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O documento discute abrigos como medida de proteção para crianças e adolescentes. Brevemente, (1) abrigos historicamente foram usados para proteger crianças carentes, mas recentemente vêm sendo questionados; (2) pesquisa mostra que a maioria das crianças em abrigos ainda tem família, mas falta apoio às famílias; (3) é necessário reduzir o uso de abrigos e fortalecer redes de apoio familiar e comunitário de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O documento discute abrigos como medida de proteção para crianças e adolescentes. Brevemente, (1) abrigos historicamente foram usados para proteger crianças carentes, mas recentemente vêm sendo questionados; (2) pesquisa mostra que a maioria das crianças em abrigos ainda tem família, mas falta apoio às famílias; (3) é necessário reduzir o uso de abrigos e fortalecer redes de apoio familiar e comunitário de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Drepturi de autor:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O documento discute abrigos como medida de proteção para crianças e adolescentes. Brevemente, (1) abrigos historicamente foram usados para proteger crianças carentes, mas recentemente vêm sendo questionados; (2) pesquisa mostra que a maioria das crianças em abrigos ainda tem família, mas falta apoio às famílias; (3) é necessário reduzir o uso de abrigos e fortalecer redes de apoio familiar e comunitário de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Mestranda em Serviço Social e Política Social ABRIGOS UMA MEDIDA DE PROTEÇÃO?
OBJETIVO: -Valorizar a pesquisa como forma de conhecimento da realidade social;
-Apresentar o panorama dos abrigamentos na
Circunscrição de Assis e a inter-relação entre o trabalho do Conselho Tutelar e Poder Judiciário;
-Refletir sobre a medida – abrigamento e suas
consequências às familias, crianças e adolescentes
-Refletir sobre políticas públicas destinadas a esta
demanda Histórico • abandono desde a colonização criação roda expostos/enjeitados (início história Abrigos)– vigorou até 1940 – inexistência de políticas publicas • Rodas – objetivo batizado – velar pela alma • Continua durante fase imperial – aumento de rodas – orfanatos, asilos • Virada século – urbanização provoca aumento pobreza – necessidade governo (ameaça comunista) assumir política para cçs – Getulio Vargas --SAM – início políticas públicas • SAM – centralização da assistência ao menor – inicio no DF • Família solicita internação – situação pobreza, miserabilidade
Influência dos higienistas/juristas – valor saúde, família, higiene
= criação Código de 1927 coloca
• = abrigos subordinados aos Juízes • = sob responsabilidade do Estado • = menores não enquadram padrões sociedade • = aumento das instituições – patronatos agrícolas, dispensários, colônias correcionais, etc. • SAM – extinto na década de 60; - escola do crime, favorecimento, desvio verba, maus- tratos. • início governo militar – (ameaça comunista e drogas - problema de segurança nacional (FUNABEM e PNBEM) – objetivo era de formular e implantar a política nacional do bem estar do menor mediante estudo do problema e planejamento das soluções, e a orientação, e coordenação e a fiscalização de entidades que executem esta política. No Est. S. Paulo criou-se a FEBEM • FUNABEM – herda patrimônio do SAM – projeto piloto RJ
• - Código de 1979 – consagra a situação do menor em situação irregular e
determina ao poder publico a criação de entidade de assistência e proteção aos menores - possibilita juízes ratificar a situação de irregularidade dos menores: privação da liberdade de acordo com a subsistência à destituição do poder familiar - Medida aplicada de acordo com a subjetividade dos juízes
• - final ditadura – mudança de concepção – desconstruir o construído:-
rebeliões, interesse condição da cç e adol. movimentos sociais Estatuto da Criança e do Adolescente • ECA traz doutrina proteção integral criança e adolescentes e abrigo como medida excepcional e provisória – aplicada pelos C. T. e Poder Judiciário • ECA prevê equipe técnica
• Terminologia – menor – criança e adolescente
• menor incapaz – sujeito de direitos
• Asilo, orfanato, internação – abrigo (medida excepcional) ou Fundação Casa (medida
sócio educativa)
• Política social – Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA Por Enid Rocha Andrade 589 abrigos foram pesquisados
• Aproximadamente 20.000 crianças e adolescentes em situação de abrigo
• 58% são meninos
• 80% tem famílias
• 58% mantém contato com família
• 24,1% carentes financeiramente
• 18% abandonados pelos pais
• 5,2% são órfãos
• 11,7 por violência doméstica
• 11,4% pais dependentes químicos
• 7% vivência em situação de rua
• 5,8% realizam ações de convivência familiar • • 14% incentivam a reestruturação familiar
• 6,6% participam de atividades externas ao abrigo
• 68% são abrigos governamentais
• 59% são administrados por voluntários
• 67% tem orientação e vinculo religioso
Distância entre a Lei e a Prática Social
• Pesquisa constata na realidade brasileira
• Há grande distância entre o estabelecido na lei como “direito”, “norma” e “interesses, que rege a política de ação para criança e o adolescente
• Segundo Paulo Freire: “ sabem todos que não é o discurso que
ajuíza a prática, mas a pratica que ajuíza o discurso”. Circunscrição de Assis • Comarca de Assis (7 A.S e 5 Psi)
• Comarca de Cândido Mota (3 A. S.);
• Comarca de Palmital (3 A. S.);
• Comarca de Paraguaçu Paulista (2 A. S. + 1
acumulando)
• Comarca de Maracai (2 A. S.);
• Comarca de Quatá (1 A. S.)
Abrigos das Comarcas da 26ª Circunscrição - Assis - Quatá
Par.Pta
Marcai Assis Palmitall
Comarcas que possuem
abrigos ABRIGOS DA CIRCUNSCRIÇÃO DE ASSIS
• Comarca de Assis – Casa Abrigo Antonio Meirisse; fundado em
05/07/1996; iniciativa prefeitura municipal; atende cçs. e adol. Encaminhados pelo C. T. e P. J. – Cidade de Assis – com A. S. e Psicólogo
• Comarca de Quatá – Lar Espírita Irmã Scheila de Quatá; fundado
em 18/08/1977; iniciativa Dr. Antonio Carlos Gonçalves Jr. – Comarca e outras – Tarumã, Queiroz, Martinópolis, Bastos – com A. S. e Psicólogo
• Comarca Maracai – Casa abrigo Alfa -fundado em 01/09/2006 -
atende cçs e adol. Encaminhados pelo C. T. e P. J. – Comarca – com A. S. • Comarca de Paraguaçu Paulista – Lar dos Menores Cel. Juventino Pereira – fundado em 10/12/1958; atende sexo masc. – cçs de 8 a e adol. – Lutécia, Oscar Bressane, Marília, Paraguaçu Paulista – com A. S. (voluntário) e Psicólogo (func).
- Casa Abrigo; fundada em 16/02/1977, pela Ass.
Com. Integ. P.Pta; atende cçs e adol. – Comarca e outros - com A. S. (func) e Psicólogo (voluntário).
• Comarca de Palmital – Ibirarema: Instituto Antunes Ribeiro; fundado em
20/08/2002; iniciativa pastor; atende cçs e adol. encaminhados pelo C. T. e P. J. – Comarca e outras - com A.S. e Psicólogo
- Pesquisa documental V. da Infan. Juventude - Palmital/SP
-período - 06/2006 a 06/2007
Data de informação ao Órgão resp. pelo Motivo do abrigamento Tempo de abrigamentoDesabrigado sob Juízo comunicado
31/07/2006 CT Ibirarema Alcoolismo (Genitores) 5 meses Retorno com a
genitora
10/08/2006 CT Ibirarema Situação de rua e problema de 10 meses Guarda aos tios
comportamento
12/12/2006 CT Palmital Alcoolismo e abandono 6 meses Retorno com a
(Genitores); genitora Situação de rua
18/01/2007 CT Palmital Falecimento da mãe; 8 meses Retorno com tios
Alcoolismo do pai; Sob guarda Problema de comportamento
09/02/2007 CT Platina Problema de comportamento 5 meses Retorno com a
família
22/03/2007 CT Palmital Violência física 3 meses Retorno com a
família
30/03/2007 CT Palmital Violência física 2 meses Retorno com a
família
24/05/2007 CT Ibirarema Abandono 3 meses
15/06/2007 CT Ibirarema Alcoolismo (genitores) 2 meses
Reflexões
• Existe uma rede de atendimento à criança e o adolescente, que realmente
funcione e seja adequada na circunscrição judiciária?
• As políticas de saúde, educação, assistência social, segurança, habitação,
meio ambiente, trabalho e renda, funcionam adequadamente e conseguem atingir o âmbito familiar?
• Como a política social poderá evitar a aplicação da medida de
Direitos Humanos e ações afirmativas de Políticas Públicas na esfera do Direito Fundamental à Saúde: processos e tutelas específicas no Brasil e Argentina em perspectiva comparada