da institnigio, proporcionaram asistencia fmoral e fipanceira que se fara necessiria. A ajuda dos Srgios governamentais excedeu ds expectativas ris of- Inistas, aja vista as providéncias para a sca loalizagio Em deta aproveiads do pavimento térreo do Ministério fle Educagto Cespesintmente adaptada, de modo 8 nio per~100 1, DOs SANTOS TRIGUEIROS turtar as finhas do. edificio), a_doagio de terreno no atérro de Santa Lusia e a concessio de erddit para aux liar 2 construgio de sua sede prépria. ‘Virias mostra foram organizaas desde a gua ios- talagio. Fm 1954 0 siimero dels foi de 10 na sede © 5 no exterior; em 1955 tivemos o mesmo nimero © em 1956, 9 na sede e 2 no exterior, sendo uma delas 2 de arte infantil, com desenos e pinturas doe akioos de Tvaa ‘Serpa, expostos na. Goldsmith Gallery “As. alividades no campo. do. cinema tveram inicio fen 1983) no Audit6rio da A.B.L. cedido especialmente pelo Sr. Herbert Moses, E" hoje empreendimento.vito- oto, contando com uma asiténcia media de 400 sick is stesdes cinematogritica, ‘Diversos cursos slo mantidos pelo Musea, como pin- ture, deseo, composigie anise critica, decaragio de interiores, arte contemporines e pintura pars erancas. Difendindo cada vez mais as_suas atividades, foram patrocinaas diversas conferénca,feitas por figaas expo- nencias da cultura attic, tanto do Brasil como de ov 30s paises. Pela sun atuagio o MAM foi declarado de utiliade public pelo Deereto 345931, do Govéeno Federal, em 14 fe janeiro. de 1984, O eiifeio-sede foi projetado pelo Engenhero Afonso Eduardo Reidy, obedecendo as normas mais avangadas & moderna arguitetura de museas, "A-27 de janeiro ste ato, com a presenca do Exce leatfsima Senhior Presidente da Repablica, do Prefeito do Distrito Federa, de alias autoridades do Pais e grande inimero de aisocias, inangurowse 0 "Bloco dos Cur~ sos". Neste bloco serio instalados o restaurante, a can- tina, cursos e servigos ausiliares, éstes ttimos, ccypando parte do subssolo € parte do. pavimento téereo. 0 ub- Slo destinace também ao depésito de escuturas, ofc MUSEU E EDUCAGIO a as, tre de efrigeago, depts de gua, esa de mic Sins, “segundo conjuntodenominado “Blo das Exposi- cies", aches em contri, eaperando a. Direora ¢o ese inagurlo em 1960. Abrgar, além da galeries a are, on sigs de inforsiacto,venda Je, pableagies, Sedtrio com 200 higares bia, sla de pojesen Ginotece, dapat Je quxdroe e serios da adminstre™ Go. Epo Bras, o mmior empreendimento museol6gieo, ES sf! Nomar Moniz Sod se deve esse taal, que Sepresta ‘wn eal tormado realidade TEifcado noe terenosreslanes do atéro do ma, nde Gt a pre de Santa Lisia, pero. do Acroports Sos ammbnt sek visa cbrigeia dos gue verem So, en temos certesa — onto de referenda as neh om tlo dn, ft pe st alin, Speed” Cobra om ch taal de 40.000 metros quai: Gee eleanor o seu isto .500 mikes de crusrs.MUSEUS DE BANCOS Os museas em esabelesinentos bancitos 80 ‘ns tuiges nda noyas ta vida dos povos. Osco apres. meat pare ser stuado em 1928, quando © Chase National Banks hoje Chase Mantattan Ban, nog a enleqo de mows cnsttvas do sen acervo-tae- Oil anos = hs (1956), © Banco do Taal comprou ua calesio de ondsse cciuls que via mls tarde consti 0 nile IHklal do potrinonlo de ser Museu. Sequvse o Banco th Colsmbla en 1999, 20 comprar bjews para o Maven G2 Ouro, sindo depis a criagio do Moser éo Banco Coat tn "Repcn Argentina, em 194 « por fin Constuigio do" Musa do Banco da Repl Osea Ge Uragei, em 1913, Coube. aos povos amricanos a rime dec tp, de mse, inde Gesconecido cm p= Te de oatron continent. “A asalaclo de sevigo dessa oatueza em onan es tm ins coerce sete de sinpatia em ‘Seno da entade que ov manténe representa a mhor tna postive proparenda, Por oso Tao, «ssa ad Sinmgap rev dee todo, clerdos propos ine- ave pea nus pli, fk gue on Dect decorcentes ‘ees rents arn porque no € forme ai Eaie de capil, mas to mente contebulo oo dsen- ‘Sietncs ata opie Asa, qualqer teats gee08 ¥, DOS SANTOS TRIGUEIROS represente cooperagio no campo intelectual, & sempre bem tecebido por todas ae comadas socials, 'E’ comm nos Estados Unidos da. América do Norte, f inversio de grandes somas de dinheiro em obras cul- turais, por parte de pessoas e organizacées de valtososre- cureos financeitos. No Brasil, a comegamos 4 notar ha alguns tempo, 0 interéste de firmas importantes © de pes on que dispdem de capitis, pelos problemas ealturais do nosso Pais, Museu de Arte de Séo Paulo eof Muieus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de Sio Paulo sio o resultado da colaboragka de partieulares,peia- ipalmente de determinados capitalistas. As publicagbes ‘como ds artes plistcas no Brasil ¢ a Historia da Biter ‘wa no Brosi,financadas pela Tnsituicéo Larragoit, do Grupo. Sul América, sZ0 outro exemplo désse interésse pela difasio ds extra. MUSBU DO CHASE MANHATTAN BANK (© Museu de Moedas do Mundo, do Chase Ban, € de carkter edueativo ¢, juntamente com a. Bibliotecs, & franqueado 40 pli, notando-se com fregiéacia entre fs seus vistantes, grupos de alunos com seas professors, ‘ive 0 procuram, para melhor apraveitamento dos cxrsos Aine exo Fealzando, [A sua colegio de moedas, com exemplares de todos cs paises, adgurida em 1928, do falecido colecionador ‘Farran Zerbe, ange mais de 78000 pesas, eescendo éste snimero constantemente, com a aquisigéo de espicimes que possam interessar e das emissGes que vio aparecendo em Siversts partes do mando, TA esti, desde os tabletes de ‘arro da Babilinia, de $.000 anos atrés, a5 pegas em forma de atensiios utadss na China, as moedas da antic aia res roman, ath peer cninas er noses MUSEU R EDUEAGKO 1065 © yapel-moeda pode ser visto em téda sua evolusio, comegando no seule XIV, com a dinaitia ‘Ming, d China, e vindo até as notas hoje emitides. No que refere’ aos Fstados Unidos, a colegio & constituida das notas de Bancos garticulares, estadvais, nacionis e as di versus emissGea que cirelaram no pals, emt todos 08 pe dos de sua histria, inclusive at que extiveram em curso durante 2 guerra civil ¢ as notas pré-revolcionaras, (© Museu poss o mais antigo chegue conecdo, da- tado de azésto de 1664 e sido na Inglaterra, asim como diversos documentos com autOgrafos dos presidentes dos Estados Unidos e de outras personalidades célebres. Procurando desenvolver 0 sea campo de atividades, so realizaas exposigbes fora da sede, em diversos pontos do pais, com o ito de mostrar peyas de cua colegio a pessoas que no podem ir até Nova York. ‘A propaganda € fita por tidas as formas, Postis, prospects em céres para distribuigho nas escoas,liveetos que eabem no bolso do coléte, notss mimengrfadas, co- ‘mentirios pelo radio, noticias em jormais e revisias de frande circalago, Musev po ovRO © Banco de Replica da Colémbia comegou & aqui rir objetos para eonsttuir 0 nicleo do Muses do Ouro, fem 1988, cantando no momento com mais de 6700 pecas 4e ouro em sua colegio, algumas de rars beleza, que bem demonstram a mageificéncis das velhas cviliegtes que 1H existram e 2 capacidade dos seus artistas. A grate vatiedade de peqas ea finura do seabamento, fazem dessa oleglo ima das mais importantes do mundo, no gener ‘Os diversos objetos das eibchas, quimbal © tros povos que habitaram no passado aquelas paragens, &108 1 DOs SANTOS TRIGUEIROS spresentado em 41 vitrnes, sum sstio modemamenteins- ‘lado. © érgio foi criado com a finaldade de se dedicar 0 progresso e educatio do seu povo. ‘Em 1981, procerando enriqueter seu patriménio, para assim prestar melhores servgos, o. Banco comproa. uma colegio de moedas, bilhetes © papéis de crédito psbico ‘que citcularam na ‘Colimbia desde @ séevlo XVII ‘A sua Biblioteca & um verdadeiro relcéio de inoue ‘ulos e egies raras dos séeulos XV ao XVII, azn ce cobras de economia, leslagéo nacional eestrangera, espe- Galmente a relatvas Bancos, assim como manvscrtos {Se poca da Independencia © dos primeiros anos da Repi- bilieae considerivel nimera de revists e periddicos sébre assis bancérios ¢ econdmices, Sex acervo, em 1948, fstava represetado. por mais de $0000 volumes. ‘Com instalngSes moderns, esti dotado de grandes vitrines embutida, onde sio exbides verdadeinos tesoures ‘© Musen do Ouro & organisme que honra 0 por0 colombiano, Tisha razio Gustavo Santos, quando tir tou, no catiloga editado pelo Banco da Repiblca, por ‘ovasién do sew 25° aniversiri, que “en dia no temo, ‘cuando nuestro Museo del Oro sea sas conocido ys fama te extinda for todo cl mundo, wo send producto de ton foc! tropicalis adelostar que Bogotd seré conocida ‘oma la sede del Museo del Oro" Tendo em vista 0 &xito ‘in exibig vealizada nos Estados Unies, em 1954, como partcipogio do Banco, nas solenidades comemoratvas do ‘fequndo centendria da’ Universidade de Colima as ormagies que chegam até ns, ao teres divide em afit= ‘nar que mito antes falver do que experava Gustavo San- fos, o Muse do Onra formara ao lado dos mais impae~ tantes do mondo e a administrasfo que ¢ crou terd pres- tado um servgo & humanidade arusmu RDUCAGKO ot MUSEU BO BANCO CENTRAL DA REPOBLICA © Museu Monetiio, criado pelo Banco Central da ‘Repiilca Argentina em 40 de mato de 1941, tem a fina da iskdia sms. smoedas argentinas do periodo hispanico e do petlodo inde- pendente, 2014 bilhetes, 835 tiulae nacionais © 2033 pe- ‘Muito documentos hstricos e uma bibiograia re- Jacionada com temas monetérios completa o conjunto de elementos de que pode dspor 0 estaioso para suns pes my MUSEU DO BANCO DA REPOPLICA ORIENTAL Do URUGUAT Inaugurado em 1943, em Montevidés, 0 Mases do Banco da. Republica Oriental do” Uragual destinase mostrar o desenvolvimento das iastitsigbes bancieias na Auele puis. Quadsos, pesas mumismétias, escalturss, ct, Constituem patriménio do Museu. A sua sede & cons. fantemente visita por escolas e pelo pallico em geal, que tém entrada franca em sas dependéncas, MUSEU DO BANCO DO BRASIL ‘A primeira medida tomada pela Administragio: do Banco do Brasi, que revela a idéia de criar um Muses, {ok @ aqusigdo de moedas e ofdulas trasleiras pelo Pre sifente Leonardo Tru, em 1936 "Passados quatro anos, 0 Presidente Joo Marques os Reis determinou fGase examinada sugestio feta peo108 , DOs SANTOS TRIGUEIROS foncionisio Joo Xavier de Brito, para a eviagio de wm Museu e Arquivo Histério, A dia no encontrou re- ‘eptividade na orasifo. e foi relegada ao_esquerimento, "Em 1952, na presidénca Ricardo Jaffet, surge 0 pri- reiro documento admitindo, em prinepic, 2 sua ctagio, para ser instalado tio logo” etivese solvcionada a cr fe espago. Ao se_processarem 0s estudos para a cons- rosie de nova sede, reservou-se drea condigna no eli Goa ser_construfda, Neste mesmo ano, foi adquirida ‘uma colegio de moedss estrangeiras, que juntamente com 2 primeira os liros e documentos histércos que haviam fscepado 20s expurgoe peviédicos do Arquivo Geral, pas- ‘Sram a constr o acervo do. Muses. ‘Por sugestio do fencionirio Fernando Monteiro, e- iguirarrse medias de protesio a determinados documen- tos, pare “que nfo mais se destrafssem, em hipétese al frum, ealquer que fosee 9 tempo decorrido, papéis © fierosindispensivels 20 estado, nfo 6 da histria do esta- ‘elecimento, como da prépria histia econémicofinanceira eda politica mozetria do Pats.” (9) ‘Aguirido. 0. prédio da Avenida Presidente Vargas, 328, hoje Balficio Viseonde de Itshora, determinou 0 Presidente Marcos de Sousa Dantas que’ se insalsse 0 ‘Museu no 16° andar daquele imével, designando Fernando ‘Monteito para seu onganizador. Sea planejamento, obras de adaptagio « instalagso duraram de julbo de 1954 janeiro de 1985, © Musew foi organizado com tase nos fais modernos principios da téenin, naturalmente den- tro das. possbiidades oferecidas por prédio construido para outros fing, Na sala principal de exposes, um {Erapo de vittines embutidas numa das paredes totalmente Gi, Monga, Berman — Digs prune Brel aetieaee “A T. acusEU ® EDUCAGIO 100 forrada em jacarandé da Bahia, contasta com as demais cn pa marfim As paredes pintadae nas cites branca fe sindalo ¢ 0 piso atspetado para evitar o excesto de ‘ldo criaram ambiente atrativ, de simpliidade e teleza “A inaugurasso oficial elo entio Presidente Clemente Mariani, realies-se no dia 28 de janeiro de 1955, em significative ceriménia com a presenga de quase todos 0: antigos Presidentes da Casa, muitos de seus funcionsrios, futoridades e jornalists. ‘Com satisfaio, slientamos 0 apoio constante pres- tado pelo entfo Suptrintendente Francico Vieira de Alen~ ar que, compreendendo a grande importiacia do. 6rgio ‘que se insalava, possbiltog fésse Tevado bom térmo fexecugio da trea (© Museu ¢ Arquivo Histirico do Banco do Bras, & um servigo de natureza téeniea que tem por finaldade ecoher, cbssfiear, conservar ¢ expor mocdas ¢ cédulas 40 Brasil e de outras nagtes, docutpentos e objets hse tricos ¢ artistcns referents ao guia e a0 Banco. Esti fillado go Comite Nacigpal do Conselbo Taternacional de Museu, ‘Para executar os seus objetivos, pretende o Muse promover estiudos, pespoisas ¢ exposiqees periéicas de Eieiter educative, epoperando para o nosso maior desen= ‘olvimento cult. "Mantés Biblioteca com mais de 20.000 volumes, ef- pesializada em agsuntos econémicos, financeirs, banci- Fos e administrativos. Nea encontran-se clegdes de re- Wistas e petiéicos da sit espeialidade e relatérios de (quae fodon 0s Bancos nacionais e estrangeirs. Disp AE Sata de letern com um nimero consderivel de ele- ments de referénca, funeionando um servigo de emprés- timo de livros a fuaciondries. ‘Avcolegia de moedas, com mais de 16000 pecs, em Dora peguena, & bastante variada, abrangendoemissdes10 FF. DOS SANTOS aIcUEIEOS “de mits paises. EtSo repesentadas tidas as pogas tae tidas no Bras, sto 6 35 modes coloniais e as nacionais portuguésas, aqui cunhadas nas casas monetrias da Ba- hia, Rio, Pernambuco ‘e Minas Gerais e as fetes para tem pegas curiosas, como as rmossas em forma de stenslios vsadas na China, os cau- fie (10) do. Sifo, as moedas de porcelana da Aleman fe-uina variedade de exemplares de Roma e da Grécia ‘antiga, Moedas da Revoluglo Francesa peqas da Risia Imperial e da Unifo Soviddca ‘©. papelsmoeda. brasileiro. apresenta uma das mais completas colegbee que conhecemos, inchindo cédulas do primitivo Banco do Brasil, emiidas er 1810, 1828 e 1829; 55 enissOes da segunda metade do século passado © 3 sutoriadas pela Lei 4638, de 8 de janeiro de 1923. "A colegio abrange pape-moeda emiido por Bancos patticulaes, como 0 Banco da Bahia, Banco Emistor do Sul, em Pérto Alegre, o Banco Emissor de Pernam- fuica e muitos ostros (© Arquivo possti todos os Heros de ata, desde 1854, sor ende st pode estar a histria ea evolueso do Banc. Conserva documentos autografados por Presidents e Di retores do Banco, Presidents da Repiblien e outres per- ‘onalidades, Coma curiosiade tem dois mimeros do. Times, de Londres. "Um de 3 de outubro de 1798, aotidando a vité- ria do Almirante Nelson, e outro de 22 de juno de 1815, ‘omuinicando 2 derrota: de Napolefo sig pater tate No Bis ‘Bhtbo'e'servirum para 9 comérelo de negros com Angola —T wussu © RDUCAGiO irs Embora instalado hi tr8S anos, o Museu tem conse: auido realizar 0 programa a que se props no exmpo lcativo, adotando 0 sistema de exposigies perédieas, fem que 0 material apresentado poss estabelecer conf: tos, erar problemas e despertar interésse dos estudiosns ‘Aelia tendéacia de mostrar sdres intermindvels de moe. as, que contribu para cansar faclimente o vistane, foi assim evita ‘Sele exposiges,organizadas com esta orietasfo passaram elas vitrines do Masew, “A primeira, reltiva 0 Segundo Reinado do Brasil, ald das motdas « ebiu- Jas emitidas pelo Tesouro e Bancos emissors, viam-se [= rinse de uniformes do Exécelto Brasileiro naguels época, (que, pelo seu colorido agradavam ao vistante; documentos do Hanco do Brasil datndos de 1853 e outros elementos, ‘davam homogencidade ao conjunto, com sim sentido 40 ‘etude distin, INa segunda mostrow-se moedas da Ansigtidade Clis- ica e de Roma Pontificia, exbindo-se também Bulas Pa- pais, medalbas do Vaticano © algues esultras, Durante fst’ mostre 0. Museu funcionon diriamente mais de 11 horas © teve feeqiéncia clevada, porque na oensiio Tea- niawe neste cidade 0 XXXVI Congreso Evcaristico Ia- termaconal, ‘Em novembro de 1955 inaugurowse uma exposigio ‘de moedas exétcas do Oriente; em maio do ano seguinte, fu seja, em 1956, apresentou-se st moedas” de aro do Bras, mum conjanto que dava socio perfelts tanto. do ‘ouroamnoedado, coma do modo como re prosessa a extragho do metal e sua fungio como lstro da emissio nacional de papelmocds, pois vase exposto um tijlo de ouro de fais de 45 qullos, que eerva de poato de ateagio 2 quan tos vistaram a mostra. TEm etembro de 1956 tvernos wina exposigio come sorativa da centenisio de Leopoldo de Buthses.ua DOS SANTOS TRIGUETROS Comemoranda 0 dia das Américas, inauguroa-se em abril de 1957, mostra de moedas divisionérias em circula- (lo nas 21 Replicas Americanas. Encerrando 0 ciclo de exposigSes do ano de 1957, en 2 de dezembro fol aberta: ao pblico a mostra de ‘Ellas emitidas desde o inicio da. Repiblica no. Brasil [Neste rio de trabalho pede-se verifiar o interéise lo piblico, princpalmente dos escoares que o vsitam com frequénca, Para despertar o desejo de vsiti-lo e tomar conhe- cidas a5 suas atiidades, 0° Musen dstbut folletos de propaganda mmismética, presta informagées 20s jomnai, fevstas e notfica as extugdes de radio. O horirio de visitas & das 12s 16 horas, nos dias de segunda a sexta- Teira, © das 9 as TI horas nos sibados, sendo a entrada Franca, Professires acompantados de seus alunos ou grupos de pessoas, podem ser receidos em hordrio especial, pre viamente marcado, “Musen do folio, 29 Ditto Feati 4 3 i i Side do lnwato Fe Mais de 3 MUSEU ESCOLAR A criugio de museus escolares € assunto que, n0 ‘Brasil, j€ vinha merecendo atenglo’ de elvcadorss Ie siadores, fcando, no entanto, todo éste interés spe. fas come idéi, que tomou corpo quando © desenvalr ‘mento da técnica e una nova conceiteagio puleran ffs das viras camadas sti Glide que apresentam fare o eno, cane npc de cleatos visas toe port pay ape dlaagem de quae tbdas ar matey eosforne toa fea ‘sprtaidade, E éfoelcompreenderse a aeeiade Se Sncrometaraerigdo de novos muses preps colts, tno em vist gue ates ls ats nas Fetameste ao ambiente extant ‘Alkn dio, 0 aperfgeamento de novo meion uo vinsais e's sta dftio em ene caver maior lean ‘os ao desejo tral de ver ltr augue colo ral cu esc, Ta ocasto em que ielence & sou, fanhada de mostra de elementos ria, tenon sor frcdade em ter 0 sasuto. Por plier ‘que she's exlcagio ada pelo profesor, por rms pare qe sje & esr dem fo hire ou de ey fe aie facta teno's sn compreensa con «teams de ‘vemos alguna cis igeda ao que nos fo dt Grarasea 1, Dos SANTOS TRIGVEOS sis fcimente © que se vé do que aqui qe Hamas 00 cratanos (Quando nfo fr pov! sapresetan de origina, pedetos recorer © oels ot sesme a Totes. it Frenss, doranay, inaturs, wauce, "Fasten, no entanto, do me easar propramente ito e'da mm wldase prt, B netessrio um ear Siento pelminar para evar poses eros. de iter: fretagio deizando bem clan a dingo etre mse coe ames esol. Pen ees peta desis 20 arene doe professes © ose astro Econ de bili ex {Shr projeor de prion exnnres e mater de enna, ‘Seve four ne Bbinecsepecalisdn arivo ago fociominal, de ee qoe se denn 2 mtr 4 evolagfo dow mctodos de ensto e da aparethagem pare sm sp ent % lamentivet gue até oj 0 Bast nfo possea vn user pedagogic '0" de Fria completion 72 enor de Rinomanento'em 194.0. Che pou um, excelente, ‘Devenon organisa, quanta ants, pos nda. srk ac ater pes] om tense mnt grande impor soho panto de va dnt, pre mostra o se {ido ioaive de pedgoga moder! O nmr probe 4s intact cet tra pedagie, ene N, € 0 prado, po 0 scervo ser cotta de Peas oe PO. An scauintas por dosgio on preg reatvamente tno, A" cng povers sr petrciata pl, Govrna Federal em coménio com ot "Governor Laat nat Cepia nas eiades em que aye etl. e_preparo fre profeanies, que jmqoem 2 sn isla, rete eor tn or finale 0 eno i rane cas, € senate deve sete de stagio be ms pre SESSA vers marine do program, proporeionado Son" pofessres gen pata hover mcs aprese MUSEU R EDveAGKO us tesfo do mnteral de ensino. No planejamento deve ser levado em cont fsionoma do flo ambiente, pos 0 ‘muse de uma estola do nteror nfo pode sr gta =o Ae outs, insalado ex zona itordne, Assi, sted pos Siva determina 0” po de ater para qua ins ‘a io se transloca ean posto de coisas vera, Omusea escolar tos destina A vistagao, pablica «35 deve estar aberto 20s professires e alunos Ao con {edo dos muses abertos ao. grande pblicn, mae 8 pegas devem ser proteyidas do contacto dat mos pars Fara su desta € como garuia da propria cer ‘ag, no muse escalar os objetos exposon, spre ‘ecesiro, devem ser manuseadoe eles interes. "A dite. deve ser confiada aun profesor ee s2 fnterese plo apecto edocativo do muse, fin) de que ike obtetha 0 iximo rendineto, Os protesires incetivario oe alunos a doar peas ou trabalog,estinulando 208 poucs esprit de co Deraio e) por tte mei, pssiltando que apreniay 6 rater sell e eductivo do meu, Délse mutta ex: Shhiesedo ab peas raras on cltiows, que to ethan aglicagéo pritign sob 0 posto Ge vista pelagdgico ou dr ee "R sjuda eon ster, etn plas falas dos lao, seri orientadn de modo a evtaren-se ofertas que alo te ‘ham valor para or objetivon em mir Na insalgio eum museu escolar, « escola das céxee deve set feta entre as que exergu fencia agre dive, evtandowse as de ele depres, pole torara penoss ot deagradivel a vista de anos © profsocs, Compromerendoo objetivo principal de atracio« agra, "A ilominagéo aturl é a prefers, Ferro, qnda nesesirn, A ltrica As"vitins ferto ara que fosnblteo exame minucioso do material expos, Os pat Dis obedcerdo'baltrn das ities, watatdo apenas osne FF, Dos SANTOS sRIGUEIROS destnados 4 representagio em grande cxala © qu, por Jsso mesmo, podem ser visor 4 itn, em plano mais dlevado “Quanto & colacagio dos asserts, ser indispensivel atender& si boa. disosigSo, proporconando confrto 08 luis, 0 qe faltard an professor manter 8 dscping fda clase, ensejando condgges ambientes para melhor sprovetamenta ds visits la. "As peas expostan apresentar-se-lo euidadosamente Tinga e arrumaas, de moda 8 perme boa vlSo.© at ranjo agradivel ‘Uns expos & bem fit quando os objetos A mos: tea fiom yaloraados. Hata condo € conseguids nm vex que 4 exam em pequeno némero, para que ae Trine ndo quem talfades. Numa vitrine onde se acim teem grande utd a py ine de a re te, que o observador apenas ve o-conjuto, prio ter sempre em mente que 4 expig dem maaew é bem Aird dams oe cone ay mesmo Me i existe « preccupagio de dicreio. e bom gist. Nad de confssio nas vitins. © tempo do “maseeiaear” ja jason “Ad etiqulas sero redigidas com claresa,varando seu teto etre 20 2 90 patra, parm an que eo ream pega expan, cde 100 180, para ae etquta-bse, on ‘sjam aque qe digas reapeto a0 auto que 3 Dretende apresentar, ou que sive de mkivo 4 eigo. ‘En. tSdaseaies em gus, veos alguna esa 2 nossa tendécia € penguniar: como? onde? porgoe? Ni ra exposigin de Sraidade eduetia estas pergentas de> ‘ero ser reqpondias pels propria apresensgo, depo. Helo « identiiaglo dat pete exes "Para o-aranjo do que val expoe podem ser ut dos peqsenos petagoe de madeira, poy rpintes fo obtor maternis que estverem ao akanee ¢ se pres MUSEU E EDUCAGKO ut fem a ser pintados servindo de suporte pars os objetoe tras’ pecas poderio fear presse a0 fando da. vitrine tov a pains ioledos, por fios de arame fino ou deny Ton’ As vitrines os painéis serio pintados ou forrados, lusandorse, neste caso, qualquer tecido 4 edt no. comer” ‘i, conforme o material qhe se tenha de apresentar, 6 gésto de quem arrumma e a verba de que se dpe, dando- Se prelerenca, sempre, a material de edres neatres © de Sepecto simples CConvém seja © piso forrado de plistco fictmente ‘encontrado no eomércio, em varias eres, e que apresenta a vantagem de ser decorativo e ciminar os fuidos, Acon- fathames, de prefertncia, os tone cinzentos, que’ combi ‘mam com qualquer outra tonalidede empregada, tanto nas paredes coma not moves, ‘A utilizacgo de plantas vivas dé aspecto alegre ao local de mostragem, ‘senda’ aconsethivel 9. emprego de ccxemplares que sivain de elemento pritio de estado, nas aulas de cigneias naturais. Se o local destioado ao muses tiver, em frente ou mas suas proximidades, terreno cule tivivel, sera interessante aprovetilo pars ligdes sobre germinagio, lrasio,frutifiagao, ou outras quaiquer que ‘estimulem as criangas a maior contacto com a naturera Podem ser empregados no mien, entre os elementos iudiowistais, as fits gravadoras de’ som, of, discos, of filmes, diapositivos, viveeos, aquisis, esbérios, bem’ cor ‘mo pequenas colegies minerlogicas ou zoldgias sq htt tamdes conteosbtane com fclifade 0 em- préstimo de filmes, geralmente cedidos peas. representa ‘ies diplométias de paises estrangiros, ou pelo Inst tuto Nacional do Cinema Falueative, bastando. para isso ‘un entendimenta prévio. Com o fito de documentar 0 trabalho das criangas ¢ verificar o desenvolvimento do ensino © 0 aproveitameato dos métodos aplicados na eeola, 9 misen deverdpossuitot us Dos SANTOS THIGUEIROS ‘un arquivo em que fare guardados trabalhos feitos pelos alunos. A observagio désse material pelos profes. Sores faclitari a corregéo de fllus ea aplicagio de Rovos processos Entre as realizagSes do amseu incu-se a de tomar conhecidos os recursos loais da naturera of que re presentam caracteristicas de trabalho da regilo, como a Ente popu! eo flelore, Educado moma esala que atrala 2 instru, realgando o valor do ambiente em que vive fs pousibilicades que o melo oferece ao seu desenvolv- ‘iento pesoal es suas jastas ambigGes, of jovens sent Seo incinados a permanecer onde vivem, ‘Teremos pre prado, asim, cidadior tis 4 comunidade ¢ infensos rap gue a grands Giades exam sre oF peste oemos conehuir que o museu s6 estar reatzando sas fungies quando estiver senda. néeleo do interésse scolar, podenda constituir-se dos vdros elementos, es paraos as elas especais. Pelas suas aividades irk es Finalar 0 espirto de organizacio, 0 2élo © 4 ordem nos trabalhos de exscugio e de invesigagio, o hibito de co- Taboracio, revelando as criangas as nogées de initia, isciplina e cooperasio. (© MUSEU E AS PEQUENAS COMUNIDADES [As populagées das cidedes, vis « lugarejos afast- dos dos grandes centros tamPn necesita dos servigos uctivos do museu pore o seu progresso cultral. ‘Como nem sempre € possivel instar am musey em cada cidade do interior, o que se tem a fazer € levilo Ste eons loclidades, com exPosicderiinerontes, mucous ‘ndveis extensiets ou museus-dnibus "As exporigdesiinerantes, hoje to freqientes, foram. Iniciadas. Inglaterra, em 1850, quando 0, Museu de Witla e Alberto permit o empréstimo de obras de arte 12 Cente School of Design, Somerset House, e apresento ‘asas obras em varia eselas durante dois anos Do éxito ‘dese programa reslton a eriagio no referido Museu, em 1882, Ge um selor especalizado de empréstimo, que se de- ominon Deportment of Ciewations. Esta prtica vem INE hoje, com a fecidades que o Museu cra para m05- trar fors da sede as ase pega, no permitindo, apenas, © tenpréstimo dos exempares cousideados como tnicos {de valor internacional ‘No Canad, medidas idéntcas foram tomadas em 1920, Depois da iltima guerra, os Estados Unidos da Amé- rica,» Polonia, a Franga, « Suéeia, a Unio Sul-Afrcana Cplsios outros pales tém orgatizado exposiges itne- antes, permtindo. désse modo que outros povos postin fpreciar suas obras de arte,a0 1, DOS SANTOS TRIGUEIROS Uma exposigio organizads pela Telia para o Brasil fm 1954 e mostrada mas cidades de Sio Paslo e Rio de Janeiro, ronxe wm conjunto de quadros de Caravaggio & ‘Tiepoio, que, se no fora assim, diimente podria ser apreciados, mesmo por umma pessoa que dispusesse de re ‘cursos e tempo, pols encontramse-distibidos em virios smuseus, de diferentes cidades No Brasil, dentre eutras, merece destaque a expo siglo levads a efeito pelo Musta Nacional de Belas Arte, fem 1950, que visitow as cidades de Recife © Salvador. ‘Também’o\ Museu de Arte de Si0- Paulo e 0 Muses de Arte Moderna do Rio de Janeiro tim orgunizado mos- ‘ras itinerantes, com grande stesso © que vem eausando time impress no ‘exterior, revelando nosso grat de adiantemento cultural © autor do primeiro mussw mévet extensive! foi 0 anguiteto A. Braham Beer. Av suns insalagées podem fer montadas desmontadss com rapide, incuinfo até ‘om pequeno auditéria, que também serve de sla de pro- jess. Sua montagem importa em grandes despesas, pois necesita de wma frota de eaminhes com caroceriae es Decialmente construidss. Ja esti sendo utilzado por at- guns paises, mas no serve para o Brasil, tendo em vi © seu elevado custo unitétio, assim como 0 ninmero. dos ‘qe seriam preciso para que se reaizase trabalho ef ente Para atender sos nossos interdsses, a soligio seria montage de alguns museusdnibuc,enja eficiéncia jest bastante comprovada, pois vém sendo wilizados pelo Mu- seu Nacional de VarsGvi, na Poléniae pels Iinais State ‘Museum e Virginia Musenm of Fine Art, dos Estados Unidos da America do Norte. Asia criagia deve-se a uma resolugio tomada na 7® seasfo da Conferénca Geral (da UNESCO, reaizads em Paris em 1952. ——! MUSEU R EDUCAGKO a Os museus-nibus sio construldos com protegio es pec contra inéndio’e roubo e dispdem de ar condico. to, So montados em fone do material que deverd ser ‘exposto © as suas mostas preparadas com vistas 20 gra de adiantamento cultural day cidades a sem visas, fneionando em hordrio que possa atric um grande pc ico. Uma propaganda intensa, anunciando 0 material ‘que seré apresentado e as vantagens em visitar 0 museu, deve preceder 4 sua chegada. Pars isso € necessiio\o com curso de especialstas, ot sejam educadores © mistélogs, torando-e indispensivel o entendimento com o Tasttuts Nacional de Pstudes Pedagégicos (INEP) © Organi. ‘ragéo. Nacional do International Counc of ‘Museums (ONTCOM), organismos aptos a erienter of iaterestados em executartrabatho profien, A instalagio désses nits poderia ser executada por tum convénio que reanisse tanto\os muses federais como (0 estaduats, municipais e os mantidos por patticslares, mediante divisio de despesas ¢ responsabiidades de tra. ‘atho, Os participantes do convénio poriam & dsposio io. musewrdnibus repeodges, fotografi, objetos, tlae ‘nv qualquer outro material. Um ott dois conservadores te- sam designados pelos paricipantes do convénto, feando 1 cargo da equipe que se consituise « responsabildade ‘de organieagio das mostra, assim como ' obrigagio de scompanher a exposico, © Conservaorsitinerante seria. eubsttuido. por um ‘outro, tio logo terminasse o seu periodo de atvidade, que fe determinaria em fanglo do tempo ou de certo timer de cidadesvisitadas. O sistema de rodizio produrtia maior rendimento de trabalho, por evitar a rotioa do. servgo. ‘Terminada a vigem, o conservador apresenariaelatdrio cireunstaneiado © sugesttes pars melhor sproveitaments ‘ds finlidades do muses,us DOS SANTOS TRIGUEIROS Poderiamos inicar a atvidade dos museus-Onibus com visitas a cidades servidas por melhores estradat de roda- fem, medida que se impée’ para conservacio dos veeulos, "Ja € tempo de cudarmos das populagSes rurais, de modo a peoparcionsethes of recursos de que dispomos pax 1a firk-las & terra, evitando o afluxo para os grandes cen- fos, daqseles que desejam ta vida mellor e mais am plas possiilidades collars. CONSELHO INTERNACIONAL DE MUSEUS A criagio do Interntional Cowal of Museums & re sultado da necessdade que sentiram téenices « adminis- tradores de museus em manter contactor mais esteitos, aque thes permitam o estudo e a slugso dos mais variados problemss decorrentes do desenvolvimento das atvidades ‘odernas da museologia. Hoje 0 ICOM congregu quae todos os pases do mundo, que s© reanem por si vez em Comités Nacionais autSnomos, embora ofyanizados com 05 mesmos objetivo. B érpio reconhecido pela UNESCO, ‘is qual recebe todo apoio, dando, em trees, intesa cola borage. ‘Para atingir os seus fins, 0 ICOM promove a ders: lo do nivel centifico, moral’¢ material los mists © do Se pessoal tlenic, animando a concessio de bilsas de fetudor e semindrios intermacionis, estimlando entre 08 Tuseus & cirelagio dos seus cientistas « tdenicos « o- indo téda sorte de informagies de sex interac, 'No Bras, o Comite Nacional da ICOM foi consti- tudo em 1946, sab a orientagio do Dietor do Museu Na. cional de Belis Artes, Sr. Oswaldo Teixeir, sea Pres dente até 1953. ‘Ear 21 de malo de 1953 foi eleto para a Presidén- cia o Dr. Rodrigo Melo Franco de Andrade, que promoven ‘2 convoeagio de reuniges mensas do pessoal de museus, fem que sio debatidos assuntos de interés geral e tas ccomunicagSes de cariter técnica. Organizon visits a. vie ‘os museas, dealizou e drigi a ergunizigdo do Primeio1% , DOS SANTOS TRIGUEIROS CCongresso Nacional de Museus ¢ eriow uma sociedade cl ‘il, « Organizapfo Nacional do ICOM, que, em 24 de abril {de 1956, substiuin o primitive Comité Nacional Ent 21 de maio de 1986 foi eeta para a Presidéncia és Organiragio Nacional do TCOM, Da, Heloisa Alberto ‘Torres, que, sem solugio de continuidade, dew prosseu mento is tarefse finals de organizagio do Congresso ¢ le vou a efcito a sua realizagio, que teve Iugir em Ouro Prito (23 a 277-56), consttuindo um marco na histéria dos myvens. em nossa Terra ‘Segundo oF seus estatstos, a Organizagio Nacional 0 ICOM tem por finlidades’ a) manter wma isttui- ‘lo destinada a congregar_o8 museus e os que exercem a ‘profilo museologica no Brasil, bem eomo.a represent fos nos panos mcinal internacional; 8) promover © ‘seit a cooperacio entre os museus e os respecivos profisionais do pais © do estrangeco; c) orientar as al ‘idades dos mustus nacional e de seus servidore, vsando 4 aperfeigielos, e cooperar oom as organizagdesculturais € ctentfeas do’ Pals ¢ do estrangeiro, com 0 objetivo de reservar, desenvolvere difundira cultura “Tem quatro categoria de membros, que sf0: aves, regaleres, bnoméritose honorérios. ose um Comité Nacional, constitido de membros stivos, senda fates eaolhidos entre ot séciosregslares qe ‘exerci as fangbes de diretor,conservador ou de outa ex tegoria técnica nos maseas, em nimero de 15 e mais 3 ee- presentantes escalidos ene of membros reguares ¢ be emérios, A praxe até agora adotada para a esofha dos Fepresentantes, tem sido a eeiggo pelos msedlogos em aividade nos museus de arte, cidncia e histéria, de um fos seus colegas especiaizados, ‘Além do Comité Nacional, 2 ONTCOM tem: wma Di tetoria, eleta pelo primero, éujo Presidente € o Presi Gente do Comité, com mandato de trés anos. MUSEU 8 EDUCAGKO 5 (Quanto so spo dado pla UNESCO, caractriznae com Promote ere de mutter © scares fra ado de ease, cone a proves na 78, Coie reac Carel UNESCO, en 18h de te its ‘asus aunty, meia a pa on pele on ‘ian ls Ta 198i, durante a Serta Confeénca. Geral da LUNESEO, reste Pay apovonse a Sls part gust erate oo Elo eps Sge Fen dononsrages dest ov mses per dese Terhar ssn em pra dn esa doe ven ¢ {os Nal, combinant een ae elds Sin sein sre 0 fopel dor masou na era As ve tga so 0 tguias no Broa Moen, tar sna incronconl wane ssn, Qed GC rede stnbre wide cui cso pal nes Descies 39 tno ef ears stig Presctnda 25 pe 0 fa deta ol here fs Disord Seni S Bogs A Alan, dy oye Kh Matin de Einting fae tems ian por ea DicrasAdjntm Ser." Rae Woes TS tur restates de macs ee Seas elsckaa qu'on, upstate of Sar) E wien, leo do Sle Mn de Hai, 2 W. Ait acy do Mey Tene’ Je Stl F. Tie de Sound Bra ‘te tenn reo memo ast fo reids em Attn de 10 de steno 0 10 de oa de 19H, Sn a peta de 39 delgado ord Turse ‘Hh, plo Bro Poot Vitor Star, Chet bp De part de, Extra altel do Miser Nao, Ee lgdy es Pe Jemy Dr Coens a Suse Hires Neca somo creer. As ees form no Mss Bint e.Ates, eta eo SB"olce Mork, do Mlsee de Ate Ue SPs6 -F, DOS SANTOS TRIGUEIROS isco, dstribuidos os tabathos em 8s grupos que se cons Sitiram sob a dizesio dos Sts. Rysten Deryuran Bey, Diretor do Museu Arqueoldgico de Istanbol, do Dr. Ros- hid ef Nadowry, Enearregado dos Cursos da| Universidade de Alexandria € Mme, Germaine Cart, Chefe dos Servigos dweativos dos Museus de Franca ‘Bete ano a UNESCO patrociaré, em colaboracio com a Onganizngio Nacional’ do TCOM, © IBECC © © INEP, wn semndsio destinado @ estudar of problemas dos muses ¢ educadoresinterscades nos programas fun- ‘damentas da edcagio na América Latina, vind 20 050 Imais objetivo © amplo dos museus na comenidade. Rete Seminirio. deve realzarse na Cidade do Tio de Janeiro, fem setembro préximo, no, Museu de Arte Moderna [Nas reuniges intrnacionais Tevadas a efeito em Pi is, Landes, Genova e Zurich, Brasil se fz representa, Fespectivamente, pelos Sra, Prof. Mério Barats, Conser- ‘vadora Regina Mosteiro Real, Prof. Lourival Gomes Ma hada ¢ Conservadore Ligis Martins Costa, ‘© Conselho Internacional de Museus & diigo, atval- sent, pelo St, Genrges Henri Revire, que ja visitou 0 thos ‘pls, tendo como Secretiria Executiva a Sta. Mar- the Benoit d'Azy. Procurando realizar o seu programs de divulgasio, 0 ICOM ita um boletim com fotiirio dos museus, de- ‘nominado Icom News e sina vevita trimestral de assun- tos téenicos, Muctum, ambos nas lnguas francésa-e in- eles. 'O desenvolvimento da mustologia, entre nds, pode ser quiltado.pelas constantes visas de desteadas figuras Internacionas, como o St. André Levelé, Georges Re vite, jf ctado, © JK. van der Haagen, ‘isso’ de Muteus © Monumentos da UNESCO, que ficos bhstante_impressionada com as nossas atvidades, quando gu estéve, em janeiro de 1957. RESUMEN AYLA MARTINS,2 3 § 2 @ 3 a INTRODUCCION La segunda edicion de este libro viene con un tala ‘mds preciso wo vee que dessomos lamar ls atencin para 1a importancia que fs muscos vienon teniendo on extast- tina décoda, smportoncia esta procedente de wna total m: Aifcacién om su mnore de ser, desde que pare 0 inflir fon el proceso education @ tener papel releante en la ‘ie de la comunidad, Busentdo tornar nds acesble ef aunt, pertimos del princitio de que las personas que vengon 0 Teer este tro- bajo descen encontrar, en sas piginas, determinodas x. Plcaciones sobre ma’ ucon coneepeiin de. muss, [as ‘nates intetamos presenter gu Procedemos, iniialmente, 0 una verifcecién euidades et significado mde vulgar de documento, desde ques nor pores mecerorio dejar bien loro oh -sgnificacisn, Sendo este meterat la base constitution dat acervo de Tot Imuseor bon como de otros érgonor de documentacion, Con sorprese hemos comprobado, entre personas de niveles cutrales diversos, qe Ta idea predominante es a que considera: como documentos solamente lor papeles sonuscrtos 0 impresos. De at I rosin de habermas di idido esta obra en dos partes, dedicando la primera al ‘extudio de lor documentos y documentacién, como wn de- ‘sorrel natural pora la perfecta comprension. Ge la te ‘unde porte, en donde el lector tended ava visiin del20 os SANTOS MeIoURMOS ‘asco, en sus funciones de érgano documentador de gran Importancia on ef sistema educative, Con esta fnaiad edueadora viene la UNESCO ine ‘entioando reaniones de educadores 9 téenicos de muscos. La primera de esas reuniones, realise em Brooblin, News York, en 1952, en sow "Seminario sobre el popel de fos Mustos on la Bducacién” 9 toms las sigwiontes deibera- Los programas edueacionales y actividades de muse, deben prepararse an cada. pais te- niendo\ on cuenta at necesdades de ow ma ferial humane, La integracin del trobojo educacional de fos maseos con el programa de los institutes de educacion puede day prestpio, elevar el nivel 9 mejorar los. mdtodos de ontshonss en os museos on las énatitucioneseducacionales, Los maestros on todos lor niveles de a nse fianea. debon tener” conocimiento adecvodo de los recursos y atilded de los mustard, ins ftmos aque todos los programas de prepare: iin para el magistera, incluyan oportunida ‘des pora el entrenamicnto on al uso de los mi s805'y los Ueicar propia de Estas Feliomente estas reroluionee no han sido solae mente planes y muchos som los patses en donde se hace tina politica edveatioa en este sentido, Los que estudion para el magivterio en New Zeeland, reviben insirucciones fora que basquen adecuadamente ¢) usili de los museos y pasan for fo menos cuatro soma ns orientando nidos, gus viten eas nsitciones acome otados de sus projerores, que es eiuivalente @ wna ‘plicaciém précica de lo que se ler ha enstiado, musey R RoveAgko at El Musto Popular Norweguts, on Oslo, es visitado Por pequeior grapos de estudianter de lax academia para ‘mocstros, que en mionera de 15 a 20 atston fos cot specials 9, en seguida, wabajan dos o tres semonay om el Museo, eucibiendo, para esto, wna pegusia retrtmcign ‘or el trabajo hecho, He wm proceso interesante, pues, ade ‘nde de freparar los fturas profesore, puede el Museo fontor durante todo el aio, con cerca de tres ouslares ‘ue se alleran constantomente, favorecionde asi obseres. loner sobre su mejoramiento, La remuneracion es més tna demonstracién del wor del trabajo hecho por ells. En Inglaterra, el Musto de Victoria » Alberto viene reatisando, durante ls stimos cuatro aiat, exrsos expe rimertales pera los que estudian pare ef mogistri, En los Estados Unidos, el interés por estos problemas es constante, pues, como es sdbido, taba esto. otiidad ‘museoligica ha tenido como Pusto de partila aguel ps Como referencia, informamos que turios métodas vienen siondo oplicadoe en el Museo de Historia Natural de Chicago, ocerca de las posibiidader del maseo en lx car- eva de los profecores. Uno de llos conta de una confer rencia segwida de debates ‘y preguntas, Hay también ewrsos para profecores, com el-mismo bropbsito de familirizar los masstrar con sf material de os museos. EI Comité Nasional Cubono de Museo, filiado ab ICOM, con la colaboraciém del Centro. Regional de la UNESCO en el Hemisferio Occidental, procurondo jnte- ararse en lt resoluciones de 1952, ha realizado on Haband, de 2.0 16 de julio de 1957 am Curso sobre “Los Museot 4 la Bducacisn” en que se han insert 401 personas, com Uindose, entre elas, el expresion mimero de 231 profe- sores de diversas nivees de ensohane,a , Dos SANTOS TRIGUEMOS En 1957 le “Divisio de Edueagio Extra Escolar do Ministerio da Edweogdo « Cultura” organics wm "Caro ‘de Confordnciag” y wister 0 muses. TEL “Contro Brasileira de Peeqwisar Educacionas” y 1 “Inaitulo Nacional de Estudos Pedogdgicos” son dos ‘ntdades que trabojan en contacto con lo" Organizass0 ‘Nacional do ICOM” y con los maseos breiteios para a consecacion de xm programa sdvestioo a través de los ‘Lo aque se verifica, en varie poles, es um trabajo en sentido de que 32 legue, on breve tiempo, ol objetivo ined. Podemos alrmar, sin emborgo, gue las obtervaciones ‘ya hechas, rivedalmente on for Estdos Unidos, aconsejon ique las mebidas visen, em primer lugar, @ lor que extudion bora profecores, decir tas alwnnos de las Escuelas Normaies 5 Fecsltades de Filosofs. “Algunas edscadores de comprobada wis y lorga =~ periencin, como el professor Gu de Hellonda, eatin inte resndos on eros problemas ge en otras foltes ya merecen tina etonctén més honda EI Profesor Jayme Abreu, on 4 frabojo sobre Te “Edweagio Secundiria na América Lan tina” cite ef Museo Pedagégizo de Chile con tal entusis- ‘mo que nos roa a compreender, cloramente, Ua impor onc de equals insttucion Tncluin, todavia, om esta ediién oumentada,odomés de la relacién de Tor suseos existentes en Brasil, los mo~ ‘numentor tombadoe por la "Diretoria do Petriménio His~ rico © Ariitico Nacional” xy su localizacign, To que forma a obra wil a Toe extronjeras lo mismo que a fos brasi- tefos. ‘Um resumen, traducido al esposol fornecerd los poises de habla espatote elementos generale eobre at pre~ Eonte trabojo, dandoles a conocer, hasta corto punto, [0 ida y ef desarrollo de Tor museos en nuszro pals. MUSEU E EDUCAGKO 188, DOCUMENTOS ¥ DOCUMENTACION conesPro Documentacion es el fondamento de to verdad histé- rica. Et la comprobscibn por medio de documentos. ‘Documento viene del fain "docere™, ensehar. Be todo ‘aquslo que tenienda forma concreia, puede servir pera Drobar @ esistencia 0 ls relisoctin de alguna cote, Por Le documontacion te revrla la manera de vivir da wm. pute Blo, modo de pensar, su moral, sw religin, ew fin fo (que av comvierte om enseranca, Puede sor nun pintura del onibre prition, wom volo de papiro de Bait, wna et tatu greg, el "Libro de Hoyas” de Ana de’ Bretots, sono carta de Napoleén o wn cuadro de Portinai Sepin rus formas, que som Tor mde voriada, fede los documentos rewniree en iverson sectores, Pas Oilet fedrite cinco cotegoras 1) Documentos dibliogrficos, prépiamente dichos: eros, foletos, publiceciones, smpresos, monus- 2) Docimentor gréfcos: grabados, mapas, i fas, ee. 3) Documentos que pueden Lamorse substiitos de los anteriores! mierofilmes, iapostons, discos Dellcularcinematogrica. 4) Documentos que ton “el resultado de registro ajo exalguier forma de datos referentes 01a 0d- ‘moistrociin pibliea 0 prvada, a los negocios, Como le correspondencia oficial o particular, I tetas, ins informs, los cuentas, of registro, ete Alias, lista, smvontariog” lor expedient de toda Indole, ana palabra, ef conjunio Usmado a= chivo y que es conseraado on mebles eificios de igual nombre.Foy , DOS SANTOS TRIGUENROS 5) Por sitio tos objetor maturates, como pisdras, Dlantas, animales 9 oe rezutontes de wx ac idad homens, como sellor, monedas, ermas, et, A pesar de que ta documentacin date del spareci tmiento de ta vida sobre lx terre, la orgomicaion om aie tema em a que se refior a las formas escritas slo i ib con los trabajos de Poul Oulet y Henry la Fontaine, en 41893, jndando el "Office International de Bibliographic", ‘que ‘aspirabe inicamente a To claficociin de los do” eumontor escrito, "En 1895, se realisd ta primera Conferencia Intera- ional do Documentacién, de Ia que result la adopciin del Sistema Decimal Universal, que permite, on f compo te ia tdenca de biblioteca we cooperacin mde activa, = ‘eluso ef préstamo internacional de libros, wna de Ine jut iones de ta “Interntional Federation Library Associn- tone” (IFLA). ‘Ls documentacion puede sor estitica o dindmica: ser exthtice, berlin solamente 0 reuir,eatlopar 3 con sroroar fos documentos; dindmica —y slo ar fa conce- ‘ebimos hey — si procure, ademés de reuni, catalogar onservar, facta Wore contacto con sus fuentes, po tienda 0 lx disposicion del pablo todos cus documentos. Debe ir ms lejos, divulgando ew ocorvo a los interscadot anter que esto Ip solicten, INSTRUMBNTOS DE DOCUMENTACION Son insrumentos de documentacin todos le Srgonos, ‘aporato tienico y técnicar nbilieadoe ora aleanety cual: Auiera de_sus fnolidades “Los érgavor wabojan con los documentos al creoroe. reunirios,clasfceros, conservrlos, dioulgarlos. Ezos ‘gones son Ios musos, archivos, bidiotcas,éprenta, emi MUSEU E EDUCAGKO 5 sores, television, compatiag cinematogrijicas, lnboratorios Ge andlisis y experimentacin 9 coleeionts de documentot de cualquier especie. Com ls inchrumentos tonicas te pro- ducen fos documentos ecritor ys registra toda suerte de documentacion verbal de naturaless ldenice 0 cientifica, 0 sean: los mieroscopios, los oparator de experimentacii, las miqunas empleadas em ta impresiin, en [a sjecaciin de filmes y foto, om lo grovaciin, ete ‘Las ienicas com apliadas por el conseroador de wi 00s, or el notwralsta, por el orchivista, blotecaro, “ra. Alisha", periodsta, cuando. procede al trabajo de crear, recoger, clasficor, conservar, registrar 9 divulgar 1 doe ‘omen. BIBLIOTECAS Y ARcHIvos Las Bibliotecas y los archivos exston deeds lay civ Ieaciones ontignas cimgue Tor libros no twviesen sw forma actual. Eron ladrilos de cerimice, roller de popiro 0 de ‘ergomino, Crondtopicamente tenemos: 1) La Biblioteca de Asurbanipal, rey de_Asiria (608-626 A.C.) con core de 10.000 ladies de ‘ave covida sseritas on coracteres cunsiformes, ‘Sere ema biblioteca también de erchivo. 2) La biblioteca de Alejandrs, en Eoipto,fumdeda por Ptoloweo I. Fambién povea archive. 3) La Biblioteca de Hereulono con 1.400 ratas cash todos griegos. ° 4) La bitlioteca det Templo de Apolo on el Pataina Jundads. por Augusto, complementads tombion for archivos. 5) Daspuée dela caida det tmperio Romano, as16 F, DOs SANTOS TRIGUEIROS los monger _trabsjabon toe Bbros y manuscritos con ilonineciones 9 sninituras que Uegaron a 53 ‘pogeo en la Edad Medi, 6) Despuss de te invenctin de ta imprente, cuando lira pudo ser producido an gran cantidad Atej6 de tor privaive de las nobles pors trnarse accesible a lr clases menor favorecias, le bibio~ teea pass o tener papel preponderante pare todas. La inouguraciin de la Biblioteca dsl Congreso de Washington om 1898, waren el comionzo de la vida dind- ‘nica de actos iattuciones, civ EL cine permite que se vea muchs coso que la major Aescripién oral no podria jams definir. Bs el mejor au ‘ilar de ls eda 9 und de tae mr faces medion de informacién. A través de los documeniles cinemotogriicos pox demos toner sno visign general de. lor acontecimientos ‘mundiales, por sus informes sobre tos iltimos descubri> snientos cientficos, as exposiciones de arte, las conferen- las politica y 1a infnidad de otros noticias. {La primera pelicula documenta, producida on Brasil, Ihe sido sobre Tas esconas de ls vida on la tribos "Nambi- ‘quore:’, cogidas em 1912 por Roquete Pinto on axa de la DPrimoras expediciones del mariscal Rondén al interior del pais. Esto pelicula portenece af acorvo dat Museu Nacional, ‘que ya habla iniiado le organizaciin de su flmoteea. En 1930, el "Servigo de Informacto Agricola” inicié iw actividad ow este sector ‘En 1937, fus troado por Ia Ley 378, de 13 de enero, 1 “Instituto Nacional de Cinta Education” y nombrado ‘54 primer director, Roquette Pinto. MUSEU ® EDUcACKo ast En Sdo Poul, el “Museu de Arte” ere6 oh 1959 un curso denominada “Seminario de Cir Bn Rio, el “Museu de Arte Moderna” niis en 1958 secciones de cinemo, qua vionen alsanoando gran suceto. ‘oRABADO ForosLereico El grabado fotoclictrico permite tranomitir Io foto @ lorgo distancia, mientras of receptor hace el lich, obte- sidndose oti, com le mayor ropider posible, le reproduc iim del docusnanta Es un procedsnionto moderno basedo om te cflla fotolictyee, dispasticn que permite tronformar en ontr (0 eléctrica Ia energia tuminosn. Colicore ot original sobre tin clindro que gira lentamente, Un foco spropade que se Aisloca om direceiin paraela af ajo del ciindrg deja coer Sabre ol original wm yayo de lus, sy fino e intonso. La combinacién de los movinintos, hace que al cabo de cierto UHempo, toda lo superficie det original haya sido explorada por af rayo luminoso. Juntamente com al foca se disoca fina eile fotoedctrica. A medida que el rayo incide c0- bre wna soma clara oscuva del original, To cantidad de uz que recibe la célula seré mayor 0 menor. Lo energie ominoso se transforma en impulsos elécrcos cuyas eora- clones corresponden exactamente a la eucesibn de Tas sonas lavas w oscuras del original. ‘Um pequenio burl se distoca partelamente al efe de exe cilindro explordndote ol campo 9 ex drigido por las impulsos dela ilu, on perfecto seroniono con fr mo- ‘iniontnr del Joco luminors del aporsto transmizor. De 20 resulta Ia repetcign del clisb, em extension) profi Aidad, con todos los tracor del original. De exe modo, em ‘menos de sna hora, podemos recibir o transite ualgaier documento para dstantes puniog de fo Tiere,18 1 Dos SANTOS TRIGUEIROS auicrorinas Actuaimente ya esiston mdguinas que pueden micro- {lmor wn bro de’ 250 pdginas en 15 minutas EL empleo del microfilm nor ofrece las vontajas si- vientes: 2) Economie de espacio. Condensardo textos enor- ‘mes en focos centimstros, se soluiona el probes ‘ma del espantoso crescimionto de la eoecciones, Drincipalmente la de periédicor. En pocos cen ‘metros cibicos fueden estar cerca de 1.000 po- ings, sllisindose pore exo wna pelicula de 5 mm. 2) Duplicacién de piceas euya concervocin deba ser ‘asegurads, ©) Reproducign de obras, de papel de cuaidad ine Jovior,rajetar © una consulta constant, 4) Faced de transporte En caso de incondio, guerra, reolucign o ealesidod alice, la microjtmacidn es de gran oalar pora Ia sega Filad de los documentos 9 ser presorvador. EI “fusew Nacional, gracias 0 este procedimiento, puede atonder, hace yo més de 30 afas, 0 pedidos de howe: bres de ciencs, tonto de Brasil como det exterior. La “Biblioteca Nacional” también dspone de sate ser- icin y el "Instituto Brasileiro de Bibiografia Docuen= tapi" (IBBD) ejecuta alguien trabajo de exte tps. ‘Sobre eso véase ol procediniento del Gobierno de Co- tombs @ travis det Decreto 2.527 de 27 de julio de 1950, ‘iyo testo tone la siguiente introducién: “EI Presidente de Io Repiblica de Colombio, en uso de Is Jaculades que le confore el artielo 121 de fa Cons titucién Nacional 'yeonsiderando: MUSED EDUCAGIO 9 Que por Decreto wismero 3518 de 1949 se decterS turbado el orden pibiico y en estado de sitio todo dl tore ‘toro nacional; Que es conveniente darle mayor segurided a tor ar chives, tanto oficiales dele. Adminctracion Piblca, como 4 los dems de interés coleioo especialmente los de las tnstitciones de crédito y las entidader vinculadas ols economia y 0 lx cultura patria; Que ia tecnica moderna permite, por el procedimionto 4s microfilm, conseroar los orchivos en las mejores core. dicioner de seguridad, economia y efcacio por fo cial se ‘hace no sélo lita sino aconsejable la mieroftmacin: Que corresponde al Gobierno la organicociin de los archivos oficiales, procurando en tecilcactin pore el mes joraniento de la Adminictracin Paco, 9 le jac de ‘condiciones tora to valdes com mérto probatovin de los copias de documentos publicor privndes, DECRETA..” DocumeNracian apsnrvisraariva 1s docwnentacbn odminictraton os muy antigua 9 ter tla peas reconti asyelocones pubeas ont A pucba yal gobierno a tovds de los beganas de la A ‘mincracion conocer los procedimientos de lo. barere de hacia dos mal aor ahd ‘Ea buroerace que impera en masiros dis ex my semejone ata del Segundo sgl ante de Cri, Te dveumenacdn aimissratiog puede ayudar cho 4 wn on aurifo del odminirodor, pore dare de lt omenionindispenables a ls prfeta recon de ‘at fayeor, con ls rapier que la Wide modcrna exig, en Is soluciin de cualuir protene de adminitraciy, pie yalmente en sectres divetament em conesion cone lords pibico, Poseemos hey wn stems dacmenteor con och sr cos! et det "Departamento Admniinain do Seriesuo . Dos santos maicustos Piblico” (DASP), que entre sus miipls tareos rea das, mantone hace 20 aos la "Revista do Servigo Pie Grgano informative de debater, dioulyecin de las reoisiionse 1» problemas Hgodor divectamente @ [oad Iministracion piblica; los departomentas de Tas “Ministé- Flor da Marina, Viagho, Jusiga, Trabolho « Educegao” @1"Comsetko Nacional de Pesquias”; et “Instituto Brasi- tsiro de Bibliografin e Docunenagto” y ef "Serica de Trformacto Agricola do Ministvio da Agricultura”. Este tliino for ser el més antigua conseroa su nombre, gue es ‘una trodicion de tabojo como Srgano de documentacién. Ademiés de ls ditrbuetén devde 1930 de onuckoe impreses “obre egricultra realia peliculas robre actividades rara- les. Contaba con ms de 300 peliculas en al momento del fncondio de 1933 gue destruys sw Gabinete de Cine 9 lor films alli depostodos. Se salvoron, si embargo, algunas ‘copias 9 ok filmoteca esth em poriodo de reconstruc, ‘Destocomas también el trdhojo ejecutada por el "Ser= igo de Documentagio” del Ministerio de Educecién a través de sus "Cadeenos de Cultura” que lean a més de sina contena de ediciones, DBSBNVOLYUBNTO DE LA DOCUMENTACION La importoncia de tos servicing de documentacién’ es smuy grande por todo el mundo, principatmente ahora, cuando diferentes pueblos se esfuoraan para wo. com vencia major, como base de wn pertoda de pax, prosper. dad juste pare todos lor hombres, ‘La documentacién viene senda wilizada para enstar las actividades, om tpocas distintas y paises diverse, tor- onda accesible al esbudioso Toe elementor de que necesita. Holonda poree desde 1922, ef "Neborionds Institut voor Documentatie en Registratw’"; en Suan creése on 1029 la “Scheelsaviche Vereinigung fir Dobumontaion” stvsa epucagto aut en Francia, on 1932, ba so funda ls “Union Frongice des Orgonisnes de Documentation’, gue en 1058 98 Pe Bicabaam etdogo de lor cotrot de Hosamentri fom. ces, lomado "Ea Documentation on Fronce™ ‘Ls"UNESCO reece notable trabjo, que se hace sontir Ja. mejor comprenson de Tor pasts 0 bots 4a esto dels nimerosprotewes de ida moderns Con el deserves de la doctmentacién, seis ene onia especie como era natural gue alguion la ope ‘ate, formére tt Teneo de dcamentedn, “Anu cungue no estes em of mismo nial que Fra cia, Bélgica, Italia y otros paises, ya ‘contamos con de tesosdrgeno que rabojon on seta de mejorar coda ver mas lr Wena. La calaboreisn entre tllog 9 le re fporocin de personal pecatiado, on los distintos ees tores de la documentacon, et un hecho que mire Alico de sur responables de reaeer efGentomente sat tors. Yo poseonoealgwnoscartos tomo th de htcor, dal “Muse Historica Nocionat” dediado a ls formacign =e Conserndores dels muses Mstincas 9 etscg; tr det "Atasew Nason” pore natures) entrap dlegor tie el de Didoteconomts de la "Bibaece Noconst; Sd erhivologits dado por e “Departomenta Amis inativo do Serigo Pablo” (DASP)'y lo de prod Imantendos por los Facuteds de Faso ‘Una orpanicacin que viene trabojanio om rina non tebe, 9. porta miona rosin, costa al. rete de or dems” argamos de documentation, por cus propios fm tier orientadores, esl "nstinio Bravo de Bbto- Geli ©” Documentagio® (BBD). Creado por ef dereta $5124 se 27 de Jobroro de 1954, x drctomente wor dinado ‘at “Constho Nacional de ‘Pesgwias” (ENP). {initrado por um conejo dictor Jormado for repre Stones det CNP, deta "Fundosio Getalio Vargue de DASP y de otras enidades que tontrbuyon parle reeua P, DOS SANTOS TRIGtENROS lin de ue propbitet, Es acamente preside de tte Cons store Liddy Ques Sobel eves Sent once y Ge compet compen “i ementa de ISBD wy ann promover «deen te a docamantcn cert ‘star Nogrfiss) decanted aly pomorendo Tent a i ren Sti ra pai, princi, i ee fee cas y alpen Pers eo pase “Be le ifrmati y Wogrfiosepecatnda; motion sx soe Ge cuales pean tapos de ‘hates td iu ode 9 arenes srgus an clings tense conta apie be oe oe ‘Shae boar bases, pronase 6 npnetion Selgin stand rece modes tmonons tm sri de ftovepadurién or onde soa thos mites, flops saps DEFENSA DBL PATRIMONIO NACIONAL ire oe documentoe histor y antticos de un puedo entns os ei, tompan,frticoiner, obras arte 9 conjnios locks fries for lo naturales 1 raja bore hombre. Haas documents deen sor onseron con todas tus sorectrsegy, tomo ¢t mejor tiga de dterinade toes ‘oS tee norres Prine dcument. qe revs Io rscapacion de prtsjer lor momimevteshetrcy ex le lori tet Viney tet Bro, Conde dos Guido fecada 30°F de abr de i712'yariga ot Gobermador de Pore ace rapt da gun be ed al ela, ronraio por el Condo de Sato FRc ito Ue lr solddag By eto cats ol Conde as Calves tomenta que se acobe por desir a rjoao folio or fata de eudado de forte ds lv soldat, MUSEU # RDUCAgKO ua Ait de diciembre de 1855 um “Aviso do Miniiro do Impirio”, ef Conscjero Lvie Pedrcia de Couto Portes, ¢ fos Presidentes de las Provinciag, trae wna reference, af ‘sunt, Después hasta ls catda del Tmperio ming savion 48 conoce que demuestre interés en lo defense de los mn tumentos de nuestro tensa ais Instaloda ta Republica, am 1923, of deputedo Luis Ceiro, representante ds. Perwombuco, prevent a te "CO ‘mara Federat” un proyecto de ley que eveoba Ie “Inspea. 1a dos Monumentos Histéricos”, sguiéndose, un aha den. huts, l proyecto det diputado por Minas Gerotr dugasto fe Lima que jrokiba ls slide de obras de arte iadivonad Brasteio fora el exivonjere, La medida principal odeptods ‘on exe proyecto iba contra la Consitcion Pedoral spouts 4¥ abolia disposiiones del Cédigo Civ. Probebloments por £80, no logré a aprobacién de la Ciara En 1925, el Presidente del Estado de Minas Gorsis, Dr. Melo Viana, nombré ta comin que elaboré wn ante, ‘broyecto de ley federal, que tuo como relator farita Dr. Joie Lins. En 1927, el Presidente del Estado de Bahia, Dr. Fron isco Margués de Géis Calmon, tomé medidas de coutla on defensa del patrimonio artcico ¢ histérice del Euteds de Bahia, aroyadar por las leyes evatales 2031 Dae de 8 de agosto de 1927, y por ol Dewrsto 5.29, de 6 de sicembre de 1927, reas la “Inspetorie Fstadua de Mo amumentos Nacionais, com actividades tanto. en el Mur Cibio de ta Capital como en otras en donde sw trabajo fuese nececrio En Pernambuco, con Isley n. 1.918, de 24 de agosto de 1928 cretce tambitn una “Inspetoria Estaduol de Mo. umentos Necionai”, BI Presidente del Estado de Minas Gerais, Dr. Ane mio Corls concedié presupuesto especial para las obras de restouraciin en Ouro Préte.8 me , Dos SANTOS ercnOs En esto misma ocasién, de las combinaciones habidas entre lo Diveeciin del Musou Historica y el Miviziro de Piacion, ext tltimo delermind ze restourare a “Casa dos Contos” de Ouro Prite. Los trabojor realizadas fueron orentodas tSenicamente por Dr. Gustavo Barroso (Dire lor del "Museu Histrio Naciona”). Esat providenciae eran practcomente nas, pues herin los derechos de Propiedad, torréndore necesorta wa Tey Jederol poro que las medidas tomadas por los gobiernas be Dohio y de Pernambuco pudieron. sor foctvodas. En 20 de agasto ds 1930, ef Diputeda Jost Wanderley de ‘Araijo Pinko representanto del Exisdo de. Babio. en To Chara Federal, presents am. proyecto de ley on dsfenso ide muestra patrimonio, que no legé a transformarse en realidad, una ver que, em octubre de aguel of, fad ds Inala ef Congresso Nocona, Err 1932, 10 hecho digno de nota se registré en Bax io. Encargado de ejteutar ta pintra on el templo de Ta "Ordem Terceiry de Sao Francisco”, el ingenaro. Oscar Carrascosa verified se la fachoda principal era de fiedra Yecortade, Procedis a sw restouraciin y revlé al aguel bellsime’ejemplor ceullo durante tonto tiempo bojo lis saceroas pitas 6 cal El Gobierno, instalado en 1930, silo 3 ofos més tarde cwid6 deo defense de micsiro potrimonio artistic. EL poder ejecutivo federal, con le promalgacion del Decreto 22.028, de 12 de julio de 1933, eriid en Momumento Na- Clonal la ciudad de Ouro Pro, “En el ofo siguiente el Gobierno, promulgando et De- croto 24735, de 14 de jalio de 1954, oprobs el nuevo re plomento del "Museu Histdrio Neconal’, determinando Fomo’ nna de sus finalidades “ejrcer ln inspecién de os Momumentos Nacionales del comercio de objetos arti- ticor histricos", eetableidas estas junciones for tos art alos 72 9 82 del capitulo VII Rio & Moda, de en de Are Jani, Visa dy tp 8 SoMUSEU B EDUCAGIO ss Todovia en 1934 lx Acambleo Comattuyente promulys te muse magna carta del Pots, on ane se conagré brincibio consttucional de Ia defense de lax mompenton acionle, disponiendo su articulo 148: “Cabe's le Union 2 los Estados y 0 os Municpiosfovorecer aninar olde, senvolvimiento de las cionciar, de lay aren, de los tebos 4y.de ta eulwra en general, proteger los objeto de interés Iisérico y el patrimonio del Pats, bn tomo dor at tencia. at que ivabeja intelectuaimente” @ En 1955, “sasedo om principios consttucionates eh Aipstado Wanderley de “Aratjo Pinko volts « presenter broyecto con el objetivo ae proteger nuestro pathimontn El Miniciro Gustavo Copanema ints ot tucrion ie to de Andrade a que eleborara um anteproyeeto odscuado 2 fo que preveta fa Consttuci6n. El anteproyecto ue ow, tregue al Minisiro a 23'de marzo de 1936'y siasb Ye bose 4 lo organizacin det “Serviga de Patriménia Historice e Artstico Nacionat” cay derecién ewpo ot Doctor Rodrigo Melo Fronco de Andrade, que tres meses después de talado ef "Servig” encamind al titular del Boston de Bocacisn, por ofiio fackado de 23 de julio de 1950 “On anteproyecto de ley especial de protection ol potrinonio Iistérico,y artstico nacional y de organisacién del ree pectin "Serica Poco més de dos meses después el anteproyecto. ya aprobado por el Mivitro y aceptado por el Presidente te Is Repitiics, fué por dsie encominad al Congreso, com mensaje de 18 de octubre de 1936. Miontras se debatia el proyecto, en la Cimara de loo Diputados era sanccioneda ls Ley 478 de 13 be custo de 1957, que reorganisoba sl "Minisivio de Educayoe ¢ So, de”, Por esta ley fueron ereados st "Service do, Post ‘minio Histirico Artsico Nacional, cuya importance 19840 habia hecho semi, el “Conseho Conrail cons, litwdo por ot avector del SPHAN, por ls divectores de lide pon expose Masts de Arce Moers do Rio de Sci. Angulo do start. vibeMe , Dos SANTOS aRIGUEIROS og museos necionales (Bstéricas artticos) y por diee iombros nombradoe tor ol Presidente de lo Repiblic, "EI proyecio de ley enviado for el Presidente de la Repibica en 1936, oprobado por ta Camara de los Dipi- fades, sufrié enmiondas on ef Senado; olvid por eso 0 1a Cimore ora discusign de las enmiendas, logue mo legd 10 ger hecho, puss en ol mismo dia em que dba ger tom tudo — 10 de noviembre de 1987 — Suaron disoeiday las Cameras Lepislatious y otorgoda fe Consituciom del Ee tado Nuevo, Esta tala. on su texto un sentido mde objetivo, dex terminando on ol artculo 138 que: "Los monumentor his- tavicos, atisicos 9 naturales, ari coma lor paeajes 0 sitios particilarmente favorecidos ‘por la natwaleaa, goaan de la protecién y de los cwidados especiales de ln Nacisn, de log Estodos y de los Mumicipcs. Loe atewtodor contra ‘lor comets srw equiparados a los cometidas contra 21 patrimonio xaconal” “Augie ye existiors el “Servigo do Patriminia” y ta soucoa consttucin fucce obj, fltzha todavis wna ley spetfca, me a ‘A20 de noviembre de 1987, fub promudgado ef Dew reo ley n. 25, bosado en el proyecto que habia sido de- tatido por el legislation. Pub! éte, om toda nuestra vida politica, ef ms importante ecto vealisndo por el Gobisrna x defensa del ccorvo hictérico’y artstico del Bail. Este Aecretelasficb 10. que 28 debi considerar como path ‘monio Ristvico yeti nacioel, swjto a le-conser- {ncién 9 proteccibn del Gobierno y ere8 cuatrn Horas de "Pombo" para registro de lo que fuore tombodo. Son ellos Libro del Tombo Arqueolégico, Btmogrifico 9 Paita- fist: Libro det Tombo Histrio; Libro det Toybo de Bellas Arte, Libro del Tombo de Artes Aplicades. MUSEU B EDVEAGKO ut Determiné que el tombomiento serie hecho por orden del Divector del SPHAN, voluntorismente set bo ‘aria lo solicits, a clo del “Concttho Consulseo® del SPHAN, o compulsriomonte cuando el propictara se ee Inusse a aceptar te inscrieiin dal bien tombado. Reglé te solide del Pots de tp tombado, lo que silo se puede verfcar a jucio del "Conselho Consul”, pore intercombio cultural, a corto plaso y sin transference de dominio, determinando sanciones pora tar que intenten su exportcion 0 que proctiquen cualquier acto daioso. Para dor al fatrimonio proteido una func ind ‘ico, de acuerdo’ con Tar normat ectcles em todos la Principals patges del mundo, ef artculo 24 prove. on Las Disposiciones Generales, Io crecién de otros muteos, para 1s conservociin y exposcion de las obras de su propiedad, demas det "Musou Histérico Nacional? y del "Museu Nacional de Belas Artes", oot como toms jrovidencias tn sentido de ayndar a la creacidn de muceoeestoduales 9 ‘municibales com fnaldades idéntcas,sirviéndose de. ese Srgano. de. documentacin para realizar sw programa de lactvidades on ef comipo de la educacién extreseolar. Cuendo promalgé en 1940 ef nuevo Codigo Penal, eb Gobierno procuré completor las medidas adoptadas anton rlormentestablciendo sonciones (articulos 165 9 168) 0 os que atenten contra. mucityo. Patrimonio artistic, a ‘queoligico @ hstirice. Siguondo la misma ovenieciy, en 1941, los Decretos leyes 3.365 9 2.866, de 21 de janio 9 28 de noviembre, tren normas reglamontadoras del eran En 1965, aio om que se conmomors cl tronscurso de 20 Centenario de la jundactin de Marian, on el Estado de Minas Gerais, la ciudad, conjunto arqutecinico 9 wrba. nistico, jub tornada. Monumenta Nacionl, por et Decreto bey TH13 de 6 de jai, A 2 de enevo do 1946, por ot Decreto ley 8534, “Servigo do Petriminio Histérico ¢ Artictico’ Nacional”us 1 DOS SANTOS neIoURROS ash a ser to actual “Diretoria do Patridnio Histiico ¢ Artisico Nacional”, habiondo sido su regimiento aprobado ‘4 exte misma fecko, por el Decreto m. 20.303. MUSEO — ORGANO DE DOCUMENTACION concePro cee en ary wie enn mes oe spi ea aka dad et ee asa aa rt tals ee oie fess icc bi sea ecto ta aa Seesamsia coe anata de Museo. ain 7 7 wei i lasificar 9 exponer ls. ojetos, incintia lerpespsat po es es re 7 ate i eco a eee ree fl eee eer cme eee 2 ace pe rdasen gees sla tee Se ees Se ee ee Museu EDUCAGIO we nisrorico ‘Lo més remota insttucion denowinada Musto citud- ‘ase on sna parte del Palacio de Ptolomeo I, en Alejondri, on Egipto, Bw onexo ze encontraba To Biblotect. ‘Bn dtenos, ona de Toe elas del “Propileas", eram reusidas lot obrar de pintores cblebres, Roma también fo se coleceines ortiticas. ‘ins cbros de arte pasaron desputs, a ser coligidas en tos monosteris y, seguir, on Tos polacios de fos soberanas Pilar rsidends de tae sefores con tas denominaciones sc MCabinets du Row y “Cabinets de Curiosités",cabendo flor Medics, en Florencio, en ol sito XV, el empleo de la folabra Museo por primera ve ‘Con el aivenimiento de las Enciclopedias y bajo fos sector dela Revolucion Proncess surgié el Muieo propia- Tee dicho, con finelidades educations, obrifudose, as, BT pabtco, en 1793 lac puertos del Lowure; ost como Ios Ue tttuacum d'Histoire Naturelle” em Porc, fundado on 4625 bajo In denominacion de “Jordins du Roi" que en “gull fecha two sw nombre susttido, wna ves que, har lendo coido el rey, las cosas fosaron ase del pucbio. “En 1750 inagurice el "British Museum’ de Londres, yo contro ecupe hoy um ediicio construido entre 1823 1 182. ‘En Rusia fundése el Museo de Ermitoge on Levia- grado” problablemente on el oo 1764, Hoy este wuso Jone un acervo de 2318774 piezos y ocups wn conjunto i eifcios con dea de 75000 m". Sélo su colecién me ‘ncamdtca vs 0 mds de 1.000.000 pitsos, siendo wna de fas Inds importantes del mando, Be tos EEUU. lo primera inetitcion que srve de punto de portida fu8 fundada por Wilson Peele en 1785 fn. Philadelphia. ‘En Berlin, fandéze ow 1797 ef Museo del Imperador Frederico Guilierme, Hay en Alemania. gran wimaro dt150 F, Dos SANTOS TRIGUEIROS ses, 90 desnciniont elton de ina {era is ite Spore asl iets eon Forte ate encrsb fas mis iperante ag ‘elo de tc genr, Bx Bro 118 ere ol “Mua Ree” hoy “San seu Nacional”. 2 En Bipae 019 de noviembre de 1819 iano e Muse de! Prado como ematutia det ep eet tad evias de nt wena Polonia mi oni intone gers ‘916 en 1862: fud ef Muteo de Bellag dvtes. FINALIDADES Las finatidodes de los museos pueden clesiicarse de 1 sigwiente manera I Finaidades béscos, omnes 0 todos los museos, 4) recojer, clasificar, colecionar,conseroar y txponer los abjetor 0 dacimentas; 2) promover pecquisas, cursos, conferencias Sioulgacitn I — Finatidades de propécito, que combion sepin la rates epee y pudenda en funcién de dos categorias principales: He 1) mastos de caréter general, incluyendo to sionin 9 ss opleaiones, arte, To is 2) mustos especiatioadoe sobre ciencia, arte, Iistora,oisedamente bajo determinade as: [ecto 0 refernter a une poco, aruseU B EDvEAGKO a1 RBLACIONES CON RL POBLICO Para coresponder 0 sus finaidades educations, los smdtodor som los mde stints, yu qua las relaciones con 11 pibico rom lar mds diversas — desde el axalfabsto de- se0in de conocer algo, hota le indeiduos de Ta mds ol ‘vada cultura Este conjunto hetorogénco puede ser divide en tres grupos: 8) estudiosos y pestuisedores 2) ewiaeoe 6) estudiantes y profesres De tas relacones cow el publico depends el beta de 1a vida indica del Museo. Eras relaciones debem ger ‘strechadas cada vex més y le menera de conducirag cam Bia sepin Tor vistates, siondo muchos lor métodor de ace, 0 sean: 2) Publicidad por medio de carteles y tarjetas pos- fates, ivtondo ef pablo a vistar ef Meo: 2) pliegos suctos de propagando, con expliaciones ie las finalidader y atid del Museo; ©) conferencias y cursos reaiados por personas: de reconocida gpeciad, del personal del Dwsso 0 de fuera; a) cine; 2) charles vipidas ow las salas de exposicién; 41) vistas quiadas; a) exposciones peribticas; 1h). pequotia exposiciones fuera dat aseo; i) reuniones 3 seminarioe com personal de otros eu 20s, para debates de asuntos de interés general.a2 1. os SANTOS marcuRos PESQUISA Y DIVULOACION La pesquisa y la divulgacién ejercen papel prepon- deronte on el maseo moderno son las eases vies de La pesywise es una de las més importontes si no ta ‘ds importante actividad del contervador. Brige, de df ademas de ls aplicacion de. sue conacimiontos ténicos, ‘alidades de inttigencia y detale pare el ands la 78. fica de los documentos. examinsdos, opoyados ei imagh snacin fora interpretecin de los hechos: Es punto de vita ya fijtdo que el museo debe lanser ‘mano de todos los recursos para aireer et pibico hacia Hy tomar esi conocido ou aceroo, De nade walérs, por ‘mejor gue 20a el material de sus colecciones, sino divulge, no excita la curiosdade de las peronas,Jorsindolas @ ue visten le institucién, a que ationdan rus’ conferences gue se matriclen en sus cursos, a que partcipen, en fi, de ou vida Como ef hombre, bajo el aspecto pricoligico,r ests siempre desconda algo, nuevo, de aaa se svve la. prope anda, que considera ixportante para alconsar ss fim dades fo siguiente 48) satisjacey Ia ewinsiad 8) sev le mode (estor en boge); ©). igwatorsea los que le son superiors, El trabajo que reaisan los Museos de Arte Moderna de Ria y de Sto Paulo y el Museo de Arte ds Sto Pout, ‘dentro de un dinamisnio sn precedentes on lo vide de tuestros mteos, es de grande efecto sobre el espirite de las pobleciones’ que se acostumbron a ofr fa. polabra rmusco como indicacion de organism vive. La propaganda tevada 2 efecto por evalquier museo Denefcia divectemente ef que 10. hace, inderetomente, & los domds, Yr i MUSEU ® EDUCAGKO 8 oncaNtzactoN a orgsnizacibn do mussoe combi segin sw coten goria, mbito de accién + objetivns, teniondo.cado ano de els estrucra propia. A pesor de gue no se puedan Aeterminar rele rigidas, pusden esteblocerse ios prince bios béicos que les som comunes, Despuis de determinada rw ereacin, por ly, por re~ solucién 0 for oro medio enalguira, signers la designe. ‘ibn de ous organisidores, responsabee Por

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