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INTRODUÇÃO
" Exemplos:
O comportamento de um gás, ao transmitir energia, pode ser entendido facilmente,
analisando-se os exemplos a seguir:
d Se pegarmos uma bomba comum de bicicleta, puxarmos o cabo para fora e cobrirmos
com o dedo a saída, o ar no interior comportar-se-á de forma muito semelhante a uma
mola; um peso colocado sobre o cabo oscilará para cima e para baixo.
d Sacudir para cima e para baixo o cabo da bomba não produzirá nenhum aquecimento
apreciável; mas, se a bomba for usada continuamente para forçar a saída de ar sobre
pressão, ela acabará ficando bastante quente, assim como o ar que a deixa.
d Por outro lado, ao se esvaziar um pneu de bicicleta, o ar que sai dará a sensação de
estar bastante frio. Pode mesmo tornar a válvula tão fria, que fará aparecer uma
camada de gelo.
Um pouco de História
203
Porém, a aplicação da pneumática na indústria, passou a ocorrer sistematicamente
somente em meados do século XIX em ferramentas de perfurar, “correio” de tubos, em
locomotivas e outros dispositivos acionados por ar comprimido.
Há, entretanto, muitas aplicações nas quais é impossível prever exatamente quando
ocorrerá cada operação e quanto tempo durará. Por isso, o controle pneumático de
máquinas e instalações industriais é geralmente feito de forma seqüencial, em que o fim
de cada passo fornece um comando para o início do passo seguinte.
5.1 AR DE CONTROLE
A bordo dos navios o ar comprimido é utilizado para dar partida no motor principal e
nos motores auxiliares, para fazer limpezas, para acionar máquinas pneumáticas e como
meio de energia nos sistemas de controle automático denominado de ar de controle.
204
5.1.1 Fundamentos Físicos
A superfície terrestre é totalmente cercada por uma camada de ar. Este ar, que é de
interesse vital, é uma mistura gasosa da seguinte composição:
Você sabia?
d Como todos os gases, o ar de controle não tem uma forma definida, ou seja, ele se
adapta á forma do ambiente em que foi confinado. O ar se deixa comprimir, mas tende
sempre a se expandir.
O comportamento físico dos gases, na concepção que temos hoje, é o resultado das
investigações iniciadas em 1787, pelo francês Jacques Alexandre Cesar Charles e
formalizadas, em 1802, por outro francês, Joseph-Luis Gay-Lussac, que resumiu em uma
única expressão, conhecida como equação geral dos gases.
A - Positivas
205
a.2 - Transporte – O ar de controle é facilmente transportável por tubulações,
mesmo para grandes distâncias. Não há necessidade de preocupação com o
retorno do ar;
a.3 - Armazenamento – O ar pode ser armazenado em reservatório e,
posteriormente, tirado de lá, por meio de tubulações ou transportando no
reservatório;
a.4 - Temperatura – O trabalho realizado com o ar de controle é insensível às
oscilações da temperatura. Isto garante um funcionamento seguro em
situações térmicas extremas;
a.5 - Segurança – Não existe o perigo de explosão ou incêndio. Portanto, não são
necessárias custosas proteções contra explosões.
a.6 - Limpeza – O ar de controle é limpo. O ar que eventualmente escapa da
instalação não polui o ambiente. Essa limpeza é uma exigência, por exemplo,
nas indústrias alimentícias, têxteis e químicas;
a.7 - Construção dos elementos - Os elementos de trabalho são de construções
simples, o que implica um custo vantajoso;
a.8 - Velocidade - O ar de controle é um meio de trabalho rápido, permitindo que os
elementos de trabalho alcance altas velocidades. Por exemplo, a velocidade de
trabalho dos cilindros pneumáticos oscila entre 1 – 2 m/s;
a.9 - Regulagem – As velocidades e forças de trabalho dos elementos que
trabalham com ar de controle são reguláveis sem escala, e;
a.10 -Seguro contra sobrecarga – Elementos e ferramentas a ar comprimido são
carregáveis até a parada total e, portanto, seguro contra sobrecarga.
B - Negativas
206
devem possuir os seguintes componentes: filtro de aspiração, resfriadores intermediário
e posterior, e secador. Podemos ver, na figura 5.1, um sistema adequado de produção e
tratamento do ar comprimido para se utilizado em sistema de comando/controle.
207
5.2.2 Métodos de tratamento de ar comprimido
d O condensado, se não for eliminado, pode causar alguns inconvenientes, tais como:
corrosão nas tubulações, nos elementos de controle e comando, nas máquinas,
entupimento dos orifícios e mau funcionamento do sistema, dentre outros.
" Exemplos:
208
Fig. 5.2 – Curva do ponto de orvalho.
5.2.2.1 Resfriamento do Ar
Você sabia?
209
" Exemplos:
d Quando o ar a 50% de umidade é comprimido a, digamos, um oitavo do seu
volume original, ele satura (chega a 100% de umidade) a 2 atmosferas, desde
que a temperatura permaneça constante, e, depois deste ponto, o excesso de
água é depositado na forma líquida, de modo que, no final, foram depositados
três quartos do conteúdo original de umidade.
210
5.2.2.2 Reservatório de Ar
5.2.2.3 Secagem do Ar
Para certas aplicações, é essencial que o ar esteja mais seco do que o que se pode
conseguir com filtragem mecânica, e é então necessário reduzir o ponto de orvalho ao valor
estipulado. A redução do conteúdo de umidade abaixo de 100% é relativamente cara. Um
método é resfriar o ar até uma temperatura comparável com o conteúdo de umidade
requerido, mas isso raramente é feito hoje em dia. O processo mais popular é usar um
absorvente, como silício na forma de gel.
Você sabia?
d Absorver significa fixar, na sua massa sólida ou líquida, uma substância gasosa.
Em uma instalação de ar de controle, geralmente há dois absorvedores de umidade.
Ambos são equipados com aquecedores, e o que não está sendo usado é mantido
aquecido, com um pequeno fluxo de ar que retira a umidade e descarrega na atmosfera.
211
A) Secagem por Absorção
212
O material secante, que tem a propriedade de adsorver umidade do ar de controle,
mais conhecido é a “silicagel”. Ela tem forma granulada e é composta por quase 100% de
dióxido de silício.
C) Secagem a Frio
dA secagem do ar ocorre da
seguinte maneira: o ar com-
primido vindo do compressor
e, por isso, quente flui primei-
ramente por um trocador de
calor ar-ar, onde é pré-esfri-
ado pelo ar seco e frio, pro-
veniente do sistema de refri-
geração e, em conseqüência,
a água e partículas de o óleo
que existam no ar são sepa-
radas.
d ar de controle seco retorna à primeira parte do secador, entra pelo lado secundário e
assume a tarefa de pré-esfriar o ar de controle que flui pelo lado primário.
5.2.2.4 Pré-aquecimento do Ar
213
Quando se dispõe do calor residual, pode-se usá-lo com vantagem para o
aquecimento do ar, desde que o aquecedor esteja imediatamente antes do ponto de
consumo. Porém, a forma mais adequada de aquecimento do ar é utilizar um trocador de
calor tubular a vapor.
O filtro pode ser montado como componente simples (figura 5.7), em conjunto com
o regulador de pressão (figura 5.8), ou ainda como unidade de conservação (figura
5.10), ou seja, em conjunto com o regulador de pressão e um lubrificador por borrifo de
óleo.
Depois de deixar o filtro, o ar não deve conter água excedente, mas ainda estará a
100% de umidade, e as condições de fluxo inevitavelmente farão cair a pressão, de
modo que a umidade relativa pode cair a algo menos que 100% no ponto de utilização. Se
houver uma válvula redutora, a umidade cairá ainda mais, e, se houver presença de água, o
ar será capaz de reabsorver a água presente.
Você sabia?
Funcionamento
d No filtro mostrado na figura 5.7, o ar penetra pelo topo, dirigindo-se para baixo,
acompanhando as laterais do recipiente, passando por placas defletoras (1),
adquirindo um movimento circular. A idéia é fazer com que as partículas de água e de
materiais sólidos se dirijam à parede do recipiente (2) pelo efeito centrífugo. Quando
a direção do fluxo de ar se inverte, essas partículas ficam depositadas no fundo,
enquanto o ar flui para cima em direção a saída.
214
d Quaisquer partículas de água remanescentes são retiradas pelo elemento filtrante (3)
localizado no centro. Este elemento é normalmente feito de material poroso
sintetizado, cuja porosidade varia de 30 a 70 µm. Esses poros, em forma de labirinto,
separam a água enquanto o ar passa, e a água escorre para o fundo do recipiente.
d Periodicamente, deve-se fazer uma limpeza dos elementos filtrantes para retirar as
impurezas que ficam retidas. Em caso contrário, a vazão de ar será seriamente
comprometida.
215
5.2.3.1 Filtro de Ar e Regulador de Pressão Juntos
Nesta unidade (figura 5.8), o ar de controle flui da mesma forma como foi descrito
para o filtro anterior e, ao passar pelo elemento filtrante, encontra o regulador de pressão.
d A membrana (8), forçada por um lado pela pressão de ar secundária e pelo outro lado
pela força da mola (9) ajustada pelo parafuso (10), produz uma força que equilibra o
sistema. Se a pressão de ar primária for superior à força de equilíbrio, a junta (6) é
pressionada contra a sede da válvula, impedindo admissão de ar de controle para o lado
secundário. Se a pressão secundária diminuir abaixo do valor do equilíbrio, a força da
mola (9) provoca um afastamento da junta (6) do assento, e o ar de controle pode
passar livremente até que restabeleça o equilíbrio. Para evitar vibração na válvula, é
prevista uma mola de amortização (5). Os orifícios de escape devem estar sempre
livres.
216
d O condensado passa do copo (10) por
meio do orifício (9) até a sede do êmbolo
entre duas juntas de vedação (8) e (8a).
Com o acúmulo do condensado, o
flutuador (2) se eleva, até que seja
alcançado um determinado nível de
condensado, que provoca a abertura do
no assento (1). Com essa abertura, o ar
de controle flui e alcança o tubo (3),
deslocando para direita o êmbolo (4) e
com ele a junta (8), deixando escoar
livremente o condensado (7).
" Para que as peças móveis dos elementos pneumáticos sejam suficiente e
continuamente lubrificadas.
Uma grande vantagem de adicionar o óleo neste ponto é que ele não pode formar uma
emulsão com a água depositada, como tende a acontecer com o óleo proveniente do
compressor. A colocação do filtro local garante que a umidade livre, presente no ar que
penetra na ferramenta, seja desprezível.
217
O lubrificado de ar trabalha segundo o princípio de Venturi.
dA diferença de pressão ∆P
entre a pressão antes do
bocal nebulizador e a pres-
são no ponto de estrangu-
lamento do bocal, será apro-
veitada para sugar óleo de
um reservatório e, misturá-lo
com o ar em forma de ne-
blina.
Fig. 5.10 – Princípio de Venturi aplicado ao lubrificador de ar de
controle.
218
5.2.4 Válvulas de Pressão
Essa válvula tem a tarefa de manter a pressão de trabalho sem que haja variações,
mesmo com a pressão oscilante da rede de alimentação. A pressão de entrada mínima deve
ser maior que a pressão de saída.
Funcionamento
d O diafragma (1), preso a haste da válvula (4), sofre por um lado a pressão primária do
ar de controle que flui pela entrada do regulador e atua no O’ring (5), e pelo outro lado
atua a força de a ação de uma mola (2) ajustada manualmente pelo volante (3). A força
resultante desse sistema deve alcançar um estado de equilíbrio.
d Obs. Os orifícios de escape não devem ser fechados, por nenhum motivo.
219
d Se a pressão secundária supera o
valor previsto, por exemplo, por causa
do efeito de forças externas sobre os
elementos de trabalho, ou por uma
regulagem mais baixa da mola de
pressão (2), a haste da válvula (4)
será deslocada do assento da válvula
(8) e o ar de controle do lado
secundário fluirá através do orifício de
escape (9) para o exterior, até
restabelecer a pressão prevista.
Funcionamento
220
5.2.5
REGULADOR DE
VISCOSIDADE (CCM).
C- alarme
FA/28
TP
SS.3
30V001
SIST. PRINCIPAL SBTO.15.43 SBTO.6.1
P/AS UNIDADES DE AR COMPRIMIDO. a CCM SBTO.06.21 28V001
MISTURADORAS 30V002 VER SEÇÃO 2.05.
CAIXA DE CONTROLE
DE O.C. P/MCASs VÁLVULAS VISUAL DE DESCARGA
VER SEÇÃO 2.17. 30V003 PNEUMÁTICAS DE ÓLEO.
(COMPARTIMENTO COMPARTIMENTO DO
SIST. DE AR DE DO GÁS INERTE). AR CONDICIONADO. ACESSO A CASA
SERVIÇOS GERAIS VER SEÇÃO 3.16. VER SEÇÃO 3.12. CCC DE BOMBA AR.
VER SEÇÃO 3.18.
ABBO.32.8
SS.5 alarme
VENTILAÇÃO DE BB
C
a FLAPS
DESUMIDIFICADOR TP REGULADOR DE
DE AR. VISCOSIDADE (Local)
L-painel de FA/31
controle
FLAPS
SBTO
AMPOLA DE 6.8
AR DE
AABO.32.3 CONTROLE AABO AABO AABO SBTO SBTO SBTO SBTO SBTO SBTO SBTO
221
32.4 32.5 32.6 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.9
FLAPS
F FA/32
AABO.32. 7
TRAVADA NA POSIÇÃO
T Vc FLAPS
FECHADA
Distribuição de Ar de Controle nos Navio
VENTILAÇÃO DE BE
VÁLV. TERMOSTÁTICA SEPARADOR VÁLVULA DE DESCARGA FILTRO DE
DE CONTROLE DO ÓLEO-ÁGUA CONTROLE DE DE EFLUENTES DESCARGA DAS FECHAMENTO DOS FLAPS
SBTO.15.39 AQUECEDOR DE O.C. DO SISTEMA NÍVEL DO TQ. PARA O BOMBAS DE DE VENTILAÇÃO DA PRAÇA
DO MCP. DE ESGOTO CASCATA DE INCINERADOR LUBRIFICAÇÃO DE MÁQUINAS.
VER SEÇÃO 2.27. DO PORÃO. OBSERVAÇÃO. VER SEÇÃO 3.15. PRINCIPAL.
d Preparação da Unidade
d Nota – As válvulas 32V070 e 32V071 deverão ser totalmente abertas e depois fechadas
½ volta a fim de permitir a operação do manômetro e do mano-vacuômetro. Para
operação normal a válvula 32V072 deverá ser totalmente aberta, a fim de fechar a
conexão de recarga de freon.
d Operação da Unidade
222
f - Observar se as correias de acionamento do compressor não estão deslizando.
d Parada da Unidade
d Dispositivo de Segurança
b - um pressostato pára o compressor, quando a pressão de aspiração cai par 0,1 Kg/cm2 e
parte o mesmo quando alcança 1,5 Kg/cm2;
223
CA112V
VER 2. 6. 1
SISTEMA DE AR
DE CONTROLE TA
TS
H
CA113V
CA067V
CA074V
CA068V
TS
CA069V
CA003V
224
28V017
VER 2. 6. 1 VER 2. 5. 1
SISTEMA DE AR SISTEMA DE AR
DE CONTROLE DE CONTROLE
32V073
PS PS
RESERVATÓRIO
CONDENSADOR DE
COMPRESSOR LÍQUIDO
AST SECADOR
P
32V072
5.3 ELEMENTOS DOS CIRCUITOS PNEUMÁTICOS
a - emissor de sinal;
b - de comando; e
c - de trabalho.
225
Fig. 5.15 – Estrutura dos elementos dos circuitos pneumáticos.
226
d Um tipo de designação/identificação muito empregada consiste em designar o elemento
por um número de grupo e de um sistema de numeração corrente no interior do
grupo.
227
5.3.2.2 Designação Por Letras
" Observação - As chaves fim de curso (elementos de sinal) são influenciadas pela
haste do cilindro que os aciona. As figuras 5.16 e 5.17 mostra esta
correspondência.
• Designações das chaves fim de curso acionadas na posição final traseira dos cilindros a, b, c,
A, B, C,...
• Designações das chaves fim de curso acionadas na posições final dianteira dos a1,b1,c1,
cilindros A, B, C, ...
d Nos manuais da FESTO, nas ligações das válvulas, as vias são identificadas com letras
maiúsculas conforme Norma DIN, ou por números conforme Norma ISO. A tabela a
seguir demonstra essa forma de identificação.
228
TIPO DE LIGAÇÃO DIN ISO
• Escapes (exaustão) R, S, T 3, 5, 7
Quando válvulas com posição normal forem desenhadas em estado acionado, isto
deve ser indicado, por exemplo, por meio de seta ou, em caso de chave fim de curso,
desenho do ressalto.
229
Definição das posições segundo DIN 24300
d Posição inicial: posição que as partes móveis da válvulas ocupam após a sua
montagem em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa
de comutação previsto inicia.
230
DENOMINAÇÃO POSIÇÃO SÍMBOLO
Fig. 5.20 a
Fig. 5.20 b
Fig. 5.20 c
Fig. 5.20 d
Fig. 5.20 k
Fig. 5.20 l
Tipos de Acionamento
231
esquerda, representa-se o avanço e no retângulo da direita o retorno. O acionamento das
válvulas, dependendo da necessidade do projeto, pode ser feito como demostrado na
simbologia a seguir.
TIPO DE SIMBOLOS
ACIONAMENTO
MUSCULAR
MECÂNICO
Eletroímã (bobina solenóide) Solenóide com dois enrola- Solenóide com dois
com um enrolamentos ativos mentos ativos no mesmo enrolamentos ativos em
ELÉTRICO sentido sentido contrário
" Exemplo1:
Fig. 5.22a
" Exemplo2:
Fig. 5.22b
232
5.3.3.2 Simbologia das Válvulas de Bloqueio
Fig. 5.23e
Fig. 5.24a
Fig. 5.24b
233
5.3.3.4 Simbologia das Válvula de Fluxo
Fig. 5.25d
▪ Válvula de fechamento.
Fig. 5.26a
▪ Silenciador.
Fig. 5.26b
▪ Filtro.
Fig. 5.26d
Fig. 5.26e
234
▪ Separador de água com dreno
automático.
Fig. 5.26f
▪ Secador de ar.
Fig. 5.26h
▪ Lubrificador.
Fig. 5.26i
▪ Unidade de conservação.
Fig. 5.26j
▪ Resfriador (refrigerador).
Fig. 5.26k
235
▪ Cilindro diferencial com haste de
êmbolo reforçada.
Fig. 5.27e
Fig. 5.27f
236
5.4.2 Válvulas de Sede
a) válvulas de esfera;
b) válvula de prato; e
c) válvula de cone.
Funcionamento
237
Se for construído um canal de exaustão passando pela haste de acionamento, as
válvulas de esfera podem ser empregadas também como válvulas direcionais de 3/3 vias.
Fig. 5.30a - Válvula de sede tipo prato único– VCD 3/2 Fig. 5.30b – Válvula de sede tipo prato duplo –
vias NA. VCD 3/2 vias NF.
238
Exaustão cruzada
Em algumas válvulas que possuem movimento lento, pode ocorrer que, ao ser
acionada, sejam interligados, num campo limitado, todos os três orifícios (vias): P (1), A (2)
e R (3) o que provoca um escape livre de um grande volume de ar, sem que seja
aproveitado para o trabalho. A isso denominamos de “exaustão cruzada”. A válvula
mostrada na fig. 5.30b é um exemplo.
Para evitar exaustão cruzada são construídas válvulas de sede de prato único .
Segundo este princípio não existe perda de ar quando de uma comutação lenta. A fig. 5.31
ilustra uma válvula desse tipo.
" No exemplo da figura 5.3, temos uma válvula de 3 vias, pois tem uma via de
entrada (P), uma via de saída (A) e uma via de escape (R), 2 posições de
comando (fechada e aberta) é normalmente fechada (NF), o acionamento é
mecânico por cames e o retorno é por mola.
" Na posição de repouso, a via P está bloqueada pelo prato e a via A comunicando-
se com a via R. Dizemos então que esta em escape ou exaustão.
Fig. 5.31a – Válvula de sede tipo prato 3/2 vias, Fig. 5.31b - Válvula de sede tipo prato 3/2 vias,
NF– Posição Repouso. NF– Posição Acionada.
Identificação: VCD 3/2 vias, NF, acionamento por cames e SÍMBOLO – Fig. 5.31c
retorno por mola
d As válvulas direcionais de 3/2 vias são utilizadas para comandar cilindros de ação
simples ou como emissores de sinal para pilotar válvulas de comando.
239
Um outro exemplo de válvula sede tipo prato 3/2 vias é a normalmente aberta
(NA), mostrada na figura 5.32.
" Nesta, na posição de repouso há comunicação da via P com a via A, por esta
razão dizemos que esta aberta;
Combinando duas válvulas de 3/2 vias, construídas com sede de prato, obtemos
uma válvula direcional de 4/2 vias, sendo uma válvula em posição inicial fechada e a outra
em posição inicial aberta (figura 5.33a e b).
240
Fig. 5.33a - Válvula de sede tipo prato 4/2 vias, NA – Fig. 5.33b - Válvula de sede tipo prato 4/2 vias, NA
Posição Repouso. – Posição Acionada.
Uma outra variante de válvula de sede tipo prato de 3/2 vias é mostrada no exemplo
da figura 5.34. Na verdade o que muda, em relação a da figura 5.31a é o tipo de
acionamento que passa a ser por ar de controle.
" Identificação: VCD 3/2 vias, NF, acionamento por ar de SÍMBOLO – Fig. 5.34c
241
" Neste exemplo, na posição de repouso, não há pressão de ar de comando na via
Z, então a via P esta bloqueada e a via A comunica-se com a via R.
" Exemplo 2
d Uma outra VCD com princípio de sede de prato de 3/2 vias pilotada por ar é ilustrada na
figura 5.35. A pressão mínima de acionamento é de 120 Kpa (1,2 bar); a pressão de
trabalho é de 600 Kpa ( 6 bar). A faixa de pressão está entre 120 Kpa a 800 Kpa ( 1,2 a
8 bar). A vazão nominal Qn é de 100 l/min.
Fig. 5.35a - VCD de sede tipo prato 3/2 vias, NF e Fig. 5.35b - VCD de sede tipo prato 3/2 vias, NF e
com membrana – Posição de repouso. com membrana – Posição acionada.
242
Fig. 5.36a – VCD tipo assento flutuante - Posição
repouso.
Fig. 5.36b – VCD tipo assento flutuante – Posição
acionada.
Funcionamento:
d A válvula piloto é alimentada por meio de uma pequena passagem com o canal de
alimentação P. Acionando a alavanca do rolete, abre-se a válvula de servocomando. O
ar comprimido flui para a membrana e movimenta o prato da válvula principal para
baixo.
243
Fig. 5.37b - VCD de sede de prato,
Fig. 5.37a - VCD de sede de prato, acionada
acionada por rolete com servocomando, 3/2
por rolete com servocomando, 3/2 vias NF.
vias NF. Posição acionada.
Posição de repouso.
Este tipo de válvula pode ser utilizada como válvula normalmente fechada (figura 5-
37) ou aberta (figura 5-38). É necessário apenas intercambiar as vias P e R e deslocando
em 180° o cabeçote de acionamento.
Fig. 5.38a - VCD de sede de prato, acionada por Fig. 5.38a - VCD de sede de prato, acionada por
rolete com servocomando, 3/2 vias NA. Posição de rolete com servocomando, 3/2 vias NA. Posição
repouso. acionada.
244
Em válvulas direcionais servocomandadas de 4/2 vias serão, através da válvula
piloto, acionadas simultaneamente duas membranas e dois pistões de comando que
comunicam as vias de ligação. A força de acionamento não se altera; é de 1,8 N (0,180 Kp).
245
As principais características destas válvulas são:
d A vedação neste tipo de válvula corrediça é a conhecida vedação “metal sobre metal”,
da hidráulica.
Fig. 5.41 a – VCD tipo corrediça longitudinal, 5/2 vias. Vedação com anéis O-Ring.
Fig. 5.41b - VCD tipo corrediça longitudinal, 5/2 vias. Vedação com guarnições
duplas tipo copo montadas no pistão (dinãmico).
246
Fig. 5.41c - Vedação com guarnições duplas com anéis O-Ring
montadas no corpo da válvula (estático).
" Por deslocamento da bucha, serão comunicadas as vias SÍMBOLO - Fig. 5.42c.
de P para A ou de A para R. Esta válvula, de construção
simples, é utilizada como válvula de fechamento
(alimentação geral) antes da máquina ou do dispositivo
pneumático. É uma VCD de 3 vias por 2 posições,
acionamento manual e normalmente fechada.
Esta construção tem para comutação um pistão de comando. A seleção das ligações
é feita por uma corrediça plana adicional. A corrediça se ajusta automaticamente pela
pressão do ar e pela mola montada. As câmaras de ar são vedadas por anéis O-Ring
montados no pistão de comando; não existem furos na camisa do pistão, que poderiam
provocar danificação na vedação.
247
Fig. 5.43a – VCD tipo corrediça plana longitudinal Fig. 5.43b – VCD tipo corrediça plana longitudinal
pilotada por ar, 4/2 vias. Posição de repouso. pilotada por ar, 4/2 vias. Posição de acionada.
d A comutação é feita por impulso pneumático. Mediante um breve SÍMBOLO - Fig. 5.43c.
sinal pneumático na ligação de comando Y, a corrediça une P com
B e A com R. Outro sinal do lado Z liga P com A e B com R. Não
havendo ar para comando, a válvula permanece em posição
estável até que seja dado outro sinal do lado oposto
(comportamento biestável).
Uma outra forma de comandar uma válvula corrediça plana longitudinal é por alívio
de pressão (impulso negativo). A figura 5.44 ilustra este tipo.
Fig. 5.44a – VCD tipo corrediça plana longitudinal de Fig. 5.44b – VCD tipo corrediça plana longitudinal
4/2 vias. Comando por alívio bilateral de pressão. de 4/2 vias. Comando por alívio bilateral de
Posição de repouso. pressão. Posição acionada.
Neste tipo de válvula existe equilíbrio de forças, visto que, SÍMBOLO - Fig. 5.44c
havendo ar comprimido na via P, ambos os lados do pistão de
comando também ficam sob pressão. Para isso, existem em ambos
os lados do pistão de comando pequenos orifícios, os quais estão
ligados com o canal P.
248
Funcionamento
d Após fechar o canal de comando Y, a pressão aumenta outra vez nesta câmara, e o
pistão permanece em sua posição até que, por abertura do canal de comando Z, ocorra
uma comutação em direção contrária. Isto resulta numa comunicação da segunda via de
trabalho A com a via P e da via B com a via R.
Estas válvulas são geralmente de acionamento manual ou por pedal, visto que é
difícil adaptar outro tipo de acionamento a elas. São fabricadas geralmente como válvulas
direcionais de 3/3 vias ou 4/3 vias. Mediante o deslocamento rotativo de duas corrediças,
pode ser feita a comunicação dos canais entre si.
Fig. 5.45b
Fig. 5.45a
249
d Observando-se as figuras, verifica-se que, na posição SÍMBOLO - Fig. 5.45e
central, todos os canais estão bloqueados. Por essa razão o
êmbolo do cilindro pode parar em qualquer posição do seu
curso, porém essas posições intermediárias não podem ser
fixadas com exatidão. Devido à compressibilidade do ar
comprimido, ao variar a carga, a haste também varia sua
posição.
Fig. 5.45 – VCD tipo corrediça giratória de 4/3 vias. Comando por alavanca. Posição central fechada.
Fig. 5.46b
Fig. 5.46a
Fig. 5.46c
Fig. 5.46d
250
a - volume e velocidade de cilindro;
b - número de comandos necessários;
c - queda de pressão admissível.
SÍMBOLO
Fig. 5.47c
Fig. 5.47a - Sentido de fluxo bloqueado. Fig. 5.47b – Sentido de fluxo livre.
Esta válvula possui duas entradas 12 e 14, e uma saída 2. Quando o ar comprimido
entra em 12, a esfera bloqueia a entrada 14, e o ar circula de 12 para 2. Em sentido
contrário, quando o ar circula de 14 para 2, a entrada 12 fica bloqueada. Quando um dos
lados de um cilindro ou de uma válvula entra em exaustão, a esfera permanece na posição
em que se encontrava antes do retorno do ar.
SÍMBOLO
Fig. 5.48c.
Fig. 5.48a – Fluxo pela entrada 14. Fig. 5.48b – Fluxo pela entrada 12.
251
d Esta válvula seleciona sinais emitidos por válvulas de “sinais” provenientes de diversos
pontos e impede o escape de ar por uma segunda válvula.
d Para os cilindros de dupla ação, podem ser empregadas para regular a velocidade de
avanço e a de retorno do êmbolo.
d As válvulas reguladoras de fluxo unidirecional devem ficar o mais próximo possível dos
cilindros.
SÍMBOLO
Fig. 5.49c.
Fig. 5.49a – Fluxo bloqueado. Fig. 5.49b – Fluxo regulado.
Este tipo de válvula pode ser montada diretamente no cilindro. Neste caso, utiliza
como obturador um elemento semi-esférico que executa a mesma função da membrana
(diafragma), do modelo anterior. A figura a seguir ilustra essa outra opção.
252
Fig. 5.50a - Regulagem da saída de ar no cilindro.
Fig. 5.50b – Regulagem da entrada de ar no cilindro.
5 . 5 . 3 . 1 V á l v u l a R e g u l a d o r a de Fluxo U n i d i r e c i o n a l c o m A c i o n a m e n t o
Mecânico
253
SÍMBOLO
Fig. 5.51c
Fig. 5.51 - Válvula reguladora de fluxo unidirecional com acionamento mecânico regulável rolete
Esta válvula é usada para aumentar a velocidade de retorno dos êmbolos dos
cilindros, principalmente em cilindros de simples ação. Ela evita que o ar de escape seja
obrigado a passar por uma canalização longa e de diâmetro pequeno até a válvula de
comando. O mais recomendável é colocar o escape rápido diretamente no cilindro ou então
o mais próximo possível do mesmo.
254
SÍMBOLO
Fig. 5.52c
SÍMBOLO
Fig. 5.53b
b Quando existe uma diferença de tempo dos sinais de pressão, o último sinal é a que
chega à saída.
255
Fig. 5.53c - Válvula de simultaneidade - Sinal de Fig. 5.53d - Válvula de simultaneidade - Sinal de
pressão em Y. pressão em X.
Estas válvulas tem influência sobre a quantidade (vazão) de ar comprimido que flui
por uma tubulação; a vazão será regulada em ambas as direções do fluxo. Os principais
tipos são:
a) válvula reguladora de vazão com estrangulamento regulável (figura 5.55a);
b) válvula reguladora de vazão com estrangulamento constante. Nesta válvula, o
comprimento do estrangulamento é maior do que o diâmetro; e
c) válvula reguladora de fluxo com acionamento mecânico e retorno por mola.
256
SÍMBOLO
Fig. 5.55b
Fig. 5.55a - Válvula reguladora de vazão com estrangulamento regulável.
Funcionamento:
d Caso essa válvula seja atuada à distância e não diretamente nela, o sinal é dado em Z
ou em Y através das válvulas alternadoras. O processo dentro da válvula é o mesmo da
atuação direta.
257
d No bloco de comando estão ligadas duas válvulas reguladoras de fluxo. Com elas pode-
se regular o fluxo do ar nas saídas R e S.
" Exemplo:
Usando este bloco de comando em um cilindro de ação dupla, podem ser
executados movimentos individuais ou oscilantes. A figura 5.57b ilustra a aplicação.
Esta unidade consiste em uma válvula direcional de 3/2 vias, com acionamento
pneumático, de uma válvula reguladora de fluxo e um reservatório de ar.
258
Funcionamento:
d Para que a válvula temporizadora retorne à sua posição inicial, é necessário exaurir o ar
do orifício Z. O ar do reservatório escapa através da válvula reguladora de fluxo; o piloto
da válvula direcional fica sem pressão, permitindo que a mola feche a válvula,
conectando a saída A com o escape R.
Esta válvula também é uma combinação de válvulas, integrada por uma válvula de
3/2 vias, uma válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar. A válvula
direcional 3/2 vias é uma válvula normalmente aberta.
Funcionamento:
SÍMBOLO
Fig. 5.59c
d Caso seja retirado o ar de Z, a válvula de 3/2 vias voltará à sua posição inicial.
259
Em ambos os temporizadores, o tempo de retardo normal é de 0 a 30 segundos.
Este tempo pode ser prolongado com depósito adicional. Se o ar é limpo e a pressão
constante, podem ser obtidas temporizações exatas.
d é mais fácil usar fiação elétrica do que tubulação e, se as distâncias forem apreciáveis, a
operação pode ser mais rápida;
d relés, que interpretam os sinais em todos os circuitos, com exceção dos mais simples, e
controlam os solenóides;
260
Fig. 5.60a – VCD de acionamento por solenóide, Fig. 5.60b – VCD de acionamento por solenóide, 3/2
3/2 vias NF– Posição de repouso – vias NF– Posição acionada
d Na posição de repouso o núcleo da bobina está pressionado por uma mola contra a
sede da válvula piloto e da alimentação de ar (P), na válvula principal deriva uma
passagem para a sede da válvula de servocomando.
261
Fig. 5.61b - VCD de acionamento por solenóide, 4/2
Fig. 5.61a - VCD de acionamento por solenóide, 4/2 vias. Posição acionada.
vias. Posição de repouso.
SÍMBOLO
d VCD de 4 vias 2 posições, acionamento por solenóide e
servocomando e retorno por mola.
Fig. 5.61c
262
5.7 CIRCUITOS PNEUMÁTICOS FUNDAMENTAIS
O conhecimento adquirido até o momento, relativo às qualidades do ar comprimido, à
simbologia dos elementos pneumáticos e às características das válvulas, permite nos
dedicar ao estudo de diversos circuitos pneumáticos e eletricopneumático.
d As canalizações devem ser, sempre que possível, desenhadas de modo retilíneo e sem
cruzamentos, no que, em comandos de volume não muito grande, as canalizações de
trabalho podem ser contínuas e as de comandos pontilhadas.
d No esquema acabado, podem ser representados ainda designações de conexões,
dados técnicos dos equipamentos, valores de ajuste e outros.
d Estrutura do esquema segundo a cadeira de comando.
d Fluxo de sinais de baixo para cima.
d Alimentação de energia de baixo para cima.
d A disposição física dos elementos não é considerada.
d Os cilindros e válvulas distribuidoras devem ser desenhados, se possível
horizontalmente.
d A posição dos elementos de sinais deve ser indicada por meio de um traço de
marcação.
d Em caso de emissão de sinal apenas em um sentido, dispor uma seta junto ao traço de
marcação.
d Decompor o comando global em cadeias de comando individuais.
d Desenhar as cadeias, sempre que possível, na seqüência do transcurso do movimento
lado a lado.
d Representar os equipamentos em posição inicial de comando.
d Desenhar as canalizações, sempre que possível, de modo retilíneo e sem cruzamentos.
263
Descrição do funcionamento
Descrição do funcionamento
" Problema 3: A haste de um cilindro de dupla ação deve retornar e avançar mediante
sinal de comando pneumático alternado.
Neste caso pode-se utilizar tanto uma válvula de 4/2 vias (figura 5.64) como também
uma de 5/2 vias. Na utilização de uma válvula de 5 vias, existe a possibilidade de serem
utilizados os escapes para os cursos de avanço e de retorno separadamente, o que
permitiria regular a velocidade de trabalho.
Como uma VCD de 4/2 vias é composta de duas funções de 3 vias, podem também
ser utilizadas duas válvulas de 3 vias para executar o mesmo comando. Neste tipo de
comando, existe a possibilidade de obter sobreposições desejadas.
264
Fig. 5-63
Descrição do Funcionamento
" Problema 4: A haste de um cilindro deve avançar, ao ser acionada uma válvula com
atuação manual, ou opcionalmente também através de um pedal.
Descrição do funcionamento
d Na posição central, as vias P, A e B estão
bloqueadas. Ao acionar a alavanca para
vante, a via P comunica-se com a via A; a
via B com a via R; e o pistão do cilindro 1.0
movimenta-se para executar o trabalho.
" Problema 5: Neste exemplo, na posição central, as vias A e B estão em exaustão. Isto
significa que ambas as câmaras do cilindro estão sem pressão, permitindo a
movimentação do pistão por força externa.
Descrição do funcionamento
d Ao se ,acionar a alavanca para vante, a via P
comunica-se com a via A, a via B com a via
R e o pistão do cilindro 1.0 movimenta-se
para executar o trabalho.
265
5.7.2 Comando Indireto
Descrição do funcionamento
Convém ainda chamar atenção sobre o fato de que o presente tipo de comando
também é chamado de comando por impulsos. O elemento de comando, neste caso, é uma
válvula que é comutada em ambos os lados por acréscimo de pressão. Basta, neste caso,
um impulso para levar a válvula para uma outra posição de comando na qual é mantida por
forças de retenção ( por exemplo: atrito).
266
Descrição do funcionamento
" Problema 9 : Comando indireto de um cilindro de ação dupla por alívio bilateral de
pressão (impulso negativo).
Descrição do funcionamento
267
5.8 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. Uma porta deve ser aberta pelo trabalho executado por um cilindro de ação dupla,
comandado por uma botoeira.
6. O êmbolo de um cilindro de ação dupla, após alcançar o final de seu curso de avanço,
deve acionar o seu próprio comando de retorno, se a botoeira da válvula que comanda
o avanço não estiver mais acionada.
7. Um cilindro de ação dupla deve ser comandado de maneira que o êmbolo execute
movimento oscilatório (vai-e-vem) de uma posição final à outra até que seja introduzido
o sinal contrário. O cilindro então deve parar na posição final traseira.
10. Um cilindro de dupla ação deve ser comandado, de maneira que o avanço possa ser
acionado ou através de um botão manual ou pedal, porém apenas se ao mesmo tempo
existir um sinal de retorno através de uma chave fim de curso adicional. O retorno deve
efetuar-se automaticamente, porém apenas em caso de existência de informação de
retorno. Se a informação de retorno não existir, os elementos de sinal devem emitir um
sinal acústico no acionamento.
268
11. A haste de êmbolo de um cilindro de dupla ação deve avançar através de um sinal de
partida manual e ser comutada na posição final. O retorno apenas deve efetuar-se, caso
na posição final exista pressão máxima no interior do cilindro.
12. Por meio o acionamento de um botão manual, o êmbolo de um cilindro de dupla ação
deve avançar, permanecer na posição final dianteira durante um certo tempo ajustável
e, em seguida, retornar por ação própria.
269
270