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SOBRE LITERATURA E ARTE nde, porque ¢, precisamente, a certeza dessa relagio que forma o modo particular, real, da afirmacsi '9 othe, 9 abjecto nfo é 0 mesmo que para 0 ouvido © 0 objecto do olho é diferente do do ouvido. A particularidade da forea de qualquer ser é justamente a cua essdncia particular, por conseguinte, tarbém o modo particular da Sua objec Eads do seul ser vivo objective @ real Nao fol, pai, apenas’pelo pensamento, mas através de rodos os sentidos Que o homem se afirmou no mundo objective. Marx: «Manuscritos Econdmicos ¢ Filoséficose, Ocv: vres, #. Ill, pp. 119-120, Mega. 3. S6 a educacdo dos sentidos permitin o nasci- mento das artes Vendo a questio do ponto de vista subjectivo, verifica vemos que o. sentido musical do homem apenas é desper. tado pela masica.A musica mals ela nko erp renner sentido para auvido néo musical, pois no € para ele im. objecio, porque o mew abjecto $6! pode. ser a manifes- do de uma das forgas do meu ser. A forga do meu scr € “uma disposigao subjectiva para si, porqve 0 sentido de um objecto para mim s6 tem sentido para um sentide correspondente e vai precisamente to longe quanto 0 mer. Sentido. E por isso que os sentidos do homem social $8 diferentes dos do homem que no vive em sociedade. So elo desenvolvimento objectivo da riqueza do. set humane: que a riqueza dos sentidos humanos subjectivos, que un ‘ouvido musical, um olho sens{vel & beleza das formas, qu: ‘uma palavra, os sentidos capazes de prazeres. human Se transformam em sentidos que se mnanifestam coma fo: cas do ser humano e sio quer desenvolvidos, quer prod: zidos. Porque ndo se trata apenas dos cinco sentidos, may também dos sentidos.ditos espirituais, dos sentidos pra ficos (Vontade, amor, ete), numa palavra, do sentido hr: mano, do cardcter bumano dos sentidos que se forma: ‘penas ‘através. da existencia de um objecto, através da natureza tormada humana. A formacdo dos cinco sentidos representa 0 trabalho de toda a histéria do mundo até hoje, O sentido sujeito ks necessidades praticas vulgares nko passa de um sentido limitado, Para o homem que ry ‘comercial dos. miné- beleza, nem da natureza particular ‘mineralogico. Por conse- bjectivagdo do ser humano, tanto do mineral; sno tem 0 inte, @ necesséria a ° Pohto de vista teGrico come pritico, para tornar hue mano 0 sentido do homem e também para Grlar um sentido Humano ‘correspondents a toda a riqueza do ser bumano e natural, Marx: «Manuscritos Econémicos e Filosdficoss, Oeu- vvres, t. II, pp. 120-121, Mega, 4. A politica, a arte, e a literatura nao poderdo ser estudadas fora da histéria do trabalho € da inddstria Como se vé, a histéria da indistria e a existéncia objec- fea a que chegou a indistria séo 0 livro aberto, das foreas do ser humano, a psicologia humana apresentada de modo Sensivel, historia ¢ exictéacia que, até agora, foram consi deradas’nao na sua conexto com 0 ser do homem, mas ‘sempre tnicamente dentro de uma relagao exterior de uti Tidade, porque —de um ponto de vista’ de alienacso— 56 se tinha levado em conta a existéncia geral do homem, 2 religiio, ou a hist6tia no seu ser abstracto la polk toa, a arte, a literatura, etc. como uma realidade das fc do ser humano e como’ actos da espécie humana. Na in tria vulgar, material (que se pode considerar quer como ‘uma parte ‘do movimento geral, quer como um ramo.par- ticular da indistria, pois toda a actividade humana fol até agora trabalho, por conseguinte, Industrie, actividade alie- nada a si propria), temos diante de n6s, sob a forma de ‘Objectos. materials, alheios a nés proprios, wteis, sob a forma da alienagto, as. objectivadas do ser humana, ‘Uma psicologia para a qual esse livro, isto 6, a parte mais 0 SOBRE LITERATURA E ARTE presente, materialmente, a parte mais acessfvel, da histéria festeja fechada, ndo pode tornarse-uma ciéncia verdader Tamente substancial © real. Marx: «Manuscritos Econdmicos Filosoficos», Ocw- ‘res, 1. III, pp. 121-122, Mega. 5. A verdadeira riqueza estd na plenitude da vida ‘Vése como, em ver da riqueza e da miséria da economia litica, existe o homem rico ea necessidade humana rica, homem rico € ao mesmo tempo aquele que fem neces: sidede de uma totalidade de ‘manifestacoes humanas, da vida. O homem para quem a sua propria realizagio existe como uma necessidade interior, como uma caréncia, Marx: «Manuscritos Econémicos ¢ Filosdficoss, Ocu- ‘res, 1. III, p. 123, Mega. 6. 0 trabalho e 0 nascimento da arte ar27 180,88 overages com que os nossos antepassados, jurante ‘muitos milgnios, aprer |, POLO A POUCD, adaptar a mao & ‘da passagem do’ simio ao homem, 86 puderam ser, inicialmente, operagdes muito simples. Os selvagens mats ‘inferiores, mesmo aqueles sobre 0s quais se pode levantar a hipdtese de um retrocesso para_um estado muito proximo do animal, incluindo uma regress4o fistea, encontram-se ainda a um nivel muito mais elevado do que esas criaturas de transiego, Antes que o primeiro bbloco de pedra pudesse ser moldado pela mio do homem de maneira a dele fazer uma faca, tiveram de pasar perio- dos em relag#o aos quais © perfodo hist6rico que conhe- ‘cemnos nos surge insignificante. Mas 0 passo decisivo estava dado: a mdo tinhase libertado. A partir de entdo, podia ir iquirindo outras habilidades © & maior destreza assim adquirida transmitinse hereditariamente e aumentou de geracdo em geracio. MARX-ENGELS este modo, a mio ndo s6 0 éreio do trabalho, ¢ cam. bém 0 produto do trabalho. Apenas devido a ele, devido a adaptacio a opcrayées sempre novas, devido h transmaissd0 hereditiria” do desenvolvimento pariseular dos musculos, dos tendées ¢, a intervalos mais longos, dos préprios ossos, devido, em Suma, 4 aplicago incessantemente Tepetida dessa afinagho hereditria a operagtes novas cad ver male complcdas 2 que amo, dp homem sung cise alto’ grau de perféicao susceptivel de fazer surgit 0 mila fre dos quadros de Rafacl, das estdtuas de Thorwaldsen, Ga mnisica de Paganini. Engels: «Dialéctica da Naturezas, pp. 172173, Edi- ions Sociales, 1982. 7. Antes de executar, 0 homem concebe © trabalho & antes de tudo um acto que decorre entre ‘9 homem ea natureza. 0 homem representa, ele proprio, ‘em face da natureza, o papel de uma forga natural. AS forgas de que o seu corpo € dotado, bracos © pernas, ca- besa e maos, so por ele postas em movimento, a fim de se" apropriar’ das matérias, dandothes uma forma util & sua vida, Ao mesmo tempo que, através desse movimento, Actua sobre a natureza exterior ea modifica, ‘modifica também a sua propria natureza ¢ desenvolve as faculdades que nela estavam ladormecidas. Nao nos deteremos neste estadio primordial “do trabalho ainda no despojado. do seu modo puramente instintivo. Q nosso ponto de partida € 0 trabalho sob uma forma que pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha faz operagdes semelhantes as de lum teceflio e a abelha confunde, pela estrutura das suas ‘células de cera, muitos arquitectos habeis. Mas 0 qe, logo. de inicio, distingue 0 pior arquitecto da abelha mais dee tra é que ele construiua célula na cabega antes de a cons: truir na colmeia. © resultado a que chega o trabalhador preexiste, idealmente, na imaginagso do trabalhador. Nao ‘muda apenas a forma das matérias naturais; realiza, a0. ‘mesmo tempo, o seu proprio objectivo de que tem cons. cléncia, que determina como lei 9 seu modo de acgao ¢ gue deve subordinar a vontade. E esia subordinagio nao ‘momentinea. Durante toda a. sua ‘além do es forgo dos érgios que actuam, a obra exige uma atencao 2 SOBRE LITERATURA E ARTE firme que ndo pode resultar senio de uma tensio cons- tante da vontade, Marx: +O Capitals, tvro 1, pp. 1854186, Dietz Verlag, ‘Berlin, 1 +0 Capitals, livro 1, t. 1. pp. 180-181, Editions socia. tes, 1948. & Aarte e a diviséo do trabalho Como sempre, Sancho), neste caso, volta a nao ter sorte com os excmplos préticos. Pensa que ninguém pode scompor, em teu lugar, as tuas parlitutas musicals, exe Gitar os’ teus esboros pictGricos. Ningusm pode subsitalr os trabathos ‘de Rafaels, Contudo, Sancho devia saber. que nto foi Mozart, mas ouiro, quem’ compos a maior parte © ierminou o Requient de Mozart, © que Rafael s6 eexscutour Uma infima parte dos seus freseos. ‘imagina Ia para cle que os que designe por organiza. ores do trabalho pretentiem organtear a actividade com: Picts de cada individuo, quando sao precisamente cles que Gistinguem. entre’ -o- trabalho direetamente.-prodativo, que ¢ necessirio organizar, co trabaiho que no ¢ dirce: famente produtivo. No torante ‘a esta, ultima. categoria, ndo pensam, como supde Sancho, que qualquer pessoa Sova ubstituir Rafael, mas que quem treuxer dentro de Stim Rafael deve poder desenvolver-se livremente. A Sarr cho afigurasse que Rafael executou.as.sias plnturas inde pendentemente fda divisdo do trabalho, que existia em toma, na sta época. Se comparar Rafael a Leonardo de Vinee’ Tichno, wera que pont as obras de arte do prt inci faim soadicionadas Pela expaneto de Roma, dest ¢a,'a altura aifivenca Aorentna, a que pont ae de iconardo 0 foram pelo estado soctal'de Florenga e, mals tarde, as de Tielano. pelo completamente diferente “desem Folviinento de Venera’ Rataci, como, qualquer outro artista, Fol ondistonado pelos progrésgan tsnioos da arte, gbttos Antes dele, pela organ. ia sociedade e pels flo esclarecer as suas divides quanto ‘a essa organizagao. Da mesma maneira se espanta um jovem camponts Gasconha por “Arago no saber dizesihe em que estrela © Pai do Cea fixow residéncia. ‘A concentragao exclusiva do talento artistico em alguns individuos e 0 seu aniquilamento nas grandes massas— que resulta’ dessa concentragio—€ um ‘feito da divisio do trabalho, Se mesmo, em certas condigées socials, cada pudesse vir a ser um pintor excelente, isso nlo,impediria fue cada um fosse também um pintor original, de maneira due, também neste caso, a diferenga entre o trabalho «ht Manos ¢ 0 trabalho «titicos vem a dar no. absurdo. Com luma organizagao comunista da sociedade termina, em 1o- dos os casos, a sujeicdo do artista & estreitera local e na clonal — que’ provem unicamente da divisdo do trabalho era sujeigao do individuo a uma determinada arie, 0 que EI SOBRE LITERATURA E ARTE fax dele, exclusivamente, um pintor, um escultor, etc. Por si s6, estas qualificagdes’ ja exprimem suficientemente a es tyeiteza do seu desenvolvimento profissional e a sua depen: déncia da divisio do trabalho, Numa sociedade comunista ‘nao hi pintores, mas, quando muito, homens que, entre ‘outros, fszem também pintura. Marx e Engels: «A Ideologia Alemds, Oeuvres, 1. V, ‘Pp. 312373, Mega. 9. A arte, monopétio das classes dominantes Sé a escravatura tomou possivel, em escala sufciente- mente grange, a divisto, do’ tabalio. entre agricultura © Indust cy por consequencta, @-apoges do sung antigo Representa! pelo: helsnsmo’ Seam escravatura, ao have, Hi Estado grogo;nem arte, nem eiencia yrepas; seta cere: ‘ature, nao’ esta 0 Imperio Romano’Ora, sem a base 4p ‘elerismo e do impero Romano's: Europa moderna no existirin: Nunca deveriamos esquecer que Toda nossa Grolugao economics, politica e intelectual tem” corto’ com digho' previs uum evinlo. de coises to" qual a" eseraratara Gra 80 necessarin como geraimenteadinitida, Ness ser. Elda, tem eto. de dlscts som eseravatura antiga M80 haverla socialism modern. "Mio custa multo entrar em guerra, armado de férmulas gem Sntra a ecraatun uns coun semelants Scar sobre tinge iadigtagte mara sabe Flor Infeliamente, no. ae enuncia com ‘sso nada ‘pats didi do que toda avgents Saber‘ou Sele, que ces inate {higbes antigas jf ndo correnpondem ae ndssaa condigaes Sctias, nem. aoq.sontimenten que estas ‘condigoer Gstcr iin tt Ma ako no ilps nada sobre» oo como esas insttuigdes surgiram, sobre as caueas ‘porque Subsistiram e sobre o. papel que ropresentaram fa. His: igrla B se nos ebrugarmos sobre ese problema setemos Srigados a atirmar ‘por muo egntragiorio hereto aque favo’ parets, que a iatcodugto’ Ga ccravatusa nas ir Gstineds ae eltto representava tum grands. progresto, um fatto incontroverse que a hamanidade conte peo Snlmal e quer por conseguinte.tove necesidade Ge recor fer a meion UéPbaron, quase animate, Pars se ver livre do Barearlsmo, As comunidades antigasr onde” sey ‘melos 8 MARX-ENGELS sini suosistein, constituem, h& milénios, a base da mais gic seita forma 'de Estado, © despotismo oriental, das In- ‘diss até @ Russia, Os povos’s6 progrediram nos locals onde essas formas desapareceram, ¢ 0 seu primeiro progress ‘4 produgio através do trabalho servil, O problema apre vwenla-se com clareza: enquanto © trabalho humano era tio Dauco ‘produtive. que Taro excedente. forneca para lim dos meios de subsisténcia necessérios, o aumento das furgas produtivas,a extensto do trifico, © desenvolvimento de Estado e do direlto, 0 nascimento da arte e da’ clencla 36 eram possivels gracas a uma divisdo reforcada do tra: bao onic as masias eacatresadas do, teabalho manual simples e alguns privil fentregues & direccio do tra- balho, ao comércio, aos assuntos do Estado e, mais tarde, as ocupagves artisticas e cientificas. A forma mais simples © a mais natural desta divisio do trabalho era. precisa: fuens a escravatura, Tendo em conta 0s antecendentes histéricos do mundo antigo, especialmente do. mundo gre- 80, 2 marcha progressiva ‘para uma sociedade baseada tas ‘oposigoes de classe $6 ealizarse sob a forma da ‘escravatura. Até para os escravos isso representou um pro- gresso. Os prisioneiros. de guerra, onde era recrutada a ‘massa dos escravos, conservavam agora pelo menos a Vida, enguanto que, anteriormente, os massacravam e, num pas. ado ainda mais remoto, os mandavam pura. simples- mente queimar. ‘Devemos, acrescentar aqui que, até hoje, todas as con- lradigges histéricas entre classes exploradéras © explora. das, ominadorae e,oprimidas, encontram a. sua ‘Glo’ nessa produtividade relativamente pouco desenvolvida do trabalho humano. Enquanto a populacdo que trabalhar va, efectivamente, esteve a tal ponto ocupada pelo. traba- tho necessario que no Ihe sobrou tempo para se dedicar ‘408 assuintos comuns da sociedade —direogao do trabalho, assuntos do Estado, questdes juridicas, arte, ciéncla, etc. — sempre foi necesséria uma classe particular que, liberta do trabalho efectivo, pudesse ocuparse desses assuntos: (© que, em proveito proprio, nao. a impediu de 3s massas trabalhadoras uma ‘poredo de trabalho cada ver mais pesada. Apenas o enorme acréscimo das forcas. pro dutivas, atingido pela grande industria, permite repartic ‘0 trabaiho por todos os membros da socledade, sem ence} ‘cdo, ¢, assim limitar 0 tempo de trabalho de cada um, de Mmaneira que a’ todos sobre tempo livre suficiente pars tomar parte nos assuntos gerals da socledade — tanto tec SOBRE LITERATURA E ARTE ricos, como praticos. Por conseguinte, s6 agora, qu. todas as classes dominantes ¢ exploradoras se tornaram supe fluas ¢ até constituem um obstaculo ao desenvolvimento social, 56 agora é que essas classes sergo impiedosamente climupada, por. muito que tenham ainda em seu poder a ‘violencia imediata». EngelsreAnti:Dihrings, pp. 213214, Editions sociales, ‘580. rae 10. A nogéo estética e os metais preciosos For ouuro lado, © ouzoye a prata nfo ttm 36 0 catéclsr egativo das coisas supérfluas, ou seja, das colsas que pi demos dispensar. Os seus predicados estétlcos fazem, nati ralmente, delas 08 matcriais do luxo, da ostentagio, da sumptuosidade, das necessidades dos dias de festa, numa Palavra, transformam-nas na forma conereta do supériluo © da riqueza. Em certa medida, essas matériasprimas slo ‘a luz, na sua pureza nativa, que o homer extral das entra mhas'da terra, a prata Teflectindo todos os raics lumino sos na sua mistura primitiva e 0 ouro reflectindo apenas elevada da cor. Ora, a nogéo das f popular da ‘estética em geral. © ‘ago etimoldgico existente nas diferentes Iinguas indo ‘europeias, entre os nomes dos metais preciosos e as rela ‘goes das cores, foi estabelecido por Jacob Grimm (ver a sia, Historia da Lingua’ Alemd), Marx: «Contribuigdo, para a Critica da Economia Po. Tica, pp 108007, Bree Vert, Berl, 185 11. A obra de arte, objecto de troca na sociedad capitalista 1 © valor de_troca surge, primeiramente, como uma cfu edo de quantidade, em que os valores de uso se trocam tuns ‘pelos outros. Nessa relacio, representam uma’ igual 3 MARX-ENGELS quantidade de uso. Por isso, 1 volume de Propércio © 8 ‘ncas de tabaco podem ter o'metmo valor de troca, aperat Ga‘diterenga entre os valores de uso do tabaco e da clegia, Enquanto valor de troca, um valor de uso vale tanto como ut’ qualauer, ¢ forer ocado, in proporgbes extn. valor de"troca’ de um palécio pode ser expresso por Um eerto némero. de caixas de pomada, para. calgado, Os far Sricantes londrinos de grata exprimiram através dos seus paldcios 0 valor de twoea das suas imensas cainas de po- mada Assim, apesar do seu cardcter particular ¢ sem te rem ‘aa minima conta a nalureza especifica da_necessi dade ‘@_que’servem de valor de troca, as mercadorias, a partir de uma dada quantidade, $30 iguais umas a3 ou ras, substituen-se mutuamente’ na troca, “surgem como equivalentes e, por conseguinte, apresentamse como uma mesma unidade, go obstante’ o seu aspecto variegado, Mare: «Contribui ra a Critica da Econontia Po- Uticas, pp. 20-1, Dietz Verlag, Berlim, 1951. W Sabendo-se que o comércio se baseia na troca, por exem plo, dos produits do trabaiho do sapateiro, do tanelro, do Epericio txt, do pintor, etc, o valor das botas. serdo fais justamente apreciado pelo trabalho do pintor? Frank. lin pensava, pelo contrario, que o valor das Uotas, dos pro- huge denna, don gundion ee, € determinada” plo ee 32 abstracts, que ‘no possal qualquer le pant ilar ¢ 80 meds, por consoguinte apenas pola quantiiade, Marx: «Contribuigdo para a Critica da Economia Po- liticas, p. 54, Dietz Verlag, Berlim, 1951. 12, © capitalismo faz da obra de arte uma mer- cadoria Tal como a mocda, que nfio denuncia o que nela se transformou, ‘assim, tudo, mercadoria oa no, se trans forma em moeda. Nao hd nada que nao se torne venal, que no seja objecto de compra ou vendal A circulacao torna-se a grande corucépia social onde tudo se precipita SOBRE LITERATURA E ARTE ra dela sair transformado em moeda legitima. Nada re- Bigte esta alguimia, nem mesmo 0s assos dos santos, ou Sutras coisas sucrossantas, ainda mais delicadas, Tes sacro- “Sanctae extra commerciuim homtinwm (). Assit Como to: das as diferengas’ de qualidade entre as mercadorias dess- patecem perante 9 dinheiro, assim, ele proprio, alvelador Fadical, apaga todas a5 distingoes @). Maso. dinbelro € também ‘ma. mercadoria, uma coisa que pode cair nas os de quem quer que seja.A forca social transformase, desta maneira, em forga privada dos particulares. Por isso, 2 sociedade antiga 0 denuncia como agente subversive, Gomo o dissolvente mais active. da sua ofganizagao econ mica ¢ dos seus costumes populares () ‘A Sociedade moderna, que mal acaba de nascer, «puxa ji pelos cabelos o deus Pluto das entranhas da terra>(), sailda no ouro 0 seu SantoGraal, a incarnagdo fascinante 0 proprio prineipio da’ sua vida Mame 20 Capitals, lvro 1, pp. 157188, Dietz Verlag, +0 Capltits,fivro 1, pp. 137138, Editions sociates, 15H 13, Efeitos da obra de arte A eIntroducio a Critica da Economia Politicas, a que Marx faz alusdo no prefdcio’ da «Contribuigdo para a Crk Femana’ Sha 9 MARX-ENGELS tica da Economia Politica (1859), foi encontrada entre as manuscritos de Marz e publicada pela primeira vez por Kautsky, na revista Die Neue Zeit, em 1903. Contém pdginas notdveis sobre a ‘arte. Nessa época, Marx interessava-se especialmente pelos problemas do de- Senvolvimento da arte, como 0 a'sua leitura ¢ os seus extractos da sEstética» de Vischer (1857-1858). A producfo no fornece apenas materiais as necessi- dades; fomece, também ‘uma ‘necessidade aos) materials. Quando @ ‘consumo ‘sua rudeza primitive perde o cardcter imediato —se nelo permanecesse, seria 0 resul- tado de uma produgdo mergulhada ainda’ na rudeza.pri- mitiva—e é, ele proprio, solicitado pelo ebjecto como causa excitante. A’ necessidade que dele manifesta ¢ criada pela percepao desse objecto. A obra de arte—e, do mesmo ‘modo, qualquer outro produto—cria um pablico’sensivel A arte © capaz de sentir prazer com a beleza. Por conse Guinte, a producio nfo cria apenas um objecto para 0 sujeito, mas também um sujeito para 0 objecto. Marx, eIntroduedo a Critica da, Economia Politica ‘ent «Contribuig faa Critica da Economia Politica», pp. 246247, Dietz Verlag, Berlim, 1951 14 A relagao desigual entre o desenvolvimento da produgdo material a arte Nas uttimas paginas da. «tnt 4 Crluca da Economia Pottean, Mar fevani"uma, série de probieiay de ‘ impartancia fundamental ~ papel inter. medidrio do “mito na. arte, relapses desiquate entre 9) desenvolvimento da roduedo ‘material eo da reistiea, valor permanente da arte gre: ga— que ¢ mecessdrio estudar e resol. Yer para elaborar uma fiosofia da arte e uma esteticn com base no materia: fisino nistérico. o

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