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i ‘suas praticas cuturas, 4 . Criativas e@ mediatizadas pelo mundo & _ Novas formas de saberes, aa Offcinas ‘de dizer das coisas da vida’ e “potencializagao de nossas tradigées’. E-nesse contexto que as oficinas de teatro de bonecos, pands, radio, ditos populares, Wwteratura de condel, dan¢as populares foram apresentadas: como estratégias para construyao ‘goletiva de conhecimentos, podendo ser utilizadas também, de modo menos pretensioso, ‘come recurso para dizer das coisas da vida. Dizer de qué? Esse é © ponto de partida. Sobre quais temas, questdes, problemas 0 grupo pretende sé expressar? Iniciamos, ent8o, definindo as questdes que servirdo de mote para @ produgSo. Na discussdo com 0 grupo sobre seus interesses, problemas ¢ historias, identificamos um ou mais temas, questdes ou aspectos da vida do grupo, que se apresentem como motivadores do debate, da reflexdo, da produgao — sobre 0s quais se queira dizer. No nosso caso, propusemos a seguinte questdo: qual ¢ o campo da Educagae do Campo? E nas discusses preli nares delimitamos, entao, alguns aspectos sobre os quais NOS expressariamos: a escola, a terra, 0 trabalho, a cultura e as lutas sociais Desnudar-se dos esterestipos construides dentro de uma visdo «urvanacéntrica» olhar para o campo e seus desafios de forma critica, mas também para sua beleza, suas riquezas, suas potencialidades, de forma generosa, € fundamental para construgao da identidade camponesa, da auto-estima e da reafirmagao do campo como modo de viver Organizados em grupos, tecemos, entéo, nossas reflexbes sobre a quest20 proposta; levantamos os elementos necessaries para a produgao coletiva: © cada grupo sistematizou sua discussao, através de uma expresso artisti¢a, NO CaSO, predeterminada, mas que, em outra situagdo, poderia ser de livre escolha. ‘Ak importineia do trabalho em grupos par dessas idéias de ser humano, que Se Const! jks com oe pares © somenta na rlacao com os auras. E na apo com 92 otros NS 9° isos, cobretido nos processos igados& pradupto da xsiinca tumaac: no Waa. na cultura, nas lutas sociais. ubm da centralidacena vida, na cute carponess ero desernchvnento do ¥Sbai? "gedtocarros acxpresado atin nas ass GNeraa® NGAGE, SS S57P masica, desenho, poesia, e outras. Ne presente situago optamos por ullizar as tecnicas: ee qos cc pare Pope a8 GDS POPARIES APSISS abolos, dancgas populares, mas apenas como exemplo; o pano de fundo @ a idéia de que ¢ necessirio superar a ditadura da fala @ da escrita como formas privilegiadas @ multas vezes tunicas de expresso escolar. Como atividade desenvolvida entre seres complexos, a pratica educativa nfo pode ser reduzida a uma transagdo mental, com tansferéncia de um conhecimento intelectual do professor para o aluno; mas como relagao comunicativa entre eres humanos que dispoem de uma série de sentidos — audigao, olfato, paladar, tato e visto = que envolvendo © corpo inteiro no processo educativo, ampliam as possibllidades de construgao do conhecimento. Nesse processo, é necessario considerar, ainda. as diversas dimensbes humanas, dentre as quais a cognitiva, a afetiva, a moral, a élica, a estética, a espiritualidade, que compdem o igualmente complexo acervo cultural, mediando a formagao humana. A educagao, compreendida como formagao humana, se funda, dentre outras coisas, numa concepgaio de homem e mulher: A Educagao do Campo, terreno sobre 0 qual estamos plantando essas idéias, vém sendo construida numa concepeao de ser humano que abriga ‘em si uma complexidade de dimens6es —fisica, afetiva, intelectual, moral, espiritual, que esto todas interligad humanizacao; um ser social, que precede dos demais para produzir sua existéncia humana, um ser historico, inacabado, num processo permanente de formagao, que somente se realiza coletivamente; um ser criativo, capaz de transformar a natureza fazer existir coisas que antes nao haviam e de representar a realidade simbolicamente, através do pensamento e da linguagem, um ser cultural. E assim, dizendo das coisas da vida, a vida vai ocupando 0 espago da escola numa construgao coletiva, afirmando a cultura camponesa e situando a escola como espago cultural. Cultura @ produgéo Sujeitos da cultura Anossa agricultura Pro bem da populagao Construir uma nagéo Construir soberania Praviver onove dia Com mais humanizagao. (Nao vou sairdo campo, Gilvan Santos) As variagSes da técnica dependem dos recursos disponiveis, podendo ir, da gravagao de um programa em estiidio @ reprodug3o em radios domésticas; podendo, também, trabalharmos com o programa ao vivo (teatro). © importante ¢ organizarmos um bom oteiro, com uma diversidade de quadros, em tomo de uma tematica. A interago com © piblico também & muito importante, incluindo momentos de participagao do ouvit No nosso exemplo, sugerimos utilizar como técnica a gravagdo do Programa em fita cassete, para posterior reproducéo. d. Ditos populares Trata-se de fazer uma pesquisa a fim de elencar um grande numero de provérbios da oralidade popular, sistematizé-los por categorias tematicas (valores, politicos, ligges @lc.). Socializar de forma oral, em grupo e. Repente/aboios. Da mesma forma, relembrar e/ou pesquisar essas manifestagbes, organizar por temas .¢ apresenta-las de forma criativa e bem humorada f. Daneas popul: Gonsiste na pesquisa de uma danga (miisica-tema, ritmo, passos/coreografia etc.) montagem da danga, explicar a sua formagao € 0 seu contexto de surgimento ou de execugao, @ apresenta-la como parte do processo de crialividade humana 2. SOBRE A ORGANIZACAO DO GRUPO a. Se ogrupo for grande é interessante dividi-io em grupos menores (5 a 10 pessoas); b. Escolher uma coordenagao para cada grupo; c. Distribuir tarefas/fungdes para cada um, de acordo com a técnica; d. Dar as orientagoes necessarias; e. Distribuir o material; {Fazer uma visita e acompanhamento aos grupos no decorrer da organizagao dos trabalhos. 3, PLANEJAR © TRABALHO DE CADA GRUPO. Definidas a tematica e a técnica que 0 grupo ira utilizar; feito os encaminhamentos necessérios de organizagao, sobretudo, coordenagao ¢ relatoria; ¢ feita a discussdo 5. MATERIAIS NECESSARIOS d,Pands ~ produgo com tecidos ‘Tecido de algodao ou qualquer outro tecido grosso @ de cor uniforme (estopas, pernas de calgas, por exemplo), para fazer os quadros. Retalhos coloridos. Tinta para tecido. Pincéis de diferentes espessuras, Tesoura, Cola para isopor. Materials de «natureza morta» (sementes, ramos, folhas, casca de rvores, palhas ou flores secas; pedras, areia...). Bugigangas (botdes, fitas, rendas...). e. Teatro de bonecos Bonecos de colher de pau: Colher de pau. Retalnas de Tecidos coloridos. Fitihos. Papelio, Tinta para tecidos, Pincéis. La. Cola de isopor. Tesouras Empanada; Tecido grande escuro, iona preta ou lengdis, {, Programa de Radio Fita cassete. Gravador. Cd's de musicas. Aparelho de Som. 9. Ditos populares Livros, Folhetos, Para-choque de caminho. Ouvir pessoas, de preferéncia idosos, h. Repente/aboio Literatura de cordel, Cd's, Dvd's, Escutar alguma pessoa que cante. .i. Danga Populares Chapéus, Roupas, Seda, Maquiagens, Migangas etc.

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