Este tema é e sempre será um dos mais controversos da sociedade,
suscita várias opiniões e discussões à volta dele. Temos o ponto de vista religioso que só deus é que decide quando é que a nossa vida terminou, o ponto de vista dos médicos que sob julgamento de Hipócrates são “obrigados” a manter o doente vivo a qualquer custo até conseguir salvar a vida, o ponto de vista dos familiares que não querem perder aquele familiar querido, e por fim temos o ponto de vista do paciente/doente que por vezes já não tem forças para suportar mais a sua condição física ou de saúde e pede para que lhe ponham termo à vida.
Este trabalho fez-me olhar para o tema com outra perspectiva e na
minha opinião e reflectindo sobre esta complexidade, na minha óptica pessoal concordo plenamente na Eutanásia pois, a diminuição da população jovem e a crescente longevidade dos idosos têm sido características do progresso económico e tecnológico dos países avançados. Hoje, em todos esses países, os idosos são a parte da população que mais cresce. Em todos os países desenvolvidos, as populações idosas imporão pressões imensas no orçamento público. Muitos países europeus enfrentam a possibilidade de um futuro com uma economia decadente e padrões de vida mais baixos, o sistema de segurança social começará a pagar mais reformas do que arrecada dos trabalhadores em contribuições para a segurança social. Os gastos públicos vão aumentar nos próximos anos, principalmente nas despesas com os idosos e outras pessoas vulneráveis, como os deficientes e os doentes. A vida é um processo que não pára: começa na concepção e continua até a morte natural. O processo de desvalorização da vida humana, quando começa, também vai até o fim. Geralmente, esse processo começa trazendo a aceitação social e legal do aborto, e termina trazendo a aceitação social e legal da eutanásia. Uma sociedade que assume o direito de eliminar bebés na barriga das suas mães - porque eles são indesejados, imperfeitos ou simplesmente inconvenientes - achará difícil eventualmente não justificar a eliminação de outros seres humanos, principalmente os idosos, os doentes e os deficientes. Não é de estranhar então que a eutanásia tenha avançando exactamente nos países ricos, onde há anos o aborto se tornou uma prática protegida por lei. Se a lei permite a eliminação da vida antes do nascimento, por que não permiti-la também, pelas mesmas razões, depois do nascimento?