Experincia

Joan Scott

 Inicia-se refletindo sobre o problema de se escrever a

histria da diferena, a designao do outro (p. 21);
A partir da observao de homossexuais em saunas
gays, trouxe para o ficcionista que ela trabalha, um
senso de poder poltico, eram os corpos em massas
(p. 22);
A visibilidade possibilita a abertura de novas
possibilidades, para a discusso das sexualidades,
porque rompe com noes dominantes (p. 22);
a experincia servindo para desmontar a interdio das
sexualidades subterrneas. Relacionar com A ordem do
discurso, de Michel Foucault;

 A partir da visibilidade de tais

prticas, alguns consensos sociais
foram colocados a prova, como: a
coerncia do eu, a superioridade
poltica do homem branco, a
naturalidade da heterossexualidade
monogmica, etc. (p. 24);
Relaciona-se com a visibilidade que os
tropicalistas, em Teresina, a partir dos
filmes de Torquato Neto, possibilitaram
com as suas micropolticas;

 A discusso da experincia como uma evidncia

inquestionvel, nega a possibilidade de excluir
outras diferenas que no foram atingidas por
tais experincias possuidoras do lugar de fala (p.
25);
Relaciona-se com a discusso de O fio e os rastros, de
Ginzburg, j que ele valoriza a documentao como
evidncias do passado. Ao mesmo tempo em que so
limites.

A experincia no deve ser tomada como a

origem do conhecimento, mas o prprio objeto
de explicao (p. 27);

A autoridade da
experincia
Durante o sculo XX, a experincia
se tornou:
Interna, por meio da conscincia;
Ou externa, por meio de elementos que
no fazem parte do sujeito, mas que o
influenciam
O perigo de tais vises a existncia a
priori do homem, ou de categorias
como heterossexual, homossexual,
dentre outras, que j existiam antes da
experincia e que a sua maneira de se

 Retoma a discusso de experincia e

conscincia de Thompson para dizer
que formada a identidade de classe,
o gnero se dilui dentro dessa massa
maior (p. 35);

Historicizando a
experincia
Como a ideia de identidade se liga a
noo de experincia, preciso
pensar que a identidade no algo
dado, mas uma construo (p. 41);
Relacionar com A identidade cultural na
ps-modernidade;

A experincia um evento lingustico

(p. 42).