Duas tiras de Bem atados na A bolsa, cano Velho bodoque
borracha, resina de seringueira
forquilha do galho da pitangueira de bota, donde sai a tiradeira crioulo da minha infncia campeira
As marcas da tua forquilha so legendas de um passado
Em que vivi embodocado caando tatu na toca Derrubando sabi choca, sangue-de-boi, canarinho O que cruzasse meu caminho de So Luiz a Booroca E te recordo saudoso ao relembrar-te bodoque E quando ponho em retoque certas lembranas que tomo Pedra enconchada no trono tenteando que algum pombao Descesse de um bodocao das grimpas do cinamomo Por isso, meu velho amigo, foste guardio de minha infncia Me lembro com arrogncia teu garbo no meu pescoo Num deboche de ndio moo no dia em que estava azedo Largava quele piazedo saraivadas de caroo E quem diria bodoque, meu companheiro de antanho Que agora deste tamanho conservo a devoo De trazer-te bem mo pendurado a preceito Qual pica-pau sobre o peito no tronco do corao