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NORMATÉCNICA
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito NBR 7456:1982 - Plástico - Determinação da dureza
dos CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os Shore - Método de ensaio
associados da ABNT e demais interessados.
NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de aço
1 Objetivo para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e
métodos de ensaio
Esta Norma estabelece os requisitos, as dimensões e os
ensaios necessários para fabricação e comercialização NBR 8473:1997 - Regulador de baixa pressão para
de mangueiras de PVC reforçadas com fibra têxtil, para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade
instalações domésticas de GLP. até 4 kg/h
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2 NBR 8613:1999
ASTM D 638:1996 - Standard test method for tensile 4.2.3 As mangueiras devem ser acopladas através do
properties of plastics emprego de braçadeiras apropriadas, sem que passe
pela parte traseira do aparelho de queima. Não é admitido
ASTM D 792:1991 - Standard test methods for qualquer tipo de emenda.
density and specific gravity (relative density) and
4.2.4 As mangueiras, quando instaladas em aparelhos
density of plastics by displacement
de queima, devem resistir à temperatura de 120°C.
Estas mangueiras devem ser constituídas por: e) ano de término da vida útil, com quatro dígitos,
considerado como cinco anos após o ano de sua fa-
a) camada interna: camada que constitui a parte in- bricação, com a seguinte inscrição: “VÁL. _____”.
terior, ficando em contato direto com o gás;
f) a expressão “USO DOMÉSTICO COM REGU-
b) reforço têxtil: componente intermediário, destinado LADOR”;
a garantir as características de resistência mecânica
da mangueira; g) a expressão “Pn 2,8 kPa”;
A camada interna deve ser perfeitamente lisa, sem cos- Toda mangueira deve sair da fábrica acompanhada de
tura e isenta de quaisquer partículas estranhas que em instruções claras e objetivas a respeito da sua correta
serviço possam ser arrastadas pelo gás ou combinadas instalação e utilização, contendo no mínimo as seguintes
com este. As camadas interna e externa devem ser trans- informações:
parentes e incolores, com uma tarja amarela na camada
externa, a fim de indicar a sua utilização, e totalmente a) “UTILIZAR SOMENTE COM REGULADOR DE
isentas de bolhas, falhas ou saliências que possam ser BAIXA PRESSÃO”;
detectadas visualmente.
b) “UTILIZAR SOMENTE EM INSTALAÇÕES DO-
4.2 Condições de utilização MÉSTICAS DE GLP”;
4.2.1 As mangueiras somente devem ser utilizadas com c) “A MANGUEIRA NÃO DEVE ATRAVESSAR NEM
regulador de pressão conforme a NBR 8473, para con- SER EMBUTIDA EM PAREDES”;
dução de GLP na sua fase gasosa.
d) “FIXAR AS EXTREMIDADES SOMENTE COM
4.2.2 O comprimento admissível para utilização da BRAÇADEIRAS APROPRIADAS”;
mangueira destinada à condução do GLP deve estar en-
tre 0,80 m e 1,25 m, sendo que esta deve sair da fábrica e) “NÃO SE DEVE EFETUAR QUALQUER TIPO DE
já cortada. EMENDA (SOLDAGEM OU COLAGEM)”;
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O furo interior e a seção externa do tubo devem ser cir- 5.9 Dilatação sob pressão hidrostática
culares e concêntricos. A respectiva descentralização,
Quando ensaiadas conforme 6.7, as mangueiras devem
quando determinada conforme 6.3, não deve exceder
satisfazer, sob a ação de pressão hidrostática interna, as
0,3 mm.
seguintes condições:
- tempo = 1 min;
Quando ensaiada conforme 6.4, a mangueira não deve
perder mais que 2% de sua massa inicial nem ganhar - dilatação no diâmetro externo ≤ 2 mm.
massa. Este ensaio deve ser executado mensalmente
ou a cada lote, quando o intervalo de produção entre 5.10 Aderência entre camadas
dois lotes for superior a um mês. Quando ensaiados conforme 6.8, os componentes da
mangueira não devem se desprender com força inferior
5.4 Ciclos de torção/flexão após perda de massa em a 100 N.
butano líquido
5.11 Estabilidade dimensional após imersão em óleo
aquecido
O corpo-de-prova da mangueira, após ter sido ensaiado
conforme 6.4, deve ser submetido ao ensaio de 6.5 e não O corpo-de-prova da mangueira, conforme estabelecido
deve apresentar alterações visuais, tais como fissuras e em 6.10.2, deve manter o diâmetro interno de tal forma
rasgaduras substanciais generalizadas, nem deve que permita a passagem pelo seu interior de uma esfera
apresentar perda de estanqueidade e alterações de cor rígida de diâmetro (6,0 ± 0,1) mm, quando ensaiado de
após 4 000 ciclos. acordo com 6.10. Não deve ocorrer carbonização.
4 NBR 8613:1999
Na verificação das dimensões e tolerâncias das man- a) válvula de segurança com pressão de abertura
gueiras, devem ser observadas as seguintes condições: de 2,6 MPa;
a) o diâmetro interno (DI) deve ser considerado como b) indicador de nível máximo da fase líquida, di-
uma única medida efetuada em cada extremidade mensionado e disposto de tal forma que 15% do vo-
da mangueira, através de um calibrador-tampão es- lume útil do aparelho sejam preenchidos por butano
calonado com resolução de 0,1 mm; na fase gasosa;
O relatório deve incluir os seguintes dados: 2 As vedações devem ser obtidas com borracha nitrílica.
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Dimensões em milímetros
6 NBR 8613:1999
Dimensões em milímetros
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Dimensões em milímetros
Figura 3 - Exemplo de cilindro do aparelho para ensaio da mangueira em butano líquido - Material de fundo de
extintor (CO2 6 kg)
6.4.3.2 Armazenar o corpo-de-prova, por um período mí- 6.4.3.8 Assim que começar a sair o butano, na fase líquida,
nimo de 12h, em ambiente com temperatura de pelo respiro do aparelho com o corpo-de-prova, fechar o
(20 ± 5)°C . registro e, em seguida, a válvula de nível máximo de en-
chimento do mesmo.
6.4.3.3 Determinar a massa inicial (Mi) do corpo-de-prova,
em gramas, com exatidão de 0,01 g. 6.4.3.9 Retirar o recipiente transportável de butano do
cavalete, colocando-o em posição normal e no mesmo
6.4.3.4 Colocar o corpo-de-prova no interior do aparelho nível do aparelho com o corpo-de-prova e, em seguida,
descrito em 6.4.1.2, fechando hermeticamente a tampa. abrir novamente o registro do aparelho com o corpo-de-
prova durante aproximadamente 5 s.
6.4.3.5 Utilizando o elemento de ligação descrito em
6.4.1.4, conectar as roscas correspondentes no recipiente 6.4.3.10 Desconectar o elemento de ligação entre o apa-
transportável de butano e no registro do aparelho com o relho com o corpo-de-prova e o recipiente transportável
corpo-de-prova, certificando-se de que este registro de butano, iniciando pela extremidade conectada a este
esteja fechado. último.
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6.4.3.18 Armazenar o corpo-de-prova, por um período c) relógio de tempo, com alarme ou desconector au-
mínimo de 12 h, em ambiente com temperatura de tomático do dispositivo da alínea a), ou aparelho
(20 ± 5)°C. equivalente;
Mi - Mf 6.5.2 Corpo-de-prova
Perda de massa = x 100
Mi
O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmento
de mangueira com (600 ± 5) mm de comprimento.
onde:
6.5.3 Condições do ensaio
Mi é a massa inicial, em gramas;
O ensaio deve ser conduzido à temperatura de
Mf é a massa final, em gramas. (20 ± 5)°C, exceto quando indicado de outra forma.
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6.5.4.5 Montar o conjunto nos dois pontos apropriados do g) comportamento após os ciclos de torção e flexão,
ensaio, de tal forma que o trecho da mangueira descreva podendo ser:
uma volta vertical.
- sem alterações visuais, estanque;
6.5.4.6 O sistema assim montado deve ser submetido a
- alterações de cor, opacidade, pequenas fissuras
funcionamento durante 5 min, durante os quais será
superficiais, estanque;
calculada a freqüência de ciclos do dispositivo, através
da seguinte equação: - idem à alínea anterior, mas não estanque;
6.6.1 Aparelhagem
n é o número de ciclos realizados durante os 5 min.
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
6.5.4.7 A partir do valor da freqüência de ciclos do dis- bomba de elevação de pressão hidrostática, acoplada a
positivo e do número de ciclos especificado para o ensaio, um manômetro com resolução mínima de 350 kPa
deve-se calcular o tempo de duração do mesmo, acres- (aproximadamente 50 psi).
cido de 10%, através da seguinte equação:
6.6.2 Corpo-de-prova
6.6.4 Resultados
t é o tempo de duração do ensaio, em horas.
O relatório deve incluir os seguintes dados:
6.5.4.8 Deve-se ajustar o dispositivo de tempo de acordo
com o valor calculado em 6.5.4.7. a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;
6.5.4.9 O ensaio somente deve ser interrompido no caso b) pressão de ruptura para corpos-de prova novos
de ocorrer rasgamento que seccione a mangueira em (MPa);
duas partes.
c) pressão de ruptura para corpos-de-prova enve-
6.5.4.10 Concluído o período de ensaio, o corpo-de-prova lhecidos (MPa);
deve ser analisado visualmente, procurando-se constatar
inícios de rachaduras ou cortes na superfície. d) data e conclusão do ensaio.
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6.7 Determinação da dilatação sob pressão 6.8 Ensaio de aderência entre camadas
hidrostática
6.8.1 Aparelhagem
6.7.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a máquina de ensaio de tração.
bomba de elevação de pressão hidrostática, acoplada a
um manômetro com resolução mínima de 350 kPa (apro- 6.8.2 Corpo-de-prova
ximadamente 50 psi).
O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmento
da mangueira de (250 ± 5) mm.
6.7.2 Corpo-de-prova
Estabelecer um ponto na região central do corpo-de- Fazer um corte longitudinal na mangueira, possibilitando
prova e medir o diâmetro externo da mangueira com pa- assim a preparação do corpo-de-prova para ensaio (ver
químetro ou outro instrumento de medição adequado com figura 5). Com auxílio de uma lâmina, separar as camadas
resolução de 0,05 mm ou menor. Em seguida, aplicar a do corpo-de-prova em um trecho de (50 ± 5) mm, para
pressão mínima de 1,7 MPa durante 1 min, e voltar a medir permitir a fixação nas garras da máquina de ensaio (ver
o diâmetro externo no mesmo ponto. O resultado deve figura 6). Aplicar a força até a separação total das camadas
estar de acordo com o especificado em 5.9. e, em nenhum momento, a força aplicada deve ser infe-
rior ao estabelecido em 5.10.
6.7.4 Resultados
6.8.5 Resultados
O relatório deve incluir os seguintes dados:
O relatório deve incluir os seguintes dados:
a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;
a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;
b) dilatação máxima (mm);
b) registro da força aplicada (N);
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6.9 Ensaio de envelhecimento à temperatura elevada 6.9.4.4 Introduzir o corpo-de-prova na estufa a (120 ± 5)°C
tomando cuidado para que não haja contato com outros
6.9.1 Aparelhagem corpos-de-prova e nem com as paredes da estufa. No
caso de corpo-de-prova com comprimento maior, pode-
A aparelhagem necessária à execução do ensaio, é a
se utilizar presilhas metálicas para mantê-lo enrolado.
seguinte:
a) estufa provida de termostato capaz de manter a 6.9.4.5 Aguardar que a estufa restabeleça a temperatura
temperatura em (120 ± 5)°C, dotada de termômetro, de (120 ± 5)°C.
e que permita o restabelecimento dessa temperatura
no máximo em 15 min após a introdução dos corpos- 6.9.4.6 Manter o corpo-de-prova nesta temperatura, du-
de-prova; rante 24 h, sendo admitido para esse tempo uma tole-
rância máxima de mais 30 min.
b) balança para determinação de massas com
resolução mínima de 0,01 g. 6.9.4.7 Retirar o corpo-de-prova da estufa e condicioná-
lo, por um período mínimo de 12 h, à temperatura de
6.9.2 Corpo-de-prova
(20 ± 5)°C.
O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmento
de mangueira de no mínimo 250 mm. 6.9.4.8 Determinar a massa final (Mf), em gramas, do
corpo-de-prova, com exatidão de 0,01 g.
6.9.3 Condições do ensaio
6.9.4.9 Calcular a perda de massa, em percentagem, pela
O ensaio deve ser conduzido à temperatura de
seguinte equação:
(20 ± 5)°C, exceto quando indicado de outra forma.
6.9.4 Procedimento Mi - Mf
Perda de massa = x 100
Mi
6.9.4.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externa e
interna do corpo-de-prova.
onde:
6.9.4.2 Armazenar o corpo-de-prova por um período míni-
mo de 12h, em ambiente com temperatura de (20 ± 5)°C. Mi é a massa inicial em gramas;
6.9.4.3 Determinar a massa inicial (Mi) em gramas do
Mf é a massa final em gramas.
corpo-de-prova com exatidão de 0,01 g.
Cópia não autorizada
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6.9.4.10 Para a verificação da deformação ou fechamento 6.10 Estabilidade dimensional após imersão em óleo
do diâmetro interno da mangueira, deve ser utilizada aquecido
uma esfera de aço de diâmetro (7,5 ± 0,05) mm, de
forma a percorrer o interior da mangueira sem ficar 6.10.1 Aparelhagem
obstruída.
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se-
guinte:
6.9.5 Resultados
a) béquer de 2 000 mL contendo aproximadamente
400 mL de óleo de soja (ou qualquer outro de uso
O relatório deve incluir os seguintes dados:
doméstico e comestível) dotado de sistema de aque-
cimento e termostato capaz de manter o óleo aque-
a) número do método de ensaio utilizado; cido à temperatura de (200 ± 10)°C;
d) data e conclusão do ensaio. e) esfera de aço com diâmetro de (6,0 ± 0,1) mm.
Dimensões em milímetros
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O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmento O relatório deve incluir os seguintes dados:
de mangueira de (400 ± 5) mm.
a) número do método de ensaio utilizado;
6.10.3.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externa c) os resultados da observação do corpo-de-prova e
e interna do corpo-de-prova. do ensaio quanto às seguintes ocorrências:
- carbonização;
6.10.3.2 Medir a temperatura do óleo aquecido para cer-
tificar-se se está dentro da faixa de (200 ± 10)°C.
- obstrução da passagem da esfera na extensão
do corpo-de-prova (deformação do corpo-de-
6.10.3.3 Colocar o corpo-de-prova no suporte (conforme prova);
a figura 8), tendo o cuidado de aprisionar as pontas do
corpo-de-prova no suporte. d) data e conclusão do ensaio.
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