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A competição baseada em competências;outside-in;inside-out;Teoria de Posicionamento
Estratégico ; Teoria Baseada em Recursos;Teoria da Competição Baseada em Competências;Teoria das Capacidades Dinâmicas. Caso Banco do Brasil (PGE).
A competição baseada em competências;outside-in;inside-out;Teoria de Posicionamento
Estratégico ; Teoria Baseada em Recursos;Teoria da Competição Baseada em Competências;Teoria das Capacidades Dinâmicas. Caso Banco do Brasil (PGE).
Drepturi de autor:
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A competição baseada em competências;outside-in;inside-out;Teoria de Posicionamento
Estratégico ; Teoria Baseada em Recursos;Teoria da Competição Baseada em Competências;Teoria das Capacidades Dinâmicas. Caso Banco do Brasil (PGE).
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O trabalho busca integrar conceitos a fim de se alcançar uma
vantagem competitiva sustentável, por meio de teorias nascidas por volta dos anos oitenta que são: Teoria do Posicionamento Estratégico e a Teoria Baseada em Recursos, integrando-as as teorias nascidas por volta dos anos noventa que são: Teoria de Processos de mercado e Teoria das Capacidades Dinâmicas com foco na Teoria da Competição baseada em Competências. A primeira teoria citada tem base na noção de equilíbrio econômico que é a Teoria de Posicionamento Estratégico. Ela prioriza a vantagem competitiva como uma resultante do processo externo à organização, sendo necessária a criação de um posicionamento, tendo em vista a estrutura da indústria, da concorrência e do mercado, ou seja, essa visão de posicionamento nasce do ambiente em que a empresa está inserida. Como podemos perceber se trata de uma teoria “de fora para dentro” , o foco e as estratégias nascem desta visão. Já na Teoria Baseada em Recursos, primeiramente são reconhecidas as especificidades da empresa, procurando a vantagem competitiva por meio de fatores internos à empresa, ou seja, uma visão de “dentro para fora”. Priorizando a maximização dos recursos da empresa, o objetivo destas empresas é de criar produtos únicos, desenvolver capacidades únicas, habilidades gerenciais, tomando como ponto de partida seus recursos, ao invés de enfocar seus produtos. Porém essas duas teorias sozinhas não explicam de forma adequada toda a dinâmica dos ambientes competitivos, sendo necessário colocar em prática outras teorias a fim de integrar e consolidar essa dinâmica atual tão competitiva e os desafios enfrentados pelos executivos, ao criar e gerir as capacidades organizacionais. Com base nestas carências segundo o estudo é necessário integrar a Teoria de Processos de Mercado e a Teoria das Capacidades Dinâmicas; que tem foco na Teoria da Competição Baseada em Competências. Essa teoria foca o aprendizado coletivo na organização, especialmente como coordenar as diversas habilidades de produção e integrar as múltiplas correntes de tecnologias. Essa teoria foca como primordial o conhecimento gerencial e a capacidade de aprendizagem das organizações para efetuar mudanças estratégicas e alcançar a competitividade, determinando as dotações de recursos das firmas individuais e a dotação de recursos coletivos que define a estrutura da indústria. Logo a sustentação da vantagem competitiva depende da capacidade da empresa para identificar, construir e alavancar novas competências. Desse modo, a aprendizagem se torna a variável estratégica fundamental para a vantagem competitiva a longo prazo. Segundo Heene e Sanchez (1997), o conceito de competência refere- se à capacidade que uma organização possui para sustentar alocações coordenadas de recursos, a fim de ajudar a empresa a atingir os seus objetivos. E leva em consideração a alavancagem e construção de competências. Alavancar significa que a empresa aloca os recursos sem que ocorram mudanças qualitativas nos ativos, capacidades e formas de coordenação dos recursos e construção de competências estabelecem-se quando as empresas adquirem e empregam ativos novos e diferentes em termos qualitativos, bem como capacidades e formas de coordenação de recursos. Estas competências são chamadas de multidimensionais, pois elas são: dinâmicas, sistêmicas, holísticas e cognitivas, caracterizando a complexidade e a dinamicidade do ambiente. As competências são dinâmicas porque exigem interação de pessoas e grupos tanto internos à empresa quanto externos, sistêmicos, pois funcionam como sistemas abertos organizados por uma visão lógica estratégica de realização de resultados. São holísticas, pois vão além dos retornos econômicos, apresentam uma visão da empresa multidimensional: tanto humana, social e econômica. É cognitivo, pois assume características de uma disputa de conhecimentos gerenciais para identificar competências importantes para a organização no futuro. Tanto no contexto acadêmico e empresarial, um tema que vem sendo bem difundido é a aprendizagem organizacional, a aprendizagem une uma série de tendências que são exploradas a fim de se obter vantagem competitiva, são elas: Tendência à melhoria com foco em resultados (Argyris e Schön, 1978); Tendência à ação individual com ênfase na aprendizagem individual (Dodgson apud Huysman, 2001); Tendência à adaptação ambiental, destacando o alinhamento com o ambiente (Fiol e Lyles, 1985); Tendência à aprendizagem planejada, enfocando as organizações de aprendizagem (Senge apud Huysman, 2001). As características da aprendizagem em nível organizacional são: a difusão das trocas, envolvendo problemas e soluções, bem como suas consequências em termos organizacionais; a memória organizacional, onde são registradas estas trocas; os mecanismos de compartilhamento e atualização destas soluções.
A Teoria da Criação do Conhecimento (Nonaka e Takeuchi, 1997) é
inserida neste contexto, pois é ela que vai examinar a criação do conhecimento. Consideram-se quatro processos de conversão de conhecimento: socialização (tácito-tácito), externalização (tácito-explícito), combinação (explícito-explícito) e internalização (explícito-tácito). Primeiramente o conhecimento tácito é socializado, depois externalizado e combinado em novos caminhos para então ser internalizado, abrindo caminho para a geração permanente de inovações, produzidas pela experiência de vida e por um ciclo interminável que se atualiza a todo momento e que pode levar à vantagem competitiva . Contudo há dificuldades para operacionalizar essa teoria sem uma ajuda pedagógica que se manifesta através do construtivismo, que é a construção de conhecimento por meio de processos contínuos de estados de equilíbrio dinâmicos, uma necessidade de construção ou superação, através da resolução de problemas. A partir daí cria-se uma proposta pedagógica que consiste em enfatizar as construções de conhecimento dos educandos, interagindo com o meio; instaurar a fala do aprendiz, para que se possa compreender o alcance e os limites de sua capacidade cognitiva; transformar a avaliação em processo de aprendizagem, considerando-se os pontos de vista cognitivo, afetivo e ético; tratar o erro como instrumento analítico e não como objeto de punição; colocar o educando em interação com a ciência, a arte e os valores, superando a repetição pela construção; exercer rigor intelectual, por meio da formalização e da experimentação; relativizar o ensino em função da aprendizagem, entendida como construção do conhecimento; compreender que as estruturas cognitivas provêm da interação dinâmica do sujeito com a realidade, a qual é transformada pelo sujeito e ao mesmo tempo o transforma; pensar conteúdo e processo como duas faces de uma mesma realidade cognitiva, evitando transformar a relação pedagógica em mera transmissão de conteúdo.
Programa Gestão da Excelência (PGE)
No Banco do Brasil foi realizado um método que busca a compreensão
do fenômeno pesquisado a partir do ponto de vista dos respondentes, que constroem a realidade a partir de suas intenções criam seus significados que é a (PGE), ela tem por objetivo fazer o levantamento das melhores práticas gerenciais, definidas por meio de uma linha de orientação construcionista, que enfatiza abordagens socialmente orientadas para a compreensão dos processos de aprendizagem e construção de conhecimento (Easterby-Smith, Crossan e Nicolini, 2000). Primeira fase foi voltada para formação de educadores corporativos; a segunda, voltada para a realização de oficinas gerenciais por todo o país, com o objetivo de disseminar a metodologia do PGE em toda a empresa, por meio do treinamento de gerentes. Ainda com relação a esta fase, a pesquisa foi realizada por meio de observação participante, em que pesquisador e pesquisados discutiram e analisaram temas diversos, tais como conhecimento, aprendizagem organizacional, metodologias de gestão, decisões de adotar e de contribuir com conhecimento, construtivismo e andragogia, tendo como referência o conteúdo e a metodologia do programa em foco. O objetivo das entrevistas foi conhecer as percepções dos funcionários sobre as experiências de identificação e disseminação das melhores práticas gerenciais viabilizadas pelo programa, buscando verificar a consistência destas percepções com a abordagem construtivista. No primeiro período de validação no BB foram feitos: auto-avaliação das dependências via sistema de grande porte; elaboração pelas dependências de seus respectivos planos de ação, com autonomia para o direcionamento das ações de melhoria; elaboração de relatórios de gestão; avaliação das dependências por uma banca examinadora para posterior emissão de um relatório de avaliação, que contenha pontos fortes e oportunidades de melhoria. O objetivo é debater e disseminar as práticas de gestão adotadas nas dependências, visando à melhoria de desempenho da empresa em termos de resultados. No caso BB as melhores práticas identificadas foram: sistemas automatizados de acompanhamento de metas; técnicas para aperfeiçoar o atendimento telefônico aos clientes; estratégias de disseminação e acompanhamento das informações; mapeamento das competências dos funcionários; pesquisas internas de opinião sobre bem-estar e qualidade de vida no trabalho; sistemas de controle da qualidade de serviços terceirizados e de fornecedores; mapas de controle de produtividade; aperfeiçoamento de critérios para avaliação de desempenho; folders com orientações para os clientes; sistemas de triagem e gestão do fluxo de informações internas e externas; planilha para conhecer e acompanhar a evolução dos negócios da dependência; gestão compartilhada do processo de tomada de decisões; capacitação dos contabilistas para confecção de cadastros de clientes; racionalização dos processos de cadastro de clientes; ferramentas para aperfeiçoamento dos processos internos. De um lado, o próprio exercício de identificação e explicitação das melhores práticas de excelência pode ser percebido como ação de alavancagem de competências. Com esse exemplo podemos perceber que o caso BB está sendo promissor, na identificação e utilização das melhores práticas mesclando as teorias citadas anteriormente. Indicando que é possível caminhar para um desempenho ainda maior na competitividade sustentável.
Estratégia - Unindo Planejamento & Execução: um ciclo sistêmico de implementação, de execução e de retroalimentação da estratégia, que permite a gestores compreender causas e efeitos, e assim literalmente guiar a estratégia no ambiente empresarial