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O documento descreve os princípios e técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental. A terapia se baseia na modificação de pensamentos, emoções, comportamentos e ambientes para tratar interações humanas problemáticas. Ela busca identificar e alterar crenças centrais e intermediárias disfuncionais desenvolvidas por meio de experiências de vida. O processo terapêutico requer uma relação colaborativa entre terapeuta e cliente para diagnosticar problemas e aplicar diversas técnicas com o objetivo de promover mudanças cognitivas
O documento descreve os princípios e técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental. A terapia se baseia na modificação de pensamentos, emoções, comportamentos e ambientes para tratar interações humanas problemáticas. Ela busca identificar e alterar crenças centrais e intermediárias disfuncionais desenvolvidas por meio de experiências de vida. O processo terapêutico requer uma relação colaborativa entre terapeuta e cliente para diagnosticar problemas e aplicar diversas técnicas com o objetivo de promover mudanças cognitivas
O documento descreve os princípios e técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental. A terapia se baseia na modificação de pensamentos, emoções, comportamentos e ambientes para tratar interações humanas problemáticas. Ela busca identificar e alterar crenças centrais e intermediárias disfuncionais desenvolvidas por meio de experiências de vida. O processo terapêutico requer uma relação colaborativa entre terapeuta e cliente para diagnosticar problemas e aplicar diversas técnicas com o objetivo de promover mudanças cognitivas
um processo estruturado de intervenes voltadas a modificar as interaes humanas problemticas a partir de modificaes nas atividades cognitivas, emotivas, comportamentais e ambientais. 2. Em que se baseia a Terapia Cognitivo-Comportamental? Nos princpios a Cincia do Comportamento, ou seja, entende que nossas interaes atuais derivam de processos de interaes contnuos que modelaram ou estabeleceram o que pensamos, sentimos e fazemos. 3. Por que a Terapia Cognitivo-Comportamental utiliza uma linguagem prpria, distinta da Cincia do Comportamento? Para tornar acessvel ao pblico leigo um caminho ao autoconhecimento, possibilidade de entender, observar e explicar o prprio funcionametno, e ao autocontrole, possibilidade de intervir nos determinantes da prpria conduta e modific-la. 4. Quais as proposies fundamentais da Terapia Cognitivo-Comportamental? A Terapia Cognitivo-Comportamental estabelece que pensamentos, sentimentos e comportamentos, por terem sido adquiridos simultaneamente durante o histrico de interaes, esto relacionados, podem ser identificados e modificados e mudanas em qualquer um deles podem afetar os outros reciprocamente. 5. Quando as interaes humanas so consideradas patolgicas na Terapia Cognitivo-Comportamental? Que critrios caracterizam a psicopatologia? Os critrios de patologia no dizem respeita a maioria da populao, concepo de certo ou errado arbitrado por uma agncia (religio, governo ou cincia). Uma interao considerada psicopatolgica quando as conseqncias de uma ao se tornam prejudiciais ao indivduo e/ou outras pessoas. 6. A que se refere o termo Cognio? So todas as formas de pensamento que uma pessoa pode ter. 7. Que tipos de pensamentos uma pessoa pode ter? 2 tipos: primeiro, as regras, que so concepes que guias nossas interpretaes dos eventos e nossas aes derivadas das instrues recebidas dos membros de nossa comunidade ou das descries que fazemos das nossas prprias experincias e observaes. Segundo, as resolues de problemas ou raciocnios, que so aes e conseqncias emitidas privadamente durante a tomada de deciso, derivadas do nosso histrico de modelagens, variabilidade comportamental, conseqncias e observaes. 8. Que cognies so tratadas na Terapia Cognitivo-Comportamental? Todas, mas com nfase nas regras, que na Terapia Cognitivo-Comportamental so identificadas como Pensamentos Automticos e Crenas. 9. Quando uma cognio deve ser modificada na Terapia CognitivoComportamental? Quando apresentam Distores Cognitivas e Estilo Atributivo Pessimista. 10. O que so Distores Cognitivas?
So formas de avaliar as experincias fortemente apoiadas na histria pessoal de
aprendizados aversivos que desconsideram os dados imediatos da situao e levam a sofrimento emocional, comportamento-consequncias problemticas e prejuzo interpessoal. 11. O que um Estilo Atributivo Pessimista? Uma tendncia a interpretar certos tipos de situaes de uma maneira negativa, permanente, abrangente (generalizada) e personalizada (determinadas por atributos pessoais internos defeituosos), sem evidncia, que contrasta com interpretaes realistas que so baseadas em evidncias, provisrias, especficas e determinadas por mltiplos fatores. 12. O que so Pensamentos Automticos? So as avaliaes, interpretaes, significados que damos s experincias imediatas. Estas podem ser disfuncionais, quando distorcidas, ou funcionais, quando acuradas. 13. D exemplos de Pensamentos Automticos Funcionais e Disfuncionais. Um chefe pede para o funcionrio (que desenvolveu um projeto) para fazer uma apresentao aos diretores e esse pensa: No vou saber explicar o projeto, vo me questionar, vero que no sei e ficarei mal visto (disfuncionais). Ou pensa: Vou estruturar a apresentao e mesmo um pouco nervoso por falar aos meus superiores, me sairei bem, se algo do meu projeto for questionado e no estiver adequado, posso melhor-lo e reapresentar uma nova proposta (funcionais). 14. O que so Crenas? So convices que desenvolvemos ao longo da vida. 15. Quais so as Crenas trabalhadas na Terapia Cognitivo-Comportamental? As Centrais e as Intermedirias. 16. O que so Crenas Centrais? So as concepes que desenvolvemos sobre ns mesmos (viso de si), sobre os outros (viso de pessoas) e sobre o futuro (viso de futuro), para diferentes situaes, experincias e interaes. Essa trplice viso interligada chamada de Trade Cognitiva. 17. D exemplos de Crenas Centrais funcionais e disfuncionais. Sou capaz/incapaz, sou burro/inteligente, sou atraente/feio, sou interessante/desinteressante, sou forte e autonomo/fraco e dependente (vises de si). As pessoas so acolhedora/rejeitam, os outros so legai/maltratam, as pessoas so iguais a mim/melhores do que eu (vises de pessoas). Um dia terei uma famlia/nunca terei algum e serei s, se eu trabalhar duro vou me dar bem na vida/no adianta, vou fracassar (vises de futuro). 18. Como as Crenas Centrais se desenvolvem? A partir das interaes ao longo da vida com pessoas significativas que deveriam prover nossas necessidades emocionais. Quando essas so negligenciadas ou tentativas de atend-las so punidas, desenvolvemos Crenas distorcidas e disfuncionais. 19. Quais so as necessidades emocionais que devem ser bem atendidas para que Crenas quanto a capacidade pessoal e habilidades para prov-las sejam desenvolvidas?
Valorizao/Reconhecimento ser elogiado por desempenhos adequados, melhorias sutis no desempenho e novas habilidades, ser exigido gradualmente e ter as dificuldades superadas. Cuidado/Proteo receber higiene, alimentao, segurana dos adultos, apoio nas dificuldades e enfrentamento de riscos. Autonomia/Independncia explorar coisas sozinho, poder fazer escolhas, deslocar-se, lidar com as conseqncias dos prprios atos. Limites Adequados ter regras claras, rotina, superviso, obrigaes, disciplina atravs de mtodos no agressivos, mas firmes e eficazes. 20. O que so Crenas Intermedirias? So orientaes e estratgias de como atuar em diversas circunstncias para obter certos benefcios ou evitar certos danos. Quando nossas Crenas Centrais so disfuncionais, funcionam como mecanismos de defesa atravs da evitao (das conseqncias temidas, situao/interao ou no atendimento s necessidades) ou compensao (da auto-imagem, da necessidade emocional ou da conseqncia temida). 21. Quais so as Crenas intermedirias? As Atitudes/Valores, que expressam o que importante para o indivduo na situao/interao, em termos de necessidade, auto-imagem ou conseqncia. As Regras, que so normas de conduta a adotar para atender s Atitudes/Valores. As Suposies, condies do tipo se..., ento... que articulas as Regras e as Atitudes. 22. D exemplos de Crenas Intermedirias. O importante ser reconhecido, fundamental ser querido pelas pessoas, terrvel ser abandonado (atitudes/valores). Tenho que fazer as coisas com perfeio, devo agradar as pessoas (regras). Se eu fizer um trabalho perfeito, ento serei valorizado, se eu agradar as pessoas, elas me gostaro de mim e no me abandonaro (suposies). 23. Quais so os princpios que orientam a prtica da Terapia CognitivoComportamental? As atividades cognitivas, emotivas e comportamentais foram Aprendida, esto Relacionadas, podem ser Identificadas e Modificadas, afetando-se reciprocamente. A Terapia Cognitivo-Comportamental baseia-se em uma Conceituao Diagnstica do Cliente e de seus Problemas. A Terapia Cognitivo-Comportamental requer uma Relao Teraputica Colaborativa de Segurana e Confiana. A Terapia Cognitivo-Comportamental utiliza uma Variedade de Tcnicas para modificar cognies, emoes, comportamentos e eventos ambientais. A Terapia Cognitivo-Comportamental Educativa. A Terapia Cognitivo-Comportamental requer Participao Ativa do cliente e terapeuta. A Terapia Cognitivo-Comportamental Inicialmente Enfatiza o Presente. A Terapia Cognitivo-Comportamental Focalizada em Problemas e Orientada em Metas. A Terapia Cognitivo-Comportamental prev um Tempo de Durao Limitada.
A Terapia Cognitivo-Comportamental emprega Sesses Estruturadas.
24. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental baseia-se em uma Conceituao Diagnstica do Cliente e de seus Problemas. Existem dois tipos de diagnsticos: o topogrfico ou psiquitrico, que meramente descritivo dos comportamentos, sua freqncia, durao e classificatrio em categorias. E o funcional ou psicolgico, que estabelece relaes contextuais e conseqncias histricas e atuais, sendo explicativo da aquisio e manuteno do funcionamento cognitivo e comportamental. Este permite estabelecer metas e desenvolver programas de intervenes. 25. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental requer uma Relao Teraputica Colaborativa de Segurana e Confiana. Empirismo Colaborativo o nome dado caracterstica da relao em que o cliente e o terapeuta trabalham em parceria para identificar problemas, cognies, examinar dados, evidncias e testar hiptese na busca por solues. Isso requer que o cliente se sinta seguro de que no ser criticado ou julgado ao se expor, sendo necessrio que o terapeuta demonstre gentileza, empatia, compreenso e acolhimento e reforce com ateno e reconhecimento sua autoexposio. Tambm necessrio que o cliente veja o terapeuta como competente, sendo necessrio que este explique claramente princpios psicolgicos, comportamentos e tcnicas, conduzindo-as habilidosamente. A relao solidamente estabelecida permite ainda que o cliente exiba com o terapeuta comportamentos-problemas tpicos de outras relaes pessoais, sendo possvel o confronto emptico e modificaes ali mesmo. 26. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental utiliza uma Variedade de Tcnicas. As tcnicas visam modificar as cognies distorcidas, respostas emocionais intensas ou inapropriadas, dficits ou excessos comportamentais e manipular o ambiente para tornar provvel ou inibir aes. A TCC se torna integrativa ao incorporar tcnicas de outras abordagens (gestalt, psicodrama, ACP) que atendam a esses objetivos, provendo explicaes cientificamente aceitveis (no mentalistas ou simblicas) de porque funcionam. 27. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental Educativa. um modelo em que o terapeuta explica princpios ao cliente para que este os utilize para observar-se e ensina tcnicas para que este produza as prprias mudanas no dia a dia, at no mais necessitar da superviso profissional. 28. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental requer Participao Ativa do cliente e terapeuta. O terapeuta ativo explicando princpios e tcnicas, aplicando e variando procedimentos, conduzindo e acompanhando dramatizaes, enfrentamentos e treinos. O cliente ativo participando das intervenes, exercitando as tcnicas e realizando as tarefas propostas. 29. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental Inicialmente Enfatiza o Presente.
Ao ensinar a identificar e reestruturar cognies, autorregular emoes e
desenvolver habilidades para manejo, enfrentamento de situaes difceis e obter conseqncias gratificantes, os clientes j obtm melhoras nos seus sintomas e qualidade de vida. Mas mudanas significativas nas crenas podem requere ativar, ressignificar e reparar lembranas de eventos afetivos histricos. 30. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental Focalizada em Problemas e Orientada em Metas. No incio da terapia so identificadas as queixas em termos comportamentais e estabelecidas metas de aquisio e substituio de comportamentos, que atravs de uma linha de base permite avaliar o progresso a medida que essa diecresce. 31. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental prev um Tempo de Durao Limitada. limitada ao alcance de objetivos. To logo tenham sido alcanados, a terapia vai sendo espaada at a alta. 32. Explique o princpio de que A Terapia Cognitivo-Comportamental emprega Sesses Estruturadas. Seguir uma estrutura durante a sesso permite uma melhor compreenso e adeso ao tratamento. Esta composta por: fazer uma verificao do humor, fazer uma ponte com a ltima sesso, revisar a tarefa de casa, identificar temas para a sesso, trabalhar os temas identificados, prescrever novas tarefas, fazer um resumo da sesso e pedir feedback ao cliente. 33.
A ambiência do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e sua influência no processo de cuidar realizado pelos trabalhadores: uma perspectiva da Psicologia Ambiental