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As Crises So Disruptivas

As crises separam, provocam, questionam normas, valores e comportamentos;


denunciam ineficincias de governo (no pblico e no privado), da regulao e a
incapacidade de adaptao mudana; mostram a necessidade de
ajustamentos na procura de reais complementaridades (nomeadamente entre o
pblico e o privado) e foram o aparecimento de organizaes mais eficientes
para enfrentar os desafios do conhecimento, do saber e da competitividade dos
mercados num processo de libertao da tirania dostatus quo e de qualquer
tipo de paternalismo.
Com o Estado providncia posto em causa e uma esperana de vida crescente,
a crise obriga a repensar a utilidade do consumo, da poupana do investimento
e do crdito no tempo e no espao para constituir, preservar e melhorar
condies de vida e de bem estar com o esforo e arte que cada um tem de
assumir e desenvolver, para controlar da vida com o seu prprio saber,
experincia e erros.
O Estado gasta demais e no respeita o contrato social implcito no direito de
cobrar impostos e a carga fiscal torna-se insuportvel. Os recursos das famlias
so escassos para as necessidades correntes e comeam a ser invocadas as
ajudas e contribuies da sociedade civil; e os olhos viram-se para o terceiro
sector. E pede-se um maior sentido de previsibilidade e de dignidade do
capitalismo, que se requer mais construtivo, na valorizao da solidariedade e
da reciprocidade, como partes no processo da criao, afectao e partilha do
valor criado.
Artigo de opinio de Joo Oliveira , 20 de Maro de 2011

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