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[J] POR TODO CANTO _METODO DE TECNICA VOCAL MUSICA POPULAR DIANA GOULART e MALU COOPER 04 Editova aban z Indice Apresentacao Instrugées Preliminares..... Respiragao e Apoio..... Aquecimento..... Ressondncia Articulagéo Flexibilidade..... Projegao..... Extenséo .... 37 Algumas Dica: As Autoras..... Bibliografia sugerida. Ficha Técnica dos CDs... Participagées nos vocalises .... commen © amet E1006 LDA © HO PAULG, BRADL ALL GATS SERVED 9 Por Todo Canto Apresentacdo Este livro é o resultado de um intenso trabalho de pesquisa que foi realizado por nés ao longo de muitos anos de sala de aula, com constante busca de aprimoramento das técnicas pedagégicas. Constatamos que os vocalises habitualmente usados pelos professores de canto eram deri- vados do canto lirico, e quase sempre voltados para esta estética musical. Para diminuir a imensa distéincia que existe entre a técnica vocal tradicional eo repertério de musica popular escolhido pelos nossos alunos, passamos a compor pequenas frases, pequenos trechos musicais que atendessem as necessidades de treinamento vocal que buscdvamos, e ao mesmo tempo tivessem um “sabor” de miisica popular. A técnica vocal tem que estar a servico da musica, Ela é tao viva quanto a musica, e sé existe em funco dela. Portanto, ela tem que soar como a musica que queremos cantar. Evidentemen- te, o instrumento é 0 mesmo - a voz - e, portanto, o cantor popular pode (e deve) perfeitamen- te se beneficiar do estudo tradicional. Os exercicios aqui propostos devem ser vistos como um acréscimo, como alternativas para trazer variedade ds aulas, e nunca como um substituto dos vocalises tradicionais. Nao temos a intencdo de fazer neste livro um extenso e profundo tratado sobre as ques- t8es da técnica vocal. Apenas abordamos alguns de seus aspectos mais relevantes para a execugiio dos vocalises aqui apresentados. Para quem quer se aprofundar, recomendamos olhar as sugestées bibliogréficas na pag. 46, além do nosso website www.dianagoulart.pro.br/ portodo canto. Optamos por utilizar acompanhamentos bem variados, o que dé ao aluno a oportunidade de se exercitar em diferentes estilos, com fraseados e harmonias coerentemente elaborados. Mesmo que ndo tenha conhecimento formal de Harmonia, ele tomard contato com estes novos e mais ricos elementos e, aos poucos, estard absolutamente 4 vontade com o texto musical. Assim poderd se envolver e encontrar prazer também nos exercicios. A partir dat fica mais fécil trabalhar a expressividade da execucdio. O prazer encontrado na prética dos vocalises facilita ao aluno estabelecer a relacio entre qualidade sonora (a voz “bem colocada", com bom aproveitamento respiratério, projectio adequada, articulacdo clara etc) eos principios da técnica vocal. Todos os cantores, profissionais ou amadores, solistas ou integrantes de coros, podem apro- veitar este trabalho para desenvolver ou manter a boa forma da voz: a idéia é criar um hdbito, uma rotina de manuteng@o da satide vocal. Comm © - at BY GAEDKES LTDA @ SAO ALLO BRADL ALLRGHTS RESERVED 1" G4 Editora Diana Goulart © Malu Cooper Pensando nisto, apresentamos sugestées para a prética didria de vocalises: uma espécie de guia para construir um “cardépio" variado de exercicios, que vai ajudar o aluno/cantor a criar uma rotina de treinamento que contemple os diversos aspectos importantes na técnica vocal. Além disso, reunimos algumas “dicas" que, acreditamos, serdio titeis para quem desea aper- feicoar-se na prética vocal, ‘As melodias, letras e cifras de todos os vocalises em todos os tons que foram gravados nos CDs se encontram no Volume 2 (Partituras para o Professor). Recursos Adicionais na Internet Este livro é um ponto de partida, nao de chegada. Acreditamos que a aprendizagem é um Processo permanente, e também que a colaboracdo, 0 "trabalhar junto", é fundamental para que possamos compreender cada vez mais e melhor a nossa condicdo de professores, cantores, artistas, Por isso este trabalho esté em constante revistio/ampliagio, endo se encerra neste conjunto de paginas. Visite a pagina www dianagoulart pro.br/portodocanto na Internet, onde vocé pode ré encontrar: ~ Sugestées alternativas para usar os exercicios propostos ~ Sugestées de outros exercicios ~ Comentérios de alunos, professores e pessoas interessadas em canto ~ Espaco para mandar os seus préprios comentérios e contribuigdes ~ Links para diversos centros de estudo da voz e do canto IMPORTANTE Este trabalho ndo pretende, em nenhuma hipstese, substituir a aula de canto acompanhada Por um professor ou preparador vocal. Ao contrério, vemos 0 CD como um complemento, um material de apoio para tornar as aulas mais produtivas. Somente um profissional da voz poderd dar ao aluno a orientagdo necesséria e a seguranca de estar realizando os exercicios de forma correta. B INTERUCONAL COPTRGHT SECURED FROTED BRAZIL Por Todo Canto Instrugées preliminares Os vocalises estao divididos em categorias (aquecimento, respiracdo e apoio, ressondncia, articulacéo, flexibilidade, projecdo e extensto). Trata-se de uma divisdo exclusivamente diddtica - na realidade, estes aspectos podem estar presentes simultaneamente em qualquer dos exercicios. Ao fazer um vocalise de extensdo, por exemplo, ndio podemos esquecer as outras categorias (um bom apoio, articulacdo bem cuidada, projecdo definida). Na verdade, os vocalises aqui apresentados refletem o que acontece nas misicas do seu repertério, onde vocé tem que estar atento para os diversos aspectos previamente estudados, como respira- cdo, postura, emissdo etc., e ainda trabalhar a interpretacdo. Nos CDs que acompanham o livro, os vocalises foram gravados por varios cantores, com diferentes tipos de voz. Em alguns momentos eles cantam juntos, em outros sé um deles can- ta. Por que fizemos isto? Para mostrar que, se estiver confortével, vocé pode ir do grave ao agudo. E é exatamente isto que vocé deve fazer: estar atento para usar sua voz sem esfor¢o, respeitando os seus limites. Observe que tanto os homens como as mulheres podem ter vozes graves, médias ou agudas. Por isso fizemos no CD um revezamento: ora.a voz mais grave é de cantor, ora de cantora; e o mesmo acontece com as vozes mais agudas. Se fSssemos seguir a classificagdo tradicional do canto erudito, dividirfamos as vozes adul- tas da seguinte forma, do mais agudo para o mais grave Vozes femininas Vozes masculinas ‘Soprano Tenor ‘Mezzo soprano Baritono Contralto Bait A classificagao dos tipos da voz néo depende apenas da extensio [distancia entre a nota mais grave e a mais aguda que o instrumento - neste caso, a voz - pode emitir]: hd outros critérios para isto. Mas ndo cabe aqui um aprofundamento desta questao, jé que no canto popular o que conta é a identidade ou estilo individual de cada voz, sem a preocupa- io de classificd-la. Mesmo que vocé tenha sido algum dia classificado, por exemplo, como tenor, o que importa aqui € estar atento para os limites - e possibilidades de expansiio - da sua voz. Na misica popular, as classificacdes ndo podem ser encaradas como uma camisa de forca. Vocé pode cantar na regitio que quiser, desde que respeite o seu conforto. Nunca, jamais, em tempo algum vocé deve forgar a sua voz! Naturalmente seria impossivel produzir um CD que trabalhasse toda a extenstio de todas as vozes. Por isso, estamos incluindo no livro as melodias dos exercicios com os respectivos acordes cifrados, Criamos 0 volume 2 (Partituras para o Professor) com as melodias, letras e cifras de todos os exercicios em todas as tonalidades que foram gravadas. Se o cantor quiser trabalhar uma regido, por exemplo, especialmente aguda, é sé transpor os exercicios. comrmioi ©2028 Gt I0DES LTDA © HO PALLO BRA. ALL GTS RESERVED 13 G4 Edltora Diana Goulart © Malu Cooper Vocé deverd inicialmente usar a voz gravada nos CDs como guia; quando estiver mais seguro poderé dispensar este apoio e fazer os exercicios sé com o acompanhamento. E sé girar 0 botdo de "balanco" do seu equipamento de som, pois a voz foi gravada sé de um lado do estéreo. Em alguns aparelhos de som este efeito pode ser conseguido pressionando a tecla "karaoke". ‘Mais uma dica antes de passarmos a prética: ndo encare os vocalises como simples exercicios mecénicos! Tome posse da melodia, procure descobrir as variagées melédicas e ritmicas que ela ‘sugere. Compreenda a proposta do acompanhamento, observando o que cada instrumento faz. Escolha um instrumento e tente cantar junto com ele. Fique atento ds finalizacdes: mostramos diferentes exemplos de como acabar uma misi- ca - vocé pode fazer adaptagées e aproveitar estas idéias no seu repertério habitual! En- fim, descubra uma nova maneira de ouvir, muito mais aprofundada, onde vocé tem prazer também em perceber detalhes de toda a banda em vez de prestar atencao apenas no solis- ta,na linha melédica e/ouna letra, Néo deixe de ler as outras "dicas", a partir da pagina 42. 4 TEMATONAL COPE SECURED PRETED IN BAZE Por Todo Canto Respiragdo e Apoio Esta é a base fundamental para quem deseja ter controle da emissdo vocal - sejana fala, seja no canto. Uma boa respiragao, com a utilizacdo correta do apoio diafragmdtico, a primeira condicdo para uma boa performance. No canto, é importante que o individuo tenha pleno controle de sua respiragao: o tempo de inspiragdo é geralmente mais curto,ea expiracdo é geralmente bem mais longa. O que vem a ser o apoio? E a sustentaciio da coluna de ar que faz parte da productio do som. Quando vocé inspira, o ar enche os seus pulm@es, alargando a regido das costelas e extendendo os miisculos intercostais. Ao mesmo tempo, o diafragma se abaixa e expande para os lados (sem 0 seu controle voluntério). O que vocé pode - e deve - controlar sto os musculos intercostais e abdominais, Assim, o diafragma e todos os misculos envolvidos no processo respiratério estdo na posictio adequada a proporcionar uma boa emisstio vocal, pois eles controlam a saida do ar e do som (que ocorre na expiracdo). Esquema de inspiragao ‘Traquéia aN _ Figs (ty ty —— rah t t Fig. 1- diafragma em posicéo elevada, expulsando totalmente o ar (expiracio) Fig. 2- inicio do processo de inspiracdo: 0 diafragma vai-se abaixando & medida em que o ar enche os pulmées Fig, 3- inspiragdo no seu ponto méximo: pulmBes plenos de ar, diafragma em posicao baixa, dando o necessério apoio & coluna de ar. Aprecisdo ea suavidade do ataque do som, bem como todas as nuances vocais e a maioria dos recursos interpretativos, dependem do perfeito controle do apoio, para poder dosar a safda do ar, e também a quantidade de ar a ser empregada em cada frase que cantamos. CoPYMaHT ©- 2002 G4 EDICOES LTDA SO ALLO OAAPL ALL GTS RESERVED 15 G4 Eottora Diana Goulart e Malu Cooper Exercicios para treinar o controle Exercicio 1 - Inspirar alargando as costelas, mais ou menos na altura da cintura. NAO LEVANTE OS OMBROS NEM ESTUFE OPEITO! Cuide também para que a musculatura do pes- coco ndo esteja tensionada, Sustentar por alguns segundos (pausa) e expirar esvaziando total- mente (sanfona). Exercicio 2 - Repetir o ex. 1, desta vez fazendo o som"SSSSS..." (continuo ou legato) durante a expiracio, Procure manter o som homogéneo, estével, sem variacdo de intensidade, e durante um tempo confortével, sem exageros. Mantenha as costelas alargadas durante toda a emisstio do som. Exercicio 3-Repetir o ex. 1, agora fazendo sons bem curtos em "S" (destacados ou staccato). ‘A cada som corresponde um movimento de alargamento das costelas (como se quisesse alargar ainda mais a cintura). Exercicio 4- Alternar os exercicios 2 € 3: S-S- S- S - SSSSSSSSS (staccato / legato). Exercicio 5 - Repetir os exercicios com os sons de CH__e depois comFF. Marque o tempo confortével para manter um som continuo, homogéneo, sem oscilagdes (SSS, CH, FFF). A partir deste tempo bdsico, comece a tentar aumentar sua capacidade, mas sem perder a qualidade. Antes de iniciarmos 0 exercicio 6, cabe aqui uma breve explicacdo. Humming ou bocca chiusa - é um som produzido com as seguintes caracteristicas: os Idbios ficam fechados, levemente e sem presto; o espaco é amplo e confortdvel dentro da boca, man- tendo os dentes separados. E semelhante a um bocejo sem abrir a boca. O som deve ser direcio- nado para a regio dos Idbios, de formaa senti-los vibrar - vocé pode ds vezes sentir cécegas nos Iébios. Consulte seu professor ou preparador vocal para certificar-se do bom uso do humming. € nfo se esqueca: em todo exercicio vocal, deve haver sempre o conforto eo relaxamento. Exercicio 6 - Inspire lentamente enquanto caminha quatro passos. Observe sempre o alar- gamento natural das costelas. Ao dar o quinto passo, comece a fazer um som coma boca fechada (bocca chiusa): Hummmmmn..... durante os préximos oito passos. Atengdio: ndo dé muito volume a sua voz - é mais importante vocé sentir esta ressondincia do que cantar forte. Use a regidio média de sua voz - ou seja, o somndio deve ser nem muito grave nem muito agudo. Atencdo mais uma vez cuide para que ao final desse ditimo passo, o ar tenha sido todo expulso para dar lugar a préxima inspiracdo, Entao, sem interromper o pulso da contagem, recomece o processo - volte a inspirar lentamente e repitao ciclo. Exercicio 7 - Mantenha os quatro passos para inspirar, mas tente variar o tempo de expira- gio - por exemplo, vocé pode ir acrescentando dois passos de cada vez. E uma boa maneira de monitorar o seu progresso. Os vocalises 07 a 11 (paginas 20 a 22) dao atencio especial a respiracdo e apoio. 16 INTERUTIONAL COPRIHT SECURED PRNTED NSRAZI Por Todo Canto Aquecimento Todo atleta deve se aquecer antes de um jogo. O aquecimento consiste em exercicios simples, féceis, que preparam o corpo para responder a uma grande exigéncia sem sofrer danos. Tambémo cantor deve se preparar para uma apresentacdio - ou mesmo para uma aula - fazendo vocalises de aquecimento. Estes vocalises podem ser frases curtas, geralmente em grau conjunto (ou seja,a melodia se move por tom e/ou semitom, sem dar “saltos"), de simples memorizacao ou tiradas de miisicas conhecidas e de pequena extenséo, Todos os vocalises tém uma introducdo que pode ter de 4a 16 compassos (vejao Volume 2 - Partituras para o Professor). Aproveite esta introducdo como um exercfcio de concentractio: prepare-se para cantar, verificando sua postura corporal e seu controle respiratério. Vocalise 01 Humming bem lento (esqueceu o que é humming? Veja na pg. anterior). Procure trazer o som para a ponta dos ldbios, sentindo-os sempre vibrar. Cuide para que o espaco dentro da boca seja bastante amplo e confortével. Bossa a 140 C69 GTsus4 c7 C69 Abrsust ——Ab7 MMM Vocalise 02 Deve ser cantado com um som de "bocca chiusa” (humming) alternando com a vogal [6], for- mando a"frase" [MM O MM O MM], oualternando coma vogal [a], formando a "frase" [MM A ‘MM A MM]. Procure sempre dar um bom espaco dentro da boca ao executar o [MM]. E lembre- se: direcione o som para os seus ldbios. Blues AE 135 c7 FT cr 8b7 Alsus4 eb7 —— Mm, 6 mmm &@ mmm Uma variagdo consiste em cantar este vocalise com outra letra: U-ma no-ta sé. 8 GEDIGCES LTDA @SLOPALLO.BRADL ALL METSRESEVED 7 Diana Goulart e Malu Cooper Vocalise 03 ‘Mantenha sempre uma postura sem tensiio - principalmente rosto, pescoco, ombros, bracos. Note que esta melodia apresenta um trecho em modo maior (os dois primeiros compassos) e ‘outro em modo menor (os dois seguintes). suns des cas FT co Abrsust AbT eS a SS SS a ae) g Bo-ran-da ran - da ran - da ran -da ron - da ran - da Borandd - randd -randd - randé - randd - randa Vocalise 04 Assim como 0 vocalise anterior, este também apresenta alternancia entre terca maior e me- nor. Procure inspirar bem no inicio, evitando assim respirar entre as trés estrofes. A perfeit articulacdo é também fundamental neste vocalise. A melodia € ligeiramente modificada a partir da metade do exercicio (modulagdes descendentes). Consulte a partiturano Volume 2 (Partitu~ ras para o Profesor). Observe também que muitas vezes nos finais das frases ocorrem as chama- das “blue notes". Esta é uma abordagem tipica do blues e do rock, e se caracteriza por ul ligeira imprecisdo no ataque do terceiro grau da escala (“rock ‘n‘roll-ado"), Atencio: os famosos yeeeeeaaaah'l!! caracteristicos deste estilo nao poderiam faltar gravacéo. No entanto, como exercicio, vocé deve cantar apenas a melodia! c ab7 — ————— = i Eds ooo oe moé es-se ro-ck’nen-rol- la - a - do Samba amaxixado Baido de ovo virado Bom mesmo é esse “rock ‘n’ roll-ado" Por Todo Canto: Vocalise 05 Atencéio para as modulacdes de uma frase para a outra: este exercicio sobe em tercas maio- res e desce em tercas menores. Siga o modelo da gravacio no CD ou da partitura no Volume 2 (Partituras para o Profesor)! Pop @=120 c Am Dm? «G7 C2 ec Bisust 87 Fui pra i- tha do Lu-or A - zl Fui p’ra ilha do Luar Azul Vocalise 06 Atencdio: Na partitura usamos, como é hdbito na escrita de melodias jazzisticas, as colcheias suingadas - ou sea, estdo escritas duas colcheias mas deve-se ler uma quidltera onde a primeira nota é uma seminima ea segunda uma colcheia, Assim: Tal Jejneas aa Observe que no final hd um “rallentando” (0 andamento cai, ou seja, o exercicio fica mais lento). nop d=tzo c GTsusalC c ob Abtsus4 Vi a-jar - ve-le-jor nes - se mor Viajar, velejar nesse mar Observacao: 0s vocalises 7 a 11 foram elaborados como objetivo espectfico de fazer um trei- namento do controle respiratério. Na verdade, em todos os vocalises este controle esté pre- sente e é fundamental; mas aqui, este é 0 aspecto mais destacado. CoP = 2062 SY Gt EICCES LTDA. @ AO PAULO BRAPL ALLIS RESERVED 19 — Diana Goulart @ Malu Cooper Vocalise 07 E.uma frase bem longa, e deve ser cantada inteira, sem pausa ou interrupgio para respirar. No comego pode ser dificil, mas com a continuidade vocé vai adquirir um maior controle da respiractio - é estaa finalidade do vocalise. Se necessdrio, vocé pode, num primeiro estégio, fazer uma respiracdo apés o compasso 4. Experimente também usar outras vogais. Balada Pop J ce: eo Ve Vocalise 08 Staccato (Pa-ra de fa-lar)/ legato (Fecha essa matraca e vem cantar). Ao alternar staccato. € legato procure fazer uma clara distingdo entre as duas formas de apoio, | descritas no: exercicios respiratérios 2 e 3 do capitulo Respiracdo e Apoio. Clissicoinfimit d=s20 C DmiC Ew Dmc Cc Gi Cc FIC GIG FIG CG FIC DbiAb Ab Pa-ra de fa - lor fe-cha_es-sa ma tra-ca_e vem can - tar Pa-ra de fa-lar Fecha essa matraca e vem cantar Por Todo Canto Vocalise 09 ‘Mais um vocalise alternando staccato e legato. As modulagdes sdo feitas por quartas justas - ‘ou seja, cada frase esté numa regido bem distante da anterior. Fique atento para respeitar os limites da sua voz, mantendo-se dentro do conforto. Afoxé we 120 C Am Dm G7 ° Am > >a => < Ca-cé De-dé —su-bin-do_a la dei-ra do Bon-fim Ca-cé De-dé Dm G7 C7sus4 Cy \_ Se su-bin-do_a la - dei-ra do Bon-fim Cacd, Dedé Subindo a Ladeira do Bonfim Vocalise 10 Além do trabalho intenso de apoio, nto podemos deixar de destacar a importancia de uma cuidadosa articulagiio. to dats CMaj7 FMaj7 AT Bi . Vou dan-car vou pu-lar be-ber a-té me_a-co-ber —e quan-do che-gar quar-ta fei - Dm? G7 CMaj7 Absusd Abr ra nem que-ro sa-ber de pa - rar ‘CorymGiT 9-72 BY 4 EOOES LOA So PLLO. SAAT. ALLRGHTEREERIED 24 (G4 Eoiitora Diana Goulart e Maly Vou dancar, vou pular Beber até me acabar E quando chegar quarta-feira Nem quero saber de parar Vocalise 11 Ao cantar este vocalise, enfatize a palavra [quem] todas as vezes em que ela aparece, Samba-choro @=85 c AT Dm G7 Em? aaa Dm? G7 Em? AT > = = > Quem vem Ié Sa-bi - 6 quem vem Ié Sa-bi-é quem vem Ié Sa-bi Quem vem 14 Sabid Quem vem Id Sabid Quem vem Id Sabid Quem? Por Todo Canto Vocalise 12 Para fechar este bloco de aquecimento e apoio, um vocalise mais longo que contempla estes dois aspectos simultaneamente, Marcha-rancho @ = 106 Am7 B7 &7 Am7 Bb7 Ful = pa rar meu cor-ro na la - dei-ra da Sé An? 67 F7 E7 Quan-do_o fla-ne - li - nha dis - se 6 pi-do_os-sim Am7 BT E7 AT Ndo es = = que - ce de pu-xar 0 frei-o de méo Dm7 G7 CMaj7 FMaj7 — Cm7b5) E7 Am? Quan-do_eu vi foi tar-de de-mais meu car-ri-nho_an-dou pra trés Fui parar meu carro na Ladeira da Sé Quando o flanelinha disse rdpido assim: Nao esquece de puxar o freio de mao Quando eu vi, foi tarde demais Meu carrinho andou pra tras COmmGHT 200287 GAEDIgCES LTDA @ AO PALLG BRAD ALL AGT ESERIED 23 Diana Goulart e Malu Cooper Ressonancia Stio exercicios que ajudam a perceber que o som da sua voz pode ser modificado no momento da emissdo. Como isso acontece? Vocé pode aproveitar os “ressonadores" do seu corpo - as cavidades da cabeca e do peito para valorizar determinadas caracteristicas do som. Vocé pode, “amplificar" determinadas frequéncias e “amortecer" outras. Os vocalises 13 a 17 trabalham as ressondincias oral e nasal. Os vocalises que contrastam as ressonéncias de peito e cabeca sto sempre frases com grande extensiio (ou seja, envolvem to- dos os registros - do grave ao agudo da voz). Por isso, optamos por inclui-los na categoria "Ex- tenstio". Antes do préximo vocalise, experimente o seguinte exercicio: coloque uma das méos no peito e faca um som continuo utilizando a vogal {u), comecando do mais grave que conseguir, e suba glissando (ou seja, “escorregando" pelos sons, de uma altura a outra, sem definir cada uma das notas) até o mais agudo, Observe que no inicio, vocé vai sentir uma forte vibracdo em sua mao; mas num determinado ponto deste continuo, ela desaparece. Neste ponto é que a ressonéncia de peito é substitufda pela de cabeca. Vocalise 13 [L6M M6N N6N] (nota parada) - Atengdio: vocé deve pronunciar cuidadosamente cada con- soante, dando énfase ao som do [tm] e [n] finais, sendo o [6] apenas uma vogal de passagem & ligagdo. Também aqui, as modulacdes sto feitas por quartas justas. Dixie #= 100 C6 OF? Co 3C7, Fo BT F6 FT ca 3 3 LOM MON NON LOM MON NON LOM MON NON 2 ren coomonr cue rMED an ee Vocalise 14 [NUM(i) NUM(i) NUM()] - assim como no vocalise anterior, valorize as consoantes. O [i] deve ser crticulado muito levemente, de forma quase imperceptivel. Faca este exercicio bem suingado! Xote ge 130 c cre F Gti Am? Arch Nu-monu-m nu-m onu-m oo nu-m onu-m nu-m nu-m onu-m nu-m nu-m nu-m Dm7 GTsus4 c ClE Dim? Gf7sus4 G7 mu- mony =m ony = mony num NUM(i) NUM(i) NUM(i) Vocalise 15 Faca cada fonema de forma bem exagerada (mas sempre mantendo o conforto e o relaxamen- to), ampliando o espaco vertical dentro da boca. na ghee Co9 = Dm?) CMaj7/EF6 Om? G7 coo AbT Bom bom bom bom € co- mer = bom =~ bom Bom, bom, bom Bom é comer bom-bom ‘CoevRGT 620m 674 EOKOES IDA © SAO PAULO. BRAD ALLRIGHTE RESERVED 25 Diana Goulart e Malu Cooper 16 ‘Subir com a vogal nasal [a] e descer com ela aberta [4]. Note que esta melodia também apre- ‘senta um trecho em modo maior (dois primeiros compassos) e outro em modo menor (dois tltimos compasses). Jazz waltz dee Mair Além de [& / 4] , vocé também pode usar as oposigdes [6 / O]ou[6 /6] Vocalise 17 Acentue a diferenca entre os sons orais [al], de alguém, [a], de aquie a frase sé pra te ver, e os restantes, nasais. Baido BE 90 cm Dm7 Cm7 Dm7 Al-guém vem a - qui bem de ma - nhd sé pra te ver Cm Dm? Cm7 Abrsus4 Al-guém vem a - qui sé pra te ver Alguém vem aqui bem de manha S6 pra te ver Alguém vem aqui sé pra te ver 6 REMAN. COP SECURED FRONTED BAZ. ili ial Articulagdo Como o préprio nome diz, sdo frases com fonemas que exigem extremo cuidado para serem bem pronunciados, provocando um intenso movimento articulatério para serem compreendidos. Vocalise 18 Procure dar sempre espaco vertical dentro da boca. Note que o ly] é apenas um impulso para a vogal que o sucede [a], no devendo portanto ser enfatizado. O compasso alternado (5/4) confere aeste exercicio uma caracteristica ritmica pouco usual e muito interessante, Jazz em 5/4 As 120 C69 FMaj7 4g Em7 G7sust 4 C69 FMaj7 = Ya - 0 ya-a yao-a ya-a ya Yé_a Yé_a Yé_a Yé_a Ya Vocé pode usar, alternativamente, outros fonemas como, por exemplo, [Y6_6], [Yu_ti] ou [yé_é Vocalise 19 ‘Mantenha o rosto muito relaxado durante os vocalises. Vocé pode exagerar na"férma”. Use € abuse da sua articulacdo. Procure acentuar a vogal [6]. Assim como no vocalise 14, insira um [i] brevissimo, quase imperceptivel, ao pronunciar os quatro primeiros [6b(i)la blag] de cada frase. Observe a letra abaixo da partitura. Afro Jem cm Bb7 Cm Bb? . Ob Ia bleg Ob Ia blag Ob Ia blag Ob la bleg Ob la blag Ob(i) la blag - 6b(i) la blag Ob(i) la blag - 6b(i) la blag Obla blag ‘coryma9-B0297GAEDGDES LOA © SHO RAUL, RAZL ALL IGATERESERVED 27 | Editora Diana Goulart e Malu Cc Vocalise 20 ‘Seguindo o modelo da gravactio, use as combinacdes de fonemas indicadas abaixo: Ma-re mi-re ma-re mi-re mo-re mi-re ma-re mi-re Meu wou au 22 wu ieee yz =u Grsus4 cis ma- re mi - re ma-re mi - re ma mou uf ue zi Mare mire | Zi-uzi-u | LaloLilo | Vivo Vivo | Nano nino | Gago gago | (interlidio) Creme creme | Bipo bipo | Mare mire | Ziu ziu Vocalise 21 ‘Mais uma vez ocorre aalternéncia entre os modos maior (Pintassilgo, Pintaroxo), menor (Ch .92-e-vira, Engole-vento)e novamente maior (Asa Branca, Melro e Colibri). poss a= 100 cao Pin-ta-ro- xo che-ga vi-rafn-go - le ven - to Pin - tas - sil - go G7 co Dbsi9 coo A - sa Bran ca - Mel - roe Co - i = bri Pintassilgo, Pintaroxo Chega-e-vira, Engole-Vento Asa Branca, Melro e Colibri a Vocalise 22 Impossivel destacar somente a articulagdo neste vocalise, que exige grande flexibilidade e rapidez, Por isto ele faz. transicao deste capitulo para. préximo. Santee d=t0 CMaj7 AT Dm7 To-mei um su- co dea-ce-ro-la ra la - ran-ja coma La-ri-nhaa-li do G7sus4 o7 Em7 A7 Ebm7 Ab7 la- do ra la-dei- ra do Le - blon Tomei um suco de acerola na laranja Com a Larinha Ali do lado, na Ladeira do Leblon CCorynai9-2ne BY G4 EICOES \TOA @ HO PLLO, SAAD ALLIS RESERVED 29 (G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper Flexibilidade ‘So frases que apresentam movimentos ascendentes e descendentes, geralmente com saltos, podendo exigir grande agilidade e rapidez. Vocalise 23 (disco 2, faixa 1) Dé espaco vertical para os sons: faca a férma das vogais com uma boa abertura interna da boca. Atencdo: as modulacées so por quartas justas, nae a8 c: F a c7 Nowe 6 60 eo geet cy Use alternativamente [nuudd6aad6u]ou[niiéééé ei] Vocalise 24 (disco 2, faixa 2) Cabe aqui uma breve explanacio sobre aspectos ritmicos que caracterizam o suingue . Na misica popular, é muito comum - e altamente dese jdvel - que o intérprete faca uma leitura pessoal das miisicas, tanto em termos melédicos como ritmicos; dependendo do género musical, esta liberdade para acrescentar variagées ao tema original passa a ser quase uma exigéncia. Por exemplo: se vocé cantar jazz, bossa ou samba seguindo rigorosamente o que estd escrito na portitura, o resultado vai ficar "duro", fora de estilo ou sem suingue. No caso do jazz, espera-se ‘mesmo que o cantor seja um improvisador e tenha a habilidade de re-inventar, na hora, o tema cantado. Ouca atentamente os seus cantores favoritos e tente observar a maneira singular com que eles interpretam as cangées: como eles distribuem as silabas dentro dos versos (divisdo ritmica),, como dao mais énfase a uma frase ou a uma palavra, como sustentam certas vogais e fazem outras mais curtas, como comecam e finalizam cada frase musical. Mas atengio: sé cante junto com o disco se a regido estiver confortdvel para sua voz! As gravaces nos CDs deste livro, por terem objetivo didético, procuram evitar as variagdes excessivas; mas vocé notaré que em alguns vocalises existem algumas sutis diferencas ritmicas «0 longo do exercicio. Por exemplo, no vocalise 24 vocé poderd ouvir (e cantar): 30 ntewaronAL Cora SECURED PRINTED RAZ Ea od cal Bo-taa-qui o seu pe- zi - ho Tente encontrar ou inventar outras divisées possiveis! Partido Alto Bee CMai7 ATalt Dm G7 a Bo-taa-qui o seu pe-zi_- ho. bem jun-ti-nho com 0 meu CMai7 Amt Dm7 o7 CMaj7 pi-sa bemre-que - bra-di - rho Comojei-tinhoqueé sé seu Bota aqui o seu pezinho Bem juntinho com o meu Pisa bem requebradinho Com o jeitinho que é sé seu Vocalise 25 (disco 2, faixa 3) E quase impossivel ficar parado enquanto se canta este vocalise: dance, marqueo tempo com os pés e/ou com as méos, deixe-se levar pelo ritmo sincopado da salsa. Salsa us c FE c 6 © — Ebminor —Ab7 A ba - ca - te ba-na-nmgae a - ba ca - xi Abacate, banana e abacaxi Corvmat 9-728” GLEDGDES LTDA @SAORULO, ZL ALL RTE RESEND 3 G4 Ealtora SE RON © OS. Vocalise 26 (disco 2, faixa 4) Como vocé pode notar, embora a melodia seja diferente, o esquema de alternancia entr os modos neste exercicio é semelhante ao do vocalise 16. Por ser feito num "fdlego" sé, el exige bastante do apoio respiratério, Se necessério, releia o capitulo Respinagaio e Apoio, pagina 15. ‘Marcha-rancho # 100 cay cm - So-be a la-dei-rae des-ce 0-lhaa mul ti -déo que an - da m7 Abrsuss ADT co vie =~ wol~« te nto quer mois, «pa = rar Sobe a ladeira e desce Olha a multidéo que anda Vai e volta e n&o quer mais parar Vocalise 27 (disco 2, faixa 5) ‘Antes de fazer este vocalise, releia o texto do exercicio 2 da pdgina 16, Este é um vocalise q exige bastante do apoio continuo (legato) para executar cada uma das duas frases que o compéer Choro @=140 cea FMaj7 Em7 AT Vi-o-lio e ca-va-qui-nho vi-0-ldo € ca-va-qui-nho vi-o-ldo e ca-va-qui-nho GIB Am? Gm7 c7 ce CHI G7 sem sa ir-do tom Pe mais um pan-dei-ro_e flau-ta pde mais um pan-dei-ro_e flau-ta 32 RTE WATINA COPYRIGHT SEELRED PRINTED RAZ Gsust G7 C69 AbTsus4 ADT Jun- ta tu-do mum cho-ri-nho bom Violdo e cavaquinho, violdo e cavaquinho Viol&o e cavaquinho sem sair do tom Pde mais um pandeiro e flauta Pde mais um pandeiro e flauta Junta tudo num chorinho bom Vocalise 28 (disco 2, faixa 6) Se quiser, pode dancar 4 vontade - mas ndio se esqueca da articulagdo e do apoio! Frevo a 150 c Vo-c8 que vei-o de |é vem praca vem dan-car—‘Se-gu-ra_o fre-vo no pé Dm7 G7 Abr que_é pra no tro - pe - car Vocé que veio de Id, vem pra cd, vem dancar Segura o frevo no pé que é pra nao tropecar ‘Corynat@-sn¢BYG4 CORES LTDA @ Sho PALO, ADL ALL HTERESERVED G4 Editora Diana Goulart @ Malu Cooper Projegdo ‘Sto exercicios que devem ser feitos usando imagens mentais que direcionem o som. A proje- fo dé direcdo a voz; deve ser sempre associada a orientagdo do som, a intengdo de conduzir a voz até um ponto imagindrio, independente da intensidade desejada (som mais forte ou mais fraco). Para isso, é imprescindivel um bom desempenho do seu apoio diafragmdtico. Vocalise 29 (disco 2, faixa 7) Direcione sua voz para um ponto distante. A medida que o vocalise vai ficando mais agudo, dé mais espaco interno, abra mais a boca. oie dasz0 C69 Am? Dm? G7 Em? A7 Dm? G7 Em? AT ebm? Abr nests Pri f Vocalise 30 (disco 2, faixa 8) Vocé deve contrastar 0 apoio na primeira metade do vocalise (-é d-é), fazendo um ligeiro acento nos [4], com a segunda metade (6-é 6-é 6), mais continua, Olodum Nee Dm Em F_______Em A é a é a é a é é é é é é Aeae-d8de 68686 34 IRTEWATIONAL COPRIDHT SECURED PRINTED NERAZL Por Todo Canto Vocalise 31 (disco 2, faixa 9) Valorize expressivamente as vogais. Jazz. waltz ae 130 CMaj7 Bb7 Am7 G7sus4 Naa rei - rei - rei - a rei - CMaj7 Am7 Em? Féf7sus4 Fy a e Na areia, 'reia, 'reia, 'reia Vocalise 32 (disco 2, faixa 10) ‘Aqui fica evidente a importéncia do apoio diafragmético e da respiracdo bem gerenciada. Se voc gastar muito ar no inicio, vai faltar no final. E lembre-se: nunca “aperte” sua garganta, nem estique o pescoco, projetando 0 queixo, para executar qualquer vocalise, O relaxamento fun- damental. Jazz waltz | 145, ceo C7 sus4 CMaj7 Foc Em7 Am7 ebm? Abrsus4 Abr or Vo - Voar, voar, voar, voar, voar ‘Commi 202 G4 FIGCES LTDA $0 ALLO. SMAZL ALL RGIS RESERVED 95 [Aan COURT 9 ey Lo Vocalise 33 (disco 2, faixa 11) A ppresenca de notas crométicas (a te esperar) acrescenta ao mesmo tempo beleza e dificul- dade & melodia. Fique atento para ndio “simplificar" a frase, cantando notas repetidas em vez de semitons, perdendo assim a sutileza melédica proposta, Bolero i: 85 Fm7bs) m7 Em? A769) Dm7 G79) CMaj7 F711) -3— = Por tan-to tem - po a te_es-pe-rar Por tanto tempo a te esperar 96 TERATENAL COPYRIGHT SECURED FRNTED VARAZL Por Todo Canto Extensdo Sto vocalises que trabalham os extremos da voz, buscando uma passagem suave entre as ressondncias de cabeca e de peito, e dando oportunidade para que o aluno transite natural- mente entre elas. Vocalise 34 (disco 2, faixa 12) ‘O que chama a atencdo neste vocalise é, em primeiro lugar, o“sabor” modal tipico da misica nordestina, com a presenca na melodia da sétima menor e da quarta aumentada (fustio dos mo- dos Iidio e mixolidio). Na parte técnica, algumas observagdes: 1. procure respirar apenas ao final de cada quatro compassos, respeitando assim a frase melédica; 2. antes de atacar a nota mais ‘aguda (“para os outros..."), cuide especialmente do seu apoio respiratério, projetando assim a voz sem dificuldade. Baio aa GC Dic c Dic Lou-van-do_e Deus Nhé Da- zi - ha tra-ba-lha sem re-cla-mar Am Bb Am D Pa-racs ou-tros pe-deum tan-toprae-la sé que Deus dé iC D G pra e-la séo que Deus dé Louvando a Deus, Nhd Dazinha Trabalha sem reclamar Para os outros pede um tanto Pra ela sé 0 que Deus dé Pra ela sé 0 que Deus dé 37 Corvnair 620m yt EOR eS TOA © SAO ALLO, RADI ALL HTSRESVED Ge Colora ee Vocalise 35 (disco 2, faixa 13) Este vocalise trabalha a extensdo € a flexibilidade, exigindo portanto um apoio bem consciente. Xote io c CE F DFE Me-ni-na_ mo-a quan-do_eu dan-go_um xo-te bom com vo-cé fi-co_or - re- G cr c F Cie CIE . ta-do sem sa-ber o que fa - zer Meu pen-sa-men-to fi-ca mu-do quan-do F DFR s GIF c o-tho vo-cé — a=per-re - a- do por néo ter 0 que di - zer Menina-moga, quando dango um xote bom com vocé Fico arretado, sem saber o que fazer Meu pensamento fica mudo quando olho vocé Aperreado por ndo ter o que dizer 98 remain omni SECURED PNTED GRAZ Por Todo Canto Vocalise 36 (disco 2, faixa 14) ‘Ao cantar esta melodia, fique atento d nota assinalada no pentagrama: é uma nota cromdtica, de passage. Ela estd distante apenas um semitom da nota anterior e também da nota seguinte. Portanto, vocé terd uma sequéncia de dois semitons. Para maior fidelidade ao estilo, vocé n&io deve destacar demais as silabas; note que o “d" de [pada ba da] soa como 0 "r" brando do inglés americano, Inspire-se nos metais de uma Big Band! Jazz swing eee: coo Dm Em? Azk Dm G7 coo Abr Pa pa pabadaba da ba pa pa pa da ba da Vocalise 37 (disco 2, faixa 15) Nunca é demais lembrar: mantenha ombros, pescoco e rosto completamente relaxados, sem tenstio. E aproveite os préximos vocalises para dar asas 4 sua interpretacdo. Toada nig F69 Fdim = Em7 Am7 Vaio ven to - le-was fo thas - var reo-tem po-voi ie Fer BMaj7_— B7sus4 vor re_o-tem po- vai Vai o vento Leva as folhas Varre o tempo, vai es ‘Diana Goulart @ Maiu Cooper Vocalise 38 (disco 2, faixa 16) Balada pop lenta ‘ 98 Am7 FMaj7 a... Quem vem che gon - do de \é traz a - que - la can - gto de paz Quem vem chegando de Id traz aquela cangao de paz Vocalise 39 (disco 2, faixa 17) Bossa ai CMaj7 Bm7bs) B79) Am7 D7 Q di-a nem bem a-ma- nhe - ce Dm7 G7 CMaj7 G7sus4 G7 ven-toe_a vor can - ‘toe man-to de_Te-man-jé CMaj7 Abtsust —ab7 | toe man = to de_Te - man - jé 40. INTERUNONAL COPMRGHT SECURED PRNTED IV BRAZE Por Todo Canto O dia nem bem amanhece Tem jangada indo para o mar Sopra o vento e a voz Canto e manto de Iemanjd Vocalise 40 (disco 2, faixa 18) rep det c GIC BIC FIC c cic Bbc FIC Ca-da ho - mem tem um so - nho Quea-dor-me- ce_em seu o-Ihar c cic pbc Fe oC Gic aos re = Procurar porto - docan - to U-ma vor-pra tea - cor-dor Cada homem tem um sonho Que adormece em seu olhar Procurar por todo canto Uma voz pra te acordar (Cory oa 87 EDGES LTDA @ SAO PULD, ADL ALLS RESRVED 41 G4 Eaitora Diana Goulart e Malu Cooper Algumas Dicas E sugestdes para seu programa de treinamento/manutencéo 1. Planeje seu melhor horério para os vocalises, Se vocé demoraa”esquentar” de manhii, deixe para vocalisar num hordrio em que vocé jé esteja mais ativo, para conseguir melhor rendi- mento. 2. A idéia ndo é fazer os 40 vocalises numa mesma sessto, Planeje cardépios didrios, que caibam dentro do seu tempo disponivel. Tente variar os vocalises escolhidos dentro de cada categoria. Para sua orientacdio, damos uma sugestdo de estrutura por sessdo, Este exemplo se aplica a um aluno que dedica trinta minutos por dia, quatro vezes por semana, ao seu treinamento. CATEGORIA MINIMO DIARIO | MINIMO SEMANAL Respiracéo/apoio 2 vocalises 10 vocalises Aquecimento 3 vocalises 12 vocalises Ressondincia 2 vocalise 10 vocalises Articulagdo 1 vocalise 10 vocalises Flexibilidade 1 vocalise 5 vocalises Projecto 1 vocalis 5 vocalises Extenstio 1 vocalises 5 vocalises 3. Ao fazer seus exercicios, procure respeitar a ordem das categorias, e dos vocalises dentro delas, 4. Fixe metas que vocé possa atingir. E melhor programar quinze minutos por dia, trés vezes por semana, e cumprin, do que planejar uma hora didria e frustrar-se por ndio conseguir. 5. Se vocé teve um dia ou uma noite atipicos, ndo se exija demais no dia seguinte. 6. Aprenda a estar em sintonia com sua voz. Respeite seus limites, mesmo se estiver no meio do treinamento, Néo tenha medo de interromper um vocalise se vocé sentiu que esté de alguma forma forcando seu aparelho fonador. 7. Resista a tentacdo de cantar "igualzinho" ao cantor que vocé admira, pois a sua voz ndio tem, necessariamente, a mesma extensdo que a dele. Cada voz tem caracteristicas préprias, com ua personalidade e seu timbre tinico, 42 NTE MUTONL COPE SECURED. PRRTEDIN BRADL 8. Cabe lembrar que as vozes masculinas soam uma citava abaixo das vozes femininas. Ou seja: quando se escreve uma frase musical, por exemplo, para duas vozes — um cantor e uma cantora —o cantor estard cantando uma oitava abaixo. j 9. Depois de bem acostumado com os vocalises propostos, experimente dar asas d sua criati- vidade, inventando variagées dos exercicios aprendidos ou mesmo criando novas melodias que combinem com os acompanhamentos. Releia o Ultimo parégrafo das Instrugdes Preli- minares,na pdgina 13. 10. Recorra sempre que quiser ao seu professor ou preparador vocal, seja para tirar uma dtivida, seja para avaliar seu progresso. 11. Pode parecer ébvio, mas no custa lembrar: sua voz reflete sua satide. Uma rotina saudé- vel, com boa alimentacéo e exercicios fisicos moderados, vai favorecer sua voz e sua vida. 12. Visite regularmente seu otorrinolaringologista. ‘corvmai © -sn28 G4EDGDES LTDA @SKO PAULO, BAZ ALL IGT RESEVED 43 — SS eee As autoras Diana Goulart Formada em Psicologia e licenciada pela PUC - RJ (1977). Pés-Graduada (Especialista) em Educacdo Musical no Conservatério Brasileiro de Misica do Rio de Janeiro (2001). Estudou técnica vocal com Scylla Machado, Pepé Castro Neves, Felipe Abreu, Elisabeth Howard e Lisa Popeil (esta dltima em Los Angeles). Estudou Harmonia com Célia Vaz, Violdo com Billy Teixeira e Piano com Cecilia Conde e Marisa Gandelman. Fez também os cursos de Percepcio, Harmonia e Arranjo no CIGAM - Centro Tan Guest de Aperfeicoa- mento Musical. Participou do Grupo de Pesquisas da Voz do Rio de Janeiro, que, por dois anos, reuniu professores de canto, regentes de corais, fonoaudiélogos e fisioterapeutas para o estudo da voz cantada, Atuou como cantora em diversas casas noturnas, clubes, shows e bailes com a Rio Jazz Orchestra, Rio Dixieland Jazz Band e varios pequenos grupos. Durante quatro anos feza preparacio vocal, arranjos e regéncia do grupo vocal "Jazz Friends". Em 1996, fundoua MUSIDATICA, escola especializada em pesquisa. treinamento da voz. Em 1997 a MUSIDATICA se associou ao CIGAM, formando um grande Centro de Inicia- cao e Aperfeicoamento Musical. é professora de técnica vocal, interpretaciio e musicalizacéo desde 1981; de 1998 a 2002 lecionou Canto Popular no Conservatério Brasileiro de Musica do Rio de Janeiro. Foi pio- neira na utilizac&o da informatica como ferramenta auxiliar nas aulas de canto, E autora, com Claudio Bergamini, do livro Alguém Cantando - treinamento da escrita e leitura musical, editado pela Palas Editora, Rio de Janeiro, em 1994. Tem apresentado palestras e workshops em diversos Congressos, Semindrios e escolas, abordando entre outros temas: 0 Processo de Ensino/Aprendizagem do Canto Popular, 0 Uso da Informatica na Sala de Aula de Canto e Criagdo e Produ¢do de Material Diddtico: 0 Computador como Ferramenta do Professor de Canto. 4 _NTEWATONAL COPYAGHT SECURED PRITEDIN HAZE, ‘Por Todo Canto Malu Cooper Formada em Licenciatura nos cursos de Letras da UFRJ (1985) e de Mtisica da UNI-RIO (1996). Estudou canto erudito com José Luis Nascimento e José Paulo Bernardes e inter- pretactio em canto popular com Ryta de Céssia. Atualmente estuda com Felipe Abreu, Participou do Grupo de Pesquisas da Voz do Rio de Janeiro, que, por dois anos, reuniu professores de canto, regentes de corais, fonoaudidlogos e fisioterapeutas para o estudo da voz cantada. Mantém-se constantemente atualizada através de cursos e congressos liga- dos 4 Educaciio Musical, Técnica Vocal, Técnicas corporais relacionadas & voz e Regéncia Coral, E membro da Associagdo Brasileira de Canto. Como cantora profissional, jé participou de gravacées (de discos, trilhas de espetéculos teatrais e curta-metragem) e pecas de teatro, Canta no Coro de Cémera da Pro Arte do Rio de Janeiro desde 1991. Leciona canto desde 1991 em aulas particulares e cursos de miisica no Rio de Janeiro. Desde 1993 vem trabalhando como preparadora vocal de varios corais do Rio de Janeiro, e, apartir de 1998, comecou aatuar como regente coral, dirigindo hoje 2 grupos. Atualmente, estuda regéncia coral com Carlos Alberto Figueiredo. Junto com Diana Goulart, vem desenvolvendo diversos projetos, entre os quais a Oficina de Técnica Vocal no Canto Popular (curso intensivo que engloba técnica vocal e interpretacao). Ultimamente tem participado, como palestrante, de diversos eventos relacionados com a voz cantada no Brasil, tais como: I Forum RioAcappella (RJ), II Congresso Brasileiro de Canto (RJ), Master Class sobre Técnica Vocal para Coros Juvenis, na UNIFESP/SP e na Escola Pueri Domus, Piracicaba -SP, Técnica Vocal para regentes e Interpretagéo no Canto Popular (Ibipord -PR), Mesa Redonda sobre qualidade vocal, no Colégio Pedro II (RJ), entre outros, Commie 2102 Gt EIGCES LTDA © 40 PLLO, ARAL ALLIS RESENVED ro Bibliografia sugerida BEHLAU, Mara & Pontes, Paulo. Higiene Vocal - informagées basicas, Editora Lovise, SP, 1993. BEHLAU, Mara & Rehder, Maria Inés. Higiene Vocal para 0 Canto Coral. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. BOONE, Daniel R. Is Your Voice Telling on You?, San Diego, California: Singular Publishi Group, Inc., 1991, CHENG, Stephen Chun-Tao, O Tao da Voz - Uma abordagem das técnicas do Canto e da falada combinando as tradigdes oriental e ocidental. Editora Rocco, RJ, 1999. COSTA, Henrique Olival e SILVA, Marta Assumpcdio de Andrade - Voz Cantada - Evolucdo, Avaliagdo e Terapia Fonoaudiolégica, Editora Lovise, Stio Paulo, SP - 1998. COELHO, Helena de Souza Wohl, Técnica Vocal para Coros — Editora Sinodal, S. Leopoldo, RS, 1994, MELLO, Edmée Brandi de Souza, Educagiio da Voz Falada — Editora Atheneu, RJ/SP, 1992. SANDRONT, Clara, 260 dicas para o cantor popular — Editora Lumiar, RJ, 1998. 4% INTERUTONAL COPRGHT SECURED FRNTED HV SRAZL G4 Editora Diana Goulart e Malu Cc Participagées nos vocalises 1, Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Fldvio Paiva (flauta) 2, Malu Cooper (voz) e Guta Menezes (trompete) 3. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Ignez Perdigdo (violdio, pandeiro e tamborim) Flavio Paiva (flauta) 4, Marcelo Rezende (voz, guitarra base e guitarra solo) 5, Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes) 6, Diana Goulart e Flavio Paiva (vozes) 7. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Marcelo Rezende (guitarra base e guitarra solo) 8. Malu Cooper e Zeca Rodrigues (vozes); Flavio Paiva (flauta) 9, Patricia Peres e Deco Fiori (vozes); Alexandre Caldi (sax soprano) 10, Malu Cooper, Antonio Guapiassu e Zeca Rodrigues (vozes); Alexandre Caldi (sax tenor) 11. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Tgnez Perdigio (violdo, cavaquinho e pandeiro);, Antonio Guapiassu (trombone de voz) 12, Flavio Paiva e Antonio Guapiassu (vozes) 13. Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes) 14, Amaury Machado e Deco Fiori (vozes); Flavio Paiva (flauta) 15, Amaury Machado (voz); Alexandre Caldi (saxes soprano, alto e tenor) 16. Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes):; Flavio Paiva (flauta) 17. Patricia Peres e Deco Fiori (vozes); Flavio Paiva (flautas) 18. Diana Goulart e Amaury Machado (vozes); Alexandre Caldi (sax alto) 19. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes):; Flavio Paiva (flauta em 6) 20. Malu Cooper e Zeca Rodrigues (vozes); Flavio Paiva (flautas) 21, Diana Goulart e Amaury Machado (vozes) 22. Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flauta) 23. Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes); Marcelo Rezende (guitarra base) 24. Diana Goulart e Amaury Machado (vozes) 25, Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (trompete) 26, Amaury Machado e Deco Fiori (vozes); Guta Menezes (fiiighel) 27. Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flauta); Tgnez Perdigdo (pandeiro) 28. Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (trompetes) 29. Patricia Peres e Deco Fiori (vozes); Alexandre Caldi (sax tenor) 30. Malu Cooper e Zeca Rodrigues (vozes) 31, Malu Cooper e Amaury Machado (vozes); Flavio Paiva (Flauta em 6) 32, Claudio Nucci (voz); Afonso Oliveira (flauta); Tgnez Perdigdo (violdio) 33, Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Ignez Perdigao (violdo e pandeiro) 34, Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flautas) 35, Malu Cooper e Amaury Machado (vozes); Flavio Paiva (flauta) 36. Julie Cimon Racine (voz); Alexandre Caldi (sax tenor) 37.. Claudio Nucci (voz); Alexandre Caldi (sax soprano) 38. Claudio Nucci (voz); Marcelo Rezende (guitarra) 39. Malu Cooper e Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (gaita) 0. Claudio Nucci (voz); Alexandre Caldi (saxes sopranos) 4% INrEUrONA cOPMRGNTSECURED PRINTED NBRAZH Wey ye a : 7% inna € professora de técnica vocal, interpretacio e {D rtusicaeago formada plo Conservatio Brasileiro de Misica, desde 1981. Estudou técnica vocal com Seylla Machado, Pepé Castro Neves e Felipe Abreu, harmonia coms Cia ‘az, viol com Billy Teixeira e Piano com Cecilia Conde e Marisa GGandelman.Cursoupercepso,hamoniaearanjono CIGAM- Ceato Tan Guest de Aperfegoamento Musicale I foi ainda professora de porcepso musical de 1992 a 1995. Epsiedloga pela PUC-RJ (1977) ‘epés-graduada em educago musical no Conservatri Brasileiro de Misicado Rio de Janeiro (2001). 5m 1996 fundow a MUSIDATICA, {oe se asociou em 1977 0 CIGAM. Atuou como cantora em casas roturmas, cubes, shows e bailes com a Rio Jazz Orchestra, Rio Disieland Jazz Band e vérios pequenos grupos. Cantou no grupo ‘eal Aquele Abrag,dirgido por Vicente Ribeiro e participou de ‘ras aravagies (back vocals) de discos independentes ede jingles", também como compositorae produtora. Durante vrios anos, fz @ preparago vocal, arranjs eregéncia de dois grupos voeais: “Jazz Friends" e “Canto Explicit “A proposta do lioro Por Todo Canto, de Diana Goulart e Malu Cooper, € inovadora ea relizasi se baseia numa didatica coerente, dentro de sua simplicidade prat «teaso wna aluna extece agi em casa hoje e ficou encantada de poder cantar junto ao CD, a partir da 34 repetigdo de uma melodia, em tons diferentes; sua sensacao deve ter sdo algo como pilotar wn «vidozinbo, sstentada por um acompanbamento sélido e bem gravade,) Os exemplos musieas eas gravagdesrevelam criatividade e bom gosto. Ainda ndo wi no Brasil proposta similar e certamente vird a ser ferramenta til no ensino cocal.” “Quando comecei a reeeberesmails dos quatro cantos do Brasil por conta do programa ‘Fama’, da TV Globo, do qual eu era 0 professor de canto, pedindo-me indicagées de aulas de canto em suas cidades on regiées, fiquei perdido. Conbeco e indico professores em muitas capitais, em algumas grandes cidades..mas no interior do Acre? No norte de Minas Gerais? Na periferia de Brasilia? ‘A solugo veio com este loro. Passi indicéslo como una forma de iniciagdo e aperfeigoamento vocal Aiquclas pests que nio tinbam condigéesseogrifcas on econdmicas de feqientaraulas de canto. E também aquelas que queriam exercitar-se com vocalises mais proximos do canto popular, com grande variedade ritmica, barminica e mel6dica saindo dos “niniminimi” e da ditadura da escala maior.” Af su 6 formada em Letras na UFRJ (1985) © em Misic y// pela UNERIO (1996). Estudou canto erudito com Jo Luis Nascimento e José Paulo Bernardes e interpreta em canto popular com Ryta de Cassia. Atualmente estuda co Felipe Abreu. Participou do Grupo de Pesquisas da Vor do Ri de Janeiro, que, por dois anos, reuniu professores de canta regentes de corais, fonoaudidlogose fisioterapeutas para oestud da vor cantada. E membro da Associagao Brasileira de Canto canta no Coro de Camera da Pré Arte do Rio de Janeiro dest 1991, Leciona canto hé anze anos em aulas particulares e cursa de misica no Rio de Janeiro, Desde 1993 vem trabalhando com preparadora vocal de virios corais do Rio de Janeiro, e, ap {de 1998, comegou a atuar como regente coral dirigindo hoje ‘grupos. Atualmente, estuda regéneia coral com Carlos Albe Figueiredo. Junto com Diana Goulart, vem desenvolvei diversos projetos, entre os quais a Oficina de Técnica Vocal Canto Popular - um curso intensivo que engloba técnica vocal interpretacao. cae estimulante para o estudante. (Por Tan Guest Felipe Abreu

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