Atos Normativos – são aqueles que contêm um comando geral do
Executivo, visando à correta aplicação da Lei, não são leis em
sentido formal, o sendo somente em sentido material. Quando
são gerais e abstratos, equiparam-se às leis e podem ser
atacados por meio de controle judicial; já quando individualizam
situações – efeitos concretos, podem ser atacados pela via
judicial comum, ou por meio de mandado de segurança;
Atos Ordinatórios – são os que visam a disciplinar o
funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes, emanam do poder hierárquico, só alcançando os servidores hierarquizados à chefia que os expediu, os principais são:
Atos Negociais – praticados contendo uma declaração de vontade
do Poder Público coincidente com a pretensão do particular, visando a concretização de negócios jurídicos públicos ou a atribuição de certos direitos ou vantagens ao interessado, nas Hely Lopes sugere 5 categorias condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. Convém espécies de AA distinguir os efeitos dos atos negociais vinculados e definitivos dos atos negociais discricionários e precários, principalmente quando se tratar de sua extinção. Anula-se o ato que contiver ilegalidade na sua origem ou formação; cassa-se quando a ilegalidade ocorrer na sua execução; revoga-se quando sobrevier interesse público para a cessação de seus efeitos. Em qualquer caso, deve ser precedida de processo regular, com ampla defesa e contraditório, sob pena de nulidade. São normalmente seguidos de atos de Direito Privado que completam o negócio jurídico. São dois atos distintos e inconfundíveis, mas permanecem justapostos uns aos outros de modo indissociável, por isso chamados de atos bifaces.
Atos Enunciativos – enunciam uma situação existente, só são
atos administrativos em sentido formal, visto que materialmente não contêm qualquer manifestação de vontade da Administração, alguns autores os chamam de atos de pronúncia. São eles:
Atos Punitivos – contêm sanção imposta pela Administração
àqueles que infringem disposição legal, regulamentar ou ordinatória de bens ou serviços públicos, baseado no poder de império da Administração sobre seus súditos ou no poder hierárquico e disciplinar que exerce sobre seus servidores. Mais liberdade, portanto, tem a Administração para apenar seus agentes do que para punir os particulares, pois nesse caso se encontra limitada nos direitos e garantias individuais do cidadão.