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Ação do Extrato Aquoso de Folhas de Mamona (Ricinus communis L.

) Sobre Ovos e
Ninfas de Quinto Instar do Predador Podisus nigrispinus DALLAS (PENTATOMIDEO)

Dantas, Priscylla Costa1; Santos, Heloisa Oliveira dos1; Silva-Mann, Renata1; Poderoso, Júlio César
Melo1; Gonçalves, Francineide Bezerra1; Passos, Eliana Maria dos1; Ribeiro, Genésio Tâmara1
1
Universidade Federal de Sergipe/UFS; Av: Marechal Rondon, S/N, São Cristóvão-SE; CEP:49100-
000; juliopoderoso@yahoo.com.br

RESUMO

Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pragas Agrícolas e Florestais do


Departamento de Engenharia Agronômica/UFS a temperatura de 25ºC±2ºC, umidade
relativa do ar de 60%±10% e fotofase de 12 horas. O delineamento utilizado foi inteiramente
casualizado com sete tratamentos, com concentrações de 1, 3, 5, 7 e 10% para cada extrato
e uma testemunha, e três repetições. As repetições foram constituídas, cada uma, de dez
ovos, de no máximo 24 horas, estes foram mergulhados nas concentrações dos extratos por
um minuto, sendo que a testemunha foi mergulhada em água destilada. As ninfas do quinto
instar de P. nigrispinus foram testadas com as mesmas concentrações desses extratos,
cada uma recebeu 1µL do extrato das diferentes concentrações no dorso, sendo mantidos
em placas de Petri durante todo o experimento. Não houve diferença significativa (P > 0,05)
entre os tratamentos (Figura 2), sendo os maiores índices de sobrevivência de ovos
observados para as concentrações do extrato de mamona 3% (80%) e 5% (70%). E os
menores índices de sobrevivência foi observado nas concentrações a 7% e a 10% com 30%
e 10%, respectivamente.

Palavras-chave: Inseticidas naturais, predador, manejo integrado de pragas

INTRODUÇÃO

A mamoneira (Ricinus communis L.) pertence à família Euphorbiaceae. Segundo


VIERA e LIMA (2003) a cultura se apresenta como alternativa de relevante importância
econômica e social, pois, dadas as suas características, é capaz de produzir
satisfatoriamente bem até sob condições de baixa precipitação pluvial, sobressaindo-se
também como alternativa para o semi-árido nordestino, onde a cultura, mesmo tendo sua
produtividade afetada, tem-se mostrado resistente ao clima adverso quando se verificam
perdas totais em outras culturas. Existem outras formas de utilização da mamoneira. São
feitos co-produtos como a torta, podendo ser usada como fertilizante natural; na medicina
doméstica, como o óleo de rícino e possivelmente como inseticida natural.
Devido a baixa toxicidade para o homem e animais e a eficiência contra várias
espécies de insetos-praga, o controle de insetos através de produtos naturais extraídos de
plantas é compatível com os programas de Manejo Integrado de Pragas. Por serem
produtos naturais, é comum considerar que os inseticidas botânicos são seguros para o
homem e outros organismos não-alvo, por esse motivo pouco se tem estudado sobre o
impacto destes produtos em insetos úteis.
O predador Podisus nigrispinus a muito vem sendo utilizado como controle biológico
de várias pragas, entretanto, pouco se conhece sobre a ação de extratos naturais sobre esta
espécie. Deste modo, este trabalho teve como objetivo testar a viabilidade de ovos e ninfas
do inimigo natural P. nigrispinus expostos aos extratos aquosos de folhas de mamona.

METODOLOGIA

Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pragas Agrícolas e Florestais do


Departamento de Engenharia Agronômica/UFS a temperatura de 25ºC±2ºC, umidade
relativa do ar de 60%±10% e fotofase de 12 horas.
O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e três
repetições. Os tratamentos foram representados pelas concentrações de 1, 3, 5, 7 e 10%
para cada extrato e uma testemunha, sem o emprego de extratos. As repetições foram
constituídas, cada uma, de dez ovos (Figura 1), de no máximo 24 horas, estes foram
mergulhados em cinco concentrações (1, 3, 5, 7 e 10%) dos extratos por um minuto, sendo
que a testemunha foi mergulhada em água destilada. Os extratos foram produzidos
utilizando folhas novas de mamona, que foram secas em estufa de circulação de ar por 48h
a 45°C, sendo moídas e armazenadas.

FIGURA 1: Detalhe de ovos de Podisus nisgripinus (a). São Cristovão-SE, 2007.

As ninfas do quinto instar de P. nigrispinus (Figura 2a) foram testadas com as mesmas
concentrações desses extratos, cada uma recebeu 1µL do extrato das diferentes
concentrações (1, 3, 5, 7 e 10%) no dorso, sendo mantidos em placas de petri durante todo
o experimento (Figura 2). Foram observados números de ovos que eclodiram a partir de
cinco dias, e número de ninfas que sobreviveram a aplicação dos extratos após 72 horas.
FIGURA 2: Detalhe de ninfas de Podisus nisgripinus (a)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os maiores índices de eclosão de ovos para as concentrações do extrato de mamona
foi o de 3% (80%) e 5% (70%). E os menores índices de eclosão foram encontrados nas
concentrações a 7 e a 10% com 30 e 10%, respectivamente (Figura 3).
Em relação às ninfas pode-se observar uma elevada taxa de sobrevivência em todas
as concentrações de extrato de mamona (Figura 4). Apesar do extrato da mamona ter efeito
sobre a eclosão de ninfas este foi viável quando aplicado diretamente em ninfas de quinto
instar por apresentarem sobrevivência acima de 70%.

100 ovos viaveis


Nº de ovos viáveis

80
y = -6,785x + 83,252
60 2
R = 0,6426
40

20

0
0 2 4 6 8 10
Concentração do extrato (%)

Figura 3: Viabilidade de ovos de Podisus nigrispinus.


ovos viaveis

N° de indivíduos vivos (%)


y = -2,679x + 93,809
100 2
R = 0,7269
80

60

40
20

0
0 5 10
Concentração do extrato

Figura 4: Índice de sobrevivência de ninfas de quinto instar.

CONCLUSÕES

Os índices de sobrevivência foram elevados e não diferiram estatisticamente da


testemunha logo, o extrato de mamona não alteraram a sobrevivência de P. nigrispinus,
viabilizando sua utilização como inseticida natural.
Deste modo, novos estudos deverão ser conduzidos para testar novas concentrações,
bem como o efeito desses extratos em insetos praga.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

VIEIRA, R. de M.; LIMA, E. F.; BATISTA, F. A. S. Diagnóstico e perspectivas da mamoneira


no Brasil. In: REUNIÃO TEMÁTICA MATÉRIAS-PRIMAS OLEAGINOSAS NO BRASIL:
DIAGNÓSTICO, PERSPECTIVAS E PRIORIDADES DE PESQUISA, 1997, Campina
Grande. Anais... Campina Grande: EMBRAPA–CNPA/MAA/ABIOVE, 1997. p. 139-150.
(EMBRAPA–CNPA. Documentos, 63).

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