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http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm
http://hemofilia.org.br/html/index.php?view=article&id=37%3A-o-que-e-a-constituicao-seus-direitos-e-deveres&option=com_content&Itemid=19
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade_brasileiro
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Constituição de 1824: Não tratou do controle de constitucionalidade.
Constituição de 1891: Inspirada na constituição norte americana, essa constituição tratou do controle repressivo
difuso.
Constituição de 1934: Manteve o sistema difuso trazido pela constituição anterior. Criou a ação direta de
Constituição de 1937: Teoricamente manteve o controle da forma estabelecida pela constituição anterior, todavia
quem dava a ultima palavra, ainda de forma contraria a decisão do STF era o presidente, na época
Getulio Vargas.
Constituição de 1946: Voltou o sistema de 1934 com as mesmas características. A EC 16 de 1965 introduziu no Brasil
a) Criou procedimentos de controle contra as omissões normativas inconstitucionais, tanto em sede concreta, como o mandado de injunção, art. 5º, LXXI, CF,
quanto em sede abstrata, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, art. 103, §2º, CF, prevendo, ainda, a argüição de descumprimento de preceito
b) A Constituição de 1988 também ampliou o rol de legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. A Constituição facultou, aos Estados, a
instituição de ação direta para a declaração de inconstitucionalidade de ato normativo estadual ou municipal em face da Constituição Estadual, como se lê no art.
c) A Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993, criou a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, de competência do
Supremo Tribunal Federal. Esse instrumento tem o "escopo de propiciar a prolação de uma decisão do Supremo que reafirme, com eficácia erga omnes e efeito
vinculante, a constitucionalidade de determinada lei ou ato normativo federal" [35].Uma vez declarada a constitucionalidade da lei, essa decisão torna-se
obrigatória, impedindo-se a sua inobservância sob o argumento de inconstitucionalidade. Além disso, após a Emenda Constitucional nº 45 de, 2004, a ação
declaratória de constitucionalidade passou a ter os mesmos legitimidados da ação direta, conforme nova redação do art. 103 da Constituição
d) A Constituição de 1988, trazendo algumas novidades, consagrou o complexo sistema de constitucionalidade brasileiro, que combina influências externas
diferentes, admitindo, por isso, tanto o controle difuso quanto o incidental, de forma repressiva, além de admitir, em certos âmbitos, o controle prévio.
a) ADIN genérica;
c) ADIN interventiva;
d) ADECON;
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11158&p=2
(CF/88) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
I - o Presidente da República;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo
Tribunal Federal.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção
das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
José Afonso da Silva: "conformidade com os ditames constitucionais", a qual "não se satisfaz apenas com a atuação positiva de acordo com a Constituição", mas
ainda com o não "omitir a aplicação de normas constitucionais quando a Constituição assim o determina"
Darcy Azambuja: “toda a lei ordinária que, no todo ou em parte, contrarie ou transgrida um preceito da Constituição, diz-se inconstitucional"
Manoel Gonçalves Ferreira Filho: "verificação da adequação de um ato jurídico (particularmente da lei) à Constituição".
Paulino Jacques anota que o problema da inconstitucionalidade refere-se "à sujeição da ordem legal à ordem constitucional"
Gomes Canotilho: "inconstitucional é toda lei que viola os preceitos constitucionais", e a omissão inconstitucional é "principalmente, mas não exclusivamente, como
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
12 Tipos de inconstitucionalidade
Não há como negar a existência de inconstitucionalidade face a Constituições flexíveis.
OBSERVAÇÃO: o STF tem entendimento reintegrado que só cabe ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra Lei ou ato normativo posterior a
1988, logo, se a lei anterior for inconstitucional, ela esta revogada, não cabendo controle de Lei revogada. Para argüir a inconstitucionalidade de Lei anterior a
Direta – confronto direito entre a norma infra-constitucional e a CF. Quando uma das normas
primárias (que têm validade apoiada diretamente na Lei Fundamental) está em desacordo com
a Constituição, temos a inconstitucionalidade direta.
Indireta – o vício não viola diretamente a CF. Nesses casos, o STF diz tratar-se de mera
ilegalidade. Quando uma das normas secundárias está em desacordo com a norma primária
que a fundamenta, isso é tido como uma inconstitucionalidade indireta ou reflexa. Desse
modo, quando um decreto administrativo é contrário à lei que o fundamenta, isso é tido como
inconstitucionalidade reflexa ou indireta. Mesmo que o próprio texto constitucional pareça
estar sendo ofendido diretamente pelo ato normativo secundário, o fato é classificado como
inconstitucionalidade indireta.
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apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de competência: se uma norma for
criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, temos aí também uma
inconstitucionalidade formal.
Por ação – conduta praticada por algum órgão estatal. Ao se fazer um ato ou editar uma lei
contrária à Carta Maior está sendo cometida uma inconstitucionalidade por ação, ou
inconstitucionalidade positiva, ou, ainda, inconstitucionalidade por ato comissivo. Decorre da
produção de atos legislativos ou administrativos que contrariem normas ou princípios da
Constituição.
a) Vício Material: quando a lei ou ato normativo afrontar a Constituição (preceitos ou princípios constitucionais) em sua matéria, declarando-a com vicio material
b) Vício Formal: quando a lei ou ato normativo contiver algum vício em sua forma, ou seja, no processo legislativo de elaboração ou na elaboração por autoridade
incompetente.
XI - trânsito e transporte;
EX: a edição de Medida Provisória (que deve ter caráter de relevância e urgência) sob a inobservância dos requisitos de relevância e urgência.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso
ATENÇÃO: Normas de eficácia contida: (restringível) entram no mundo jurídico com eficácia plena, mas regulamentação posterior a restringe. É a
norma que possui TODOS os elementos mínimos para aplicação imediata e positiva. Abrange muito mais assuntos, produzem efeitos desde sua entrada em vigor,
mas é deferido ao legislador ordinário (infraconstitucional) estabelecer restrições ao exercício de tais direitos, ou seja, você verifica se tem condições, se preenche
os requisitos (emprego), depois ganha o direito. Não existe lei específica para regulamentar, cada caso é um caso. A contenção é feita para impedir alguém sem
(CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; MAS, para exercê-las é
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XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
bens;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento).
Normas de eficácia plena: São normas que têm aplicabilidade imediata, independem, portanto que qualquer regulamentação posterior para sua aplicação,
todavia, podem ser modificadas pela via Emenda Constitucional. Em geral as normas que criam direitos.
(CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
OBSERVAÇÃO: Normas de eficácia absoluta, ou seja, intocáveis, a não ser pelo poder constituinte originário, pois nelas não há possibilidade de
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Normas de eficácia limitada: não há Todos os elementos mínimos para produção de efeitos positivos, sendo necessária lei regulamentadora. Têm apenas
eficácia jurídica, ou seja, não possuem aplicabilidade na seara fática, ou seja, você já tem o direito (greve), mas agirá de forma limitada para não causar grandes
danos. Depende de lei específica para limitar o direito. A eficácia jurídica das regras de efeito limitado está em impedir que o legislador ordinário elabore leis que
contrariem o disposto em corpo, mesmo que este corpo dependa de regra ordinária.
a) Institutivas - que visam instituições. O legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para
(CF/88) Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
(CF/88) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
(CF/88) Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira
e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência
deliberativa.
(CF/88) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do
Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores
b) Programáticas - que visam programas de governo. Implementam políticas de governo a ser seguido pelo legislador ordinário, ou seja, traçam diretrizes e fins
colimados pelo Estado na consecução dos fins sociais. Não produzem efeitos enquanto não forem regulamentadas por lei.
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(CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
OBSERVAÇÃO: as normas de eficácia limitada concessiva de direitos não forem regulamentadas, o cidadão possui o instrumento do Mandado de Injunção para que
no caso concreto, o seu direito constitucional seja respeitado, e os legitimados à ação direta de inconstitucionalidade por omissão, para compelir o poder
http://forum.jus.uol.com.br/8194/
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2022/Eficacia-das-normas-constitucionais
OBSERVAÇÃO: O controle de constitucionalidade no Brasil é predominantemente realizado pelo Judiciário. O STF tem competência exclusiva em relação
Até reconheciam – como desgraça – que nos governos republicanos o Poder Legislativo
predomina necessariamente.
Em razão disso, é que serão propostos mecanismos para “equilibrar” – leia-se: deferir maiores
poderes ao Executivo – estas forças, balancear o peso dos poderes, como os que já existiam,
por exemplo na Inglaterra, entre a Câmaras dos
22 John Marshall: o gênio criativo e a conveniência política
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_19/artigos/PauloSerejo_rev19.htm
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3841
http://www.janainaberto.com/index.php?option=com_content&view=article&catid=14:constitucional&id=351:inconstitucionalidade
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1 Quanto à natureza do órgão de controle
Nos países que têm constituições do tipo escrita e rígida, a Constituição se torna o conjunto de
normas supremas do ordenamento jurídico.
O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE BRASILEIRO se refere ao modo como, no país, é
averiguada a adequação das normas infra-constitucionais com o disposto na Constituição
brasileira. Essas características fazem da Constituição brasileira o conjunto de normas
supremas do ordenamento jurídico do país, situando-se no topo da pirâmide normativa. Ela
recebe nomes como Lei Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei Maior, Carta Magna. Essa
Lei Maior exige procedimentos bem mais difíceis e solenes para sua própria modificação do que
o que é exigido para a elaboração das demais normas jurídicas (ditas infra-constitucionais).
As normas infra-constitucionais, por sua vez, devem estar em concordância com a
Constituição, não podendo contrariar, nem as exigências formais impostas pela própria
Constituição para a edição de normas, nem o conteúdo escrito na Lei Maior. Os mecanismos
de controle de constitucionalidade, que permitem afastar a aplicação de uma norma
incompatível com texto constitucional.
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Verificará através de sua Comissão de Constituição e Justiça, se o Projeto de Lei possui algum
vício a ensejar a inconstitucionalidade.
Câmara dos Deputados (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), Senado Federal
(Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) e Plenário das Casa Legislativas.
OBSERVAÇÃO: Este controle nem sempre ocorre sobre todos os projetos de atos normativos, exemplificando: Medidas Provisórias, Resolução dos
Tribunais e Decretos.
212 Pelo poder Executivo
O chefe do executivo em qualquer unidade da federação (presidente, governador, prefeito...)
poderá exercer este controle preventivo. O chefe do executivo, aprovado o projeto de lei,
poderá sancioná-lo ou vetá-lo (veto jurídico (quando considerar o projeto de lei inconstitucional, tem natureza político
constitucional, pode ser discutido juridicamente) e veto político (quando considerar o projeto de lei contrario ao interesse publico, tem natureza político,
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente,
no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do
veto.
§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua
§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará,
EXCEÇÃO: No Brasil o modelo é misto jurisdicional, ou seja, é realizado tanto pelo poder judiciário (concentrado) como por juiz ou tribunal (forma difusa).
A exceção está em poder ser o Poder Legislativo e o Poder Executivo exercer o controle jurisdicional posterior ou repressivo.
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3 Quanto ao órgão judicial do controle
OBSERVAÇÃO:O controle jurisdicional da constitucionalidade das leis e atos normativos, também chamado controle repressivo típico, pode se dar pela
via de defesa (também chamada controle difuso, aberto, incidental e via de exceção) e pela via de ação (também chamada de controle concentrado, abstrato,
b) Competência: qualquer juiz e qualquer tribunal, sendo o ultimo por maioria de votos ou maioria de votos de seu órgão especial.
c) Objeto de controle: lei em sentido amplo ou ato normativo federal, estadual, ou municipal.
Exceção: no caso em que o STF reconhecer a inconstitucionalidade e remeter sua decisão ao Senado e esse por sua vez suspender a execução dessa lei
passando aquela decisão a produzir efeitos para todos e a partir daquele momento (“erga omnes” e “ ex nunc”).
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186
http://www.webartigos.com/articles/11295/1/Controle-Difuso-e-Concentrado-de-Constitucionalidade/pagina1.html
http://www.profpito.com/gcc2.html
É conhecida doutrinariamente como ADIN Genérica. O poder de ajuizar essa ação, chamado de legitimação, é dado pelos incisos I a IX do artigo 103 da
Constituição Federal, constituindo-se em uma legitimação restrita àqueles enumerados nos dispositivos retromencionados. Diferentemente das decisões proferidas
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em outros processos judiciais, nos quais a o efeito da decisão proferida dirige-se, em regra, apenas às partes que dele participaram, a decisão proferida em ação
direta de inconstitucionalidade alcança quem não participou do processo onde ela foi proferida. A isso a doutrina denomina de efeito erga omnes.Outros efeitos
decorrentes de decisões proferidas em ADIN são os chamados efeitos retroativo, ou ex tunc; e irretroativo, prospectivo, ou ex nunc.
Ocorre, ainda, o chamado efeito vinculante, através do qual ficam submetidas à decisão proferida em ADI, os demais órgãos do Poder Judiciário e as
Administrações Públicas Federal, Estadual, Distrital e Municipal (§ único, art. 28, Lei 9.868/99).
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
Utilizada para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos atos
anteriores à promulgação da Constituição. Sua criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que não pode ser
proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988.
1) Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituição federal, e art. 2° da Lei 9.868/1999).
2) Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam ser representados por advogados, já que detêm capacidade
postulatória.
3) Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação
para que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a
4) Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato questionado.
5) Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no
tempo serão ex tunc (retroativos), mas o STF poderá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão, decidir
que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
- ADIN OMISSÃO
(CF/88) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
I - o Presidente da República;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo
Tribunal Federal.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção
das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
- ADIN INTERVENTIVA
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior
Eleitoral;
III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à
execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à
apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a
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§ 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
Formas de exercício do controle de constitucionalidade concentrado. Este define-se pela julgamento pelo Supremo Tribunal Federal e seu respectivo entendimento,
fortalecido pelas decisões. Em outras palavras, a Ação Direta de Constitucionalidade é meio processual de garantia da constitucionalidade da lei ou ato normativo
federal, consubstanciada no controle jurisdicional concentrado, por via de ação direta, instituída pela Emenda Constitucional nº 03/93 à Constituição Federal de
1988, com sede na competência originária da Corte Constitucional a ação só vinga se demonstrada objetivamente a existência de controvérsia judicial em torno da
constitucionalidade da norma. É necessário, ainda, que o autor refute as razões alinhavadas como fundamento à tese da inconstitucionalidade e pleiteie a
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adecon
ATENÇÃO: Questão prejudicial, no sentido geral, vem a ser toda e qualquer matéria que o juiz venha decidir antes de qualquer outra que se considere
como a principal. É uma questão antecedente, que se decide antes da matéria principal, mas nem por isso deixa de ser uma questão secundária em relação àquela
EX: controle prévio ou preventivo exercido pelo parlamentar, mediante mandado de segurança para obedecer o devido processo legal.
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade
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Se ocorrer de que o caso aceite o Recurso Extraordinário e o Recurso Especial, ambos deverão
ser entregues aos respectivos órgãos competentes dentro do mesmo prazo recursal, sendo
que serão julgados autonomamente.
Será julgado, em regra, primeiro o Recurso Especial, para que depois, caso não tenha sido
prejudicado, seja julgado o Recurso Extraordinário.
O RE tem apenas o efeito devolutivo, para se agregar efeito suspensivo a este recurso é
necessário o ajuizamento de uma ação cautelar inominada no Supremo (hipótese de cautelar
incidental). Dessa forma, considerando precisamente o recurso, este apenas devolve ao Poder
Judiciário a apreciação da matéria recorrida, mas não suspende a execução da decisão
contestada, conforme o art. 542, § 2°, do Código de Processo Civil Brasileiro.
(CF/88) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da
República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o
disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente
da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo
Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração
indireta;
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à
jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
22, de 1999)
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória
a decisão;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que
o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade
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I - DE UM TERÇO, NO MÍNIMO, DOS MEMBROS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS OU DO SENADO FEDERAL;
II - DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
III - DE MAIS DA METADE DAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, MANIFESTANDO-SE, CADA UMA DELAS, PELA MAIORIA
§ 1º - A CONSTITUIÇÃO NÃO PODERÁ SER EMENDADA NA VIGÊNCIA DE INTERVENÇÃO FEDERAL, DE ESTADO DE DEFESA OU DE ESTADO DE SÍTIO.
§ 2º - A PROPOSTA SERÁ DISCUTIDA E VOTADA EM CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL, EM DOIS TURNOS, CONSIDERANDO-SE APROVADA SE
§ 3º - A EMENDA À CONSTITUIÇÃO SERÁ PROMULGADA PELAS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, COM O RESPECTIVO NÚMERO
DE ORDEM.
§ 5º - A MATÉRIA CONSTANTE DE PROPOSTA DE EMENDA REJEITADA OU HAVIDA POR PREJUDICADA NÃO PODE SER OBJETO DE NOVA PROPOSTA NA
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