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— Ng sworn, REVS EBP- BA, cor 9? A CRRROSSEL, 7i#] A crianga-sintema Avertente pulsional nosintoma fobico de Hans Leda Guimaraes (0 sintoma € 0 que pacifica e organiza a relagfo do sujeito ao que Ihe ¢ -inguportvel, Dante da lacuna introduzidn pela flta no Outro, 0 stoma \ sutura este buraco instituindo o modo singular de enda humano; razso pela ‘qual nfo hf sujelto sem sintoma, dado que sua slngularidade advém do seu ‘modo de compensar a castraco, ! ‘o sintome na sua intima priiculagho ao fro do Outro constiul-se numa Z “dupla vervene, mecafrien e metonimien, A ertente metafdrica fornece © ( interpretagls)eo furo, do Out) através dos signtfenntes, enquanto aue @ : erie metonfinj,vem designaro sintoma rom fix), funglo de goro,s i? "A vertente metaférica do sintoma ¢ o resultado de uma investigaglo cx") ‘onde se extrai # epopéi particular que.a sujelto.invente’para expli-.\y sua neurose, Em andlise, através do deslizamento signifiante o sujelto tomo da pergunin{ ¢-aise sou_no, desejo.da Quire?” a interpretacho metaféricn engendrard sempre ume re ignifleng rena construGho do fidipo de cada sul icciérama que delineia ag escolhes identificatérias, onentedas pelo ideal do (outro e pelas exigénclas do supereu, Aqui, na vertente metaférica do sinto- tis, 0 govo é interpretado pela via do desejo incestuoso e a castragdo pela let sie o interdita f © sintoma na sua vertente metonfmica como f(x), gozo pulsional vwngctado a uma letra, eorresponde ao indice da particularidade aoe, Thnmo modo de gozar, indica aquile que nfo muda, que se mantém idéntico coi mesmo, mais além das vaviadas roupagens metafbricas, O sintomacomo tungo de gozo de uma letra nos remete ao termo freudiano Fixer pohseptee wero: . vont. .desebshe bahinco po somerenty —> Se. Semindrlo Carrosset tio caso Doxa algo do sintoma permanece idéntico, enquanto seu 85 pecto fenoménico muda ao longo do tentpo a partir dos efeitos de fobredeterminagto da significagho fica ‘tenra idade ~ — chupava dedo gancs =~ dspnéia = ‘tose nervosa ' repugndneia ao beijo do Sr K e subsequente repugnéncia a alimentos | 78a) sane = ane a oe ‘ rr (© trabatho de andlise revela uma fantasia de felacio, apolada na {3 eatcagt de Dora no seu pl. Deste fantasia entra seo ideniic gue 9 m tém ob 0 pano de fundo do sintoma: — 8 fxagto oral, a vertente do gox0 pulsional, Est ¢, portanto, via prvleglade que possblia neerea-se do Eampo onde pode ser encontrado o mado como o sueito Dora goze-do in: onselente, enguanto o inconsclonte determine 9 sintoma em suas resign fleagdes metaféricas— | anes Yep 7 vas o) Na clinica com erlangas temos que necessariamente considera o queé dn order da extrucura er sua inte-telngio ao que se cesiobra ao longo de tim tempo, Inter-rlagfo muito bem formulads pela express8o: — tempos. de eferuegdo da estrutura.E propriamente esse particular que nos obrigs.&, teorizar sob o tuo de psicandise com eriangas. Desde obs malhn Jno que a se efetua pelo entrecruzamento Toa, Simbélico e Imaginério, jf sto dadas algumas condigbes para que 8 ssungto da Imagem corporal posaretrontivamente ser tomade em se Va- saeuaugalfengte tien, Un elon desde ese momento poe st 2- read por um psicanalista as, em que termos preisamente podemes falar SPP seat le ances de passage pl pe? ry Odea seen dfn ane co cca ti questo: Fo «ue gouo central pode severed no sintoma ante de prov dt puberda- & see Reno em vista que 2 fantasia fundamental ainda no foi enlagada & Ieterminagdo de uma posiglo sexual frente a escolha do parceiro? fy ¥ seocontra, segundo os tempos de eferuncio da estrutura, quando tomamos o gon ean st ctupla vertente metaférica e metonimica, Feito gma sine > pu de ayn mclbey . SA 8 coo Be 7 ‘siren na picandz com rans . d a sgl EC Ro ON isccigyll (ETA SE, OF on Go ere = 10 sintoma fobico 8 _ A fobin ca ne rele a ego da neuroseGiseria ov osssHo) ons deste de. pervero, Aires -de neue Tent a ble como pataovme girl”, 08 Pr. ree re fetie emo um momento de efetuagio da esr, qunndo ra mae tonade nmugrdmentehagistn de asta arse pros vicfnmente Igando-n aun sgnfant. A eeramremento, inlona como um mectnismo de dfes qi | «:preedto, visto qua e fantasia fundamental, er seu valor de mecanimo & precho, t ond plearrene exabelects,O Rinsonamen- (SUGRTezaniimo provisério de defesa permite tranqillizar o sujeto, 80 . tat una pessegem da anguxie eum signifiante que provoea emon jéque | U fh ; true signifcante garda @ mantém-oculto o saber teatve so SC), Jigle d Situar a fobia no momento da efetuagho da estrutura que desemboca suo derecho do fipo, eslaece a freqoBncia'zom que se verifies na bisttia ‘ie um sujeto ¢ passagem por um momento fébico na inféncie Ta Asante, sizar equ, 6 slcadeza deste momento,jéque (2 ‘em como passo subsequente,oestabelec pik olf de uma fixayio de gox0. Se ee aparva, nos itervogamos sobre a fun do deseo ‘lo analista na clinica com criangas em relagio ao sintoina fébico, Se, na tai, em feu apecto norma, osujeko tomna dreo da sico aaa a penigto do deseo do anata dante da igo de soma que a se estbelece? ‘Avertente meton mica do sintoma fobico de Hans c -Tomemos o caso Hans para investigarmos a fixagfo de gozo que se ssboga na suida da fobia em sun fungéo de plataforma glratérie sat coma fbico de Hans em sun vertente metaférica & o resultado da conserugo da trama edipien de Hans, Através do desizamento significant, jue aeabre a partido sigificante cavalo, e do efito de sentido que dal st ‘Tesdobra, & desenvolvida toda uma eonstrugio em torno do desejo incest» sno e da signifieagho fica relative & eastragdo, onde o pal slém de ser vende como objeto de amo, também é comado como rival em sua fundéo “Tengente imagindrlo da eastaglo, Construglo que desemboen no declitvo “A felpo, em seu aspecto narmativo, pelo estabelecimento de ume identi ‘ago paterna, dose goo, om ” Flo MEO tthe oMM ! ta gil Snbeaeo Semhnérlo Carressel Levantamos & questfo central que este trabelho privilegi: na salde'da fobia do sujelto Hans, o que podemos cemnit acerca da fizagfo de gozo que se enlace ese mantém oculta sob a identfieagdo paterna? ‘Bacontramos na vasta bibliografie acerca do caso Hans vétios traba- thos que destacam o privilégio da pulsto escdpica em sun relagko com 0 sintoma f6bico de Hans. Especialmente, a hipétese de uma vacilacto entre 2 fobia o voyeurismo, que toma como referénciao lateresse de Hans em ver as calcinhes pretas da mBe, Referéncia que nos faz considerar que a fobia como plataforma giratéria, com seu precério mecanismo de defese frente & castagio, poss conter momentos de vaclgio entre ume dresfp quecon- dduza ao recalque ou a0 desmentido, ( ponto de interesse neste tfabalho ¢ tomar a pulsio escépicn no caso ‘Hn pela vertente do gozo pulsional que sempre est presente no sintoma, Pata tanto velamos como & pulsfo-escépica intervém especialmente em trés fantasias que so comuniendas por Hans ao longo da sua enélise; 1. "us o dedo no meu pip, s6 um pouguinho, vis mamBe despida, de camisa,eela me delxou ver 0 set pipl. Mostrel a Grete, a minha Grete, o que ‘a mame estava fazendo, mostrel meu pipi para ela. Entfo tel depresse mio do meu pipt"= 2, "Hsta manbfl eu estava no banhelro com todos os meus flhos. Pri- imeiro eu fiz “umf” efx ppl, eelesolharam., Depols eu 0s pus no assento e eles fizeram pipie “lum”, e eu limpei seus traseios com papel” 3,0 bomibelro veio;e primelro ele retirou o meu traselro com um par de pingas, e depois me deu outro, e depots fez 0 mesmo com meu pipi, Ble disse: Delxe-me ver o seu traseiro!, Tive que dat umna volt, ¢ le 0 levou; depois disse: "Deixe-me ver 0 seu pipll”.* 'Na primeira, cestas tr fantasas, apresenta-seclaramente a ida vin- da do cireuto pulslonal; ver e ser visto, Reversto pulsional que se fax ‘uma dentifieagéo de Hans & sua mfe, onde primeiro ela ee delxa ser vista parna seguir Hens se fazer vito, £ desde exsa posiglo de se fer visto, onde plstio alcenga ¢satisfacko, que.o sujeito Hens recus stemorizado: "entBo tel depressa 8 mo do meu pip”. ‘Na segunda fantasia Hans goza das fungbes excretéris, porém tamn- bbémn de se (ener visto, Hans se far visto fasendo “lump” epipi ¢ depois vé os seus filhos quando cles fazer “lum” e pip, Se pode constater aqui a mobi- lidade libidinal de conectar os objetos pulsionais: olhas, fezes e utina, Ao mesmo tempo, @satisfagio se desloca dese fazer vsto para ver outros que se deixam servistos. Ag este momento, portanto, nada pode ser propriamente B ot A crlonge-sintome definido como fixagbo pulsional. Pelo contrario, o que temos é a demonstra- «flo mesma da mobilidade e plasticidade ibidinal, Na tercelre fantasia hd algo de singular em relagio as dues anterio- res, um Jago da pulsfo com a demanda: "Detxe-me ver 0 seu traseiro”, “Dei xeame ver 0 seu pipl”, ‘A demanda claremente articulada como vinda de Outro, coloca em jogo um Outro imagindrio, 0 bombelro como pai imaginério, que retire © traseito de Hans, deixando entender a retirada do pipl como uma ameaca. ssa fantasia denota a satda do ipo, em que a castracfo ¢ interpre- nda como uma amenga vinda do Outro, ea angustia de castragto ¢ resolvi- tla pela doelidade A intervengfo do pai imagindrlo com a conseuente iden tiflengio de Hans 8 seu pal Lilia Mahjoub, no texto "Una difieultad en él psicosndlists con nifos: ty Cuestién del Fantasma”, analisao predominio da pulsfo esedpica nestas leds fantasiag, Ao destacar olaco entre a pulsto ea dersanda na fantasia do ombelro, nos diz que o analista nfo deve interpretar a demanda em termos pulsionals,j& que hi o ritco de fixar 0 sujelto ao objeto proposto nesta res- poste, A esta articulaglo entre a pulsto e a demanda, segue-te uma inter- "Vengo do pat de Hans em diregdo a idensifiagio. As conseqiéncias da dire- fo desta cura sio assim defindas por Lilla Mahjoub “pode-se dizer que o vozo se fxa definitivamente eam uma pulsio de maneira precace e que nfo tre as transformagées proprias a seu destino". Aerescenté que, sobre Hans w diz que foi cendgrafo, o que seria algo que evocaria seu gozo escépico pela viessitude da sublimagio pulsional ‘Confundit a demanda com a pulsio, interpretar o movimento pulsional como uma demanda vinda do Outro, ¢ uma estratégia propria do newrptico «jue nfo cabe a0 analista avalizat. ‘Nesta estratégiao neurdtico recobre ¢ esconde o movimento pulsional com uma demanda vinda do Outro, onde gozo ¢ a castragHo so interpre- tudos pela vertente da sianleacto. fessa fantasia do bombeiro Hans recobre o movimento pulsional de "se farer visto" com a demanda “deixesme ver" Desta forma, a exigéncia de satisfagio da pulsfo ¢ Interpretada como vin exigenein do Outro, enxertando consistencia @ um Outro que exerce bre o sujelto sua vontade de gozo e de castraglo. {6 propriamente diante do estabelecimento dessa tela que se ergue © vervor fico de ser devorado, que se resolve pela alienagio & demande, fixnido 0 g020 fantasmético e fortalecendo as identifica gdes. ‘ desejo do analista roma uma diregio oposta 8 articulagto neurdtica 2 Seminario Carrossei ‘entre a demands € # pulsfo, Direeo que conduzk @ um mais além da tela ‘ue esconde o saber relativo 20 S(4) e a escolha do sujeito dinnce do gozo pulsional. high oe f oe 1. HORNE, By Le fobia como plaaforma giraéri, Texto indie, FREUD, "Hndlie de umn fblaem mm menino de ence anos" (1908), rar ‘Spl, bikie Sunda bash Nas Saag, (NPD FREUD, 8, Bid, p. 104, FREUD, 5, tia. p. 105, ‘5. MAHJOUB-TROBAS L, Una dfiutad en el prcondlide on nits: Lz Custtién del Anam Ww

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