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CAPITULO Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC Sere re) 8.1. Introdugdo 4 resposta natural de um circuito RLCem paralelo 8.2. Formas de resposta natural de um circuit RLC em paralelo 8.3. Resposta a um degrau de um circuito RLCem paralelo 8.4 Respostas natural e a um degrau de um Circuito RLC em série 8.5. Circuitos com dois amplificadores-integradores v OBJETIVOS DO CAPITULO 1. Saber determinar a resposta natural e a resposta a tum degrau de circuitos RLC em paralelo. 2. Saber determinar a resposta natural ¢ a resposta a um degrau de circuitos RUC em série. Neste capitulo, adiscussio da resposta natural eda respos- ta.a um degrau de circuitos que contém indutores, bem como capacitores, esta limitada a duas estruturas simples: 0 circuito RiCem paralelo eo circuito RUCem série. Determinar a resposta natural de um circuito RLCem paralelo consiste em determinar a tensio eriada nos ramos em paralelo pelo fornecimento de ‘energia armazenada no indutor ou no capacitor ou em ambos. A tarefa é definida em termos do circuito mostrado na Figura 8.1. A tensio inicial no capacitor, V., representa a energia ini- cial armazenada no capacitor. A cortente inicial que passa pelo indutor, Jy representa a energia inicial armazenada no indutor. Se as correntes de ramo individuais forem de interesse, vooe pode determins-las ap6s determinar atensio terminal. Derivamos @ resposta a um degrau de um circuito RLC em paralelo usando Figura 8.2, Estamos interessados na tensio que aparece nos ramos paralelos como resultado da aplicagao repen tina de uma fonte de corrente cc. Pode haver ou nio energia ar- ‘mazenada no circuito quando a fonte de corrente ¢ aplicada, Figura 8.1. Circuito usado para iustrar a resposta natural de um citulto RUC em parle O's 7 Figura 8.2 4 Circuito usado para usta a vesposta a um deqrau de tum cirevito RIC em paralelo, Determinar a resposta natural de um circuito RLC em sé- rie consiste em determinar a corrente gerada nos elementos ligados em série pelo fornecimento da energia inicialmente armazenada no indutor, no capacitor ou em ambos. A tarefa 6 definida pelo circuito mostrado na Figura 8.3. Como antes, acorrente inicial no indutor,,,etenséo inicial no capacitor, ‘Vy representam a energia inicialmente armazenada, Se qual- quer das tenses nos elementos individuais for de interesse, vocé pode determiné-la apés determinar a corrente. Descreveros a resposta a um degrau de um circuito RLC ‘em série em termos do circuito mostrado na Figura 84. ‘tamos interessados na corrente resultante da aplicagdo re- pentina da fonte de tensio cc, Pode haver ou nao energia armazenada no circuito quando a chave ¢ fechada. Se voc’ nao estudou equagées diferenciais ordinarias, a determinagio das respostas natural ¢ a um degrau de circui tos RLC em paralelo ¢ em série pode ser um pouco dificil de entender. Contudo, 05 resultados io importantes osuficiente para justficar a apresentagio nesta altura do livro, Comega- ‘mos com a resposta natural de um citcuito RLCem paralelo e abordamos esse material em duas seqOest uma pata discutir R L Figura 8.3. Circuito usado para ilustiar 2 resposta natural de um citcuito ALC em sri vi ee Figura 8.4 a Circuito ueado para ilustrar a resposta a um degra de tum eieuita RLC em serie. 202 Circuitos elétricos Perspectiva pratica Um circuito de ignicao Neste capitulo apresentamos a resposta a um degrau de lum cirito RLC. Um circuito de ignicéo de um automovel & baseado na resposta transitéria de um circuito RLC. Em tal Circuito, uma operacio de chaveamento provoca uma répida variagdo na corrente em um entolamento indutivo conhecido ‘come bobina de ignigéo. A bobina de ignigdo consiste em dois entolamentos em série magneticamente acoplados. Essa Ligacio em série & também conhecida como um autotransfor- mador. A bobina ligada 8 bateria & denominada enrolamento primario e a bobina ligada a vela de ignigéo @ denominada ‘enrolamento secundario. A répida variacio da comente no en- rolamento primario induz, via acoplamento magnético (indu- ‘ancia mitua), uma tenso muito alta no enrolamento secun- rio, Essa tensio, cujo pico se encontra entre 20 e 40 KV, & usada para provocar um centelhamento na vela de ignicao. 0 centelhamento inflama a mistura combustivel-ar no cilindro, Um diagrama esquematico que apresenta os componen- ‘tes basicos de um sistema de ignigdo € mostrado na figura que parece a0 lado. Hoje etn dia, usa-se a ignicdo eletrénica (em vez de mecanica) nos automévels para provocar a rapida va ragio na corrente do enrolamento primério. 0 entendimento a solugio da equagio diferencial que descreve o circuito € uma para apresentar as trés formas distintas que a solugio pode tomar. Ap6s apresentarmos essastrés formas, mostra- ‘mos que as mesmas formas se aplicam a resposta a um de- ¢grau de um circuito RLC em paralelo, bem como as respos tas natural ea um degrau de cireuitos RLC em séte. 8.1 Introdugdo a resposta natural de um circuito RLC em paralelo A primeira etapa para obtera resposta natural do circuito ‘mostrado na Figura 8.1 é obter a equagio diferencial que a ten- slo v deve satisfaer. Preferimos determinar a tensio em pri- ‘meiro hagas, porque cla é a mesma para cada componente. De pois disso, pode-se determinar uma corrente de ramo usandoa relagio corrente-tensio para o componente do ramo, Podemos obter facilmente a equagao diferencial para a tensio somando as cortentes que saem do né superior, no qual cada corrente & cexpressa como uma funglo da tensio desconhecida 1: por " dy RTA ret ote =o ey Eliminamos a integral da Equagio 8.1 diferenciando uma ver em relagio a Fe, como /, € uma constant, obtemos do circuito de ignigdo eletrénica exige 0 conhecimento dos Componentes eletrénicos, o que esta fora do escopo deste tivio. Contudo, uma andlise do circuito de ignigéo conven- onal, mais antigo, serviré como introducSo para os tipos de problemas encontrados no projeto de um crcuito ctl. Bobina de ignigio g——~ (autotransformador) ~* : oe Seoundcio Primi eta me IN Comuador —— (oon em L. (condensed) iw fo Ko, a) R dt * L ve de Agora, dividimos todos os termos da Equagio 8.2 pela capacitincia Ce aranjamos as derivadas em ordem decrescente: 4 de RC dt A comparagao da Equagdo 8.3 com as equagdes dife- renciais determinadas no Capitulo 7 revela que a diferenca entre clas € a presenga do termo que envolve a derivada de segunda ordem. A Equacio 8.3 & uma equacao diferencial ordinaria de segunda ordem, com coeficientes constantes. Como os circuitos neste capitulo contém indutores, bem como capacitores, a equagdo diferencial que descreve seus comportamentos ¢ de segunda ordem. Assim, costumamos denominar esses circuitos de circuitos de segunda ordem. ea) Solugao geral da equacao diferencial de segunda ordem Nao podemos resolver a Equagdo 8.3 por separacio de varidveis como fizemos com as equagoes de primeira or- dem no Capitulo 7. A abordagem classica para resolver a Equacio 8.3 ¢ admitir que a solucio seja da forma expo- nencial, isto é, admitir que a tensio seja da forma v= Aes, onde A e s sio constantes desconhecidas, 4) Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos RUC _203 Antes de mostrar como essa premissa leva & solugio da Equacio 8.3, precisamos mostrar que ela é racional. O argumento mais forte que podemos propor em favor da Equagio 8.4 € observar, pela Equagao 8,3, que a derivada de segunda ordem da solu¢ao, mais uma constante vezes a de rivada de primeira ordem, mais uma constante vezes a pro- pria saludo deve ser zero para todos os valores de t 1ss0 56 pode ocorrer se derivadas de ordens mais altas da solu- io tiverem a mesma forma da solugao. A fungao expo- nencial satisfaz esse critério, Um segundo argumento em favor da Equacio 8.4 € que as solugdes de todas as equa- des de primeira ordem que derivamos no Capitulo 7 ‘eram exponenciais, Parece razodvel admitir que a solu- ao da equacio de segunda ordem também envolva a fungéo exponencial Se a Equagio 8.4 for uma solugio da Equacio 8.3, ela deve satisfazer a Equagao 8.3 para todos os valores de f. Substituir a Equagao 8.4 na Equagio 8.3 gera a expressio. ret Aig 4 Alt Aste! + Ben 4 AE ae( e+ ao+d (es) RC LC. que 86 pode ser satisteita para todos os valores de t se A for zero ou o termo entre parénteses for zero porque e* # 0 para valores finitos de st. Nao podemos usar A = 0.como ‘uma solugio geral porque isso implica que a tensio seja zero 0 tempo todo — uma impossibilidade fisica se algu- ‘ma energia estiver armazenada no indutor ou no capa tor. Assim, para que a Equagio 8.4 seja uma solugao da Equagio 8.3, © termo entre parénteses da Equacio 8.5 deve ser zero, ou es) (Equacio caracterstica, circuito RLC em parateto) ‘A Bquagéo 8,6 é denominada equagao caracteristica da ‘equagio diferencial porque as raizes dessa equacdo quadra- tica determinam o cardter matematico de v(t). As duas raizes da Equagdo 8.6 sio ota {Yt ORE are) ~ LC’ eee fe, ORE arc} ~ ic Se qualquer das raizes for substituida na Equacio 8.4, ‘a solugio admitida satisfaz a equacao diferencial dada, isto 6 a Equagio 8.3. Observe, pela Equagio 8.5, que esse resul- tado se mantém independentemente do valor de A. Assim, ambas, (67) (es) vaAey vaAew satisfazem a Equagao 8.3. Chamando essas duas solugbes 0, € bp respectivamente, podemos mostrar que a soma delas, também é uma solugdo. Especificamente, se fizermos, van tu=Aew+ Aer, 9) entio BL Ase + Ase a 19 ee Ase! + Aset, ar (ey Substituindo as equagbes 89-8.11 na Equagio 8.3, temos a 1 1 pee lie aci(as fen +22) +aer(ae don) =o = No entanto, cada termo entre parénteses é zero por- que, por definigao,s,e s,s20 raizes da equacao caracteristi- ca. Dat, a resposta natural do circuito REC em paralelo ‘mostrado na Figura 8.1 éda forma va Aen s Aer (2.13) A Equasdo 8.13 é uma repeticdo da premissa adotada para a Equagio 8.9, Mostramos que 0, é uma solugio, 0 & ‘uma solugdo-e v, + 0,6 uma solugao. Assim, a solugao geral dda Equagio 8.3 tem a forma dada na Equagio 8.13. As r zes da equagio caracteristica (s,€ s,) io determinadas pe- los parimetros de circuito R, L € C. As condig6es iniciais determinam os valores das constantes A, ¢ A,. Observe que a forma da Equagio 8.13 deve ser modificada se as das raizes 5; ¢ 5; forem iguais. Discutiremos essa modificagio quando abordarmos a resposta criticamente amortecida na Secio 8.2. O comportamento de u(t) depende dos valores dese 4, Assim, a primeira etapa para se determinar a resposta natural é determinar as raizes da equagdo caracteristica. ‘Voltemos as equagdes 8.7 ¢ 8.8 € as escrevamos novamente usando uma notagdo de ampla utilizagao na literatura: w= -a + Vee = ob: (10 an a a 19 onde 1 ae (016 2RC (Fegan de Nepe, eit RLCem pratt 1 ange fax (Freqidncta angular de ressonancia, circuito RLC em paraleta) 206 Circuitos elétrices Esses resultados estdo resumidos na Tabela 8.1. © expoente de e deve ser adimensional e, portanto, ambas, 5 € 5, (€, por conseqiiéncia, ore a), devem ter a di- mensao do reciproco do tempo, ou freqiiéncia. Para distin- uir entre as freqiiéncias 5, s,, Oe a, usamos a seguinte terminologia: 5, € s, sio denominadas freqiiéncias comple- xas, or€ denominada freqiiéncia de Neper e a, éafreqiién- cia angular de ressonancia. O significado dessa terminolo- TABELA 8.1 Pardmetros da resposta natural do circuito RLC em paralelo Parimetro Terminologia _Valorem resposta natural 5 Rates carters. gy Va gh nena- Vea @ Fregiéncia de Neper 1 ke a Frequéncia angular 1 de ressonancia pets VEC" gia se tornard mais claro a medida que formos progredindo pelos capitulos restantes deste livro. Todas essas freqiién- cias tém a dimensio de freqliéncia angular. A freqiiéncia ‘complexa, a freqiiéncia de Neper e a freqiiéncia angular de ressondncia tém como unidade o radiano por segundo (rad/s). A natureza das raizess,e s, depende dos valores de @e ay, Hi ttés resultados possiveis. Primeiro, se a < a ambas as raizes serio reais distintas, Por razdes que discu- tiremos mais adiante, diz-se que, nesse caso, a resposta de tensio & superamortecida. Em segundo lugar, se a} > 0°, ambas, ,¢ 5, sero complexas e, além disso, serio conjuga- ddas uma da outra, Nessa situagio, diz-se que a resposta de tensio é subamortecida, O terceiro resultado possivel € se = a2, Nesse caso, 5, € 5, serio reais e iguais e diz-se que a resposta de tensio & criticamente amortecida, Como vere- ‘mos, o amortecimento afeta o modo como a resposta de tensio atinge seu valor final (ou de regime permanente). Discutiremos cada caso separadamente na Sedo 8.2. © Exemplo 8.1 ilustra como os valores numéricos de 5, so determinados a partir das valores de R, Le C. BEETEMINER —_Determinacao das raizes da equagdo caracteristica de um circuito ALC em paralelo a) Determine as raizes da equacdo caracteristica que des- ‘creve 0 comportamento transitério da tensio mostrado na Figura 8.5 se R = 200 0, L = 50 mbLeC=0,2 wk. b) A resposta seré superamortecida, subamortecida ou criticamente amortecida? ©) Repita (a) e (b) para R= 312.5 0. 4) Qual € 0 valor de R que faz com que a resposta seja criticamente amortecida? Solugio a) Para os valores dados de R, Le C, she - alg = 125 x 10" ae © FRE ~ Gonyoay ~ 175 * Wadi. 1 _ aoa0) ae Te ~ (s0yog) = 1s Pelas equagdes 8.14 € 8.15, =1.25 x 10 + V15625 x 10" = 10% = 12.500 + 7.500= —5.000 rad. 125 x 108 ~ V/1,5625 < 10% = 108 = =12.500 ~ 7.500 ~20.000 rad/s Figura 8.5 & Circuito usado para ilustar a vesposta natural de um cireulto ALCem paleo b) A resposta & superamortecida porque a < 0: ©) Para R= 312,50, we (502) = 8.000 rad/s, 64 x 10° = 0.64 X 10° rad?/s2 Como «i permanece em 10" rad/s, 51 = ~8.000 + 6.000 radi, 5, = ~8.000 ~ j6,000 rad/s, (Em engenharia elétrica, o niimero imaginario V=1 é representado pela letra j, porque a letra i representa corrente,) Nese caso, resposta¢ subamortecida, visio que a > a, 4) Para amortecimento critica, a = aye entio 1y_1_ (te) “ie= ou 10° (2 x 100.2) 250.0, Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC_205 v PROBLEMA PARA AVALIACAO B.A resisténcia e a indutincia do circuito na Figura 8.5 sio 100 0 e 20 mH, respectivamente. a) Determine o valor de C que torna a resposta de tensio criticamente amortecida. b)_ Se C for ajustada para dar uma freqiiéncia de Neper de 5 krad/s, determine o valor de Ce as raires da equagio caracteristica ©) Se C for ajustada para dar uma freqiiéncia de ressonincia de 20 krad/s, determine o valor de Ce as raizes da equacao caracteristica. Objetivo 1 — Saber determinar a resposta natural e a resposta a um degrau de circuitos RLC em paralelo NOTA: Tente resolver também o Problema 8.1, apresentado no final deste capitulo. Resposta: (a)500 nF; (b) c 8 BE 5,000 + j5,000 rads, 5,000 ~ j5.000 rad/s: (C= 1250 5) = “5.359 rad/s, —74.641 rads 8.2 Formas de resposta natural de um circuito RLC em paralelo Até aqui vimos que 0 comportamento de um circuito ‘REC de segunda ondem depende dos valores de 8: que, por sua vez, dependem dos parimetros de circuito R, L e C. Por conseguinte, a primeira etapa para determinar a resposta na. tural é calcular esses valores e determinar se a resposta é supe- ramortecida, subamortecida ou criticamente amortecida, ara completar a descrigio da resposta natural & ne~ cessirio determinar dois coeficientes desconhecidos, tais como A, e A, na Equagio 8.13. Para isso, o método usado compatibilizar a solugao para a resposta natural ¢ as condi {Ges iniciais impostas pelo circuito, que sdo 0 valor inicial 4a corrente (ou tensio) e 0 valor inicial da derivada de pri- meira ordem da corrente (ou tensao). Observe que essas mesmas condigdes iniciais mais 0 valor final da variivel, também sero necessirios para determinar a resposta a um ddegrau de um circuito de segunda ordem. ‘Nesta segio, analisaremosa forma da resposta natural para cada um dos ts tipos de amortecimento, comegando com a resposta superamortecida. Como veremnos, as equacoes das res- ppostas, bem como as equagdes para o cilculo dos coeficientes desconhecidos, sio ligeiramente diferentes para cada uma das ‘nds configuragdes de amortecimento. f por isso que queremos a, as raizes da equagao caracteristica sdo complexas e a resposta é subamortecida. Por conveni- éncia, expressamos as raizes , e s, como sy = a+ VW a) = na + jVag = a? + jo, (25) 5-0 ja, (626) onde a ee (27) (Frequéncia angular amortecida) Otermo «,€ denominado freqiiéncia angular amorteci- da, Explicaremos mais adiante a razdo dessa terminologia. A resposta de tensio subamortecida de um circuito RLCem paralelo é v(t) = Bye cos gt + Bre seat, (8.28) (Resposta natural de tensso — cireutos RLC em paatlo subamortecidos) {que decorre da Equagio 8.18. Na transigio da Equagio 8.18 para a Equacao 8.28 usamos aidentidade de Euler: 2! = cos Oj sen 8, (3.29) Assim, vit) = Aye m0 + Aye teat BAe + Aeteme =e (A, cose, + JA, sen wit +A, cos a, —jA,sen o,f) = emM[(A, + Ay) 608 wt + (A, ~ A.) sen o,f] Nesse ponto da transicdo da Equagdo 8.18 para a Equa- 40828, substitua as constantes arbitririas A, + A,€j(A, ~ A.) por novas constantes arbitrérias denotadas B, e B, para obter v= E(B, cosa,t +B, sen w,t) Be cos wg + Boe sen ef. As constantes B, ¢ B, sao reais, nio complexas, porque a {ens € uma fungao real, Nao se deixe enganar pelo fato de que B,=j(A,~ A). Neste caso subamortecido, A, e A, sio conjuga- ‘das complexas e, por iso, B,¢ B, so reais. (Veja os problemas 8.13 € 8.14) A razdo para se definir a resposta subamortecida ‘em termos dos coeficientes B, e B, & que isso resulta em uma 208 Circuitos elétricos ‘expressiio mais simples para a tensio v, Determinamos B, e B, pela energia inicial armazenada no cicuito, do mesro modo ‘que determinamos 4, e A, para a respesta superamortecida: avaliando v e sua derivada em t= 0". Assim como 5, €5,, ae sto fixadas pelos parametros de circuito R, Le C. Para a resposta subamortecida, as duas equagdes si- ‘multineas que determinam B, e B, sio 0") = Vj =B,, (30) dv(or) _ iO" wn AG = aby + ayBs. (631) ‘Vamos investigar a natureza geral da resposta suba- ‘mortecida. Em primeiro lugar, as fungSes trigonométricas indicam que essa resposta é oscilatoria; isto é, a tensio se alterna entre valores positivos e negativos. A freqiiéncia de oscilagao da tensio é fixada por @. Em segundo lugar, a amplitude da oscilagao diminui exponencialmente. A rapi: dez com que as oscilagdes diminuem é determinada por Por isso, er também denominada fator de amortecimento ou coeficiente de amortecimento. Isso explica por que @, & denominada freqiiéncia angular amortecida, Se néo houver nenhum amortecimento, a= 0 e a freqiiéncia de oscilagio ser (oy Sempre que houver um elemento dissipativo, R, no circuito, a nio é zero ea frequiéncia de oscilagdo, @, € me- nor do que @, Assim, quando a nao é zero, diz-se que a freqiiéncia de oscilacio é amortecida. ‘© comportamento oscilatério & possivel por causa dos dois tipos de elementos armazenadores de energia no circui- {o; 0 indutor e 0 capacitor. (Uma analogia mecinica desse circuito elétrico & uma massa suspensa por uma mola, em que a oscilagio & possivel porque a energia pode ser armaze- nada tanto na mola quanto na massa em movimento.) Fala- remos mais sobre as caracteristicas da resposta subamorteci- da depois da anilise do Exemplo 84, que examina um ircuito cuja resposta ¢ subamortecida. Em suma, observe ‘que o processo global para determinara resposta subamorte- ida é 0 mesmo que para a resposta superamortecida, embo: as equagdes da resposta ¢ as equagdes simultaneas usadas para determinar as constantes sejam ligeiramente diferentes. Determinagao da resposta natural subamortecida de um circuito ALC em paralelo No cireuito mostrado na Figura 88, V; =e J, = -12,25 ma. 4) Calcule as raizes da equagio caracteristica. b) Calcule ve devdt em t= 0 ©) Calcule a resposta de tensio para t = 0. 4) Faga um grifico de © (1) para o intervalo de tempo 0=t= ims Solugao a) Como 1 2RC” amIoaaas ~ 4s It fall ea on Vie ~ Vo.iasy = 14s temos > oe. Por conseqiiéncia, a resposta ¢ subamortecida. Agora, wg = Vai — a = V10° = 4 10 = 1009 = 979,80 rads 5) = G+ joo, = -200 + j979,80 rads, 5, = -€t— jeo, = ~200 ~ j979,80 rad/s. Para 0 caso subamortecido, em geral nao calculamos 4, €, porque nao as usamos explicitamente. Contudo, ‘esse exemplo enfatiza por que 5, ¢ s, sio conhecidas como frequiéncias complexas. 12 8.8 A Circuito para 0 Exemplo 8.4 +b) Como v éa tensio nos terminais de um capacitor, temos (0) = v0") = V, = 0. Como v(0°) = 0, a corrente no ramo resistivo é zero em f= 0°. Dai, a corrente no capacitor em t = 0" € 0. negativo da corrente no indutor: iO") = ~(-12,25) = 12,25 mA. Assim, 0 valor inicial da derivada & deo" .25)(10-9 AO") _ 0225)010) _ 6. oo yy de ~ (0,125)00) ©) Pelas equagies 8.30 ¢ 8.31, B, = 0€ Substituindo os valores numéricos de 0, @y B, ¢ Bna expressio para »({), temos U(t) = 100e sen 979,801 V, > 0 46) A Figura 8.9 mostra o grifico de v(t) para os primei- ros 11 ms depois que a energia armazenada é liberada.. © grifico indica claramente a natureza oscilatria amortecida da resposta subamortecida. A tensio v(t) se aproxima de seu valor final, alternando-se entre va- lores que so maiores e menores do que o valor final. Alem disso, essas flutuagdes em torno do valor final diminuem exponencialmente com 0 tempo. 1 Resposta de tensdo ara o Exempla B. Me Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de cireuitos RLC_209 v PROBLEMA PARA AVALIACAO Objetivo 1 — Saber determinar a resposta natural e a resposta a um degrau de circuitos RLC em paralelo Um indutor de 10 mH, um capacitor de 1 pF e um resistor variavel estdo ligados em paralelo no cit- cuito mostrado. © resistor € ajustado de modo aque as raizes da equacd0 caracteristica sejam 8.000 + 6,000 rads. A tensZo inicial no capaci tor€ 10 Ve a corrente inicial no indutor € 80 mA. Determine a) R b) do(o'ytdt ©) Be B, na solugao para v5 d) i,(0). Resposta: (a) 62.5.0; (b) 240,000 Vis (©) B, = 10V. B, = -80/3 Vs (€) (1) = 10e*™(8 cos 6.000 + (82/3) sen 6,000¢] mA quando t= 0. NOTA: Tente resolver também os problemas 8.3 ¢ 8.20, apresentados no final deste capitulo, Caracteristicas da resposta subamortecida ‘A resposta subamortecida tem varias caracteristcas im portantes. A primeira é que, medida que as perdas dissipati- vas no circuito diminuem, a persisténcia das oscilagdes au- ‘menta ¢ a freqiiéncia das oscilagSes aproxima-se de @, Em ‘outras palavras, a medida que R —» ,a dissipacio no circuito dda Figura 8.8 aproxima-se de zero porque p = 0"/R. Quando +, o--90,o que nos informa que @, -> «2. Quando a =0, amplitude maxima da tensio permanece constante; assim, a coscilagio com freqiiéncia 0 é sustentada. No Exemplo 84, s¢ Raumentasse até infinito, a solugao para v(t) se tornaria v(t) = 98 sen 1.000t V, t= 0. ‘Assim, nesse caso oscilago & sustentada,aamplitude mé- xima da tensio 98 V e a freqincia de oscilagao € 1,000 rad/s. Podemos agora descrever qualitativamente a diferen- ‘gaeentre uma resposta subamortecida e uma resposta supe- ramortecida, Em um sistema subamortecido, a resposta oscila, ou ‘ricocheteia, em torno de seu valor final. Essa oscilacao também é denominada ringing!. Em um sistema superamortecido, a resposta aproxima-se de seu valor final sem ringing, ou de um modo que as vezes ¢ descrito como ‘lerdo’ Ao especificara resposta desejada de um sistema de segunda ordem, pode ser que voce queira que 0 sistema alcance seu valor final no tempo mais curto possivel e tal- ver nem esteja preocupado com pequenas oscilagdes em torno daquele valor final. Se for isso que voc? quer, entio deve projetar os componentes do sistema para alcancar ‘uma resposta subamortecida, Por outro lado, pode ser que ‘voct estefa preocupado em assegurar que a resposta no passe de seu valor final, alvez para garantir que os compo- nentes nao sejam danificados. Nesse caso, voce projetaria ‘0s componentes do sistema para obter uma resposta supe: ramortecida e teria de aceitar um crescimento relativa- mente lento até 0 valor final. A resposta criticamente amortecida ( cireuito de segunda ordem na mente amortecido quando = a ou @, = & Quando um Circuito écriticamente amortecido,a resposta esta prestes a oscilar. Ademais, as duas raizes da equagéo caracteristica siio reais € iguais; isto & igura 88 ¢ critica He 2RC Quando isso ocorre, a solugdo para a tensio nao assu- ‘me mais a forma da Equagio 8.18. Essa equagio nao mais se aplica se s; = 5, = ~0t pois ela prevé que V=(A+Ade™= Ae (639) onde A, é uma constante arbitréria, A Equagao 8.33 nio pode satisfazer duas condicées iniciais independentes (V, J,) com apenas uma constante arbitréria, Ay. Lembre-se de ‘que os parmetros de citcuito Re C determinam A origem desse dilema é a premissa de que a solucao toma a forma da Equagao 8.18. Quando as raizes da equa- io caracteristica sio iguais, a solugdo para a equagao dife- rencial toma uma forma diferente, a saber, (0) = Dyte™™ + Dye™ mie oe (6.32) (634) (Resposta natural de tensdo — circuito RLC em paratelo ‘citicamente amortecido) Assim, no caso de uma raiz repetida, a solugao envolve um termo exponencial simples mais 0 produto entre am termo linear e um termo exponencial. Deixamosajustifica- tiva da Equagio 8.34 para um curso introdutério de equa- ‘bes diferenciais. Determinar a solugao significa obter D, ¢ D,yseguindo o mesmo proceso dos casos superamortecido € subamortecido: usamos 0s valores iniciais da tensio e a derivada da tensio em relago ao tempo para eserever dias equagées envolvendo D, e/ou Dy. “Ringing agal se elev ao toque de ampainbs, que & produiido pela osclago de uma hase metilica entre dus poyas também metilicas. Ap toca ors em uma, ora em outra peca, a haste produ o som da campainha. N.RT 210 _Circuitos elétricas Pela Equagio 8.34, as duas equacées simulténeas necessérias para determinar D, e D, sio 00") = V,= Dy (6.35) dv(0") _ ic(0*) ‘Como podemos ver, no caso de uma resposta critica mente amortecida, @ equagio para v(t), bem como as equagdes simultaneas para as constantes D, ¢ D, sio dife- rentes das equagdes para respostas superamortecidas ¢ subamortecidas, mas a abordagem geral é a mesma. Rara- ‘mente voce encontrard sistemas criticamente amortecidos na pritica, em grande parte porque a, deve ser exatamen te igual a oF Essas duas quantidades dependem de para~ metros de circuito e, em um circuito real, é muito dificil escolher valores de componentes que satisfagam uma re~ lagio de igualdade exata. © Exemplo 8.5 ilustra a abordagem para determinar 4 resposta criticamente amortecida de um circuito REC em paralelo. Um resumo dos resultados Concluimos nossa discussio da resposta natural do circuito RLC em paralelo com um breve resumo dos resul- tados. A primeira etapa para determinar a resposta natural € calcular as raizes da equacao caracteristica. Entio, voce saberé imediatamente se a resposta € superamortecida, su- bamortecida ou criticamente amortecida. Se as raizes forem reais e distintas («xf < a), a respos- ta serd superamortecida e a tensio sera v= Ae" Ae”, onde Determinagao da resposta natural criticamente amortecida de um circuito ALCem paralelo 4) Para o circuito do Exemplo 8.4 (Figura 8.8), determine valor de R que resulta em uma resposta de tensio criticamente amortecida b) Caleule (2) para ¢ > 0. ©) Faga um gréfico de v(1) para 0 = ¢ = 7 ms, Solugéo a) Pelo Exemplo 8.4, sabemos que ‘oamortecimento critico, 10°. Assim, para 10° (oon) (0,125) ~ #000 b) Pela solugao do Exemplo 8.4, sabemos que v(0") = 0.¢ dv(0*idt = 98.000 V/s, Pelas equagdes 8.35 € 8.36, D, = 0 € D, = 98.000 V/s. Substituindo esses valores para o,, D, € D, na Equagao 8.34, temos v(t) = 98.0008! V, ¢ = 0, ¢) A Figura 8.10 mostra um grifico de v(t) no intervalo Osts7ms. 1) aof aN wh OO 1203) 4 Figura 8.10 A Resposta de tensio para 0 Exemplo 8.5 uv PROBLEMA PARA AVALIACAD 8.5 Oresistor no circuito do Problema para Avaliagio 8.4 € ajustado para amortecimento critico. Os va lores da indutancia e da capacitincia si0 0,4 He 10 AE respectivamente. A energia inicial armaze- nada no circuito é 25 mJ e se distribui igualmente entre o indutor e o capacitor. Determine (a) R; (b) Ves(€) Ig (@) D, e D, na solugio para v;€(e) iy t = 0" Objetivo 1 — Saber determinar a resposta natural e a resposta a um degrau de circuitos RLC em paralelo NOTA: Tente resoiver também os problemas 8.4 ¢ 8.21, apresentados no final deste capitulo Resposta: (a) 1000; (b) 50.Vs, (©) 250 ma; (d) -50.000 V/s, 50 V; (o) g(t) = (5001 + 0,506) A, Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC_ 242 Os valores de A ¢ A, sio determinados resolvendo as seguintes equagdes simultaneas: (0) =A, +Ay dv(0") _ icf" Ee TA + Ay Seas raizes forem complexas e «> a, a resposta sera subamortecida e a tensio seri U(t) = Be cos anf + Be sen ay, onde 01 = Veg — a. (Os valores de B, ¢ B, sio determinados resolvendo as seguintes equagdes simultineas (0°) = Vo= By dv(0" iO") 109 HO a, +a Se as ralzes da equagio caracteristica forem reais & Jguais (@% = 0”), a resposta de tensio sera v(t) = Dyte* + De®, conde ct é como nas outras formas de solugio. Para determi- nar valores para as constantes D, € D. resolva as seguintes 8.3 Resposta a um degrau de um circuito RLC em paralelo Determinar a resposta a um degrau de um circuito REC em paralelo significa determinar a tensio nos ramos paralelos ou a corrente nos ramos individuais, como resul- tado da aplicagio repentina de uma fonte de corrente cc. Pode haver ou nao energia armazenada no circuito quando a fonte de corrente ¢ aplicada. A situagio € representada pelo circuito mostrado na Figura 8.11, Para desenvolver ‘uma abordagem geral para a determinacao da resposta a tum degrau de um circuito de segunda ordem, calculamos a corrente no ramo indutivo (i). Essa corrente é de particu- Jar intezesse porque ela nao se aproxima de zero 4 medida que t aumenta. Mais exatamente, depois de a chave ficar aberta por um longo tempo, a corrente no indutor se torna igual corrente da fonte cc, I. Como queremos desenvolver a técnica para determinar a resposta a um degra, admiti- ‘mos que a energia inicial armazenada no circuit seja zero, Essa premissa simplifica os célculos e nao altera o processo Figura 8.11 A Circuito usado para descrever a esposta a um degrau ‘de um cieuito ALC em paraelo, bisico envolvido. No Exemplo 8.10 veremos como a pre- senga de energia inicialmente armazenada pode ser consi- derada no procedimento geral ara determinar a corrente no indutor,i,, devemos re- solver uma equagio diferencial de segunda ordem com uma fungio forgante I, que é deduzida como explicamos a seguir. Pela lei das correntes de Kirchhoff temos ou », ode et Rreget (ex) Como diy 7 (38) ‘obtemos dv _ , @iy pas, 6.39) ade om Substtuindo as euagdes 38839 ma Equa 7, ae Ld ut Ra (@.40) Por conveniéncia, dividimos tudo por LC e rearranja- mos os termos: i, a (eat) Comparando a Equagao 8.41 com a Equacio 8.3, no- tamos que a presenga de um termo nao-zero do lado dieito da equacio altera o processo, Antes de mostrar como resol- ver a Equacio 8.41 diretamente, obteremos a solugao indi retamente. Quando conhecermos a solugao da Equagio 8.41, serd mais facil explicar a abordagem direta. A abordagem indireta Podemos calcular i, indiretamente, determinando em. primeiro lugar a tensio v. Fazemos isso com as técnicas apresentadas na Secdo 8.2, pois a equagao diferencial que v deve satisfazer ¢ idémtica & Equagao 8.3. Para mostrar isso, simplesmente voltamos & Equagdo 8.37 e expressamos i, ‘em fungio de v, assim, if v de Leet Rt a (8.42) 212 _Circuitos elétricos Ao diferenciar a Equacio 842 uma ver em relagio a t, seu lado direito se anula, pois 1 uma constante. Assim, Bide, ode Lo Rd” de pit, #29, dP? RC dt LO (6.43) Como discutimos na Seeio 8.2, a solucio para v de pende das raizes da equagao caracteristca. Assim, as trés solugdes possiveis sio VaAew + Ae’, (es P= Be cos at + Be sen wt, (8.45) v= Diem + Deo (0.46) ‘Uma palavra de adverténcia: como hé uma fonte no citcuito para t > 0, vocé deve levar em conta o valor da cor- rente da fonte em t = 0° quando avaliar os coeficientes das equagies 8.44-8.46 Para determinar as trés solugdes possiveis para i, subs- tituimos as equagdes 8.44-8.46 na Equacio 8.37. Depois dis- 80, era possivel verificar que as trés solugdes para i, sero ia T+ Aerts Apes, (8.47) + Bie cos ant + Ber sen a,t, (8.48) i= +Dite® + Dye (8.49) onde Aj, 4, Bi, By, De Di sto constantes arbitritias. Em cada caso, as constantes ‘com linha’ podem ser de terminadas indiretamente em termos das constantes arbi tririas associadas & solugao da tensio. Contudo, essa abor- dagem é incomoda. A abordagem direta E muito mais fécil determinar as constantes ‘com linha’ diretamente em termos dos valores iniciais da fungao res- posta, Para o circuito que estamos discutindo, determinaria ‘mos as constantes ‘com linha’ a partir de j(O)e a, (0)/d A solugéo para uma equagio diferencial de segunda cordem com uma fungio forgante constante é igual a respos- ta forgada mais uma fungdo resposta cuja forma é idéntica 8 da resposta natural, Assim, sempre podemos escrever a solucdo para a resposta a um degrau na forma fungao da mesma forma if -1+{ ‘que a respost an (6.50) fungiio da mesma forma v=Vvt onde J,¢ V; representam o valor final da funcao resposta. valor final pode ser zero como foi, por exemplo, o caso da tensdo no circuito na Figura 88, s exemplos 8.6-8.10 ilustram a técnica de determi- nagdo da resposta a um degrau de um circuito REC em pa ralelo usando a abordagem direta, Btn em paralelo A cnergia inicial armazenada no circuito da Figura 8,12 € zero. Em f= 0, uma fonte de corrente cc de 24 mA. € aplicada ao circuito. O valor do resistor 6 400 0. 8) Qual € 0 valor inicial de i,? ) Qual 60 valor inical de di,/att ©) Quais sao as raizes da equacao caracterlstica? 4) Qual é a expressio numérica para i(®) quando ¢ = 0? Solugao 8) Como nio ha nenhuma energia armazenada no circuito antes da aplicagio da fonte de corrente ec, a corrente ini- al no indutor é zero. O indutor impede uma variagio instantinea na corrente que o percorre; assim, i,(0) imediatamente apés a abertura da chave. Figura 8.12 A Circuito para o Exemplo 8.6, Determinagao da resposta a um degrau superamortecida de um circuito RLC b) A tensao inicial no capacitor é zero antes da abertura da chave; assim, sera zero imediatamente depois. Ago: ra, como v= Ldi,/dt, tic dt ©) Pelos elementos do circuito obtemos (Or) =0 of = 25x 10%, Como a < o@, a raizes da equagio caracteristica sto reais € distintas. Assim, 5)=-5x 108+ 3x 10) 20.000 rad/s, 5, =-5x 10 3 x 10 = -80,000 rad/s Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuits RLC_213 d) Como as raizes da equacdo caracteristica sao reais € distintas, a resposta sera superamortecida. Assim, i,t) toma a forma da Equaco 8.47, ou seja, in = 1p + Aye + Age, (Corrente no indutor de um citcuito RLC em paraleo, resposta a um degrau superamortectda) Portanto, a partir dessa solucdo, as duas equagdes si- ‘multaneas que determinam A; € A; sto iO) = I+ A+ A=0, din) oy a SEO) = 5.4, + 5A; Calculando Ae A; temos Aj=-32mA cA’ A solucao numérica para i(t) € i, (0) = (24-326 + 8e™™) mA, t= 0. ALC em paralelo (0 resistor no circuito do Exemplo 8.6 (Figura 8.12) 6 aumentado para 625.0, Determine i,(t) para t = 0. Solucio ‘Como Le C permanecem fixas, tem o mesmo valor {que tinha no Exemplo 8.6; isto é, a = 16 x 10". O aumento de R para 625 0 diminui ce para 3,2 x 10* rad/s, Com (@§ > GF, as raizes da equagio caracteristica sio complexas. 32x 101+ j24 x 10° rad/s, 5,5 3.2 x 10'— j2.4 x 10° rads Agora, a resposta de corrente & subamortecida e & dada pela Equagio 8. iL Ty + Bye cos wt + Bre“ senagt. (Corrente no indutor de um circuito RLC em paralelo, resposta a tum dagrau subamortecida) Aqui, cc 6 32,000 rad/s, 2, 624.000 rad/s e ,€ 24 mA. Exemplo 8.7 Determinacdo da resposta a um degrau criticamente amortecida de um circuito Como no Exemplo 86, Bj B:sio determinadas pelas condigBes iniias, Assim, as duas equagiessimultaneas 30 (0) = 1,4 B;=0, di - a0 = Bi; — aBy Entio, By=-24mA 32 mA, A solugdo numérica para i(t) & u(t) = (24 - 242% cos 24.0008 = 32" sen 24.0001) mA, f= 0. ALC em paralelo O resistor no circuito do Exemplo 8 6 (Figura 8.12) est ajustado para 500 Q. Determine é, para t = 0. Solucao Sabemos que «; permanece em 16 x 10%. Com R ajustado para 500 ©, ctorna-se 4 x 10's, que corres ponde a amortecimento critico, Portanto, a solucio para iy(t) toma a forma da Equacdo 8.49: iu = 1, + Dite™ + Dee. (Corrente no indutor de um circuito RLC em parallo, resposta a ‘um degrau criticamente amortecida) [SMe © Determinacao da resposta a um degrau criticamente amortecida de um circuito Novamente, D;¢ Dy sio calculadas a partir das con- digdes iniciais, ow (0) = + D;=0, di ; GO =D, - aD; =0 Assim, j= -960.000 mA/se Ds = -24 ma. A expressio numériea para (1) & (0) = (24 ~ 960.0006 — 24e-™) mA, E= 0. 214 Circuitos elétricos (CUMOE RE = Comparacao entre as trés formas de resposta a um degrau 4) Plote em um tinico grafico, usando uma faixa de 0-a 220 1s, as respostas superamortecida, subamortecidae citica- ‘mente amortecida calculadas nos exemplos 8.6-8.8. ) Use os grificos de (a) para determinar o tempo que i, leva para alcangar 90% de seu valor final. ©) Com base nos resultados obtidos em (b), qual resposta ‘oo’ especificaria em um projeto que oferecesse alguma vantagem em se alcangar 90% do valor final no menor tempo possivel? 4) Qual resposta voc’ especificaria em um projeto que tenha de garantir que 0 valor final da corrente nunca, seja ultrapassado? Solucéo a) Veja a Figura 8.13. 'b) Como o valor final de, €24 mA, podemos lr diretamen- te no grifico os tempos correspondentes aj, = 21,6 ma. Assit ay = 130 45 p= 97 HS fay = 74 US ©) Como a resposta subamortecida alcanca 90% do valor final no tempo mais rapido, ela ¢ o tipo da resposta desejada quando a velocidade é a especificacio de projeto mais importante, 4) Pelo gréfico voce pode ver que a resposta subamorte ida ultrapassa 0 valor final da corrente, ao passo que ‘nem a resposta criticamente amortecida, nem a tes posta superamortecida apresentam correntes acima de 24 mA. Embora qualquer das duas iltimas respos- tas atenda as especificagdes de projeto, é melhor usar a resposta superamortecida, Nao seria pratico especifi ‘ar, em um projeto, valores exatos de componentes {que garantam uma resposta criticamente amortecida, iu(may Syhamortecda (R= 625.0) Superametecit (R= 400 £2 eda [R = S008) Lites 030 0 i040 ae Figura 8.13 Gracos das correntes para o Exemale 8.9. energia inicial armazenada Hi energia armazenada no circuito do Exemplo 88 (Fi- {gura 8.12, com R= 500 ©) no instante em que a fonte de corrente ce é aplicada, A corrente inicial no indutor é 29 mA a tensio inicial no capacitor é 50 V. Determine (2) (0); () ali Obits (c) (0) para t= 0, (@) v4") para t= 0. Solugio 8) Como ndo pode haver uma variagoinstantanea de corren- teem um indutor,o valor inicial de i, no primeiro instante apés a aplicagio da fonte de corrente c, deve ser 29 mA. ) O capacitor mantém a tensio inicial no indutor em 50 V, Assim, tL ¢% = 5, ar 0) = 50. diy ge) 50 oy STO") = 3g X10? = 2000 As, ©) Pela solugao do Exemplo 88, sabemos que a resposta de corrente écriticamente amortecida. Por isso, i= T+ Dito" + Dre, onde a= sh = 40,000 rad/s e 1, = 24mA 2RC f ” Observe que o efeito da energia armazenada ndo-zer0 esté no cilculo das constantes Dj e Di, que obtemos das condigdes iniciais. Em primeiro lugar, usamos 0 valor inicial da corrente no indutor: CUDA —Determinagao da resposta a um degrau de um circuito RLCem paralelo com (0) = + D;=29mA, do qual obtemos Di=29-24=5 mA, A solugio para D;é tL.0%) = D, - ad; = 2.000, at Di= 2.000 + ed; (000 + (40.000(5 x 10°) = 2.200 Als = 2,2 x 10° mA/s. Assim, a expresso numérica para it) € i (Y= (2442.2 x 10%" +5) mA, 10, 4) Podemos obter a expressao para v(1) para t= O usando arelagdo entre a tensio ea corrente em um indutor: dit uO = Lae = (25 x 10°)[(2,2 x 10°)(-40,000) te" +22 % 10%" + (5)(-40.000)e-] x 10 22x 10" + 50eAY, p=, Para confirmar esse resultado, verifiquemos se a ten- slo inicial no indutor € 50 V: (0) = -2,2 « 10°(0)(1) + 50(1) = 50 V. Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos ALC 215 v PROBLEMA PARA AVALIACAO Objetivo 1 — Saber determinar a resposta natural e a resposta a um degrau de circuitos RLC em paralelo 8.6 No circuito mostrado, R= 5000, L = 0,64 H, 1 AF ef =-1 A. A queda da tensio inicial no ca. pacitor €40 V ea corrente inicial no indutor € 0,5, A. Determine (a) 5y(0"); (b) ic") (©) dO" (4) 5,55 (€) (0) para t = Oe (1) v(#) para t= 0" Resposta: (a) 80 mA; (b) -1,58 A; (c) 62,5 A/s; (6) (-1.000 +.) 750) rad/s, (-1.000 - 750) rads, (€)[-1.+ €™(1.5 cos 7501+ 2.0883 sen 7501] A, parat= 0; (8) "(40 cos 7501 ~ 2.053,33 sen 7501) ¥, para t= 0° NOTA: Tente resolver também as problemas 8.25-8.27, apresentados no final deste capitulo 8.4 Respostas natural e a um degrau de um circuito RLC em série Os procedimentos para determinar a resposta natural ‘ou a1um degrau de um circuito REC em série sio 0s mesmos usados para determinar a resposta natural ou a um degrau de lum circuito REC em paralelo, pois ambos os circuitos so descritos por equagdes dferenciais que tém a mesma forma, ‘Comesamos somando as tenses a0 longo do camino fe- chado no circuito mostrado na Figura 8.14. Assim, doit wets fare yeo. 0s Agora, diferenciamos a Equagdo 8.52 uma vez em re- lagao at para obter di, ei i SF pty Rate #5) que podemos rearranjar como #488, (650 de Lar” LC _ ‘Uma comparagio entre a Fquagio 8.54 a Equagio 83 revela que elas tém a mesma forma. Portanto, para determi- nar a soluglo da Equagio 8.54, seguimos o mesmo processo que nos levou a solusio da Equasio 8.3. R L Figura 8.14 A Circuito usado para iustararespesta natural de um cireuito RUC em sere Tal Esieouenenanneecinaes meric cuito RLC em série é seep L ee fleet pcos dete conse AAs raizes da equagio caracteristica sto 0. (655) R RY 4 ou Si2 = at Ve? = of (a7) A freqiéncia de Neper («2 para o circuito RLCem série & R each (6.58) a= or tad/s, (Freqiéncia de Neper — ciccuito ALC em série) ea expressio para a frequéncia angular de ressonincia é 9 = (8.59) (Freqéncis angular de ressonancia — circuito RLC em série) Observe que a freqiiéncia de Neper do circuito RLC ‘em série é diferente da do circuito RLC em paralelo, mas as freqiiéncias angulares de ressonancia sio as mesmas. A resposta de corrente seré superamortecida, suba- mortecida ou criticamente amortecida conforme a < 0° ©} > of ou 3 = @°, respectivamente. Assim, as trés solu Ges possiveis para a corrente sio as seguintes: i(t) = Aye + Aye (superamortecida), iO) = Bye cos wgt + Bye senwgt (subamortecida), i(e) = Duet + Dse (criticamente amortecida). (8.62) (6.60) (6.61) (Formas de resposta natural de corrente em circuitos RLC em série) 216 _Circuitos elétricos Depois de se obter a resposta natural de corrente, po- de-se determinar a resposta natural de tensio em qualquer elemento do circuito. Para verificar que o procedimento para se determinar resposta a um degrau de um citcuito RLC em série & 0 ‘mesmo que para um circuito RLC em paralelo, mostramos que a equagao diferencial que descreve a tensio no capaci tor da Figura 8.15 tem a mesma forma da equagio diferen- cial que descreve a corrente no indutor da Figura 8.11. Por conveniéncia, admitimos que a energia armazenada no cir- cuito no instante em que a chave é fechada seja zero, Aplicando a lei das tenses de Kirchhoff ao circuito ‘mostrado na Figura 8.15, obtemos di versity 6 Ri+ LE +o 63) A corrente (i) esta relacionada com a tensio no capa- itor (v,) pela expresso i of : co) da qual di _ &e, eae (6.05) Substitua as equagdes 8.64 € 8.65 na Equacio 8,63 ¢ escreva a expressio resultante como Pu. Rdve ve V #y, _, RENOIR : de Ld * LC Ie eo oo Figura 8.15 a, Circuito usado para fustar a respostae un degtau de um ciuito RUCem sie, A Equagio 8.66 tem a mesma forma da Equagio 8.41; assim, 0 procedimento para determinar 0), 6 mesmo que para determinar i, As ts solugdes possiveis para 1 so as seguintes: t= Vj + Aje™ + Aye™ (superamortecida), (6.67) = Vj + Bye cos wgt + Bye™ senwyt (Gubamortecida), sa ve = Ve + Dite™ + Die (criticamente amortecida), oa (Formas de resposta a um degrau da tensio no capacitor em ‘reuites RLC em série) onde ¥, trado fonte cc. (Os exemplos 8.11 ¢ 8.12 ilustram a mecanica para de- terminar a resposta natural ea resposta a um degrau de am circuito RLC em série, 0 valor final de @., Portanto, pelo circuito mos- Figura 8.15, 0 valor final de vc € a tensio V da Exemplo 8.11 (O capacitor de 0,1 uF no circuito mostrado na Figu- 12 8.16 é cartegado até 100 V. Em t = 0, 0 capacitor & descarregado por meio de uma combinagéo em série de tum indutor de 100 mH e um resistor de 560 0, a) Determine i(t) para t = 0 ) Determine v4) para ¢ = 0. Solugio 8) A primeira etapa para determinari()& calcula as raves da ‘equacio caracterstica Plos valores dos elementos dados, 2 1 _ (0)U0) “TE (100)(0.1) 108, R_ 50 2¢00) * 1° 2.800 rad/s 100 mk Figura 8.16 A Circuito para Exemnplo 8.21 Determinagao da resposta natural subamortecida de um circuito ALC em série Em seguida, comparamos (9 ¢ at e observamos que @}> «pois @=784x10 = 0,0784 x 10° Neste ponto, sabemos que a resposta é subamortecida © que a solucio para (t) é da forma it onde « = 2.800 rad/s € «2, = 9.600 rad/s. Os valores numéricos de B, e B, vem das condigdes iniciais. A corrente no indutor ¢ zero antes que a chave feche eé, portanto, zero imediatamente apés. Assim, i(0) = 0=B, Para determinar B,avaliamos di(0"V/dt. Pel circuit, ob servamios que, como i(0) = 0imediatamente apis o fecha- ‘mento da chave, nao haverd nenhtuma queda de tensio no resistor: Por isso, a tensa inicial no capacitor aparece nos terminais do indutor,o que resulta na expresso di(o'y dt Ble* cos wt + Be sen ant 100 9s t00 * 10 1.000 Als, Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC_217 Como B, ¢ = 400B,¢7 "(24 cos 9.6001 — 7 sen 9.6000). ») Para determinar v<(1) podemos usar qualquer das se- guintes relagies: Assim, fa ai(o") ou 0) ~ 6000, 4: 1.000 Ba = 9699 ~ O1OAZA. Qualquer que seja a expressio usada (recomendamos ‘Avologio para (0 & a segunda), o resultado é ‘{t) =0,10426%% sen 9.6008 A, ¢ = 0. ve(t)= (100 cos 9.6001 + 29,17 sen 9.600¢)¢°**V, + =0. THEE EA Determinacao da resposta a um degrau subamortecida de um circuito ALC em série ‘Nao hi energia armazenada no indutor de 100 mH nem Como as raizes sio complexas, a resposta de tensio, no capacitor de 0,4 F quando a chave no circuito mostrado_ subamortecida. Assim, ‘na Figura 8.17 esti fechadla, Determine 4) para t= 0. V(t) = 48 + Bie" cos 4.800 Solugéo + Be sen 4.8005, 1 =0. Se Como inicialmente nao hi nenhuma energia arma- zenada no circuito, ¥-(0) ¢ dv,(0")/dt sio zero. Entio, 280 a= —agt v0) = 0 = 48+ B; 0" = (-1.400 + j4.800) rads, ve e 4.800B; ~ 1.400B;. 5,= (+1400 ~ 4.800) rad >s. ails Bie B;temoe B= 48 V, -14, ae Portanto, a solugio para v(t) € —) c{t) = (48 — 48e"™™ cos 4.800 Figura 8.17 A Circuito para o Exemplo 8.12, Me™ sen 4.800 V, 10. v PROBLEMAS PARA AVALIACAO Objetivo 2 — Saber determinar a resposta natural e a um degrau de circuitos RLC em série 8.7 A chave no circuito mostrado esteve na posigao a OO Sau por um longo tempo. Em f= 0, ela passa para a 7 posicdo b, Determine (a) i(0°); (b) v0"); (c) + <0 aH(0" at (A) sy 53 (€) 0) para t= 0. av o Resposta: (a) 0; (b)50Vs 8.8 Determine v(t) para t = 0 para. circuito do Pro- (c) 10.000A/s;, blema para Avaliagao 8.7. (A) (-8.000 + j6.000) rad/s, Resposta: (8.000 ~ j6.000) rad/s; [100 e (50 cos 6.000 + 66,67 sen 6,0008)] V (e) (1,67e* sen 6.0008) A para t = 0, perat= 0. NOTA: Tente resolver também os problemas 8:45-8.47, apresentados no final deste capitulo 218 Circuitos elétricos 8.5 Circuitos com dois ampli- ficadores-integradores Um circuito que contém dois amplificadores-integra- ores igados em cascata* também ¢ um circuito de segun- da ordem; isto é, a tensao de saida do segundo integrador esta relacionada com a tensio de entrada do primeiro por tuma equagio diferencial de segunda ordem. Comecamos nossa anélise de um circuito que contém dois amplificado- resem cascata com o circuito mostrado na Figura 8.18, Admitimos que 0s amp ops so ideais. A tarefa é obter «a equagdo diferencial que descreva a relacao entre ¥, € 0. ‘Comegamos por somar as correntes nmo terminal inversor do primeiro integrador. Como o amp op é ideal, gL Bet Crem) = 0. 620 Pela Equasio 870, dea, en) aD0T ERC, ‘ Agora, somamos as correntes que saem do terminal inversor do segundo amplificador-integrador: O= ant o£ — »,) = 0, (2) 1 dt RG (6.73) Diferenciando a Equacio 8.73, obtemos @v, 1 dos de RG: dt Determinamos equagio diferencial que comanda a rela- io entre v, ev, substituindo a Equagio 8.71 na Equagio 874 (8.74) ae, (0.75) (© Bxemplo 8.13 ilustra a resposta a um degrau de um cir- cuito que contém dois amplificadores-integradores em cascata. 18. Deis amplifcadores-integradoresligados em cascata, Ce ae Nio ha nenhuma energia armazenada no circuito mostrado na Figura 8.19 quando a tensio de entrada v, varia instantaneamente de 0 para 25 mV. a) Determine a expressdo para »,() para 0S tS tue b) Quanto tempo leva o circuito para saturar? Solucéo a) A Figura 8.19 indica que os fatores de escala do ampli- ficador sio 1.000 RG Gs. ~ 1 1.000, (S00)(1) 250K san ese Figura 8.19 A. Circuito para o Exemplo 8.13. Anélise de dois amplificadores-integradores em cascata Agora, como v, = 25 mV para f> 0, a Equagio 8,75 torna-se Pv, 3 STE = MON QIAS x 107) = 2 Para calcular v, fazemos _ dv, ode a) entao 72 © a8 = de 0 fa no) ‘s(0) ~ 9(0) = 26 eentio, Contudo, __ dvg(0) (0) = Fim uma ligago em cascata,o inal de aida do primelco amplificador (0, na Figura 818) €0 inal de et da do segundo ampliicador. Capitulo 8_Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC_219 pois a energia armazenada no circito ¢inicialmente zero ‘© 05 amp ops sio ideais. (Veja o Problema 8.53.) Entéo, a 2 e@ v= + v,(0) dt Porém, »,(0) = 0, portanto, a expressao para Y, tomna-se VA BOSES ty b) O segundo amplificador-integrador fica saturado quando v, alcanga 9 V ou em t = 3 s. No entanto, é possivel que o primeiro amplificador-integrador fique saturado antes de t= 3 s, Para explorar essa possibili- dade, use a Equacio 8.71 para determinar dv,/dt: deo, a ae = ~40(25) x 10 Calculando 2,,, temos », Assim, em ¢= 3 s,v,= 3 V ¢,comoa fonte de alimen. tagZo de tensio no primeiro amplificador-integrador é £5 V, o circuito atinge a saturagio quando o segundo amplificador fica saturado. Quando um dos amp ops fica saturado, nao podemos mais usar modelo linear para prever o comportamento do circuito. NOTA: Avalie o que entendeu desse material tentando resolver 0 Problema 8.58, apresentado no final deste capttulo. Dois amplificadores-integradores com resistores de realimentacao A Figura 820 mostra uma variante do circuito da Figura 8.18, Lembre-se de que na Segao 7.7 dissemos que a razao pela qual o amp op em um amplificador-integrador se satura é 0 actimulo de carga no capacitor de realimentagao. Aqui, um resistor & colocado em paralelo com cada capacitor de reali- ‘mentagio (C, e C;) para resolver esse problema. Derivamos rnovamente a equa¢ao para a tensio de saida, ), e determina- ‘mos 0 impacto causado por esses resistores de realimentacio nos amplificadores-integradores do Exemplo 8.13, Comegamos o estabelecimento da equacao diferencial de segunda ordem que relaciona v, com v, somando as cor- rentes no né da entrada inversora do primeiro integrador: O-% 0 = v1) = 0+ (876) Simplificando a Equagdo 8.76, temos et 4 Noy a OE (7) dt RG" RC ae Por conveniéncia, fazemos 7, = R\C; € escrevemos a Equacio 8.77 como von (2.78) dt Veca Figura 8.20 . Amplifcadores-ntegradores em cascata com resistores de realimentacio, A proxima etapa & somar as correntes no terminal in- versor do segundo integrador: O- rm ,0-% de gs Tt et Cag — 2) = 0. 79) Escrevemos novamente a Equacio 879 como fey et, aay dt” 7% YC? onde 7, = R,C, Diferenciando a Equagio 8.80 obtemos Pre, Ld A a aa det dt RG de 2 Pela Equagao 8.78, ad RG hee «pela Equagio 8.0, doy _ RCo ta = “RCI G? ~ Ft (oa) Usamos as equagdes 8.82 ¢ 8.83 para eliminar dv,/dt a Equacio 8.81 e obter a relagio desejada: dv (1, 1)\du (1 % +( nae ‘ (aa) Rare“ ae A Pela Equagio 8.84, a equacio caracteristica é ee (Srtr tno nah an As raizes da equagio caracteristica sio reais, a saber, (8.8) (6.86) (ean) (© Exemplo 8.14 ilustra a andlise da resposta a um de- sgrau de dois amplificadores-integradores em cascata, quan- do 0s capacitores de realimentacdo sao colocados em para- Jelo com resistores de realimentacao, 220 _Circuitos elétricos SOUR LS © Andlise de dois amplificador realimentagao Os parimetros para o circuito mostrado na Figura 8.20 sio R, = 100 kO, R, = 500 kA, C, = 01 wR Ry = 25 KA, R, = 100 kMe C, = 1 pE As tensdes de ali- mentagio para cada amp op sao +6 V. A tensio de entra- da (v,) para os amplificadores-integradores em cascata passa de 0 para 250 mV em t= 0. Nio hé nenhuma ener- gia armazenada nos capacitores de realimentagio no tante em que o sinal € aplicado. a) Determine a equacao diferencial obedecida por v, b) Determine v,() para t= 0. ©) Determine a equagio diferencial obedecida por b, d) Determine v,(1) para t = 0, Solucio 4) Pelos valores numéricos dos parametros de circuito,te- ‘mos 7, = R,C, = 0,05 7, = R,C, = 0,108 e oJ RCRC, = 1.000 V/s. Substituindo esses valores na Equagao 8.84, temos de a x th dt 2000,, = 1.000 b) As raizes da equacao caracteristica sio s, = -20 rad/s ¢ 4:=-10 rad/s, O valor final de v, 6a tensio de entrada vezes 0 ganho de cada estigio, pois os capacitores comportam-se como circuitos abertos quando f —> =, NOTA: Avalie o que entendtew desse material tentando resolver 0 res-integradores em cascata com resistores de Portanto, v,(00) = (250 x 10°) Assim, a solugao para », assume a forma: v,=5+ Ae + Ae™, Com v,(0) = 0 dv,(0)/dt = 0, 0s valores de Ae A;si0 A[=-10 Ve As =5 V, Portanto, a solugio para y, é vA) = (5~ We + 5e%) V, 120. A solugdo pressupde que nenhum amp op fica satura do. Jé observamos que o valor final de v, €5 V, valor ‘menor que 6 V dessa forma, o segundo amp op nio fica saturado. O valor final de v,, & (250 x 10°){-500/100), ou =1,25 V, Assim, o primeiro amp op nao fica saturado enossas premissa ¢ solugio estdo corretas. ©) Substituindo os valores numéricos dos parametros na Equagio 878, obtemos a equagio diferencial desejada: deo dt 4) é conhecemos os valores iniciale final de x, junta mente com a constante de tempo r,. Assim, escreve- mos a solugao de acordo com a técnica desenvolvida na Segio 7.4 + 20091 = —25. v= -1,25 + [0 (-1,25)]e™* \2541,25¢"V, £20, Problema 8.59, apresentado no final deste capitulo, Perspectiva pratica Um circuito de ignigao Agora, vamos voltar a0 sistema de ignigdo convencio- ral apresentado no inicio deste capitulo. Um diagrama de circuito do sistema € mostrado na Figura 8.21. Considere as caracteristicas do circuito que fomece a energia para infla- mar 2 mistura combustivel-ar no cilindro. Primeiro, a tensio maxima dispontvel na vela de ignicao, 1, deve ser alta 0 suficente para inflamar 0 combustivel. Em segundo lugar, a tensdo no capacitor deve estar timitada para evitar formaca0 de arco elétrico no platinado ou em pontos do distribuidor Em tercero lugar, a energia armazenada no sistema, devido a corrente no entolamento primario do autotransformador, deve ser suficiente para inflamar a mistura combustivel-ar no cilindro, Lembre-se de que a energia armazenada no cir- ‘uito no instante do chaveamento & proporcional ao quadra~ do da corrente primar, isto €, a» = 3Li°(0). Figura 8.21 4 Diagiama de circuito do sistema convencional de ignigao para automeveis. Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos ALC 224 EXEMPLO a) Determine a tensdo maxima na vela de ignigao, admi- tindo os seguintes valores no circuito da Figura 8.21: Vc=12V, R= 40,L=3 mH, C= 0,6 pF ea = 100. +b) Qual é a distancia que deve separar os contatos do pla- tinado para evitar a formagéo de arco elétrico no ins- tante em que a tensio na vela de ignigao € maxima? Solugio a) Analisamos 0 circuito da Figura 8.21 para determinar uma expressdo para a tensio na vela de ignica0, 2. Limitamos nossa anilise ao estudo das tensées no cir- cuito antes do acionamento da vela de ignicdo. Admi- timos que a corrente no enrolamento primario no ins- tante do chaveamento tem seu maximo valor possivel, V,/R. onde R & a resisténcia total do circuito primario, ‘Admitimos também que a razdo entre a tenséo secun- daria (v,) © a tensdo priméria (v,) seja igual & razio entre espiras N/M. Podemos justiicar essa premissa da seguinte forma: com o circuito secundério aberto, a tensdo induzida no enrolamento secundario n= ud on a tensio induzida no enrolamento primario é =i 8.59) wale (29) Decorre das equagdes 8.88 € 8.89 que Srl — (630) B razoavel admitir que a permedncia & a mesma para 108 flux05 dy, € da, no autotransformador de niicleo de ferro; dai a Equacao 8.90 se reduza ty _ NIN _ Na _ uy eM ‘Agora, estamos prontos para analisar as tensdes no cir- cuito de ignicao. Os valores de R, £ € C sao tais que, quando a chave € aberta, a resposta de corrente do ‘entolamento primario € subamortecida. Usando as téc- niicas desenvolvidas na Segao 8.4 e admitindo que t = 0 ro instante em que a chave é aberta, constatamos que a expressdo para a cotrente no enrotamento primario & (Grauh-om (8.01) onde [Veja 0 Problema 8.62(a).] A tensdo induzida no enro- lamento primario do autotransformador & % senugt (6.93) Vat aaRC* Leja 0 Problema 8.62(b).] Decorre da Equago 8.91 que Vic wgRC a = e™ sen aigt, (8.94) A\tensdo no capacitor pode ser clculada usando a relagso a ch idx + v(0) (8.95) Y= (ou somando as tensées a0 longo da matha que contém © enrolamento primatio: = di Ye = Veg ~ IR - LE (8.36) Em qualquer dos casos, determinamos v,=Val1 = e°* cos @yt + Ke sen ant], (8.97) conde 1f(a x-i( «: [Veja 0 Problema 8.62(c).] Como podemos ver pela Fi- ura &.21, a tensdo na vela de ignicdo 6 Dy = Vet V Wes eogRC " senangt Para determinar o maximo valor de v,,, determinamos © menor valor positivo possivel do tempo para o qual dv,/dt seja zero e, entdo, avatiamos 0, nesse instante. ‘A expresso para tay. & eh ent St (Veja Problema 8.63.) Para os valores dos componen- tes apresentados no enunciado do problema, temos R_ 4x10 = 57 = — = 666,57 rad/s, e 10" > 4 = | 7q ~ (656967) = 28859,81 rad/s Substituindo esses valores na Equacdo 8.99 temos ae = 83,63 US. ‘Agora, usamos a Equagao 8.98 para determinar a maxima tensdo na vela de igniclo, ».(ta,): slau) = -25.975,69 V. 222 _citcuitos elétricas b) A tensdo no capacitor em t,.. & obtida pela Equacao 8.97 como U.fan) = 262515 V, Como a rigidez dielétrica do ar @ aproximadamente 3 x 10° V/m, esse resultado nos mostra que os contatos do platinado devem estar separados por pelo menos 262,15/3 x 10° ou 87,38 um para evitar a formacao de arco elétrico nos pontos em fy No projeto e teste de sistemas de ignicéo @ preciso con- siderar misturas combustivel-ar que no so uniformes; 0 ‘aumento progressivo da distancia entre os eletrodos da vela de igni¢do ao longo do tempo pela erosdo dos eletrodos; a relacao entre tensdo aplicada a vela e a velocidade do mo- tor; 0 tempo que leva para a corrente priméria chegar a seu valor final apos a chave ter sido fechada e a manutencio necesséria para assegurar uma opera¢do configvel, Podemos usar a analise precedente de um sistema de ig- nigao convencional para explicar por que a ignicio eletrd- nica substituiu a ignigdo mecénica nos automéveis mo- dernos. Em primeiro lugar, a énfase atual na economia de combustivel e na reducdo da emissao de gases poluentes exige uma vela de ignicéo com uma distancia maior entre 0s eletrodos, 0 que, por sua vez, exige uma tensio mais alta na vela de ignicdo. Essas tenses mais altas (até 40 KY) no podem ser conseguidas com a igniga0 mecanica. A ignicdo eletrénica também permite correntes iniciats mais altas no enrolamento primario do autotransforma- dor. Isso significa que a energia inicial armazenada no sistema & maior e, por conseguinte, pode-se aceitar uma faixa mais ampla de misturas combustivel-ar e condicdes de funcionamento. Por fim, o circuito da ignigdo eletré- nica elimina a necessidade do platinado, o que significa a abolicio dos efeitos prejudiciais da formacio de arco elétrico no platinado. NOTA: Avalie o que entendeu da “Perspctiva prética” tentando resolver os problemas 8.64 e 8.65, apresentades no final deste capitulo, Resumo A equasdo caractertstica para circuitos RLC em paralelo e em série tem a forma #420540} =0, onde a = 1/2RC para o circuito em paralelo, a = R/2L para ocitcuito em série e = LLC para ambos os circui- tos, em paralelo e em série. + As raizes da equagiio caracteristica so Si2 = —a + Va? = of, A forma das respostas natural ea um degrau de circuitos RLC em série e em paralelo depende dos valores de at e ‘3; tais respostas podem ser superamortecidas, subamor- tecidas ou crticamente amortecidas. Esses termos descre- ‘vem 0 impacto do elemento dissipador (R) sobre a res posta. A fregiiéncia de Neper, a, reflete o efeito de R. A resposta de um circuito de segunda ordem é supera- mortecida, subamortecida ou criticamente amorteci como mostra a Tabela 8.2. Ao determinar a resposta natural de um circuito de se- gunda ordem, em primeiro lugar determinamos se ele & superamortecido, subamortecido ou criticamente amor- tecido e, em seguida, resolvemos as equacées adequadas, como mostra a Tabela 8.3. Ao determinar a resposta a um degrau de um circuito de segunda ordem, aplicamos as equacées adequadas de- pendendo do amortecimento, como mostra a Tabela 8.4. Para cada uma das trés formas de resposta, 0s coeficien- tes desconhecidos (isto &, A, Be D) sio obtidos avaliando © circuito para determinar o valor inicial da resposta, (0), € 0 valor inicial da derivada de primeira ordem da resposta, de(O)/dt. Quando dois amplificadores-integradores com amp ops ideais sao ligados em cascata, a tensio de saida do segun- do integrador esta relacionada com a tensio de entrada do primeiro por uma equacdo diferencial ordinria de segunda ordem. Assim, as técnicas desenvolvidas neste capitulo podem ser usadas para analisar o comportamen- to de um integrador em cascata + Podemos superar a limitagio de um amplificador-integra dor simples — a saturagio do amp op devida a0 aciimulo de carga no capacitor de realimentagao — colocando um resistor em paralelo com o capacitor de realimentacio. TABELA 8.2 A resposta de um circuito de segunda ordem & superamortecida, subamortecida ou crticamente amortecida Ocircuito é Quando ‘Natureza qualitativa da resposta . A tensio ou corrente se aproxima de seu valor final Superamortecida > aj a o> al sem oscilagio Subamortecido ‘Atensio ou correnteoscila em torno de seu valor final Criticamente amortecido A tensio ou conrente esta prestes 2 oscar em torno de seu valor final Capitulo 8 Respostas natural e a um degrau de circuitos RLC_ 223 TABELA 8.3 Ao determinar a resposta natural de um circuito de segunda ordem, em primeiro lugar determinamos se ele é supera- ‘mortecido, subamortecido ou criticamente amortecido e, entdo, resolvemos as equacées adequadas, Amortecimento Equagbes de resposta natural Coeficiente das equacies Superamortecido, x(t) = Ae" + Ae™ XO)=A, + AS, dxidi(0) = As, + As; Subamortecido Criticamente amortecido x(0) = (B, coset + B, sen ws)e* (0) = (Dt + De x(0) = By. aa/at(0) = -0B, + 0,B., onde ay = Very ~ a? ¥(0) = Dy dx/ai(0) = Dy aD, TABELA 8.4, Ao determinar a resposta 2 um degrau de um circuito de segunda ordem, apticamos as equacSes adequadas dependendo do amortecimento Amortecimento Superamortecido Subamortecido Criticamente amortecido ‘onde X60 valor final de x(0). Equages de resposta a um degraut XO =X + Ape + Ae x(1)=X-+ (Bi cos cot + Bi sen @f)e* HM) =X Di tem + Dye Cocficientes de equagives x0) =X/+ A+ Ass dxidt(0) =A; 5, +55, x(0) = Xp+ Bi dxldt(0) = -0B, + 0B; x(0) = Xj+ Dis hac Problemas Secbes 8.1 83 Bt A resisténcia, indutancia capacitincia de um cir- v(t) = 125¢4%(cos 3,000t ~ 2 sen 3.0001)¥; £= 0. cuito RLC em paralelo sto 5.000 0, 1,25 He 8 nF quando o capacitor € de 50 nf. Determine (a) I; (b) respectivamente. Rs (o) Vs (d) hee) i). a) Calcule as raizes da equagao caracteristica que 4 Sabe-se que a resposta para o circuito da Figura 8.1 € descreve a resposta do circuito. b) A resposta ser superamortecida, subamortecida w(t) = Diem + Diet, t= 0. ou criticamente amortecida? A corrente inicial no indutor (J,) é5 mA ea tensio ©) Qual €ovalor de R que resultard em uma freqién- inicial no capacitor (V,) €25 V. O indutor tem uma cia amortecida de 6 krads/s? indutincia de 5 H. d) Quais sio as raizes da equacio caracteristica para ‘a) Determine o valor de R, C, D, ¢ D,. o valor de R determinado em (c)? b) Determine é,{0) para t= 0° e) Qual é0 valor de R que resultari em uma respos-8,5* valor inicial da tensio » no circuito da Figura 8.1 ta criticamente amortecida? 82' Suponha que o capacitor, no circuito mostrado na Figura 8.1, tenha um valor de 0,05 4 e uma tensio inicial de 15 V. A corrente inicial no indutor é zero. Atensio para t= 06 Kt) = Se" 4 20620", a) Determine os valores numéricos de R, L, ¢ a, b) Calcule i,(), (t) € (0) para r= 0°. (s iugestao: HO) € zero € 0 valor inicial da corrente no capacitor, i(0"), € 15 mA. Sabe-se que a expressdo para a cor- rente no capacitor & i) = Aer + quando R é200 0. Determine a) ovalor de 6 yy Ls Cy Av As i) dig(®) _ WO) _ 1 iel0*Y ‘at dds LOR 1 = 0, dic(0) 224 86 87 88 89 8.10 aL 812 8.13, 814 Circuitos elétricos b) sexpressio para (1), = 0, 6) aexpressio para i) = 0, €) acxpressio para) = 0 0s elementos de circuito no cicuito da Figura 8.1 sio R= 2k01, C= 10nF ef = 250 mit A correnie inicial no indutor €~30 mA e tensio nical no ca pacitor €90 V. 2) Caleule corrente nici em cada ramo do circuit. ) Determine 1(0) para t= 0 ©) Determine i(t) para t > 0. Aresisténcia no Problema 8.6 €aumentada para 25K0. Determine expresso para 1() para = 0. A ressénca no Problema 86 éaumentada para 12.50/30, Determine expresso para x) para t= 0 Sabe-se que a resposta natural para o circuito mos- trado na Figura 8.1 € WN) = -12(e* +e) V, 120. Se C= 18 ME, determine i,(0") em miliampéres. No circuito mostrado na Figura 8.1, um indutor de ‘5 H tem uma derivagio para um capacitor de 8 nF.0 Tesistor R esta ajustado para amortecimento critico, V,=-25Vel,=-1 mA a) Caleule o valor de R b) Caleule 0(#) para t= 0, ©) Determine »() quando i,{1) = 0. 4) Qual é a porcentagem da energia inicialmente armazenada que permanece armazenada no cir- cuito no instante em que ict) 60? No circuito da Figura 8.1, R = 20 L = 04H, C=0,258 V=0Veh=-3A. a) Determine n(1) para t > 0 b) Determine os primeiros trés valores de ¢ para os quais du/dt & zero. Sejam esses valores ty fet. ©) Mostre que ty t, = 4) Mostre que f, ~f, = Ty2. 2) Calcule %(t,), v(t.) € w(t). f) aga um grafico de »(t) para 0= = t, 4) Determine 0(t) para t = 0 no circuito do Problema 8.11 se 0 resistor de 2 0 for retirado do circuito, ) Calcule a freqiiéncia de 0( 1) em hertz ©) Calcule a amplitude maxima de 0(¢) em volts Suponha que a resposta subamortecida no circuito dda Figura 8.1 seja expressa como U1) = (4, + Ase“ c08 et + j(Ay ~ Ae sen at 0 valor inicial da corrente no indutor é J, ¢ 0 valor inicial da tensdo no capacitor é V,. Mostre que A, é 0 ‘complexo conjugado de Ay, (Sugestdo: Use 0 mesmo, rocesso descrito no texto para determinar A, € A.) Mostre que os resultados obtidos no Problema 8.13, — isto é, as expresses para A, eA, — sio consisten- tes com as equagdes 8.30.€8.31 do texto. 8.15 816 817 a8 a9" 8.20" 820" resistor no circuito do Exemplo 8.4 é trocado para 4.000/12 0. a) Determine aexpressio numérica para 0() quan: dor=0, bb) Desenhe um grifico de 0(1) em relagio at para o intervalo de tempo 0 = <7 ms, Compare essa resposta com a do Exemplo 8.4 (R= 20 kO) e Exemplo 8.5 (R= 4 kA). Em particular, compare 68 valores de pico de (1) os tempos em que esses valores ocorrem, A chave no circuito da Figura P8.16 esteve na posigio a ‘por um longo tempo. Em 1 = 0, ela passa instantanea- ‘mente para. a posigdo 8. Determine v(t) para t= 0. Figura P8.16 © capacitor no circuito da Figura P8.16 é reduzido para I nF eo indutor éaumentado para 10 H. Deter- mine »,() para t= 0. © capacitor no circuito da Figura P8.16 é reduzido para 800 pF e o indutor & aumentado para 12.5 H. Determine »,(@) para t = 0. ‘Asduas chaves no circuito visto na Figura P8.19 fun: cionam sincronizadamente. Quando a chave 1 esti na posigio a, a chave 2 esti na posigéo d. Quando a chave 1 passa para a posigio b, a chave 2 passa para a posicio c. A chave I esteve na posigio a por um longo tempo. Em t= 0, as chaves passam para suas posicies alternadas. Determine v,(0) para t = 0 Figura P8.19| resistor no circuito da Figura P8,19 € aumentado de 1,6 kQ para 2kQ € 0 indutor é diminuido de | H para 640 mH, Determine v,(t) para t > 0. O resistor no circuito da Figura P8.19 é reduzido de 1,6 kO para 800 0 € o indutor é reduzido de 1H para 160 mH, Determine v,(1) para ¢ = 0. Segio 8.3 822 Para o citcuito do Exemplo 8.6, determine, para t= 0, (a) v(23s (b) ig € () te. Capitulo 8 Respostas naturale a um degrau de circuitos RLC_225 823 Para o circuito do Exemplo 87, determine, para t = PME, (a) (0) € (0) ict). 824 Para ocircuito do Exemplo 88, determine 0(¢) para um 10, 825° Admita que, no instante em que a fonte de corrente MW" cede 15 mA ¢ aplicada ao circuito da Figura P8.25, a corrente inicial no indutor de 20 H seja ~30 mA e 4 tensio inicial no capacitor seja 60 V (positiva no terminal superior), Determine a expressio para y(t) para f= 0-se R for igual a 800 0. Figura P8.25, 8.26" A resistencia no circuito da Figura P8.25 ¢ alterada nit” Gara 1,250 0, Determine iy(t) para t = 0. 8.27" A resistencia no circuito da Figura P8.25 ¢ alterada "para 1,000.0. Determine i,(f) para t= 0. 8.28 A chave no circuito da Figura P8.28 esteve aberta "por um longo tempo antes de fechar em f = 0. Deter- mine v,(t) para t = 0. Figura 78.28 800.0 we s0v. 829 a) Para circuito da Figura P8.28, determine , para we 2. bb) Mostre que sua solugao para i, ¢ consistente com ‘a solugio para », no Problema 8.28. 830 Nao ha nenhuma energia armazenada no circuito "da Figura P8.30 quando a chave € fechada em 1 = 0. Determine 2,(t) para t= 0. Figura P8.30 30v 831 a) Paraocircuito na Figura P8.30, determine i, para 120. 'b) Mostre que sua solucao para i, € consistente com a solucao para v, no Problema 8.30. 832 Rv 833 834 835 8.36 A chave no circuito da Figura P8.32 esteve aberta por ‘um longo tempo antes de fechar em = 0. No instante ‘em que ela fecha, o capacitor nao tem nenhuma ener- ‘gia armazenada. Determine ,(t) para t = 0. Figura P8.32, 4000 125 eF A chave no circuito da Figura P8.33 esteve aberta por ‘um longo tempo antes de fechar em t= 0, Determine a) v(t) para t= 0°, ) i (0) para t= 0. Figura P8.33 2500 is, 16m Considere o circuito da Figura P8.33. a) Determine a energia total fornecida ao indutor. b) Determine a energia total fornecida ao resistor equivalente. ©) Determine a energia total fornecida ao capacitor. 4) Determine a energia total fornecida pela fonte de corrente equivalente. ©) Verifique os resultados das partes (a) a (d) em relacio ao principio da conservacao de energia. A chave no circuito da Figura P8.35 esteve aberta ‘por um longo tempo antes de fechar em t= 0. Deter- mine i,(t) para t = 0. Figura P8.35 1500 be 31,25 mH=5 500 nF ‘As chaves I €2 no circuito da Figura P8.36 sio sinero- nizadas. Quando a chave 1 abre, a chave 2fechae vice versa. A chave I esteve aberta por um longo tempo antes de fechar em ¢ = 0, Determine i,(t) para ¢ = 0. Figura P8.36 226 _Citcuitos elétricos Secio 8.4 837 8.38 839 840 Bal A energia inicial armazenada no capacitor de 50 nF no circuito da Figura P8.37 & 90 1] . A energia ini cial armazenada no indutor é zero. As raizes da ‘equagio caracteristica que descreve a resposta natu: ral da corrente i si 1.000 5"! e 4.0005" 4) Determine os valores de R ¢ L. b) Determine os valores de i(0) ¢ di(0)/dt imediata- mente apés o fechamento da chave. ©) Determine i(f) para t = 0. 4) Quantos microssegundos depois que a chave & fechada a corrente alcanga seu valor maximo? €) Qual é 0 valor maximo de i em miliamperes? £) Determine v,(¢) para t = 0. az Figura P8.37 o 50 nF T Sabe-se que a corrente no circuito da Figura 8.3 € ,€ 7 cos 600! + Bye-™* sen 600, t= 0 capacitor tem um valor de 500 j1F; 0 valor inicial da corrente é zero e a tensio inicial no capacitor & 12 V.Determine os valores de R,L, B, eB Determine a tensio no capacitor de 500 pF para o circuito descrito no Problema 8.38. Admita que a polaridade de referéncia para a tensio no capacitor seja positiva no terminal superior. ve) A chave no circuito mostrado na Figura P8.40 esteve fechada por um Jongo tempo. Ela se abre em t = 0. Determine a) i,(t) para t= 0, Figura P8.61 A chave no circuito da Figura P8.42 esteve na posi «<0 a por um longo tempo. Em = 0, ela passa ins- tantaneamente para a posicdo b. a) Qual é0 valor inicial de v,? b) Qual é0 valor inicial de dv,/at? ©) Qual éa expressio de »,(t) para t= 0? Figura P8.42 A chave do tipo liga-antes-interrompe-depois do cit- cuito mostrado na Figura P83 esteve na posigio a por um longo tempo. Em t = 0, ea passa instantanea- ‘mente para a posigao b. Determine i() para t > 0. Figura P8.43, 500 100 mH ~ B44 A chave do circuito mostrado na Figura P8.44este- ») 0,() para t= 0. ‘77 ve fechada por um longo tempo. Ela se abre em ¢= 0. Determine v,() para t= 0. Figure a.44 wo 2H ae { wo. wa 40 No circuito da Figura P8.A1,0 resistor €ajustado para 3 To tomr7R» amortecimento citco. A tensioinical no capacitor é 90 V ea corrente inicial no indutor €24 mA. iO 2) Determine o valor de R b) Determine os valores de i e de difdt imediat mente ap6s fechamento da chave 845+ A energiainiial armazenada no citcuito da Figura ©) Determine v(t) para t= 0. 8.45 € zero. Determine v,(2) para t= 0, Capitulo 8 Respostas natural ea um degrau de circuitos RLC_227 Figura F845 a) 0,0) 400m 4k b) do(oyidt ©) vf) para t= 0. 40) ARPA). Faw: b 4kO 846" © capacitor do circuito mostrado na Figura 8.45 € teocado para 100 nf. Aenerga incl armazenada€ ainda zero. Determine v,(t) para t = 0. 847" O capacitor do circuito mostrado na Figura P8.45 & ‘trocado para 156,25 nF. A energia inicial armazena- da é ainda zero. Determine »,(t) para t = 0. 848 A chave do circuito mostrado na Figura P8.48 este- ve fechada por um longo tempo antes de ser aberta $82 Asduaschavesno cuits io nage P32 ‘em { = 0, Admita que os parimetros de circuito se- chars’ ent Beha, Oonady cleoe | est pod jam tais que a resposta é subamortecida. “ E 4 ‘glo by achave 2esté aberta. A chave 1 esteve na posiga0 a) Calcule a expressio para v,(t) em fungio de pox un og wp r= ls pt abana GOL COR ae mente para a posicao b. Determine v(t) para t= 0, b) Calcule a expressio para o valor de t quando a Pa a Pooks AD amplitude de v, é méxima, Figura 3.52 Figura 8.48 200g = 10 R it + v.(* BB 853. Suponha que a tensdo no capacitor no circuito da Fi- 849 Os pardimetros de circuito no circuito da Figura P8.48 ‘gua 8.15 seja do tipo subamortecido. Suponha tam- PM 650 R= 120.0, L= 5 mH, C= 500 nF € v,= ~600V. bbém que nao haja nenhuma energia armazenada nos a) Determine 0,(}) para t = 0. ‘elementos de circuito quando a chave é fechada ‘b) Quantos microssegundos depois da abertura da a) Mostre que duc/dt = (@i/a,) Ve sen ct chave a tensao no indutor ¢ maxima? b) Mostre que du,/dt = 0 quando t = n/a, onde 1 ) Qual é 0 valor maximo da tensio no indutor? 1 2s. 4) Repita (a)-(c) com R reduzido para 12.0. ©) Set, = nila, mostre que v.{f,) = V- (Ie *, 850 0 circuito mostrado na Figura P8.50 esteve em fun- 4) Mostiequea=- n= ™, "t Gjonamento por um longo tempo. Em f= 0,atensio Ty" v(t) —V dda fonte se reduz repentinamente para 100 V. Deter- onde T)=t,~f, mine »,(t) para {= AD pare =. 854 A tensio em um capacitor de 200 nF no circuito da Figura 8.15 ¢ descrita da seguinte forma: depois quea 40mH chave estevefechada durante virios segundos, tensio &constante em 50 V. Na primeira vez que a tensio pas- sade50 V, ela alcanca um pico de 63,505 V. Isso ocorre 200 10 mr a) ‘12 ms depois do fechamento da chave. Na segunda ‘vez quea tensio passa de 50 V, ela alcanga um pico de 50,985 V. Este segundo pico ocorre 7/4 ms depois do fechamento da chave. No instante em que a chave é 51 A chave no circuito da Figura P8.51 esteve na posi fechada, no ha nenbuma energia armazenada no ca- "© Go a por um longo tempo, Em t = 0, ela passa ins- pacitor, nem no indutor. Determine os valores de Re L. {antaneamente para a posigio b. Determine (Sugestdo: Resolva primeiro o Problema &.53) 228 Circuitos elétricos 855. Mostre que, se nao houver nenhuma energia arma- zenada no circuito da Figura 8.19 no instante em que v, muda de valor, entao do,/dt ¢ igual a zero emt= 4) Determine a equagio de v,() para 0 = t = f,,n0 circuito mostrado na Figura 8.19 se v,(0) = 5Ve v0) =8V. b) Quanto tempo leva para o circuito atingirsaturagio? 856 837 _ a) Resolva novamente o Exemplo 8.14 sem os resis- tores de realimentagao R,€ R. b) Resolva_novamente 0 Exemplo 8.14 com v,(0) = -2 Ve v0) =4V, Segao 8.5 858" O sinal de tensio da Figura P8.58(a) é aplicado aos ‘% amplificadores-integradores em cascata mostrados na Figura P8.58(b). Nao hé nenhuma energia ar mazenada nos capacitores no instante em que 0 sinal éaplicado. 4) Determine as expresses numéricas para 1,2) para os intervalos de tempo 0 o2sstst (0) € <02se by Calcule 0 valor de t. Figura P3.58 velo) 00} 100 a 859" 0 circuito na Figura P8.58(b) & modificado com a "adigio de um resistor de 250 kO em paralelo com o capacitor de 2 1F e um resistor de 250 k® em para- lelo com 0 capacitor de 4 F. Como no Problema 8.58, no hé nenhuma energia armazenada nos ca- pacitores no instante em que o sinal é aplicado. Cal- culeas expresses de v,(t) e de v,,(0) para os interva- losde tempo 0 = 1 =0,2set = 0,25. 8.60 a) Deduza a equagdo diferencial que relaciona tensio de saida com a tensio de entrada para 0 circuito mostrado na Figura P8.60, b) Compare o resultado com a Equagio 8.75 quando RC, = RC, = RC na Figura 8.18, ©) Qual éa vantagem do circuito mostrado na Figura 8.602 Figura F3.60 7 Agora, queremos ilustrar como varios circuitos amp ‘op podem ser interligados para resolver uma equa «ao diferencial. 861 a) Deduza a equagao diferencial para o sistema mo- larmassa mostrado na Figura P8.61(a), pagina 229, Admita que a forga exercida pela mola seja diretamente proporcional ao deslocamento da mola, que a massa é constante e que a forga de atrito & diretamente proporcional a velocidade da massa. by Reescreva @ equacio diferencial deduzida em (a) de modo que a derivada de ordem mais alta seja expressa como uma fungio de todos os outros ter ‘mos da equagao. Agora, admita que uma tensao igual a d'x/de esteja disponivel e, por integracoes sucessivas, gere dxdt e x. Podemos obter 0s coefi- cientes nas equacdes a partir dos fatores de escala dos amplificadores e combinar os termos necessi- rios para gerar d'x/dt° usando um amplificador somador. Com essas idéias em mente, analise a interligacdo mostrada na Figura P8.61(b). pagina 229, Em particular, descreva a fungio de cada area sombreada no circuito €o sinal nos pontos rotula- dos B,C, D, Ee F, admitindo que o sinal em A re presente dx/dt!, Discuta também os parametros R; Ry Cys Ry Ce Rey Rg Rey Ry € RyRy em termos dos coeficientes da equagao diferencial Segies 8.1-8.5 2a) Deduza a Equagio 8.92, b) Deduza a Equagio 8.93, ©) Deduza a Equagio 8.97. Deduza a Equagio 8,99. fo 8.464" a) Usando os mesmos valores do exemplo Perspec nha" tiva Prética no texto, determine o instante de tempo em que a tensio no capacitor é maxima, b) Determine 0 valor maximo de v, ©) Compare os valores obtidos em (a) €(b) com ina & Plow. Capitulo 8 Respostas naturale a um degrau de circuitos RLC_229 8.65" Os valores dos parimetros no circuito na Figura ) Suponha quea vela de ignigdo nao centelhe. Qual mints" 8.21 sio R= 3.0; L = 5 mH; C= 0,25 uF; V,. = 12 V; a tensio maxima disponivel nos eletrodos da a = 50. Suponha que a chave se abra quando a cor- vela de igniga0? rente no enrolamento primirio é 4 A. ©) Qual é tensao no capacitor, quando a tensio na 4) Qual éa energia armazenada no cireuito em t= 0 vela de ignigdo esti em seu valor maximo? Figura P8.61 fea © ) 24-2468" MA ©) Sim 772 -359,12 mV 776 v,=100 V,0= t= 250m 00¢ 1"92-V, 250 ms = t= 7.86 a) 2 ‘b) 529,83 ws 787 173,23 us 792 25ms 793. 30.0001 ~30 mV, 10+ 5e2" mY, 30.0001 - 40 - Se" mV 7.403 a) 1,091 MO b) 0,295 7.104 a) 8,55 flashes/min b) 559.3 kK 7.405.) 24,3 flashes/min b) 99,06 mA ©) $43,39 por ano Capitulo 8 8.1) ~5.000 rad/s, -20.000 rad/s b) superamortecida ©) 7.81250 ) -8.000 + j6.000 rad/s, -8.000 ~ j6.000 rad/s e) 6.2502 8.2 a) 800 2, 200 mH, 12,500 rad/s,10.000 rad/s b) ~6,25¢ 8 + 25e 2" MA Sehr — Se! MA 1,256 8%" — 206e"™ mA 83 a) 800mii b) 2.5000 ) 125V d) 12,5mA, e) (12,5 cos 3,000t + 68,75 sen 3.000f) mA 84 — a) 10K, 12,5 nF, -5 x 10° V/s, 25 V b) (25.000 - 7,5)e*™ mA 8.5 a) 100 rad/s, 80 rad/s, 6,25 H, 25 uF, 20 mA, -SmA_ b) -Se "+ Sev ©) ~25e "+ 25e mA ee a9 140e + 200 8.20 60e*™ cos 3.0001 - 320e*"™ sen 3.000¢ V 8.21 (60-132 Loe™™V 825 15-40e%"- Se" mA 8.26 15 45e*cos 608 10e*'sen 60 MA 8.27. 15~1.500te™— 45e "mA 845 40 - 406°" cos 5.0001 - 40" sen 5.0008 V 8.46 40 ~ 200.000te™ ~ 40650™"V 8.47 8.58 859 8.64 8.65 —————— .— Apéndice H_ Respostas dos problemas selecionados 553 40 ~ 53,33e 29 4 13,3368" V a) 0515025: 258 V4 V50,28 <1 tye 6.257 4+ 125-125 Vt-1V b) 2,814 05 t50.25: 25 - 50¢4 + 25e"V,-2 + 2e" Vs 25 + 22,380 ~ 15,31e7*° V, aay a) 95,23 ws b) 262,42 V © ba = 53,63 155 Oly a) 40m} b) -27.808,04 V ©) 568,15 V 262,15 V Capitulo 9 on 9.5 98 99 9.12 9.13 a) 120 He bb) 8,33 ms ©) 100V 4) 70,71 ©) 45°, 0,7854 rad f) 1,042 ms g) 3,125 ms a) 170 b) 60 Hz 377 rads 4) -1,05 rad ©) 60" f) 16,67 ms 8) 2.78 ms 1h) 170 sen 12001 V 4) 25/18 ms ) 25/9 ms Vn 2 a) =1,84e °°" +2 cos(400t + 23,13") A b) =1.84e2" A, 2 cos(4008 + 23,13") A ©) 133,61 mA 4) 2,400 radis, 23.13" ©) 36,87° a) 50Hz b) 90° ©) 00 4) 127.32 mH e) 400 a) 251.327,41 rads b) 90° 9) 1989.0 @) 02 uF «) 19,890

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