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Copyright © 2007, by Editora Expressio Popular Revisao: Cavalcanti Yoshida e Geraldo Martins de Azevedo Filho pate ; On ne ae uaakes ZAP Dace Marioae ae Impressao ¢ acabamento: Cromosete Todos os direitos reservados. : Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorizagio da editora. Edicdo revista atualizada de acordo com a nova regra ortogrifica 2* edicdo: fevereiro de 2010 }* reimpressao: julho de 2011 EDITORA EXPRESSAO POPULAR Rua Abolicio, 201 - Bela Vista CEP 01319-010 — Sao Paulo-SP Fones: (11) 3105-9500 / 3522-7516, Fax: (11) 3112-0941 ivrari: com.br “expressaopopular.com.br trabalho € a sua intensificagio, de modo a propiciar as geréncias a dentificagdo de possibilidades de aumentar a extragio de mais: aos trabalhadores (Fleury; Vargas, 1983, p. 19) inclusive dentro de uma argumentagio supostamente “técnica” € imparcial Por outro lado, essa definigio explicita e formalmente rigida do limite das fungdes reduziu sensivelmente a exigéncia de aprendi- zagem dos trabathadores para cumpriclas.’ O resultado, evidente- mente, é a possibilidade de empregar pessoas cujo conhecimento téenico e experiéncia nio ultrapassem as exigéncias dos postos a serem ocupados ¢ que, ademais, possam ser treinadas num espaco de tempo muito menor que o requerido anteriormente, Deverio 0s trabathadores cumprir tarefas didrias num tempo previamente . ficando a cargo dessa tiltimaa definigao, portanto, de todos os detalhes e, no caso de fathas, de sua nipida substituigio, pois suas qualificagdes sio predefinidas ¢ estaticas. Veremos, na segio seguinte, como esses elementos formaram uma plataforma para a implementagio do sistema fordista de or- ganizacdo do trabalho. determinado pela empre: A aplicagio conjunta de todos esses elementos “(.) permite 0 uso de mio de obra relativamente barata mesmo em trabalho complexo. Dos homens da oficina da Bethlehem Steel Company, empenhadas em manejat as méquinas de trabalho pesado ‘que estivam trabalhando sob o sistema de gratificagio quando Taylor deixou aquelit ‘empress, mais ov menos 95% eram operiros simples, transforados em opersrios hibeis por via de weinamento. Enas méquinas de acabumento, recebendo gratifieagbes adicionss, mais ou menos 25% eram homens capacitados” (Silva, 1974, p.37)- 321 A ORCAMIZAGLO D0 TRABALHOONO SéCULO 20 4. O SISTEMA DE FORD Henry Ford (1862-1947), também estadunidense, ainda mui- to jovem demonstrou inclinagao para a mecdniea: aos 16 anos, comegou a trabalhar numa oficina em sua cidade e, apés ter sido bem sucedido em varias invengdes, foi contratado pela companhia Westinghouse, fabricante de vefculos automotores movidos a vapor. Em 1885, munido de novos conhecimentos, foi para as oficinas da Eagle Motor Works, em Detroit, para consertar ¢ estudar em. profundidade motores a explosio (Montello, 1995). Seu ideal era desenvolver um motor revolucionério e, durante anos, esteve montando € testando motores de combustio a alta pressio, tempo no qual chegou a manter contato, dentre outras pessoas, com Thomas Edison. Construiu seu primeiro calhambeque ‘cm 1894 ¢ sua primeira flbrica de carros em 1896, em sociedade ‘com outros construtores, os quais abandonou posteriormente, Gon- tinuou suas pesquisas praticamente sozinho, num galpdo alugado em Detroit, do qual sairam dois carros de corridas: 0 primeiro, derrotado; 0 segundo, vencedor de um famoso campeonato em 1903, que Ihe granjeou o mérito pablico. Duas semanas depois, finalmente estabeleceu, na propria Detroit, 0 que seria a primeira planta da Ford Motor Company, por muito tempo a maior fabricante mundial de vefculos automotores (Montello, 1995). Tendo se tornado diretor-geral © proprietirio majoritério des- warse com as atividades comuns aos administradores de sua époea, adquirindo experiéncia na geréncia empresa e tornando-se, em pouco tempo, reputado homem de sa companbia, passou @ ocups da hnoxocios. Todavia, nunca abandonou seu oficio de pesquisador dos veiculos que fabricava, Segundo consta em seus dados biogeificos, ‘eaminhava constantemente pelo chio de fibrica, observando seus. funciondrios a fabricarem as pegas © a montarem os veiculos por ele projetados (Montell, 1995). de conhecimento, que atual= A conjugagio dessas duas dre: mente poderiamos designar como Engenharia de Produto ¢ Enge- nnharia de Processo, possibilitou a Henry Ford ampliar uma série ¢ organizacionais jem curso no inicio 6 taylorismo, em franca expansio na esto do trabalho em empresas metalirgicas de grande porte nessa entretanto, que sua principal genialidade consistiv, sobretudo, em ter imaginado a possibilidade de incutir de inovages tecnologica do século 20, dentre as qua época, Cumpre esclare ‘nos seus contemporiineos a postura de consumidores de massa de produtos padronizados. Contrapondo-se aos industriais do ramo automobilistico da Epoca, seu maior objetivo foi a produgio de tantas unidades de veiculos quanto fosse possivel, cornando-os um objeto de consumo das massas (Montello, 1995, pp. 74-79).! A idcia basica era a seguint : padronizando os produtos © fabricando-os numa escala imensa, da ordem de centenas ou mi- thares por dia, certamente os custos de produgao seriam reduzidos ¢ contrabalangados pelo aumento do consumo, proporcionado, por sua ver, a clevagio da renda em vista dos melhores salérios que Ford, a dizer cert ve, “vee pode esclher a cor do caro que quer desde que le sn ret expres clramene se into: produ lade possvel de cars, orando-o acessves& mator pate da populagio~ ainda qu tvesse at consent 8 de padronizar esses carr alguns poueos modelos. TRABALHO HO StCULO 30 poderiam ser pagos em fungio do aumento das vendas e, portanto, dos lucros empresariais, Apesar de nao ter citado Taylor, pelo menos em seu texto mais, popular, inticulado Minka vida e minka obra, Ford nio deve té-lo ignorado, como apontam algumas de suas ideias af dispostas, ora refutando os ideais tayloristas, ora exaltando-os, indiretamente. Mas suas experiéneias, em termos de organizagio do trabalho com o objetivo da produgdo de massa, somente puderam ser realizadas sobre a plataforma da divisio técnica e minuciosa das fungdes & atividades entre numerosos agentes, conforme fora desenvolvido pelo sistema taylorista. Afinal, para organizar a produgio em larga scala, foram feitas diversas experiéncias que exigiram, ao padroni- zar 08 produtos, a padronizagio dos préprios processos produtivos cenvolvidos em sua fabricagao. Se a divisio de atividades entre vérios trabalhadores, a elas limitados dentro de fungées especificas, ja estava bastante avan- cada na indistria com a expansio do sistema taylorista, a novida- de introduzida por Ford, com a linha de produgio em série, foi a colocagio do objeto de trabalho num mecanismo automatic que percorresse todas as fases produtivas, sucessivamente, desde a primeira transformagio da matéria-prima bruta até o estdgio final (como 0 acabamento do produto, por exemplo). Ao longo dessa linha, as diversas atividades de trabalho aplicadas & transformagaio das matérias-primas ou insumos foram distribuidas entre varios Hides texto uma série de evidéncias ess respeit. Vej-se, porexempla aseguinte passagem: *Necessariamente trabalho de muitos homens tem de ser pura reperigio| de movimentos, pois de outro modo nio se pode conseguir sem fadiga a rapes dda manufatura que faz desecr os pregos possibilta os altos salirios. Algumas das nossas operagbes so excessivamente mondtonas, mas também so monGtonos muitos «c€tebros;iniimeros homens querem ganhara vida sem ter que pensur—e parnestes ‘arefa unicamente de msculo é boa. Possulmos em abundinciararefas que exigem érebro ativo,€ 0 homens que no trabalho de repetigo se revelam de mentaidade ativa no permanecem nee muito tempo” (Ford, 1995, pp. 8149). COLEGAD THAMALHO E EMANCIPAGKO 1 3 operirios fixos em seus postos, apés terem sido suas intervengbes subdivididas em tarefas cujo grau de complexidade foi elevado ao cextremo da simplicidade. Em termos coneretos, a linha de montagem em 1¢ nada mais do que em dois elementos basicos: rie fordista constitul 44) Um mecanismo de transferéncia, que pode ser um trilho, uma esteira, ‘ou um conjunto de ganchos ligados a um mecanismo de tragio integrado a ‘um comando tinico que the transmite um movimento regular a0 longo do n cima da superficie da estcira, os tempo. A.cada um desses ganchos, ou bjetos de trabalho sio atados © assim sio transferidos para praticamente todas as seqGes de trabalho em que se divide o setor de produgio, sofrendo a intervengio dos trabalhadores (que, por sua ver, se encontram disteibuidos uniformemente em cada ponto dessas segdes) até que possa ser, ent, rexira- «do dessa linha, testado, embalado¢ levado ao estoque de produtos acabados; b) Um conjunto de postos de trabalho uniformemente dispostos lado a lado, 1 cada trecho por onde passa o objcto de trabalho trazido pelo mecanismo de transferéncia, € nos quas jf estio presentes, na forma de pequenos estoques com mecanismos que permitam seu mais facil acesso aos trabalhadores, 0s instrumentos, as ferramentas cas matérias-primas que scrio utilizadas por eles na tarefa estrtamente determinada que tém para cumprit. Esses postos de ‘trabalho so geralmente numerosos, cupados por um trabalhador cada €orde- nados de forma linear c, sendo minima a intervengio de cada um na produgio ‘como um todo (correspondendo a um ndmero pequeno de operacies) a cada ‘um deve ser levado o objeto de trabalho semiransformado no mesmo ritmo.) Parisi conraponcio com organizacio da produo em “U"(ovem eflulas da produco, «como veremos a traarman do sistema tavatista), onde os pontos de trabalho polivalentes, por vezes ecupados por mais de um trabalhador, se complementam como saidas € entradas inputs ouput: de proditosacabadose smiacabados, pois em cada posto Intervencio.é mioima ecortexpande a um ntimern definido de tarefas complementares {entre i, que cumprem. juntas, uma parte completa do processo de produsio. Devido 4 compleridade dessa células de produsio, sua integragio no expago da ofcina exige {que sjam colocados de forma no lineat~ ainda que eontemplem, necessariamente, ‘om sun dioposin, um Axo continuo de informagies,produtos © materiis entre 3 1 A ORCAMIZAGAG 00 TRABALHO NO SECULO 20 A divisio caylorista havia possibilitado que se distribuissem os trabalhadores © suas ferramentas efetivamente ao fongo de uma linha, ao padronizar o trabalho em atividades cujas operagies cram uniformizadas. Pode-se dizer, nesse sentido, que o sistema incorporado € desenvolvido pelos dispositivos organi- zacionais e tecnol6gicos fordistas, na medida em que, no lugar dos homens responsdveis pelo deslocamento dos materiais € objeros de trabalho, méquinas automdticas passaram a se encarregar por tal, suprindo o trabalho humano numa produgio cuja cadéncia continua impunha uma concentragio dos movimentos dos trabalhadores somente dentro do raio de agdo que efetivamente transformava as matérias-primas em produtos acabados.* Mesmo a introdugao da linha de montagem em série por Ford, na esfera da produgio de sua fabrica de Detroit, em 1913, foi na verdade uma inovagio © nao uma invengao, pois adveio de uma adaptagio do sistema de carretilhas utilizado nos matadouros de Chicago para 0 esquartejar de reses (Fleury; Vargas, 1983, p. 23). Contudo, se as fabricas de Henry Ford nao foram, em verdade, as primeiras a usar o sistema de produgao por esteira transportadora, foram as pionciras na sua utilizagao em larga escala, numa espeta- cular producao em massa (Parkinson, 1995, p. 173). tayloristaf Na palavas de Fleury € Vargas, “00 (<) novo mad de organiza dead por Fond 6.) a prépria miquina assumia o papel antes delegado ao corpo de planejamento fabri. |As pecas deslocavam-se automitica € ininterruptamente, suprindo 0 trabalho de todos “on homens da produgio, sem esperas nem paradas. Ao operirio ss Ihe restava seyuir essa ‘eadéncia, fixo no seu porto de trabalho, € alimentado continuamente de novos materiais {que volreriam a ago de seus membros, Para ize fente a esse stm produtvo, er. ‘impelide a mecanizar on scus movimentos. Minha de montagem tornava-se, assim, notivel instrumento de intensificagio do trabalho” (Fleury; Vargas. 1983, p.26), © A fabrica de Ford, em seu ponto de pico, apés 1913, produzia um Modelo T a.cade 15, ‘segundos e, em meados da década de 1920, suprindo mais da merade da demands dos Estados Unidos, as instalagGes Ford podiam produzir mais caros em 3 meves do que toda 4 Europa em um ano (Parkinson, 1995,p173) coungho TeaBauno © fuamcieAGho Buscou-se estrangular ao méximo os “poros” da jornada de tra- balho, de modo que todas as ages realizadas pelos trabalhadores estivessem, a cada instante, agregando valor aos produtos. Se a “ra- cionalizagio” taylorista permitia uma significativa intensificagio do trabalho humanoatravés do controle pela cronometragem dos tempos io parciais, no sistema fordista é a velocidade automtica da linha de série (do objeto de trabalho, portanto) que impée ao traba- Ihador (0 sujeito do trabalho) a sua condligao de disposigo para o labor, estabelecendo, dentro de limites cada vez mais estreitos de tempo, a “melhor mancira” de crabalhar. Basicamente, a ideia fundamental no sistema taylorista/fordista, como nos referiremos a ele daqui em diante, é elevar a especializagao das atividades de trabalho a um plano de limitaga0 € simplificagio tao extremo que, a partirde um certo momento, 0 operirio torna-se efeti- vamente um “apéndice da méquina” (tal como fora descrito, ainda em meados do século 19, por Karl Marx, a0 analisar o avango da automagao na inddstria da época), repetindo movimentos t4o absolutamente iguais num curto espago de tempo quanto possam ser executados por qualquer pessoa, sem a menor experiéncia de trabalho no assunto. A intervengio criativa dos trabalhadores nesse proceso € pra- ticamente nula, tal como sua possibilidade de conceber 0 processo produtivo como um todo, pois eada qual € fixado num mesmo ponto da producdo tempo inteiro, de modo que se possibilite a linha de montagem trazer, automaticamente € numa cadéncia exata a sua frente, 0 objeto de seu trabalho, estando cada trabalhador equipado cm seu posto com todas as ferramentas ¢ instrumentos necessérios ao alcance da mio. O nivel de simplificagao impede qualquer abstragdo conceitual sobre 0 trabalho ¢ isso, vale dizer, € uma finalidade do sistema.* de operag Segundo Fleury e Vargas, o sucesso dessa nova organizaglo apareceu nos resultados 4a produgio:o tempo de montagem do chassireduatu-se de 12 horas €8 minutos para ‘As qualidades individuais de cada trabalhador, suas competéncias profissionais © educacionais, suas habilidades pessoais, toda sua cexperiéncia, sua criatividade ete., sua propria “iniciativa”, como diria Taylor, sao praticamente dispensiveis no sistema taylorista/ fordista ~salvo a capacidade de conseguir abstrair-se de sua propria vontade durante um longo periodo de tempo de sua vida. Ressurge entio, tal como no taylorismo, a questo da sub- jetividade do trabalhador, a escolha do “operirio perfeito” pela empresa, Ora, dos seres humanos em perfeitas condigbes de sag- de fisica © mental, quais teriam temperamento € personalidade adequados para conviver durante um longo perfodo de sua vida nessas condigdes, sem estar completamente obrigado por forga das circunstancias? Por isso mesmo, dois elementos que acompanharam desde sempre 0 sistema taylorista/fordista, foram os altos niveis de ab- sentefsmo e, consequentemente, de rotatividade nos quadros das ‘empresas, especialmente (mas nao somente) os mais préximos as csferas operacionais. Alids, junto a esses elementos, desde sempre também esteve associado um baixo nfvel de qualificagao educacio- nal e profissional dos trabalhadores, naturalmente devido ao total desinteresse ao aprendizado no trabalho, que, nessas condigées, nada mais é do que a negagdo de um proceso de aprendizado. De resto, toda a separagao do espago fabril em departamen- tos ou setores especificos, desde a administragao até a produgio direta, foi mantida muito préxima aos moldes tayloristas ~ exceto 1 hora € 39 minutos. Essa atvidade ficou sepaada em 45 operagbes extemamente simplificadas (,). Em uma nha de montagem de motores, o trabalho também foi paelado nas mesmas propos. Antes a opragio er realizada por uma 36 pss. Com a estetarolance eau dvidida por 84 operiros. Fixo no seu posto de trabalho, © homem passou a ser quase Um componente da miquina. Os seus movimentos deveriam ser feitos mecanicamente sem, segundo Ford, ntrfeénca de sua ment, ‘guardando, assim, perfeita harmonia com o conjunto da linha de montagem” (Fleury; Vargas, 1983, p. 24) COLeGKO TRABALHO E EMANCHPAGKO I a ‘© surgimento de um departamento especificamente voltado aos atualmente denominados “recursos humanos”, 0 qual era incumbido de manter a ordem “dentro € fora” da empresa, isto é, de restabe- lecer psicol6gica ¢ fisicamente os trabalhadores cansados da rotina sstafante no ambiente de trabalho e, especialmente, de organizar vida pessoal (familiar, soci ‘em improdutivos em suas fungdes didrias (Gramsci, 1990). Ora, tudo isso permitiu um ganho de produtividade até entio inimaginsvel, revertido em diminuigao de custos, o que possibilitou ‘um aumento da taxa de mais-valia mantida sobre os trabalhadores ¢, portanto, dos Iucros empresariais. grande levante operdrio que se instaurou em sua empresa, quando implementou decididamente esse sistema de organizacéo. No auge do conffito, no dia em que os funcionérios qualificados se uniram, recusando-se.a trabalhar sob tais normas, Henry Ford simplesmente demitiu todos, anunciando na porta da fabrica, no dia seguinte (para |, individual ete), para que nao se Ford péde, entio, enfrentar o © desespero dos demitidos), um sabério tremendamente elevado para a época, para qualquer trabalhador que aos cargos abertos se candidatasse. Os objetivos continuaram a ser os mesmos da época de Taylor: impeza” dos locais de trabalho © da mente dos trabalhadores enquanto af estiverem, a clareza dos objetivos ¢ das tarefas, a ex: trema simplificagio ¢ uniformizacao do trabalho a um plano que possibilitasse uma automacdo mais abrangente, elevando, por fim, 0 ‘controle do ritmo de trabalho a uma cadéncia tinica ¢ previamente determinada para milhares de mios. A medida que a intervengio critica dos trabalhadores ¢ 0 tem- po de treinamento no exereicio de suas fungdes so postos como clementos a serem definitivamente eliminados do ambiente de trabalho, o conceito de “Alexibilidade” na organizagio taylorista/ fordista esta na capacidade de substituigao direta répida dos trabalhadores, sem nenhum custo em termos de qualidade ¢ de a se 1 A oncANIEAGAO DO TRABALHO NO SéCULO 20 produtividade para o sistema produtivo como um todo, 0 qual se mantém rigido e estatico em suas condigées ao longo do tempo, como uma grande méquina formada de pecas humanas apaticas que funciona, dia e noite, autonomamente. COLECAO TRABALHO © EMANGIPAGAD 1 at

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