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Liberação de energia
Deve-se levar em conta que a quebra do ATP não é simplesmente um
rompimento de ligações químicas. Sabe-se que a destruição de ligações químicas
é um processo endotérmico, e isso seria uma contradição. Na verdade, a
transformação da ATP em ADP + P é uma hidrólise, ou seja, a água é um dos
reagentes desse processo. A formação de ligações covalentes no final da
transformação libera mais energia do que a absorção na quebra das ligações
presentes entre os átomos das moléculas de ATP e água. Dessa forma, a reacção
global acaba se tornando exotérmica.
Outros fatores contribuem para que esse composto orgânico libere energia ao ser
quebrado. Os produtos ADP e P possuem maior entropia do que o reagente ATP,
ou seja, os produtos possuem maior grau de desorganização do que o reagente.
Além disso, o fosfato inorgânico apresenta o fenómeno da ressonância (electrões
electrões
das ligações π em movimento dentro do próprio composto). Há também, dentro
da molécula, átomos de oxigénio com excesso de carga negativa e que estão
muito próximos uns dos outros. Isso gera repulsão electrostático
ele entre essas
cargas, e a decomposição do ATP diminui essa repulsão, pelo afastamento dessas
cargas. Por fim, a hidratação dos compostos ADP e P libera considerável
quantidade de energia. Tudo isso faz com que o sistema composto por ADP e P
seja mais estável do que o composto por ATP. Essa estabilidade se dá pelo fato de
que ocorre, durante a reacção de decomposição do ATP, diminuição da energia
livre desse sistema, em outras palavras, liberação de energia.
• Fermentação (Respiração
(Respiração Anaeróbia)
Anaeróbia) – decomposição de Compostos
Orgânicos na ausência de oxigénio (O2) a fim de obter Energia Química
=> seres Heterotróficos