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Introducgao GEOMETRIA DESCRITIVA — DESENHO PROJETIVO GEOMETRIA DESCRITIVA é 0 ramo da matematica aplicada que tem como objetivo repre- sentar figuras sobre um plano, de tal maneira que, com 0 auxilio da geometria plana, podemos interpretar os problemas em que se consideram trés dimensGes. Desenho projetivo € 0 ramo da geometria que estuda as representagdes de figuras sobre uma superficie, resolvendo problemas relativos a forma, grandeza e posi. GASPAR MONGE, grande matemético francés, codificou, nos fins do século XVIII, um si tema relacionado a dois planos de projegao. Ele nao criou propriamente a geometria descriti- vva; apenas estabeleceu certas normas para equacionar um assunto jé intuitivamente abordado pelos antigos povos, que transpunham para 0 papiro, barro, ou mesmo pedra, suas idéias projetos. 4 Nogies e Fundamentos de Geometria Descritiva MANEJO DOS ESQUADROS O uso adequado dos esquadros é a mais poderosa arma do estudante na execugio correta do tragado e na economia de tempo. Embora varias posigdes possam ser adotadas, daremos como principal a considerada POSI- CAO DUPLA que, além de auxiliar o tragado das paralelas, soluciona também o das perpen- diculares com a dupla posigao do esquadro de 45° e do esquadro de aingulos de 60° e 30°. Na Fig. 1, temos os esquadros (A), um tridngulo retngulo is6sceles, portanto com dois angu- los de 45°, e (B), um triangulo retingulo escaleno com dngulos de 60° e 30°. Na Fig. 2, mostramos como aferir us esquadros ao adquiri-los. Apoiando-os numa superticie plana, eles devem ter seus angulos retos adjacentes. Uso dos Esquadros - Posigées Na Fig. 3, para maior metodizagdo, consideramos sempre fixo 0 esquadro de 60° e mével o de 45°, apoiado na reta tragada com a hipotenusa, deixando, livres, portanto, seus dois catetos. Paralelas | | | | | Fig. 4 - Tragar duas paralelas 4 reta (a) dada em posigdo horicuntal. Fazendo-se coincidir a hipotenusa do esquadro mével com a reta dada, apoiamos o esquadro | fixo num dos catetos livres, que, deslizando sobre a hipotenusa do fixo, facilita o tragado pe~ dido. Fig. 5 - Tracar paralelas a reta (a) em posigdo vertical. Perpendiculares ig. 7 - Quando conhecemos (a) e desejamos tragar uma perpendicular (b) & mesma, basta modificarmos a posi¢ao do esquadro mével, isto €, apoiando-o no esquadro fixo, ora com um cateto, ora com outro, Nota: Aconsethamos que o lado do esquadro fixo utilizado para o deslizamento seja o da hipotenusa, por ser 0 maior lado. H.LACOURT 5 iN AN a a) ® = LP Senne Aferidos ® 6 Nogdes e Fundamentos de Geometria Descritiva SISTEMA PROJETIVO Fig. I - Dois planos, ao se interceptarem, formam quatro Angulos cuja abertura é varidvel. Fig. 2 - Para maior metodizagao do estudo da geometria descritiva, adotamos sempre uma in- terseceo ortogonal, isto é, planos perpendiculares formando quatro Angulos de 90° Fig. 3 - Isolando-se um dos angulos, obtemos o que denominamos DIEDRO ou QUADRANTE. Denominagao dos Quadrantes Fig. 4 - Os diedros ou quadrantes so denominados no sentido trigonométrico, isto é, no sen- tido contrério ao dos ponteiros do relégio, sendo o 12iedro o superior & direita. Cada diedro é, portanto, formado por dois semiplanos. Denominagio dos Semiplanos 12DIEDRO _Semiplano horizontal anterior Semiplano vertical superior 2DIEDRO —. Semiplano horizontal posterior Semiplano vertical superior 3°DIEDRO _Semiplano horizontal posterior Semiplano vertical anterior 42 DIEDRO Semiplano horizontal anterior Semiplano vertical inferior Na Fig. 5 temos um esquema sintetizando v expusto. Denominacao dos Bissetores Fig. 6 - Bissetores, como 0 nome indica, so planos bissetrizes do éngulo diedro. Sendo este ortogonal, (B) faz com os planos de projeco angulos de 45°; por isto, os bissetores so lugar geométrico dos pontos eqilidistantes de me Tr’. Observando-se cada diedro isoladamente, notamos que possuimos quatro semiplanos bissetores € dois bissetores denominados B13 (dos 12 e 3° ds.) ¢ B24 (dos 2° e 4? ds,), tendo as porgdes: 12 B13 (12 d.), 2° B13 (32d.), 12 B24 (22 d.), 22 B24 (42 d.). H.LACOURT 7 8 NocBes e Fundamentos de Geometria Descritiva OPERACAO PROJETIVA Elementos de uma Operacao Projetiva 1)Ponto 2) Projetante 3) Plano Um ponto se projeta num plano quando a projetante, isto é, a reta que passa pelo ponto, inter- cepta o plano. Na Fig. 1, a projetante pode ser perpendicular (ortogonal) ou obliqua ao plano, dependendo da diregao adotada, Na Fig. 2 tomamos vérios pontos objetivos (A) (B) (C)....() ¢ uma dirego para a orientagao do sentido da projetante: Obtemos, assim, as projegdes A, B, C.......[ sobre 0 plano (0). Na Fig. 3, os pontos objetivos, embora separados, sto colineares, ou seja, pertencem auma —_| reta. Detetminando-se as projegdes dos pontos objetivos, estaremos obtendo as projegées das retas (r) ¢ (s). Conclusio | 1) Os pontos de (r) paralela a ct determinam a projegao do segmento AC em yerdadeira grandeza: V.G. 2) (5) projetou um segmento DF menor que o real 38) (9, gragas ao perpendicularismo, projetou GI reduzindo-o a um ponto. Todos os ponitos de (t) se projetam coincidentes com a projecio de G em a. diregde H, LACOURT ‘a GI it) (H) Ht) 9 10 Noses e Fundamentos de Geometria Descritiva Vimos que, na operaco projetiva, necessitamos de elementos fundamentais. Completando 0 estudo, introduziremos outro elemento: 4) Polo Pélo, ow centro de projecdo, & 0 ponto fixo de onde partem ou por onde passam as projetantes (P) ou (*), Na Fig. 1, 0 p6lo est a uma distncia finita; logo, as projetantes se tornam divergentes, dando origem a chamada projecdo cénica. Nas Figs. 2 3, 0 p6lo esté a uma distdncia infinita; logo, as projetantes sio paralelas entre si ea uma dirego dada. Neste caso, temos a projegdo cilindrica ou paralela, a perspectiva cavaleira, a perspectiva axonométrica e a geometria cotada. © Que Observamos? 1- Quando as projetantes so paralelas entre si, o pélo € & € a projecio pode ser ortogonal ou obliqua. 2- Quando as projetantes so divergentes, 0 pélo é finito ¢ a projegao € cénica, sempre obliqua. Nota: em nossos estudos, admitimos sempre a projetante como uma reta, todavia, poderia ser uma curva, 0 que obrigaria conhecer sua natureza. CLASSIFICAGAO DAS PROJECOES ORTOGONAL— CILINDRICA — Figs. 2A ¢ 3A PROJECOES CILINDRICA — Figs. 2B ¢ 3B OBL{QUA CONICA — Figs. 1 Biblioteca “Prof. Joss Stopol" HLLACOURT 11 12 Noses e Fundamentos de Geometria Descritiva ‘Jd conhecemos os elementos empregados numa operago projetiva: figura, pélo (finito ou in- finito), projetante e plano. Projecao Cilindrica Para 0 estudo da geometria descritiva, a projecHo cilindrica ortogonal é a mais empregada. Analisaremos, pois, a projecdo de uma figura objetiva em relagio ao plano A. Fig. 1 - A figura, sendo paralela ao plano, se projeta em sua real grandeza, ou seja, projegao igual & figura. Fig. 2 - Quando a figura 6 obliqua ao plano, haver uma acentuada modificagao em sua ima- ‘gem projetada, Para saberimus sua real superficie, teremos que recorrer a métodos descritivos, que serdo estudados posteriormente. Fig. 3 - A figura é perpendicular ao plano. Sua projegdo se reduz a um segmento. Projecdo Cénica — Homotetia A homotetia transforma um par de pontos em outro par, dando origem a triangulos semelhan- tes que tém um vértice comum (P). Homotetia Direta Dependendo da urdeus dos elementos, Polo, Figura ¢ Plano, a projegio seré semelhante & fi gura objetiva (ampliada ou reduzida), ou mesmo reduzida a um ponto, portanto nula. Fig. 4 - Pélo, Figura, Plano - projegio ampliada. Fig. 5 - Pélo, Plano; Figura - projegio reduzida. Fig. 6 - Figura, Pélo (coincidentes com o Plano) - projegao nula. Homotetia Inversa Fig. 7 - Pélo eqilidistante da Figura e Plano - projegio igual a figura. Fig. 8 - Pélo mais préximo da Figura - projecdo ampliada. Fig. 9 - Pélo mais préximo do Plano - projecio reduzida. :PROJECAO CILINDRICA (Mm) (t) 1H, LACOURT B 14 NogGes ¢ Fundamentos de Geometria Descritiva Dissemos que GASPAR MONGE foi o codificador da geometria descritiva e, como tal, deno- minou os elementos da operagao projetiva segundo o idioma que falava. Nos livros franceses, vemos a interseegdo dos planos ortogonais como ligne de terre = L.T., plano vertical = PLV. semiplano horizontal anterior = PH.A., assim por diante. Entretanto, para que o ensino pudes- se ser padronizado, inovagdes foram introduzidas, como o 32 plano ortogonal, por GINO LORIA, e as nomenclaturas mais modernas caracteristicas do sistema, por LUIGI DE CREMONA, dando origem & NOTACAO CREMONIANA. NOTAGAO CREMONIANA Elementos Projetivos no Espaco Pontos - (A) (B) (C) etc., sempre por letras maitisculas Retas - (t) (s) (t) ete., sempre por letras mimisculas Planos - ct, ¥, A etc., sempre por uma letra do alfabeto grego, mintiscula ou maitiscula, Simetria Pontos - (A) a (B) em relagao a: m, 2’, B, ou L.T. Retas - (r) a(S) em relagio a: 7, 2”, B, L.T., ou qualquer plano que permita a simetria. Plano - & a yem relagao a: m, 1” Projecdes Horizontais Verticais Pontos - A, B, C ete. A’, B’, C’ ete. Retas- r,s, tete. r,s’, U ete. Planos De projegao __ Bissetores Vertical - wv fmpar (12 e 3° ds.) B13 Horizontal- x Par (22 e 42 ds.) B24 32 Plano - a Semiplanos Ortogonais Bissetores Horizontal anterior - ma Horizontal posterior - xp Vertical superior - x's Vertical inferior - x'i XY, an’ 12 B13 (12 d.) 2B13 (32 4.) 12 B24 (2° d.) 2° B24 (4° d.) Linha de Terra H.LACOURT 15 Representacao dos Planos Especiais — Tracos Horizontal - on, Ym, ot Vertical - cin’, 7’, wm" Questionario 1 - Quem foi Gaspar Monge? 2 O que é necessério para que um ponto se projete num plano? 3 - Oque é projetante? 4 - Quando pontos colineares pertencem a uma reta paralela a um plano, como se projeta um segmento desta reta? 5 - Varios pontos pertencem a uma reta perpendicular a um plano, O que ocorre com as pro- jegdes dos mesmos? 6 - O que é pélo? 7 - Quando o pélo € finito, que tipo de projegao obtemos? 8 - Qual a situagZo do pélo quando as projetantes sio paralelas? 9 - Quando uma projecio € considerada cilfndrica? 10- Qual a diferenga entre projeg%o ortogonal e projec obliqua? 11 Qual a posigtio de uma figura no espago para que sua projegio seja cm verdadcira grande- za? 12 - Qual a posigio de uma figura no espago para que sua projeco seja um segmento? 13 - Quando os elementos esto na ordem — polo, figura e plano —, como serd a projecao da figura? 14 - Qual a posic&o do pélo para que a projego de uma figura se reduza a um ponto? 15 - Como serd a projegdo de uma figura paralela a um plano quando temos os elementos na ordem: pélo, plano e figura?

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