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HARTOG, Franois. A testemunha e o historiador.

In: Evidncia da
histria: o que os historiadores veem. Franc. Belo Horizonte: Autntica,
2011, p.203-228.
Reflexo acerca do fenmeno do testemunho e sua ascendente importncia.
Hartog orienta sua reflexo a partir da constatao da progressiva
ascendncia da testemunha, principalmente a partir da dcada de 1980,
conhecida como era da testemunha (p.204) e passa a analisar sua gradual
imposio no espao pblico. Qualquer testemunha, mas principalmente a
testemunha como sobrevivente.
Para estudo sobre a testemunha, suas funes, efeitos, transmisso e
recepo, o autor trabalha como a apreenso dos testemunhos do
Holocausto se imps nos EUA: o United State Holocaust Memorial Museum,
em Washington, que se utiliza dos mais diversos recursos como fotografias,
filmes e objetos para a apreenso do real e a Survivors of the Shoah Visual
History Foundation, concebida por Steven Spielberg e que trabalha com o
registros de testemunhos e sua disponibilizao via internet. Trata-se,
segundo o autor, de tomar presente a realidade de um passado pela
mediao do virtual, com fins pedaggicos (p.208).
A partir deste estudo elabora trs observaes:
- O uso pela mdia de testemunhas que, preferencialmente, devem aparecer
como vtimas e a participao do registro visual como forma de garantir sua
autenticidade e verdade (p.209).
- A colocao da testemunha em primeiro plano, que leva tambm a uma
ampliao da noo de testemunha.
- A impossibilidade do testemunho, diante da grande distncia existente
entre o narrador e o fato testemunhado e entre o que foi vivido e o que
poderia ser dito a respeito.
Digresso historiogrfica acerca da relao entre o historiador e a
testemunha (p.212).
Na Idade Mdia a testemunha esta ligada a ideia de autoridade. No sc. XIII
o historiador passa a ser um copilador, o que vai mudar com o modernismo.
No sc. XIX a histria torna-se cincia, a cincia dos vestgios escritos
(p.222). No sc. XX, a historiografia pode inscrever-se como um paradigma
dos vestgios (p.227).
A testemunha de hoje em dia uma vtima ou o descendente de uma
vtima. Esse estatuto de vtima serve de suporte sua autoridade e
alimenta a espcie de temor reverente que, s vezes, a acompanha. Da o
risco de uma confuso entre autenticidade e verdade (p.227).

Por: Maria Anglica Meira

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