Conta a lenda que em tempos remotos, mais propriamente cerca do sculo
II depois de Cristo, existiu um convento na freguesia de Silva Escura do concelho da Maia. Nesse convento era venerada a Virgem Santa Maria, cuja imagem encimava o altar principal da capela do convento. Certo dia, soube-se no convento que os romanos estavam prestes a atingir o Rio Ave na sua misso de destruir tudo que se relacionasse com os prosseguidores de Cristo na terra. A madre-superiora do convento, de nome Sophia, receando que os romanos maculassem a imagem da Virgem, foi, pela calada da noite, acompanhada pelas novias, Krissana e Mafalda, esconder a imagem a alguns quilmetros do local. Depositaram-na embrulhada nuns panos no meio dum silvado, junto a uma fonte. Regressaram ao convento. Trs dias depois, o convento era invadido pelos romanos que chacinaram todas as freiras. Tempos depois, uma mulher que fora buscar gua citada fonte, reparou que no meio do silvado estava qualquer coisa estranha. Tomou o embrulho, retirou os panos e deparou com uma linda imagem de Nossa Senhora chorando. Aquela mulher correu a dar a notcia. Uma multido veio ver e logo apelidaram a fonte de FONTE DAS GUAS SANTAS. Mais tarde, foi construda naquele local uma igreja que se passou a chamar a Igreja das guas Santas. Assim surgiu o nome da freguesia de guas Santas uma das maiores do concelho da Maia