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CONJUNTOS
1.1 CONCEITOS INICIAIS
a) Conjunto: A noção de conjunto, em Matemática, é a
mesma da linguagem corrente, ou seja, conjunto é sinônimo de
agrupamento, coleção, classe etc.
b) Elemento: Os objetos que constituem determinado
conjunto são chamados de elementos do conjunto.
c) Pertinência: Se um elemento é constituinte de um
conjunto significa que ele pertence ao conjunto. Este fato é
Conjunto vazio Chama-se vazio e indica-se por φ o
indicado pelo símbolo ∈ . Por exemplo, chamando de P o
conjunto que não possui elemento algum.
conjunto dos números pares, escrevemos: 2 ∈ P (2 pertence a Exemplos:
P ) e 3 ∉ P (3 não pertence a P ). 1- O conjunto dos meses do ano que começam pela letra c (na
Embora os elementos de um conjunto possam ser língua portuguesa).
quaisquer objetos (inclusive outros conjuntos), é costume 2-O conjunto dos números pares maiores que 4 e menores que
representar os conjuntos com as letras maiúsculas e os 6.
elementos com as letras minúsculas. 1.3 IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dois conjuntos, A e B , são iguais quando têm os mesmos
1.2 REPRESENTAÇÃO DOS CONJUNTOS elementos.
a) Por enumeração: Podemos representar um conjunto
OBS: Na definição de igualdade de conjuntos não há qualquer
enumerando seus elementos.
referência à ordem segundo a qual os elementos de um
2- O conjunto dos números ímpares positivos é: conjunto, pois ambos têm os mesmos elementos, apesar de b
{1,.3,.5,.7,...}. constar duas vezes e c três vezes no primeiro conjunto.
b) Por propriedade : Quando todos os elementos de
um conjunto A , e somente eles, satisfazem a uma certa Subconjuntos de um conjunto Se A e B são dois
propriedade, podemos descrever o conjunto A especificando conjuntos, pode ocorrer que todo elemento de A seja também
elemento de B . Quando isso ocorre, dizemos que A é
essa propriedade. Para isso, usamos o símbolo (lê-se: “tal
subconjunto de B ou que A é parte de B ou, ainda, que A
que”).
está contido em B . Indicamos esse fato por A ⊂ B (leia: “
Exemplos:
A está contido em B ”) ou por B ⊃ A (leia: “ B contém
A ”).
1- A = {x x ⋅ é ⋅ ímpar ⋅ e ⋅ 3 < x < 11} é o conjunto
{2,.4,.6} .
c) Por diagrama Para a visualização geométrica dos
conjuntos usam-se os chamados diagramas de Venn. O Se existir pelo menos um elemento de A que não
diagrama de Venn do conjunto A = {1,.2,.3} está pertença a B, então A não é subconjunto de B, fato este
representado a seguir.
que se indica por A ⊄ B (lê-se: “ A não está contido em
B ”).
Exemplos:
IN = {0,.1,.2,.3,.4,.5,Κ }
OBS: O zero é o número mais novo dos naturais. Os naturais 2
0,222 Κ = 0, 2 =
positivos são representados pelo símbolo: 9
IN ∗ = {1,.2,.3,.4, Κ } 4 9 4 13
1,444 Κ = 1, 4 = 1 + 0, 4 = 1 + = + =
9 9 9 9
b) Conjunto dos números inteiros Números inteiros
9
são todos os números naturais e também os opostos dos 0,999 Κ = 0, 9 = =1
9
naturais; os opostos dos naturais são os números
Agora vamos apresentar a definição formal de número
− 1,. − 2,. − 3,. − 4, Κ
racional, indicando por Q o conjunto formado por eles:
A operação subtração causou o surgimento do
p 0
conjunto Q = p ∈ Z ,.q ∈ Z ,.q ≠
q 1
Z = {Κ ,−3,. − 2,. − 1,.0,.1,.2,.3,.4, Κ }
Pela definição dos inteiros e dos racionais,
Alguns subconjuntos de Z merecem destaque, como:
concluímos facilmente que: IN ⊂ Z ⊂ Q
Z ∗ = {Κ ,. − 2,. − 1,.1,.2,.3, Κ }(Inteiros não-nulos)
f) Conjunto dos números irracionais O conjunto dos
Z + = {0,.1,.2,.3,.4,Κ } (Inteiros não-negativos) números irracionais é formado pelos números cujas formas
Z − = {Κ ,. − 3,. − 2,. − 1,.0}(Inteiros não-positivos) decimais não são exatas nem periódicas. Facilmente podemos
c) Números Pares e ímpares Um número inteiro é construir números decimais não exatos e não periódicos. Veja,
chamado de par quando pode ser dividido por 2. Eis o por exemplo: 0,101001000100001Κ , onde o número de
conjunto dos pares: “zeros” aumenta de uma unidade após cada algarismo 1.
P = {Κ ,. − 4,. − 2,.0,.2,.4,.6,.8, Κ } Números como esse, cuja representação contém
infinitas casas decimais após a vírgula e onde não ocorre
De modo contrário, um número inteiro é dito impar
repetição de período como nas dízimas, não são números
quando não pode ser dividido por 2. Eis o conjunto dos
racionais; esses números são chamados de irracionais.
ímpares:
Veja agora mais alguns exemplos de números
I = {Κ ,. − 5,. − 3,. − 1,.1,.3,.5,.7,.9,Κ } irracionais:
d) Números Primos Um número, diferente de 1 e de Exemplos:
− 1, é chamado de primo quando pode ser dividido apenas por 3 = 1,7320508Κ
ele mesmo, o oposto dele mesmo, por 1 e por − 1.
2 = 1,4142135623730950488Κ
e) Conjunto dos números racionais Chama-se racional
todo número que é o quociente entre dois números inteiros.
π = 3,141592654 Κ
Vamos agora apresentar alguns exemplos de números Representamos o conjunto dos números irracionais
racionais: por I.
• Os números inteiros. g) Conjunto dos números reais A união do conjunto
Q dos números racionais com o conjunto I dos números
Exemplo: O inteiro 2 é o quociente entre os inteiros 2 e 1 ou irracionais chama-se conjunto dos números reais e representa-
2 4 − 10 se por IR :
4 e 2 ou − 10 e − 5 etc.; portanto, 2 = = =
1 2 −5 IR = Q ∪ I
• Os decimais exatos.
Pela definição dos racionais e dos reais, concluímos
facilmente que:
13 243 317 IN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR
Exemplos: 1,3 = ; 0,243 = ; 3,17 =
10 1000 100
Podemos, portanto fazer a seguinte representação:
• Os decimais não exatos e periódicos (dízimas).
a) ]− ∞; a] = {x ∈ IR x ≤ a}
b) ]− ∞;.a[ = {x ∈ IR x < a}
c) [a;. + ∞[ = {x ∈ IR x ≥ a}
Os números reais podem ser representados numa reta
de tal modo que a todo número real corresponde um ponto na
reta e a todo ponto da reta corresponde um número real.
d) ]a;. + ∞[ = {x ∈ IR x > a}
formado por todos os números reais entre 1 e 2, incluindo os intervalo infinito [1;. + ∞[.
extremos 1 e 2, recebe o nome de intervalo fechado de
extremos 1 e 2 e passa a ser representado por [1;.2].
d) {x ∈ IR;.0 ≤ x + 1 ≤ 4}
Intervalos infinitos Sendo a um número real
qualquer, os intervalos infinitos são conjuntos da forma: e) {x ∈ IR;. x < 1 ou x ≥ 4}
3. (Acafe-SC) Se M = {1,.2,.3,.4,.5} e N são conjuntos cursos de A, B e C. Quantos candidatos se inscreveram em
tais que M ∪ N = {1,.2,.3,.4,.5} e M ∩ N = {1,.2,.3}, cursos de A e também em cursos de B ou C ?
então o conjunto N é: a) 700 d) 500
a) vazio. b) 900 e) 600
b) impossível de ser determinado. c) 950
c) {4,.5}.
d) {1,.2,.3}.
8. (Vunesp) Numa classe de 30 alunos, 16 gostam de
Matemática e 20, de História. O número de alunos desta
e) {1,.2,.3,.4,.5}.
classe que gostam de Matemática e de História é:
a) exatamente 16.
4. (FGV-SP) Seja A um conjunto com 8 elementos. O
b) exatamente 10.
número total de subconjuntos de A é:
c) no máximo 6.
a) 8 d) 128
d) no mínimo 6.
b) 256 e) 100
e) exatamente 18.
c) 6
{ }
B = x x ∈ IN ,.x 2 < 16 , então ( A ∪ B ) − ( A ∩ B ) é o b) tem sempre um número infinito de ordens (casas) decimais.
c) não pode expressar-se em forma decimal exata.
conjunto:
d) nunca se expressa em forma de uma decimal inexata.
a) {− 2,. − 1,.0,.1,.2,.3} e) nenhuma das anteriores.
b) {− 2,. − 1,.2,.3}
10. (Fuvest-SP) O número x não pertence ao intervalo aberto
c) {− 3,. − 2,. − 1,.0}
de extremos − 1 e 2. Sabe-se que x < 0 ou x > 3. Pode-se
d) {0,.1,.2,.3}
então concluir que:
e) {0,.1}
a) x ≤ −1 ou x > 3
b) x ≥ 2 ou x < 0
6. (F.C Chagas-BA) Consultadas 500 pessoas sobre as c) x ≥ 2 ou x ≤ −1
emissoras de TV a que habitualmente assistem, obteve-se o
d) x>3
resultado seguinte: 280 pessoas assistem ao canal A, 250
e) n.d.a
assistem ao canal B e 70 assistem outros canais distintos de
A e B. O número de pessoas que assistem a A e não 11. (UF-Viçosa) Sejam os conjuntos:
primeiro elemento é a e o segundo elemento é b. Impomos a Com a sentença acima e com os conjuntos dados, temos:
seguinte condição de igualdade entre pares ordenados: 2 associa-se com 6 e 8, pois 2 divide 6 e 8;
2 não se associa com 9, pois 2 não divide 9;
(a;.b ) = (c;.d ) ⇔ a = c e b = d
3 associa-se com 6 e 9, pois 3 divide 6 e 9;
Com a definição de igualdade acima, temos, por exemplo:
3 não se associa com 8, pois 3 não divide 8;
(1;.2) ≠ (2;.1); 4 associa-se com 8, pois 4 divide 8;
(2;.3) = ( x;. y ) ⇔ x = 2 e y = 3; 4 não se associa com 6 nem com 9, pois 4 não divide 6 nem 9.
( x;.1) = (0;. y ) ⇔ x = 0 e y = 1.
Obtemos assim uma relação ou correspondência do
conjunto A no conjunto B.
2.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 2- No conjunto A = {0,.1,.2,.3} formemos uma relação R
a representação gráfica de um par ordenado é um ponto
associando um elemento x ∈ A com um elemento y ∈ A se,
pertencente a um plano (chamado plano cartesiano).
e somente se, x < y.
Exemplo: O par ordenado (1;.2) é representado pelo ponto A
Os elementos da relação R são, então, todos os pares
da figura seguinte; indica-se: A(1;.2 ).
ordenados de A × A, nos quais o primeiro elemento é menor
que o segundo. Logo,
e) {(c,.b ),.(b,.c )}
Im( f ) = {m,.n,. p}
Exemplo: Dada a função f : IR → IR, definida por Exemplo: A função g : IR → IR, definida por
f ( x ) = 1 temos que: g ( x ) = −3x, é decrescente em IR.
para x = 0, f (0 ) = 1; para x = 1, f (1) = 1;
para x = −2, f (− 2 ) = 1; para x = π , f (π ) = 1 etc.
2- Para resolver a equação 3x + 2 − 3(x + 1) = 0
abrimos os parênteses: 3/ x + 2 − 3/ x − 3 = 0 ou − 1 = 0.
A conclusão absurda a que chegamos tem um
significado muito simples: não existe valor algum da incógnita
x que satisfaça a equação proposta. Em outras palavras, a
equação é impossível e seu conjunto-solução S é vazio, ou
seja, S =φ
D( g ) = IR e Im( g ) = IR
3- Para resolver a equação, em IR,
2( x + 1) − 3x + 2 − (4 − x ) = 0
abrimos os parênteses:
3.5 EQUAÇÕES DE 1º GRAU 2 x + 2 − 3x + 2 − 4 + x = 0 ⇒
Equação de 1º grau em IR, na incógnita x, é toda ⇒ 2 x − 3 x + x = −2 − 2 + 4
igualdade do tipo: 0=0
ax + b = 0 Na verdade, essa igualdade é equivalente a: 0x = 0
ou redutível a esse tipo, onde a e b são números reais e a é que é verdadeira para qualquer valor de x; portanto o
não nulo. conjunto-solução é: S = IR.
Observe que a equação é de 1º grau, pois a incógnita
x tem maior expoente igual a 1. 3.6 INEQUAÇÕES DE 1º GRAU
O valor da incógnita x, se existir, chama-se raiz ou Inequações do 1º grau são aquelas redutíveis à forma
solução da equação; é o número que, substituído “no lugar de ax + b > 0, onde a ≠ 0 (ou ≥,. <,. ≤,. ≠ ).
x ”, transforma a equação numa igualdade numérica; o Resolver uma inequação é encontrar o conjunto de
conjunto formado pelas raízes de uma equação chama-se valores para x que satisfaz a desigualdade.
conjunto-solução da equação e será indicado por S .
Exemplos: Exemplos:
1- Para resolver a equação: 1- Resolver a inequação (2 x − 3)(3x + 1)(− x + 2) ≤ 0
2 x − 1 (3 x − 2 ) 4 x − 3
− = 3
2 3 4 Para y1 = 2 x − 3, temos a raiz e a seguinte variação de
2
“tiramos” o m.m.c. dos denominadores, que neste caso é 12, e
sinais:
reduzimos todas as frações ao mesmo denominador:
6(2 x − 1) 4(3 x − 2 ) 3(4 x − 3)
− =
12 12 12 1
“cortamos” o denominador comum: Para y 2 = 3x + 1, temos a raiz − e a seguinte distribuição
3
6(2 x − 1) − 4(3x − 2 ) = 3(4 x − 3) de sinais:
abrimos os parênteses:
12/ x − 6 − 12/ x + 8 = 12 x − 9
isolamos o termo em x no segundo membro:
− 6 + 8 + 9 = 12 x ou 11 = 12 x Para y3 = − x + 2, temos a raiz 2 e a seguinte variação de
passamos 12 para o primeiro membro, dividindo 11 e obtendo:
sinais:
11
= x.
12
11
Então, o conjunto-solução da equação é: S =
Quadro de sinais:
3. (UFPB) O gráfico abaixo mostra a variação do volume V,
em m 3 , de um recipiente em função do tempo t , dado em
minutos, a partir de um tempo inicial t = 0.
a) {1,.3} e {2,.5}
b) {0,.1,.2} e {2,.4}
c) {0,.1,.2,.3} e {1}
a) f (x ) = x − 2 6. (PUC-RS) A relação R de A = {x ∈ Z − 1 ≤ x ≤ 1} em
b) f ( x ) = −2 x − 4 B = {y ∈ IR 0 ≤ y < 2}, definida por y = 1 − x, é
2 2
c) f ( x ) = ( x + 3) + ( x − 2 ) . a) {(− 1,.0),.(0,.1)}
b) {(0,.1),.(1,.0 )}
2. A reta r que passa pelos pontos P(1,.2 ) e Q(3,.3) é o
c) {(− 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.0 )}
gráfico da função y = ax + b. Determine as constantes a e
d) {(− 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.2 )}
b.
e) {(− 1,.2 ),.(0,.1),.(1,.0 )}
2 2
d) k<− e) k>−
7. (UFPA) Qual das relações de A = {1,.2} em 3 3
B = {3,.4,.5}, dadas abaixo, é uma função?
13. (UF-S. Carlos) O conjunto solução do sistema de
a) {(1,.3),.(1,.4),.(1,.5),.(2,.3), (2,.4),.(2,.5)}
3 x − 1 > 5 x + 2
b) {(1,.3),.(2,.5)}
inequações é:
4 x + 3 < 7 x − 11
c) {(1,.3),.(2,.4 ),.(2,.5)}
3 14
a) S = x ∈ IR x < − ou x >
d) {(1,.4 ),.(1,.5)} 2 3
e) {(2,.3),.(2,.4 )} b) S = {x x ∈ IR}
1 5
c) S = x ∈ IR x > ou x < −
3 3
8. (Cescem) Se f ( x ) = a + 1 e g ( z ) = 2 z + 1, então
d) S =φ
g ( f ( x )) vale:
5 1
a) 2a + 2 b) a+4 c) 2a − 3 e) S = x ∈ IR − < x <
3 3
d) 2a + 3 e) a+3
2x −1 c) {x ∈ IR x < −1 ou x ≥ 1}
f (x ) = é:
x+3
d) {x ∈ IR x ≤ 1}
x+3
a) f −1
(x ) = b) f −1
(x ) = 2 x + 1
2x − 1 x−3 e) {x ∈ IR x ≥ 0}
c) f −1
(x ) = 1 − 2 x d) f −1
(x ) = 3x − 1
3− x x−2 15. Considere o sistema abaixo.
e) f −1
(x ) = 3x + 1 x + y = 1
2− x
x − y = −1
3
x + k y = k
11. Considere a função invertível f : IR → IR definida por
O conjunto formado por todos os valores reais de k , que
f ( x ) = 2 x + b, onde b é uma constante. Sendo f −1
a sua
tornam esse sistema possível, é:
−1
inversa, qual o valor de b, sabendo-se que o gráfico de f a) {− 1,.0,.1} b) {0,.1} c) {− 1,.0}
passa pelo ponto A(1,. − 2 )? d) {− 1,.1} e) {0}
a) −2 b) −1 c) 2 d) 3 e) 5
3.7 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU
12. (PUC-SP) Para que a função do 1º grau dada por Uma função f : IR → IR é chamada de função polinomial
f ( x ) = (2 − 3k )x + 2 seja crescente, devemos ter: de 2º grau, ou função quadrática, quando associa a cada
a) k=
2
b) k<
2
c) k>
2 elemento ( )
x ∈ IR o elemento ax 2 + bx + c ∈ IR, onde
3 3 3
a, b e c são números reais dados e a é não nulo.
Resumindo: A função f : IR → IR será quadrática Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada por
por f ( x ) = 3 x 2 + x + 1. ax 2 + bx + c = 0
ou redutível a esse tipo, onde a, b e c são números reais e
a = 3, b = 1 e c = 1; Substituindo em ∆ = b 2 − 4ac
a é não nulo.
temos ∆ = −11 < 0.
A equação é chamada de 2º grau devido à incógnita
Seu gráfico não corta o eixo dos x, pois não tem raiz real.
x apresentar maior expoente igual a 2 . Quando b ≠ 0 e
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por:
c ≠ 0 ( a é sempre não nulo), a equação é chamada de
−b −∆
xv = e yv = completa. Se b = 0 ou c = 0, a equação diz-se incompleta.
2a 4a
O valor da incógnita x, se existir, chama-se raiz ou
solução da equação; é o(s) número(s) que, substituído “no
lugar de x ”, transforma a equação numa igualdade numérica;
o conjunto formado pelas raízes de uma equação chama-se
conjunto-solução da equação e será indicado por S.
Observe o gráfico e verifique que: Exemplos:
• D( f ) = IR 1- Resolver a equação 3 x 2 + 12 = 0.
Im( f ) = [ y v ;. + ∞[ = [0.9166 Κ ;+∞[. − 12
3 x 2 + 12 = 0 ⇒ 3x 2 = −12 ⇒ x 2 =
3
• O vértice da parábola localiza-se acima do eixo x.
⇒ x 2 = −4,
ii) quando a < 0; (concavidade voltada para baixo)
que é impossível em IR; temos, então: S = φ .
Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada por
x 4
f ( x ) = − x 2 + x − 2. 2- Resolver a equação + = 5.
x − 2 x −1
a = −1, b = 1 e c = −2. Substituindo em ∆ = b 2 − 4ac Observe que para a existência da equação é necessário que os
denominadores sejam diferentes de zero; portanto precisamos
temos ∆ = − 7 < 0.
Seu gráfico não corta o eixo dos x, pois não tem raiz real. ter x ≠ 2 e x ≠ 1.
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por: O m.m.c. dos denominadores é (x − 2)(x − 1).
Reduzindo todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
x( x − 1) 4( x − 2 ) 5( x − 2 )( x − 1)
+ =
(x − 2)(x − 1) (x − 2)(x − 1) (x − 2)(x − 1)
Eliminamos o denominador comum e efetuando as operações
indicadas, temos:
x( x − 1) + 4( x − 2 ) = 5( x − 2 )( x − 1)
(
x 2 − x + 4x − 8 = 5 x 2 − x − 2x + 2 )
xv =
−b
, yv =
−∆ (
x 2 + 3x − 8 = 5 x 2 − 3x + 2 )
2a 4a 2 2
x + 3 x − 8 = 5 x − 15 x + 10
Observe o gráfico e verifique que:
x 2 − 5 x 2 + 3 x + 15 x − 8 − 10 = 0
• D( f ) = IR − 4 x 2 + 18 x − 18 = 0
• Im( f ) = ]− ∞;. y v ] = ]− ∞;. − 1,75] 2x 2 − 9x + 9 = 0
• O vértice da parábola localiza-se abaixo do eixo x. Agora, resolvemos a equação de 2º grau
calculando ∆ = b 2 − 4ac
3.8 EQUAÇÕES DE 2º GRAU 2
∆ = (− 9 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 9 = 81 − 72 = 9 e,
9± 9 9±3 x2 − 4
Portanto: x = = , obtendo-se: Na função f ( x ), devemos ter o quociente 2
2⋅2 4 x −1
9 + 3 12 (que é o radicando) maior ou igual a zero, para que a função
x ′ = = =3
4 4 esteja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequação
do tipo quociente:
x ′′ = 9 − 3 = 6 = 3
4 4 2 x2 − 4
≥0
Como nenhum desses dois valores anulam os denominadores x2 −1
3
da equação proposta, o conjunto solução é: S = ;.3.
2
Exemplos:
a) f (x ) = x 2 ; b) f ( x ) = x 2 − 4;
c) f ( x ) = x 2 − 4 x; d) f ( x ) = − x 2 + x − 2.
y = x 2 − 2 x + 1 são:
a) (− 1,.4 ) b) (1,.2 ) c) (− 1,.1)
Como queremos y1 ⋅ y 2 ≤ 0, obtemos: d) (0,.1) e) (1,.0 )
S = {x ∈ IR x ≤ 1 ou 2 ≤ x ≤ 3}
4. (UF-São Carlos) Consideremos a função f : IR → IR
x2 − 4
2- Determinar o domínio da função f (x ) = . definida por:
x2 −1
x 2 − x + 2,..se..x ≤ 0 8. (UECE) Sejam x1 e x 2 as raízes da equação
f ( x ) = 1,..se..0 < x < 2 2
2 x 2 − 6 x + p − 2 = 0. Se ( x1 + x 2 ) = x1 ⋅ x 2 , então
− x + 2,..se..x ≥ 2
p é igual a:
Então, podemos afirmar que a imagem dessa função é:
a) 1 b) 3 c) 5 d) 7
a) Im( f ) = {y ∈ IR y ≤ 0} 9. (Mack-SP) Para m < 1, a função definida por
a) m1 = 24 m2 = −5 b) m1 = 0 m2 = 24
24 Os pontos A, B, C , D e E estão no mesmo nível da
c) m1 = 5 m2 = 0 d) m1 = m2 =
5 estrada e a distância entre quaisquer dois consecutivos é 25m.
24 Sabendo-se que os elementos de sustentação são todos
e) m1 = 0 m2 = −
5
perpendiculares ao plano da estrada e que a altura do elemento 16. (Cescea-SP) Para quais valores de m o trinômio
central CG é 20m, a altura de DH é: 5m
y = x 2 + 5x + é não negativo?
a) 17,5m b) 15,0m c) 12,5m d) 10,0m 4
b) e)
18. (F.C. Chagas-BA) Se o número
e) h(6) = h(8) x 2 − 6x + 5
≥ 0 é:
(
(x + 1) x 2 − 7 x + 10 )
a) {x ∈ IR x < −1 ou 2 < x < 5 ou x > 5}
b) {x ∈ IR − 1 ≤ x < 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5} Como 1 + 3 é positivo, o módulo é o próprio número, isto é:
c) {x ∈ IR x ≤ 1 ou x ≥ 5} 1 + 3 = 1 + 3.
2
5- (1 − 2 ) 2
= 1 − 2 = 2 − 1.
4+ x
23. (UFPA) O domínio da função y = x éo
2
x − 3x − 4 Gráfico: Vejamos um exemplo para melhor entender
o gráfico de uma função modular.
conjunto:
a) ]− 1;.4]
Exemplo: Esboçar o gráfico da função f ( x ) = x 2 − 1 dando
b) ]− ∞;. − 2] ∪ ]4;. + ∞[
o domínio e a imagem desta
c) [− 2;.1[ ∪ [2;.4[ ∪ {0}
Aplicando a definição de módulo teríamos:
d) ]− ∞;. − 1[ ∪ ]4;. + ∞[ ∪ {0}
x 2 − 1..se..x 2 − 1 ≥ 0
e) ]− ∞;. − 1[ ∪ ]4;. + ∞[
f (x ) =
( )
− x 2 − 1 ..se..x 2 − 1 < 0
Portanto o gráfico será:
3- Resolver a equação
2
x + 2 x − 15 = 0. S = {x ∈ IR − 3 < x < 1 ou 3 < x < 7}
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5. (UFBA) O conjunto solução da equação
Então, a respeito da solução da inequação
x − 3 + x − 2 = 5 é um subconjunto de: (g ο f )(x ) > (g ο f )(x ), podemos afirmar que:
a) Z ∗ b) Q− c) IR − Q d) Q ∗ e) Z + a) nenhum valor de x real é solução.
b) se x < 3, então x é solução.
6. (UECE) Sejam Z o conjunto dos números inteiros, 7
c) se x> , então x é solução.
{ }
S = x ∈ Z ;.x − 3 x + 2 = 0 e T = {x ∈ Z ;. x − 1 < 3}.
2
2
O números de elementos do conjunto T − S é: d) se x > 4, então x é solução.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) se 3 < x < 4, então x é solução.
8. (FEI-SP) Se x + 1 ≤ 2 x − 3 , então:
2 2
a) x≥ b) x≤ ou x ≥ 4
3 3
c) x ≤ 0 ou x ≥ 3
d) não existe x ∈ IR que satisfaça a desigualdade.
3
e) 0≤ x≤
3