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No conto de Murilo Rubio o protagonista um mgico que encontra

dificuldades de se adequar a uma sociedade homgenea que no aceita o diferente em


seu meio. Aps tentativas fracassadas de suicdio, o personagem se torna um
funcionrio pblico. Quando, na obra, o personagem fala:
"Hoje, sem os antigos e miraculosos dons de mago, no consigo abandonar a pior das
ocupaes humanas." (p. 17)

a angstia do homem transparece ao perceber que seu mundo mgico de outrora foi
totalmente apagado e consumido pela burocracia do mundo moderno capitalista no qual
vivia.
A narrativa de Rubio essencialmete existencialista. Para o filsofo Sartre "a
exisncia precede a essncia". O homem primeiramente existe, surge no mundo, se
descobre; s depois se define a si mesmo. Em outras palavras, o homem responsvel
por aquilo que .
"O homem , no apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele
se concebe depois da existncia, como ele se deseja aps esse impulso para a existncia; o
homem no mais que o que ele faz."(JEAN PAUL SARTRE)

Segundo o pensamento sertreano, o indivduo possui liberdade para fazer as


escolhas em sua vida e, em contrapartida, esta conscincia e liberdade suscita no
sujeito o aterrorizante sentimento de angstia. No conto, quando acometido pela
burocracia do novo emprego, o protagonista perde seus poderes mgicos e se torna
angustiado. O desamparo do personagem, que se deve ao fracasso de suas escolhas,
pode ser percebida no trecho bblico que serve de prefcio ao conto:
"Inclina, Senhor, o teu ouvido e oue-me; porque eu sou desvalido e pobre. (Salmos.
LXXXV, I)"

No filme, assim como no conto, h a liberdade para as escolhas. Na obra,a


cegueira branca uma metfora sobre a falta de viso social e poltica diante da
realidade que os cerca. Os indivduos vivem fora da realidade, ainda que tenham olhos
no a reparam, embora sejam livres e conscientes para exengar. A angstia dos
personagens se deve

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