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n INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCLA 00 oe on ge = = SUE PO _ aster 190° + 07 BOF Para obtermos as tenses de fase na carga, aplicamos a Eq, (1.44) Poy: = 22040 + 144.1180" = 363916" F 200/120" + 148.140" 68 750° ¥ 2034 Bos? Y Finalmente, as correntes so obtidas por: 1639 [,6" 01 0" = 364.6" A 659-750? .04 90° = 169)-1650° 4 034804". 04 90 = 20311704 A 1.5.4 - CARGA EM TRIANGULO- ‘Suponhamos ter uma carga desequilibeada, ligada em trlangulo, na gual conhecemos a tensio de linha e queremos determinar as correntes de linha e de fase (Fig. 47). A resolugo de problemas esse tipo é muito simples. De fio, pela lei de Ohm, temos: na Hoe -# 5 dex Pola Figura 1-17. Carga desoquiibrada em triangulo CURCUITOS TRIFASICOS 73 Por matrizes, eremos: Alem disso, 1.6 - POTENCIA EM SISTEMAS TRIFASICOS 1.6.1 - INTRODUGAO Satemos que a pti nantns tsi por ume caren, & dada plo produto dos vrs instantneos da tensdo pela corrente; isto é, sendo ree ¥ = Vy cos (at + 6), valor instantineo da tensfo, em que @ &0 dngulo inicial da tensio; = J4y cos (cot + 9), valor instanténco da corrente, em que 6 ¢ 0 Angulo inicial da corrente, seh B= VE= Vy ly cos or + 8) cos (ir +3) Por outro lado, temos que cos af) + cos(a + f) = 2easa cos p Fazenda a = of +0 € = ot +5, seré ¥, eas (or + 0 — er ~ 8) + cas (ar +0 + ar +8)] 14 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Lembrando que os valores eficazes estio relacionados com os maximos pot V2 v, 4 (valor efleaz da tensdo), 1 = 4 (valor efcaz da corrente), adotando-se: 9 = 8-6 > detasagem entrea tensio ea corrente na carga, esa p= V leo +¥ Leos (2m +643) ss) ‘A Eq, (1.58) mostra que a poténcia fonecida & carga & constituida por duas parcelas, uma ¥ Fos, consiante no tempa, € a outra, ¥ I eos(2 er + @ + 8), varidvel no tempo com uma ‘eqliéneia igual a duas vezes a fregléncia da rede AA primeira parccla dada pelo produto dos valores eficazes da tenso ¢ corrente pelo eosseno Uo Angulo de rolagdo de fase entre ambas (designado por fator de poténcia da carga) representa & ppoténcia que absorvida pela carga sendo transformada em calor ow em trabalho, isto &, & rPoténcia ativa, A segunda parcela, variando cossenoidalmente no tempo, representa uma Poténcia que ora é sbsorvida pela carga, ora & fornecida pela carga; seu valor médio nulo Fepresenta una energia que, durante um quario de periodo,¢ absorvida pela carga e armazenada ‘no campo magnético ou eétrico ligado ao eircuito ¢, no quarto de periodo seguinte,é devolvida & rede, F designada por poréncia lutuante, Na Fig, 1-48 representamos uma carga monofisica consttuida pela associagdo em série de um indutor com um resistor e representamos os valores instantineos da tensio, corrente poten Nesse eircuito, substtuindo-se o indutor por um capacitor de eapacidade conveniente para nao alterar © valor axéxinio da corrente, observames que a poténeia ativa nlo se altera, a flutwante ‘mantem seu valor miiximo, soffendo porém uma mudanga em sua tase iniial 1890 nos mostra «que, do conhecimento ds poténciaativa, da tensBo e da corrente na carga, podemos determinar © fator de poténcia da carga, porém nfo podemos detcrminar sua natureza (capaetiva ox indutiva). Evidentemente deveremes definir alguma outra grandeza que nos permita levantar essa indeterminayio, Assim, por analogia com corrente continua, onde @ poténcla era dada pelo produto da tensto pela corrente, define-se poténcia aparente, S, a0 produto dos valores eficazes da tensfo pela corrente, isto 6, Savi (159) 4 5 0 ) Figura 1-18, Potécia instanténea en creutes menotisiecs (@ = 0 , 8 = 20) (@)Cirato Rb) Curas de esto corzente «pons no Girt RAL (©) Curva de pencia ativan Greito RL (@) Curva de polzcie Manteno cro RL (© Gireuto RC OK, =X). Curves de eas, cores e penis no Gato RC le Cara de pttaestiva dregio RC (Cura dette rua eo RC ‘A poténcia ativa, evidentement, sed ofYoduto da poténca apaente pelo "tr de potncia’, sto P=V Teos@ = Scose 0.60) 76 INTRODUGAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CIRCUTTOS TRIPASICOS 7 Finalmente, define-sepoténcia reativa, Q, ao produto da poténca aparente pelo Seno do ingulo Pr Vio Th8 =F 10 e rotaglo de fase entre tenslo ea corrente na carga isto'&, Tense. Teer ¥ Feas(@ ~ 8) + 7¥ I sen(0 ~ 8) = P+jQ=8 Vteos@> iV I sen Q=VIseng = Sseng G6 Evidentemente 0 ingulo = 0-5 seri posiivo quando a carga for indutiva, € negativa Noramos que na Ea. (1.6), poténiareatvafornecid numa carga pode ser posi (g > 0) quand 3 carga for capacitive, Log, ssa relago est concorde com a convengdo adotada pars ‘ounegativa (p< 0}. Pela convenglo adotada, os sea, endo @ a rotagSo de fase entre a tensto-e ean. 4 corrente (p = 6 ~ 8), resulta: EXEMPLO 1.17 - Determinar a impedinca de uma carga que absorve (100+ 750) WA ~ poténciareaivaabsorvids por uma carga indutiva: pestiva (9 = @ - 8 > 0); quando a tenséo vale 220 1 ~ poténciareativasbsorvida por uma carga capacitiva: negativa (p = 0-5 < 0), eee ‘que esti de acordo com a eonvengdo gcralmentc adotada em sistemas eltrieas de poténcia : - Temos Sliemames que as potencias ava, reaiva © aparente téen a mesma dimensio, pois sem ge ¢059 ko adimensionais; logo, deveriam ser medidas na mesma unidade. No entanto, a fim de 's¢ evitarem confusdes, optou-se por delinir trés unidades diferentes, a saber poténcia ative: WATT (Wy; Poténcia eativa:YOLT-AMPERE-REATIVO (VAN); ppoténcia aparcnte: VOLT-AMPERE (VA), yaar ~ (09872 + / 01963) 0 eee EXPRESSAO GERAL DA POTENCIA EM SISTEMAS TRIFASICOS Enire as potencias aparente ativa ereativ, existe a relaglo* s=\P se (1.82) Portanto podemos definir a poténeia complexa por 7 Seja uma carga wrfésics na qual os valores instantnens das tensBes ¢ eorrentes de fase so: S=P+10= slo : : Va, c08(t + 8,) iy = 14, 008 (at +5,) Conhecendo-se os fasors represenativos da tensfo e da corrente numa dada carga, a poténcia = Va, cos(at +04) by = Ip, 008 (ot + 8,) cemapleta pode ser caleuada pelo produto do fsor ¥ pelo complexo conjugado da carreme (/"), : = fase 2 Ye = Voy £08 (uw + 8) fc = Joy 08(0" + 8¢) veer (163) ‘A poténca instantnea em cada ese € dada por De fato, endo ‘i Pa = Vala = Fry Ir, 608(0, ~8,) +Vs, Ie, cos (Zar +6, +8,) vie. 2? Pa = Yeln ~Vry I c08(0y 55) +¥py Ip, cos(20~¢ By +54) (64) ae Be ~ Voie = Vez dng £08 Oe ~ Be) + Vp, In, 60s (20 + Oe +8) * Gham lag para to Ge Gs a i Cnsegio da PRESEN PUGS Ge HTSNIS moe Foy Von © Vig $0 05 valores fiazes das tensbes de fase © Ip, Ing € Typ SI005 ‘om exericio a0 Capitulo 3 valores eficazes das eorentes de fse ee — 8 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Fazendorse resulta ¥5,1p, 00894 + Vr, 1p, coax + 28, - 9,) Veytng£08q + Va, ly, cosa + 20, - 9) Po = Vag Ing £0806 + Vag Ip, cox(2at + 28, ~ Ge) A poténcia total é dada por P= Pat Pat Pe Porianto, 0 valor médio da petncia ser P= Ppt Pyt Pe = Vp, In, C0804 + Vay In C0805 + Vn, Ie, 008 Ge ‘A poténcia complexa sera B= 5,45, +5 = Fe, le, +8 Ney + Pa Me Tratando-se de trifisico simério, com seqhéncia diet, teremos Veg = Vig = re = Vo Oy = 8, ~ 2x/3 Oe = 84 + 2x/3 «© seu a carga equllitrada, Substiuindo esses valores nas Eq, (1.64) resulta Da = Ve dy 0089 + Vy Ip con(2on +8, 0) Pe = Ve Ip cos 9 + Vp Ty cos(20t +04 -in/3 ~ 9) Pe = Ve Ip e089 + Vs Ip cos (Zax +0, + 4n/3 - 0) T CIRCULIOS TRIFASICOS 6 «portant, 9 poténeiainstamtdnea toal & dada por P= Pat Pat De = Wp Ipeosy = 63) Isto & ns wifisicas simétticos ¢ eguilibrades @ poténcia instantinca coincide com a poténcia media {A potéacia complexa serd dada por mas, send Desenvolvendo, obiemos F = 30, (Og. Ip}B = Ve Sp 10, 8 = Vp Ilo = BV, Ip cos 4 /3My I, sen (1.66) Da Eg, (1.66), notamos que sat P= 30, I,casp sn = 3% 1, sen ‘Uma vee que, usualmente, nos sistemas tifisicos nfo se dispde dos valores de tensio e corrente de fase, € oportuno transformar as Eq. (1.67) de modo a termos a poténcia complexa em funio dos valores ue tensio de linha, ¥, , ¢ da corrente de linha, J,. Para tanto, suponhamos Inelalmente a carga Tigada em cstrela teremos feel Logo, Diirerereeraeanaaaee Leased sea LEELA aEL EEE ceca 80 INTRODUCHO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Sas), = 346 1 cor + 3p 1, sng = LEY, 1, cose + jBY, Ie song ov sia, $= 8%, 1, Pa BM, I, cor@ ae = 5%, 1, sero 1da em triingulo,teremos 1 3%; Aheorg + j3¥, “eseng ~ mas aa Yen th BM I, cos + JNSY, dy seng ous, s- Brn, P=V3Y, 1, cos 69) O=V5¥, I, song ‘As Ea, (1.68) € (1.68) mestram.nos que a expressio geral da pottnct i r 0 geral da poténcla complcxa para wilisicos ‘simetricos com carga equiibrada ¢ fing exclusivamente dos valores da tensio de linha, da orrene de links, ed defsagem, para uma mesa fas, enre a tnsdo de fee @ corente de sc. Definese fator de poténcia de uma carga trifisica equilibrada vom sendo 0 eosseno do “Angulo de defasogem entre a tensio ¢ a corrente numa mesma fase. Em se tratando de carga esequilitrads, 0 fator de poténcia € definide pela relagio P/S ow P/JP? +O. Em cconclusdo, pocemos afirmar que: ~ Nom sistema trifisico simetrico © equitrado, com carga equilibrada, a poténcia aparente Fornecida & carga ¢ dada pelo produto da tensio de linha pela corrente de linha e por V3, \. + Num sistema wifisico simétrico © equiibrado, is © equilibrado, com carga cquilibrads, @ poténcia sativa ‘ormecida & carga ¢ dada pelo produto da tensio de linha pela corrente de linhe, pelo fator de Poténcia ¢ por V3 CIRCUITOS TRIFASICOS 81 = Num sistema tiflsico simétrico © equilibrado, com carga equilbrads, a poténcia reativa fornecida & carga ¢ dada pelo prodto da tenséo de linha pela corrente de linha, pelo seno do Angulo de defasagem entre a tensto € # corrente na fase € por 3 Isto & mum wrifisico simetrico ¢ equilibrado com carga equilibrada, qualquer que sea © tipo de ligasi, so vidas as equaghes saVinh P= 3¥, 1, cos@ (1.70 = WEN, jsere S= P+ JQ=3%, ti, EXEWPLO 7-18 Uma corge Wiasice equilbrada tom Tator de poland Of Indullve. Quando flmentada por um’ sistema infasico simétrico, com sequéneia de fase dicta e com Vag = 220 BS V , adsorve 15200 W. Pedimos determinar 0 fasor da corrente de fina. soLugho, (a) Determinagle do modulo da corrente (7) Temos ’ 15200 — f= eo BV cosg J3.220.08 {0} Detetminago do Angulo de fase da corrente de lia ‘Admitamos inisiotmente 2 carga ligada em thiingule. Ae teneSee de linha, que coincidom com az ‘se fase, S80 1 L 2018/02 | = 220 ps"|a*) 7 Pag Van = [Pac Bo [As correntes de fase estao detasadas das tensbes correspondentes de @ = arc-cos( fator de poténcia ) Salientamos que, para cargas indutvas, a corrente esta atrasada e, para capactivas, adiantada Loge, nonosso caso, @ = 0-8 = arecos(08) = 37° 82 INTRODUGAO A SISTEMAS BLETRICOS DE PoréNc, | e4RCUITOS TRIFASICOS 33 be is je = Igura 1-49, Defasagem entre tenséo e coment Sendo a Seqbtncia de tase dela, as corentes de nha sero obtidas pela aplicagdo de (1.12), | Figura 1.89. Def re tons resultande BEWPLO 1.70 - Um sistema Wifasice simeinco alimenta carga equilbrads, formada por Wes te Ja) y impedénc.as iguaie, que abeorve SO MW’ © 20 MVAr quando alimentaca por tenso de In] = V3L30"| fae] = sojs2"]a?| 4 200 BY’. Sendo @ seqidncia de fase inversa e a tensio Py = 220/12" KV, pedimos determina Ue ea, 2 4 corrente de linha soLugao: (@) Determinagso da poténcia absomvida quando a tensao @ 220 AV ‘Admitindo-se a carga igada em estroa, as tensées de linha e de fese serio dadas por ‘Aamitindo @ carga ligada em 6a} temo = vi p=WBVieosg © 1= T= v Acorrente I. = J, deverd estar atrasada 37° em relagéo a Py Logo, uaa ta] [le 1 fa ‘Sendo a impedincia da carga constante, quaquer que seja 0 valor da tensio, resulta Bae = |e |= |e are|at| - sopazelat| a imedatemente ave ford Le « « Observamos que, quer a carga esleja em tridngulo, quer esteja em estola, e defasagem entre a lensio de inna ea corente na mesma linha, sendo a seqiéncia de fase deta, ¢ @-+ 30" (Fig 1 ‘sto 49). Ou sea, sendo @ = 5 Aetasogem entre Pay € Ig Oy ~ By = 25°-(-82%) = 67 = g + 30° + dofasagem entte Fac © dy 2 Oye ~ By = -95*-{-1624 Analogamente z = 6P= 9 +30 efasagam entie Pax © Les cy 149-{78*) = 6 = 9 430 84 INTRODUCHO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (0) Determinaga0 do modulo da corrente Temes Q_ Viv isng P” Bvicee Looe. ae Be wos ponents le|=218 + carp = 0928 Enso 05.10" Fa 118 4 (6) Determinagéo do sng de fase da correnta Sendo # seqaéncia de fase inversa, temos Pay Van = [Pre | = 7 Lo ‘Consideranao a carga gage em esirele, temos: Pe ‘Como a poténcia reativa forecida a carga € positva, concluimos que o fator de poténcia 6 0.928indutvo, isto é, a cotrente de fase esta alrasada de 218° em relagdo a lenséo corresgondente (p = 6 = 8 = 218°). Logo 1 de. i CIRCUITOS TRIFASICOS = Neste caso, observamcs que, quer 9 carga esteem tidngio, quer esea em esta, a otagdo Scroe ene strato dina es coat mamenina ihm, sas e sepesnas to ace eae eo 30" TS 1.6.3 - MEDIDA DE POTENCIA EM SIS DE BLONDEL EMAS POLIFASICOS - TEOREMA Pode-se demonstrar que, numa carga alimentada por um sistema poifisico @.m fases € 1 fos, a potencia tral absorvida pela carga € obtida da soma das liruras etm n ~ 1 wattimetron Higedos de ‘modo que cad uma das bobinas amperométricas estejainserida num dos m1 fis e as babinas volimétricas estjam ligadss tendo um ponto cin comum com a amperométrica ¢ 0 outro lerminal de todas clas sobre 0 r-ésima fio (Teurema de Blonde! - 1893) | | | 1.6.4 - MEDIDA DE POTENCIA EM SISTEMAS TRIFASICOS EM ESTRELA amos demonsirar o teorema de Blondel para uma carga ligada em cstela alimentada por rifisico a ts fios. A poténcia lida num wattimetro € Sempre igual ab valor médio da poténcia, "siantinca por ele medida. Assim, da Pig, 1-50, e sendo To period das correntes e tenses, as >or@ncas Tidas em cada um ds wartimetrs valem mad [na ad floeia Mad finaak [oie vs 1oe0, mam -+ Gieese ie + Ye) at ; Silrae is + van in ~ voults + ta] dt Mas, aplicando-se a I lei de Kirchhoff ao n6.N, temos in +44) a bao, 1p WK Vly ts +My ln + Men eat = P 86 INTRODUGAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCI cqncurtos TRIFASICOS 7 Seliemtamos que e poténcia total coincide com soma das letras dos wathmetros, quer se rate fe carga cuilibada ou no. Tso porgus, mesmo no caso de carga desoquiibrada ig # fy # ic) Bq. (1.71) € verifcad results wee sche tales +l im se ratndo de uma carga em essa cum alimenago & 4 fs (com 0 Ho new), pode lcominat 2 plénclaformecidapcla soma di Irn cr dois watimetvossomente no cad de ‘iu equlitrtaa, quando a Bq (171) ¢ wericad. Caso 9 cares sei desegilbrad, deer sr Mas, quer seja a carga couiibrada cu ndo, tems i | } | } | wtlizados tes waimetrs, tate +a = My =O inte Leo, | Figur 1-50 Ems de gg dos watimetos (aga em stl) | 1.65 MEDIDA DE POTENCIA EM SISTEMAS TRIFASICOS EM | TRIANGULO Passemos a demonstrar 0 teorema de Blondel para uma carga trifisica, equilibrada ow nfo, igada cen wiingulo, De fat, da Fig 1-51, a5 poténcias lias pelos watimetros valem : ae Figura 151, Exquoma de igo dos watintos args cm ing) Daaas fmt Faa-t [rena 1.6.6-LEITURA DOS WATTIMETROS EM FUNCAO DO FATOR DE 7 as POTENCIA DA CARGA, DO MODO DE LIGACAO E DA Logo, SEQUENCIA DE FASE mat * [ewig + Yin) coma spicagio do métado dos dos wanimetrs, pasaremos a cstudar como variam sus eturas site sm fingdo do fer de poténcia de carga, seqténcia de fase © modo de lizaglo. Para tanto ead \ iniciarcmes por determinar, para um trifisico sinétrio e equlibrado com carga equilibrada, as leinuras nos wattimetras quando ligados conforme a Fig 1-82. As poténcias lidas nos wartimetres valem: 88. INTRODUCHO A Hb [lve tedt = Me 1,007 Oxe ~8,) = HelPacl] We = El ve tat = Vac Ie 05 (Ope ~ 84) = Re [Pacts] Figura 1-52. Esquema de ligoeao dos wattimettes ‘Admitindo-se a seqiéncia de fase direta, as tensSes de linha sto dadas por Py 1 Pye| = viola? Po a em que ¥ €omédulo da tensto de linha; €0 angulo inicia da tensio Vy Por outro lado, conforme jé vimos no exemple (1.18), sendo cas @ o fator de potencia da carga, a Corrente da linha 4,1, estd detusada da tensio Pj, de @ + 30°, ou seja, 0-8, = 9 +30", «© portant: [4 \8 ~ (9 +30) Sea carga for indusiva, @ serd positive, ese for capacitive, @ seré negative. Portanto, as correntes de linha so dada por he 1 I, | = 118 —( + 30°)| a" fe a fem que J € 0 valor ficaz da corrente de linha, Nessas condiges,teremos: IEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | CARCUITOS TRIFASICOS - w= [Pe 1 o | = Pex te ] betes 30 e[ avo. 1He- (e +309) ] - = ve[ se[ V 119 = 30" ] = ¥ Feas(y 30%) “Alem disso, sendo (a*) = Me[ Pac te' |= Bel oF 710.010 — (@ + 308) | = Hel [= 120". 1120-0 + © + 30°] = He[ V1 ]p +30" =F Leas(e + 309) ous, ¥ Feos(o - 30°) P Feos(o + 30°) Com provedimento andlogo, podemos determinar as leiturs dos wattimetros para qualquer modo 0} ow capacitva (@ < 0) Desearnos. que esa eonchsio somente€ villa para o modo de liga dos wattimetros © part 2 Siena de fase adoada; catrtanto, com procedimentoandlogo podesedetrmiar 2 natrezs a carga para qualquer modo de ligagdo para qualquer sequéneia de fase [Normalmente, a natureza da carga & conhecida; assim, vamos encontrar uma oura expresso que oe frnoga ofator de potenca da carga assumindo que sua natureza jd est determinada atmo (1:7) ns (tt ws, levando-se a0 quadrado ambos os lados da expresso, resulta - Nowy = (Hise «© portanto ou entio, fazendo-se W/W, = 0 resulta Lea cos = CARCUITOS TRIFASICOS 1 1,68-MEDIDA DA POTENCIA REATIVA UTILIZANDO-SE UM WATTIMETRO EM TRIFASICOS SIMETRICOS E EQUILIBRADOS ios sissanas trifisicos simétricos com carga equiiorada, podemos uilizar um wattimetro para 4 wet Rninagto da poténcia reativa fornecida & eargs. Conforme jé vimos, em tais condigses, 2 pecnciareatva fornecida a carga € dads por = EFI sene ou, também, 0 = BY Leoslo - 90%) Portanto, nosso problema determinar um exquema de Tigagllo do wattimetro, tal que sua Teitura sea ‘Ora, podemos determinar facilmente tal esquema observando as rotagdes de fase que existem fnte as tensdes medidas entre dois fos da linha ¢ a corrente no tereiro fio. Isto & jé vimos que, Sendo a seqigncia de fase ditet, as tensGes e correntes de linha sio dadas por Pa 1 1 1 Vas = [Poe | = 18/07 1, = [ty] = 11e@=( +30) Pea u de. a [Notames que a fase da tensdo Py, € 0 ~ 120° ea da corremte 1, 0 ~ (p + 30°). Logo, entre Pye € 11, ik uma rtagio de fase que vale (o ~ 120) - [0 ~ (@ + 305] = 9 - 90° Sea carga for indutiva, teremos 0

0 aso a carga seja capacitiva,feremos -90° < 9 < 0, eportanto cos (9 ~ 90°) < 05 Ietura do ‘vattimetro entlo seré negativa. Porém, se tomarmos a rotagio de fase entre Vey = Vac © & corrente 1, ,teremos \ (0+ 60") ~ [0 ~ (9 +309] = 9 + 90° ~ 2 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCLA centdo cos (@ + 90°) > 0. 7 Fim conclasio, ligando-se um wattimetro com a bobina amperométrica inserida na linha 4 © a voltimetriea entre as fases Be C, sua leltura sera W = Seon angulo enre Pye € 1s ) a lear sed postiva no caso de carga india, e negatva no caso de carga capacitva. Neste titimo ease invertendo-e a igagdo da bobina voluméerca, altura passa a ser positiva. A poténcia reatva fornecida & carga ser o produto do valor ido no wattimetro por V3. Evidentemente, chegaremos as mesmas conclstes inserindo 2 bobina amperométrca na fise B(C) ea volimeérica entre as ses Ce A (Ae 8) : [Na Fig. 1-53 ex representado o esquema de ligagHo do wattineio € o diagrama de fasores, sipondo carga indutivaecopaciivaligada em exrela, com a indicacto das granderas lidss pelo wattimeto _Deixamos ao litoro desenvolvimento para 0 caso de seqiéncia de fase Inverss. +c we Me eee ree He a ett iy do, oe LK ie (0) Cop indiva 1 ad ee te 8 \ ¢ (©) Cage cepactva "ae Figura 1.53, Eau de ia de vn watimeno pra determing de placa eta CIRCUTTOS TRIFASICOS a 1.69 - POTENCIA REATIVA EM TRIFASICOS QUAISQUER Para @ determinago da poténcia reativa, utilizamos 0 vormetro que, basicamente, & um ‘wattimetro no qual a resisténcia multiplicadora da bobina voltimétriea seja substiouda por uma Jndutineia, de modo que a corrente que percorre essa hobina eseja em quadratura com a tensdo_ aplicas. Analogamente a quanto foi feito na determinaglo da poténcia ative, o teorema de Blondel pode ger estendigo para a medida de retivos. Assim, sja un wifésco # ues fos own a carga Lizada fm esse, A potenciacomplexaforecida& carga dada por Ba Pag Lh + Pay Ty + Vee le porém, tratando-se de sistema s rs fs com carga em esr, obrigatoriamente Itty te =0 oes he=-(h+h) ae 5 = (Puy - Ve) I, + Yaw - ext, edo Pay ~ Pon * Yr tail mee esata Sete lt Pele ous P= me[S]= He Pac I Mac Ts] Q = Sm[S] = S| Pac I + Pac J Portanto, determinames a poténcia reativa fornecida & carga pela soma algebrica das leituras em ois varmtros, um ligado com a bobina amperomérrica na fase 4 e a voltimétrica entre as fAses 4¢C, 0 outro com a amperométrica na fase B ca volimétrica entre as fuses Be C, Fig. 1- 4 4, INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ‘Analogamente, no caso de carga em triingulo, resulta fr + Pye Tac + Ye Mog Porém Pay 4 Bag Pog = 0 ogo, Pag = ~ Vac + Pex) ce portanto 5 ea Mas eentio chegando-se as mesmas conclusbes do caso anterior. Figura 1-54. Esquema de ligngdo de dois varmetos cuRcUITOS TRIPASICOS % 1,6.10- DETERMINAGAO DE POTENCIA ATIVA E REATIVA EM TRIFASICOS SIMETRICOS E EQUILIBRADOS COM CARGA EQUILIBRADA Em wifisicos simétricos e equlibrados com carga equilibrada, poemos determinar a poténcia ftv € a poteneia reativa, respectivamente, wilizando um watimetro ¢ wn varmetroligados com fs bebinas amperoméiricas inseridas numa das fses € com as volliméiricas medindo tensio de fase Porém nem sempre € possivel ter acess0 a uma das Fases e, portanto, utilizamos 0 metodo aque veremos a seguir. Para poténcia stiva numa carga que suporemos ligada em estrela (mesmo que estivesse Tigada ton wingulo, nds a substituriamos pela estrela equivalent), inserimos a bobina amperométrica fpuma das fases ¢ a vollimeirica enire aquele porto € um centro-esirela artificial, sendo que a Teitura no wattimetro corresponde & poténcia absorvida por uma fase da carga. De fato, para ‘btermos um centro-estrela artificial suficienteligar aos tres fos da linha uma carga consttuida por tes impedincias iguais ligadas em cstcla, Evidentemente, sendo 0 tifisico simétrico ¢ ‘quilibrado com carga equilibrada, o eentro-cstrela da carga e 0 neuro artificial esto wo mesmo pPtencial. Logo, a bobina voltimétrica mede a tensio de fase da carga e a amperoméirica mede a ‘orrente correspondent. Solientamos que, para obter 0 centro-esirela anificial, a resiséncia multipliadora ds bobina vollimetrica é um dos ramos da estrea, bastande ligar a esta duas outras resistencias iguais, Fig 1'55. Para a poténcia reativa procede-se do mesno modo, utlizando para a obtengio do centro- ‘sirela, duas indutincias iguais& da bobina voltimetrica Figura 1-55. Esquema de Higa de watineto varmetzoutlizando neuro antfcial 1,7- REPRESENTACAO DE REDES TRIFASICAS POR DIAGRAMA UNIFILAR ‘Ao representarmos as redes trifisicas, a0 invés de desenharmos os trés fios da rede € 0 fio de fetorno, quando exist, preferimos wilizar 0 "elagrama unifila", no qual desenhamos um inieo fio eindicamos 0 modo de ligaglo dos geradores,cargas,transformadores, et ’ rT 96 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA [Na Tab, 1-2, estlo representades os principais simbolos utlizados em diagramas unifilares. Ny Fig. 1-56, est representado o diagrama unifilar e o circuit trifisico de uma rede ‘Tabela 1-2. Simbolos uilizades em diggramas uniflaes Elemento lisa em estrola com contro-estela jsolado Element ligado em extela com ceatto-estela solidamententerrade Elemento ligado em estcla com ceptro-estrela aterrado por impeddncia Zy Blemento ligado em widngulo ‘Barramento nimero 007 Linha entre barramentos 007 e008 DP] 4D He > aa [gg] remormasrsesn meters i AAA “Transformador de trésencolamentos + oh aly > Disjvator cincurosrvisicos ia oy 7 ad, dds age a. £ Te dh fat | ve ce sy f sy UTR ol ala a ar 8T By ole ogre nasa Figur 1-56. Representopio de redes po dagramas unifilres (2)Diagramauniflar_(b) Diagrams tifilar 98, INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 1.8 - MODELOS PARA REPRESENTAGAO DA CARGA, 1.8.1 - INTRODUGAO ‘Em todos cs itens anteriores, representamos a carga, equilibrada ou desequilirada, por um Conjunto de impedincias omplexas _Z = K+ JX constantes, Na realdade, = poténia abvorvida por uma carga depende de sua natureza, © pode variar em fungi de tensio a cle plicada. No caso gera, teremos: BRahOed = hy Ve em que: P, + potinela ativa absorvida pela earga, por fase (Q, + poténcia reativaabsorvida pela carga, por fase; ¥, + tensto de fase splicada i carga: FOr) S, (Vp) + fangbes que relacionam as poténcias ativa ¢ reatva ap médulo ds tensto aplicada [Existem vitios modelos para a represen aplicada, dente os quais destacamos: xo do comportamento da carga em fanglo da tensto ~ cargas de corrente constante com a tensio; = eargas de poténcia constante com a tensBo; + cargas de impedncia constante com a tensécy * cargas consttuidas por composigio dos modelos anteriores. Na Fig. 1-57 apresentamos a variago da poténcia absorvida em fungo da tenso, para os ‘moxdclos de corrente, poténcia e impeddincia eonstantes com a tensbo, Impedincia consents Corrente constant Pouéneia constants v Figura 1-57. Poténeia absorvida em fan da tenso plicnda care CuRCUITOS TRIFASICOS i 182 -CARGA DE CORRENTE CONSTANTE COM A TENSAO ora as corgas que psdem ser representa por este modelo, pemaneoem constants 0 médulo Tara ut absorvida ese for de poténca.Hsts valores So oid a patr das oténciasatva sea absor vides pels carga quando alimentada com tensorial. Asim, senso poténcia absorvida com tensio nominal Puy = Pyy [Oy Sue = Sue Le = Par + Que esta para conrent! Yor em que 0 ml da cortente (Typ = Sy /Yar ) © 0 ftor e pore (om @ ) pemaneeem para qualquer valor de tensio V, = Vy [8, aplieads & carga nova eorrente ser Te = Ine (0. cea poténeia absorvida sert dada por Se = PL = Vo LO, (Fae 1 — 9) = Ye Fae = Ue tax 080 + Ve tan SO ‘ou sj, a poténcia absorvida pela carga varia Hinearmente com a tensto a ela apticada: 1.8.3 - CARGA DE POTENCIA CONSTANTE COM A TENSAO ‘Para as cargas que podem ser representadas por este modelo, permanecem constantes as poréicias tna reativa, iguas aos seus valores nominais, ou sea: Sup = Sue = Por + Qype + poténcia absorvida com tenszio nominal , constante, Neste caso, a corrente absorvida pela carga, quando atimentada com uma tensso. qualquer My = Vr (0, , 6 obtida por: 100 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CIRCUITOS TRIFASICOS 101 ‘ou sea, a corenteabsorvida ¢inversamente proporcional tensto aplicada | » ° 1.8.4 - CARGA DE IMPEDANCIA CONSTANTE COM A TENSAO, i Neste model, a impedincia da carga mantém-se constante, ¢ € obtida a partir das poténcies ativa © reativa absorvides pela carga quando alimentada com tensdo nominal. Assim, seado Sue = Sue | = Fur + Quy : potacia abservid com tensto nominal Pag = Yop [8s cli & ble % resulta para a impedincia . | Fp 1-5. Croshoparn a compar ee oe mote de crs is | cues modkiat por mpetots ontne | ete cas, nus tnt simples. Sendo 27000 W speci tia tt, valor por | tse srs igual 9000 W, e'a ptnciaspatente por fase igual a 900009" > 1000) Va A 5, | impedinca a carga, por se, sera dada par ara qualguc valor detensto Vz = V0, apliada 8 carga, a poténclaabsorvda ser dada : sur ee y= 7 tahoe abel lig BE pansnnn = suesse te ro Sur [© * tooog Eee O8 = 4.84 stat | cncamenesert : ; : ’, zor sei, a poténiaabsorvda pea cara vari quadraticamente com a tenso a ela aplieada Me 7 corey AS CSTE sian a Z, + 2% — (02+ JOA) + (8356+ jaios) = **SOERBAAS 4 1.8.5 - COMPARACAO ENTRE OS MODELOS DE REPRESENTACAO DA Finalmente, a tenso nos terminais da carga sera CARGA z Poy = 1y Ze = 4230) 2888" 48025849 = 20879-2° ¥ Para analsarmos a infludnca dos modes uilizados para a representagho da carga, vamos resolver o sistema simévieo e equlitrado,aprsenado na Fig’ 138, consrando.@ cage 6 pone sbsorvia pla care, por se, srt. equlirada representa pelos ut adele tateionmente apresentados Comhecemes Sy = Pr ly’ = 20673|-3 42300884" = seco zses° VA = a tenso de nba nos terminals do grado: 380 V; = a resisténcia (0.2 0) ea reatnsia Indtva (0,4 &) ge cada od linha (amos desprezar as nay ee mak] € (©)- Carga modelaa por poténcia constant ~ dos sominas da cays: tnsto de nha (380 Y) ¢ pact (27000 W, cory = 09 [Neste caso a solugio nfo € vial, pois a corrente absorvia pela carga depende da tenslo a ela aplicada, este valor no ¢ conbecido. ‘Vamos encontrar a solugio de forma jterativa,utilizando o seguinte procedimento: 102 INTRODUGAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA caRCUITOS TRIFASICOS 103 ceentto {= adotamos inicialmente a tensto nos terminals da carga igual &tenso nominal do sistema, ii, calewlames a corrente absorvida pela carga it calewlames a queda de tensio na rede € 9 novo valor da tensfo nos terminals da carga; iv = verifiamos « diferenga entre 0 novo valor da tensto na carga e © valor anteriormente utilizado; se esta diferenga for suficientemente pequens, 1 solugio do problema fa, encontrada; caso contri, reicrnamos ao passo i = 4949)-2036 4 ‘Vamos comprovar que a poténcia absorvida pela carga permaneceu constante, Assim, , Ty) = 202.08)-382°. 49,49)29;36 = 10000 2584° = (9000 + 4359) V4 Aplicando este procedimento, teem: 5, + edleulo do valor inical da corrente: (©) Carpa modelada por corrente constante Neste e230 utilizaremos o mesmo procedimento anterior, pois embora © méulo da corrente se | mantenha constant, a sua fase fia indeterminada, pois depende da fase da tensZo nos terminais a carga para a manutengao do fator de poténcia, + edleulo do novo valor da tensto nos terminals da carga: ‘Assim, teremos: Paaay = Par ~ 2 ba 0 [0 ~ (02 + J04) 4545-2584" = 20427 348" e + cileulo do valor inicial da eorrente: + edleulo do nova valor da corrent: tay (gS) = (unas a * 7} > (sonra S45 25840 4 = (-2584°) = 2584" = cons tan te 4895 293: + ellealo do novo valor da tensdo nos terminais a carga: = 2200 ~ (02 + 04) .4545|-2584" « 20427,-349° Pray = Pa ~ 2, Lyy, = 220% ~ (02 + J04). 48,95 [-29.32" = 202.25 [348 7 ee hea + efleule da nove valor da conrente: = elleale do novo valor da eorrente (ngulo de fase para a manutengd0 do fat dc poténciay By = 48-2584° = 29,328 = edleulo do novo valor da tensdo nos terminals da carga: Pang) = Pan ~ Ze Lay = 2010 ~ (02+ J04) 4944 2950 = ren. ¥ . Igy = 22008 ~ (02+ 04). 445).2932 = 20s49-521° Como a diferenga entre Pyygn; € Vays) €pequena, portemos aceitar a solugho: Bt ~ (002 + pod] .AtAS 2A m ai ae=8 I | ~ elealo do novo valor d cortente (Angulo de fase para manuengo do fr de poten Vey = 202,08 )-352° V a 104 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 29-2588 2908 entio + eleulo do novo valor da tens0 nos termina da carga: Pansy = Par ~ Ze lay = 2200? ~ (02 + J04). 45451-2908 = 20855 ,329 7 Como. diterenga ent Pn) € Pay) €Pequena, demos acitar a solic Pay = 20585L329 ¥ eentio 1, = 4545;:325 2584" = 454529077 A 8 potencia absorvida peta carga, por fas, ser 5, = %, le’ = 20RSS].323". 454s B9.07 = 9252 mses vA Na Tab 1-3 apresentamos os resultados obtios considerando os rés modelos. Podemas observar «qe, no tocante & tensio nos terminals da carga, os valores obtidos pela uilzagto dos ts ‘modelos para a representa da carga podem ser considera sufcientemente proximos para 8 rioria das plicapSesprticas. Com relaglo a poténciaabsorvida pela carga, observamos que: ~ no modelo de poténcia constante, a poténeia absorvida por fase manteve-se constante¢ igual so ‘valor nominal; + no madlo de impeinci constant, a pots sbi vara como ura a est, o ss, 208,73)" oan) 220 = no modelo de corrente constante, 2 poténeia absorvida variou linearmente com a tens, ou Sea, 8660 VA ose (7) 9252 VA CIRCUITOS TRIFASICOS i Tabela 1-3. Comparogo entre os modelos Madde Impedincia Pataca Corrente constante constante constante mW) 208.7330 | 20208352 | 20355|-325° i, (4) 3539) = Ft, WAL T0000" ‘BIBLIOGRAFIA ORSINI, 1.Q. Curso de circuits elétricos. So Paulo, Edgard Blicher, 1993-4. 2 MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY. Blectrie circuits. New York, John Wiley, 1983, KERCHINER, K.M; CORCORAN, GF. Cireuitos de corrente alternada. Porto Alegre, Globo, 1968, FALLETTI, N. Transmissione © distribuzione dellenergia clettrica, Bologna, Riccardo Patron, 1956. BARTHOLD, 1.0.; REPPEN, ND; HEDMAN, D.E. Anélise de cireuitos de sistemas de ppoténcia, Santa Maria, UFSM, 1993. (Curso de Engenharia em Sistemas Eliricas de Poréncia - Serie PTI, 1, 192 INTRODUCAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, Em primetro lugar, observarnos da Tab, 2.1 que de fato a ordem de grendeza das tenstes vata sobremiods quando nao se ullizam valores normaizade, ‘Se estivermas interessados om estudar alternativas para diminuigSo da quede de tense no Sistema, observamos que nao € imediato descobrit qual € 0 trecho mais crtico a partir doe valores da Tab. 2-1. De fato, nesta tabela o trecho que apresenta maior queda de tenséo & 0 ‘reeno 003-004. Observamos também que os trechos 002.003 e 004-008 possuem queda de tense de mesma ordem de grandeza da do trecho 003-004 {de 2000 & 4000 Vj. Porém analisando es correspondentes valores na Tab. 2-2, abservamos que 0 treche de maior queda de tensiin percentual 6 6 trocho 004.005, cuja queda de tense & aproximadamente des veses malor {que a queda do trecho 002.003 o cinco vezes maior que a queda do tracho 003-004. Portanto, € ‘no trecho 004.008 que devemas concentrar nossa atenglo pare alviarmos o problema de queda se tensao, Podemos também chservar que ha dscrepincias entra os valoros de te {© 2-2. Na penuitima coluna da Tab. 22 inclulmos 08 doevios percantuais entre os valores em pu 1 tensao das Tabs. 2-1 £22, retoridos aos valores da Tab. 2.2 Na altima coluna da Tab, 2.2 apresentamos os resultados de tensio quando resolvemos & circuito em pu uilzando artimética de precisao dupla (nimerae em ponto fatuante representasos Por 64 bis - apcoximadamente 16 digitos signifcativos). Veificamas faciimente que os resultados ‘em pu ullizanco 3 digitos signifiestives s89 bem mais proximos daqueles ebiidos com precisso ‘dupla do que os resultados em valores nlo-normalizados com 3 digits significativos. Sempre ‘que executamos operagses aritméticas com preciede fnita ocorrem erros do truncamento, os uals s40 tanto maiores quanto maior fer a eiferenga entre as orcene de grandeza dos nomeros fenvolvides. Como a utlizagao de valores pu promove uma aproxmagao entre ae ordens de ‘randeza das tenses, concluimos que a utllzagso dos mesmos permite obter resultados. com ‘maior precisdo. Evidentemento, em um sistema real com contenas ou milhares de nés, problema da preciso passa a ser de fundamental importance, — ‘BIBLIOGRAFIA BARTHOLD, 1.0; REPPEN, N.D; HEDMAN, D.E. Anilise de cireuitos de sistemas de potfacia. Santa Maria, UFSM, 1993. (Curso de Engenbarla em Sistemas Eléricos de Poténcia - Serie PTI, 1). ORSINI L.Q. Curso de circuitos elétricos. So Paulo, Edgard Blacher, 1993-4, 2y. ROTHE, FS. An intorduction to power system analysis. John Wiley, New York, 1953. STEVENSON, W.D. Elementos de anslise de sistemas de poténcia. McGraw-Hill, Sto Paulo, 1986, 1880 nodal das Tabs. 2-1 Componentes Simétricas 3.1- INTRODUCGAO, Neste capitulo apresentams a teoria de componentes siméiricas e suas aplicagSes em sistemas eléricos de poténcia, Partimos do teorema fundamental das ccmponentes simétricas © demonstramos a existéncia & smicidade de uma seqGéncia deta, uma inversa e uma nula que representam uma dada sequénete de fsores de um sistema wifisicn, Aplicamos entio as componentes simétricas em sistemas trifisicos, procurando interpretar 0 significado de cada componente, © verificar relagSes entre as compimentes simétricas das srandezas de fase © de linha. Estamos também a splicagao de componentes simetrias para a resolugdo de cireuitos wiisiccs, analisando as leis de Kirchhoff, 0 cileulo de potencies ein ‘componenies ¢ as transformagies de impedncias da rede em impeddncias seqtenciais. Para tanto, verifcamos a represeniagio de virios elementos por suas impedncias seqtenciais quais ‘jum, linbas de transmisso, ransformadores, peradores ¢ cargas equilibradas. Mostramos quc, ‘mesmo com sistemas trifisicos simétricos © equilibrados, temos vantagens significarvas \ecorrentes da aplicagzo das componentes simetricas, Em seqiéncia, analisamos as aplicagtes mais interessantes de componentes siméiicas, que permitem a resolugao de reds trifisicas simetricas ¢equilibradas com um panto de desequilibro, ‘que incuem a analise de diferentes cargas desequilibradas, andlise dos curto-circuitos tpicos, ¢ sberturas monopolar ou bipolar em urn dado poato da rede 3.2 - TEOREMA FUNDAMENTAL Dada uma seqiéncia Vy qualquer, vamos demonsirar # existncia © a unididade de ume seqitticia direta, uma inverse, © uma nuula que, somadas, reproduzem a seqiéncia dada. Em ‘utras palavras, demonstraremos que uma seqiéncia qualquer pode ser decomposta nestas trés seatncias e que essa decomposigZo ¢ nica. As trés seqhéncias sfo designadas por componcntes simétricas da seqléncia dada, Pefo quanto foi definido, devemos ter \ %) ff) pa NM [ye Rew v= [Ml =Rlif+rja leva |=li+ a+ oP, v1 Ly la] let] [pe ams a, rr 194 INTRODUCAD A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, COMPONENTES SIMETRICAS 195 Maher ma Re RD fla ayn) py . oy | heatea®) La abel by : nie ees tm que a matria T é dada por: es Eqs. (@.1) € (3.3), notamos que, dada uma seqiéncia Vy, existem (€ so dices) as seqdencias V,, Vj ¢ Vy, tais que V,=V,+¥, +¥, Da andlise da Eq, (3.3), notamos também que, para a obtengio do fsce P € suieente tomar i scr correspondent 4 soma des ts fasores dados. Pars o eieulo de Ptomamos ‘que € designada por matriz de ransformagao de componentessimeiricas. Temes, eno, que uum ergo do pon dent os rs fasores dads. Para o ele de um ergo da soma do primeiro Sasor da seqGéncta dada com 0 segundo rodado dé 120° ¢ com terceiro rodado de 240° (ou -120°). Analogamente, P, € dado por um terpo da soma do primeiro %a)_[) 1 Pa] [he cam 0 Segundo roado de 240°, ¢ com o terciro redado de 12 v[=|1 a a |r| = a7, en AL Le aly BeEWALO a7 Dada a sequence ‘AEg, G.1) mostra que, dadas as seqiéncias V,, V,€ V,, dades por reat 4. G.1) mostra q a fy. Vy eV dadas po 6] «Ciao Yr 1 va = |%—| = 380 [90° vy, = 21 vy, = ola v.| 380 po" g s docompé-la analitica e graficamente em suas Componentes simétricas ‘existe uma Gnica seqiéneia Vy=V,+¥,+V;. Quando @ seqiéncia V, é dada, para (@) RESOLUGAO ANALITICA: da Eq, (3.3), temos que: \demonstrarmos a existéncia de V,, V, ¢ Vz sera suficiente demonstrar que a matriz.T & no e [ rzq0? + 200-50° + 38050" singular, ito & que existe a matia T"lnvertendoa mati T, obtemos %) jfile up ee 1[ 20 + s8n.80° + 380908 7 [= 411g, «2 eo,6e| ~ 1) r2008 + sx0g0" + 209,208 ipo v, 1a? -a | 380p0" | *|1290° + 380-210 + 380210" rete a 6a eta ou sea, Portanto, pré-multipticando a Eq. (3.1) por T*, obtemos: 1200" ++ 3804-90" + 38090°) = 400° P, % Mm] [he 200° + 38030" + 380-30") = 2eH0% rir |= rn = lel =|r 5 tama ° nl del be qe + 420° + saqgi0) = 180 ino, donde, (errr rE, 196 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE Potency re) fei] ae em Ve} | s8ogo! | x (©) RESOLUGAO GRAFICA. na Fig. 3-10) representamos a sequéncia dada, Nes Figs. 21(6) 3 1(@) © 3-1) edo deterinados os faores V,, F, © 7, Para Geterminayio de P, tommroe WB da soma P, +7 + Vo. Pata a delerminacao de P,, tomamos a 1/3 da soma de P, com a7, © com a'P. Finalmente, para determinagao de Y, tomamos 119 da soma de 7, com @'P, ecom al (b) Determinagio de gta) Sequéacia dnas Ne (o) Determinagso de Vs Ve Ya (@) Determinagdo deb, Figura 3-1, Determinacéo Grafica das Componentes Simétricas ——$ REEL Deion Greicn das Componentes Simétrieng coMPONENTES SIME TRICAS 197 DENPLO 32 - Dadas as componentes siméticas Ty = 10K", 1 = 2000" o ¥, = 100,-60° , determinar a sequtncia V, anaiitca e graficamento (6) RESOLUCAO ANALITICA: temos que Vx = V, + V; + Vz, ou seja: EP EPEB-L 06, P] ft 1 1 Troo30° By) =]1 a a | 290° ¥) lia a | roq60° sende, P,] | 3566 - 366 P| =) 266-539) Be} [1234 + 2405; 2703117, () RESOLUCAO GRAFICA: nas Figs. 3-2(3), 32(b) @ 3-2(c) representamos, respectivamente, Jo, @ Ps. Nas Figs, 3-2(4), $2(6) e 3-2(9 representamos, respactivamente, as componenties ee fase VenKe Be Fraimente, na Fig 2{g) representamos a seqdéncia Vy (Com base na decompesicdo de uma seqiéncia V, em suas componentes simétricas, definimes: teqQéncia de trifisco simétrico: éaguela em que P, = P, = 0; ~sealincia de trifisico puro: éaquelaem que F; » 0,7, # 0,0, = 0; ~saléncia de trifisco impuro: éaquelaem que V, # 0,7, # 0,7. #0 198 INTRODUG) 2 exes Ohiv, (6) Seqiéncia diceta Pee [e) Seaineiainversa Vso (o) Determinagto de Yy Yee Van (8) Termo de fasores Figura 32, Determinagio Uvificn de V, 10 A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIy COMPONENTES SIMETRICAS 199 UENCIA, 33- MUDANCA NO PRIMEIRO FASOR DA SE ‘vamos analiser comp variam as componentes simétricas de wma dada seqiéncis quando Ghbaitwimos por ourra obtida por uma rouagio cielica de seus fasores; Isto &, tomemos 2s vw) [Pt 1 TP fry prc =|r|=fre a ly, v=li@ a rv) fre «|r| vy) ba @ Vp fl 1D Pee Vve=|P falta |]? Py lea adres Determinaremos as relagdes existentes entre as componentes simétricas das trés seqiencias des. Para tanto, observames que: 1 1 aT) [he] [Pa] [te Yea) [We 4h %|= Tr, Py l= Te] © [Pyl=THP,| G4) [reed i; aa iE i fi: v, l:] | DDesenvolvendo © produto da primeira linha das Eqs. (3.4), obtemos: seins: = v, ‘= Eg+Py +Voh Pag = Oy Ve + Pah Pog = $e + Pa + Po donde concuimos que Pay = Pan = Yoo os) Analogumente, desenvolvendo a segunda linha das Eqs. 3.4, obtemos: 1 La, +aPy +a ‘a = Oa tals J, 1 Py wl i 2 Ley a Pe + aP,) = Lea Py +a Re + Py 40, +a Ve + aR) = Tal, Ja’ 1 Foy Ae ta, + aM) = Lae +P, +a Mad. oy = Be HAP + aPg) = 5 (QV + Pe sto g, Vy, = aPg, © Voy = Vin =0°Vy, 6H Desta forma, mostzamos que @ cada rotaglo cislica na ordem dos fisores que compdem a seqiléncta dada, coresponde uma rotugo de a? na componente simétrica de seqineia diets Finalmente, desenvolvendo a terceita linha das Eqs. (3.4), obtemos: 200 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY | ye ta) = A (ay +0 Ve + Pye fa Ve +P, + oP ya, tog, Pay = Py =O Pep en ‘Desta forma, mostramos que, a cada rotaglo cicliea na order de fasores que compaem a seqitincia dads, corresponde wna rotagio de cna componente simetrica de segaéncia inversa ‘Matricialmemte, teremoa 11 1 PP laa [Py ta a'|Pa Ye] [V1 AT Yo] fia? a The Yel=|la? a faPyl=|ta a} Pyle 4) lve aban} ri 1 |r Ve] fi 1 iT Me] fle wT ve=|P.{=|t@ afar,|=|i 1 14%, %| la vere} [ie a fry Poderiamos ter chegado dirctamente 2 esses resultados, pois, a uma rotago nos elementos da seqincie V, , deve corresponder a mesma rotagio nos elementos correspondentes da linha da matriz T. EXEMPLO 3 Dada a sequence 3000" 2003-30" |, 200¥330" determina: {@) suas componentes simétricas; {(®) as componentes simetricas de Vy (©) as componentes siméttioas de V.. COMPONENTES SIMETRICAS 201 s0LUGA0-Temos Poe = 1 O00 + 2005130° + 2003802) = a000" Diy (31092 + 20045390" + 200/5-90°) = 1000" (30002 + 200¥3}-150° + 200v3)150°) = 10980? Logo as seqibncas podem ser apresentadas da sequinte maneira Vs = 3000'S, + 1090" 5, + 100180", Vs = 3000'S, + 109-120° 8, + 100-60°S, Ve = 3090'S, + 109120" S, + 10960" s, 1 eS, =le|. Se= fh 8, = i 1 Fica a cargo do estudanterepetr 0 exemplo graficamente. Se 3.4- APLICACAO A SISTEMAS TRIFASICOS 3.4.1 - INTRODUCAO [Neste item, vamos nos familarizar com o uso de componentes simétricas, procurando interpretar © significado de cada uma das componentes. Iniciemos por estudar as relagées entre as ‘componentes simétricas das grandezas de fase e de linha. Procuraremos também determina, pars 0 varios tipos de ligagbes de sistemas trifisicos, aquelas camponentes que sejam sempre hulas, ‘culo conhecimento,fururamente, nos auxiliard na interpretagdo dos diagramas soqlenciai \ Posteriotmente, estudarem>s 2 aplicagdo de componenies simétricaa resolusto de circuitos trfisiens. Para tanto, deservolveremos as leis de Kirchhoff em termos das componentes de cada Seatineis © 0 algoritmo para a transformacdo das impedincias da rede em impedincies Seaitencias | 202 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 3.422 - SISTEMAS TRIFASICOS A TRES FIOS - L IGACAO ESTRELA pia Fig. 33 ext representa um geralortiisco Higa em este, cj eenserestreld a0 es) rag niialmante vamos determina as reaps qstenes etre as components siméicas das tenses de fase ede lin. = A — Ce | ae | ‘Aplicando a2" le de Kirchho, obteros ry Paw Pay = Yar ~ Pa-Pae = Paw ~ Pew Yea que, em matrzes, results Var Pav Vow ter bel ba Fea, Pow. Fae Sendo Vj Pan, €Pan, 8 componentes simétricas das tensbes Ue fise, ay seqiencas Vay € Van e750 dans por Van = Pay, Se + Pav, Si + Pan Se Van = Pay Se + Pon tt?S, + Pas Sr Logo, Pang Pang) Sa + Pan (07S, + Pay OB. ports, sahamosque (1a?) = 50 © (1a) = ¥i-30" Renta que Vax = 0-8) +V5ROE YS, + IILRO" Pan Ss on tha 64, G18) deerminamos ts sores: tm ae, curo valendo. YO" Pax, € 0 treo Aalendo E30" Fg, qu consti, espenvamentc uma segaenia 20, me dra ¢ uns COMPONENTES SIMETRICAS 203 inversa © que, Somados, fornecem a seyléncia Vay ; logo, pela unicidade das componentes seer nts este a copes te a = V0" Pays Pay = VII Pay © Pans = 0 6% Frisamos que a componente simétrica de seqiéncia ero das tensBes de linha seré sempre mule, as E 1 Vn Me Fu ray = Pn Bae Ben) Em particular, tratando-se de sistema tifisico simetrico, com seqiéncia de fase positva, suas smponenesSindtiesreararse Wo somente de ens de. Ino pode ser mesado senforme a seguir Pe Pw) [a] Vax = |Paw |= |?%ar| = Ja? Pare Pew) (a Yaw I: f aque resulta: opt 4 Vex = |10+]a4 Pa +] er fp Pela unicidade da decomposieio de uma seqiéncia em componentes si pa Riek Sei ened ponents simetricas, fica Sbvio que Passemos a analisar 9 significadu da devomposi npunio de uma seqGéncia em suas Componentes marcas Conform venos, dad ua seqoenc’ Vy, cola pode sr decompesta cr rachel Theft ole) hele hfe Py =P) tah, +a¥, © Vey = My tan +a, ¥. 204 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY (Ou seja, podemos substiuir o gerade cals Cem. vale Py pela associago série de tés gerade de Lem. P,P, €P:. O raciocinio é anilogo para as outras duas fases. Essa substtuigdo fi fey 1a Fig. 34, Akim disso, observames que os pontos 4, 8, ¢ C, esto no mesmo potencel. Lago, poddemos substitur os és geradores de fem. ¥, por um unico, de mesma fem, ligado ene 4 terra © 0 centrostela (pono N). Assim, © cireuito de Fig. 3-4(a) foi wansformado no d Fig 3-4(e), em que evidenciamos 6 efeito da coraponente de sequéncia 2ero da tensio, que €0 de clevar 0 poiencial do centro-estcla. Sendo Py he. & Poy ~ Pigs, torna-se evidente que, nas tensdes de linha, a componente de sequénicia 20 Pray — Pans Pac = Pay = + O20-@4 {) Circuito equivalente em come ponentes simétricas O-O: OO © \ (a) Gerador em esteels (©) Circuito equivalente com = components de se ‘éncia zero Bolsda ‘Figura 3-4, Cireito Eeuivalente COMPONENTES SIMETRICAS 205 ‘Acomponente de seqiéncis inverss introduz uma assimetria no wifisio. De fato, suponhames, onforme Fig. 3-5(8). um trifisieo simetrivo, isto & % =P, = 0M, * 0. Supenhamos que, por qualquer racic, surja uma componente de seqléncia 2er0. Evidentemente, ‘nforme Fig, 3-5(b), ocorreré to somente o deslocamemta do ponto W do nivel de terra para 0 posncial 2 Finalmente, suponhamos que surja ums componente de seqiéncia inversa, Esta provecaré 0 desaparecimento da simetria que cxistia entre us fasores Pig, Pyy € Poy sto € ilustrado na Fig, 3-5(2), onde ¢ mostrado que a seqiéncia inversa dé lugar @ uma assimetria de tenses. (6) Tallsico com U, 406%; #02 hm a0 Figura 3-5. ntudncia da sequencha zero nas tenses de fase Podemos definir grav de desequilibrio das tenses como sendo a relagio entre es méalulos das, ‘componentes de seubignciainversa e dice, sei, bal grow de desequiliorio G10) vl EXEMPLO 3.4 Para o sistema morolasico a Wes fos da Fig 36. determinar simiricas de fase © delitha eo giau de desegulvia, #= Componentes 206 ee Hu] re" 2 Figura 36, Crute pre 9B 34 sought: (@ OETERMINAGKO DAS COMPONENTES SIMETRICAS DE FASE oe Faw Van = |Pan |= Pos, as ee) ofa AP ne 0 ref d}t a af nq ml heel e (©) DETERMINAGAO DAS COMPONENTES SIMETRIGAS DAS TENSOES DE LINHA Pay = 200" ago" 7, = 110180" ‘Suas componentes simétricas sao: Ht Yau = 0, Py, = V5BO Pip = 1106, Pog = W330" Pap = 1100", Para verifcarmos os resultados encontrados, temos que: (COMPONENTES SIMETRICAS 207 200", Lio1s0® Logo", (@) DETERMINAGAO DO GRAU DE DESEQUILIBRIO (6D) Temes que Ped Yel Pu oD que ¢ 0 maximo valor do grau de desoquilbio |As Eqs. (3-9) relacionam oe valores das components simeétricas das tenses de fase com of das deTinha, Portanto, dada uma seqbéncia de tensbes de lib, ¢ sendo ésta sempre pura (Pa, = 0), © valor da componente de seqiéncia zero das tensdes de fase esti indeterminado, A seguir, analisaremos em que condigées essa componente serd mula (conforme 0 Capitulo 1). Assim, admitamos ter, conforme Fig. 3-T(a), um gerador ligado em estrela alimentando uma carga consttuida pelas impedancias Z,, Z, eZ, também ligadas em estrela, Séo também dados, conforme Fig, 3-7(b), a8 seguintes sequéncias: Vix = seqiéncia das tensbes de fase no gerador; Viw ~ seaiéncia das tensbes de fase na carga; Vee ~ seqjiéncia das tensées de Tinh, CConforme ji vimos (Fig. 34 ¢ demonstraremos sovamente), as componentes simétricas das seqjléncias deta e inversa de Vay © Vy S20 igus, diferenciando-se somente pelo valor da ‘componente de seqiéncia zero, Vamos determinar um ponto O tal que a sequéncia Vag teaha as mesmas Componentes de sequéncia diretae inversa de Vay € que tenha a de seqUéncia zero aula, Para tanto, consideremos, conforme a Fig. 3-7(c), © conjunto das tensdes de linha (tidngulo ABC), O ponte O de interseegdo das medianas determina uma sequéncia de tensies de fase, Vao.» cia componente de sequéncia nulaé zero, De flo, embrando que Lita + ty + a, = $V + ?r0 Yeo) \ ee rect L EC ECE Ee EHEC eee eee 208 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY (b) Tenses de fase tinba -o—-o— {6 Determinaso do ponte 0 ta que Pig = O Figura 3-7 Inerpretagso da tenslo de seghéncia zero eterminaremos iiciakmente 0 sor Puy + Pap € PROVAFEMOS QUE Pay + Duy = Peg. Assim, eonstruimos 0 paralelogramo AOBM, com AM e BM paralcles, respectivamente, a BO € OA (Observamos que os wiingulos AOP e BPM sto igus, pois O’P = MBP (40|| BM) OPA = MAP (opostos pelo vénic) O4 = MB (por consirug) Portanto AP = PB, iso & 0 ponto P é 0 ponto medio de AB; log, os pontes C, O, Pe M est8o sobre a mesma reta, Lembrando que CO-28 CP, OP-1/2 CP ¢ OP-PM, resulta que CO-OP +PM-OM, conde Pig + Pay + Vey = 0. Em conciusto, observames que © ponte: O determina uma seqiéncia de tensdes de fase pura, Qualqucr outra que tenha as. mesmas ‘componentes de seqgncia dirtae inversa diferenciar-se~a desta pela diferenga de potencial entre ‘0s pontos O e W, conforme mostrado na Fig, 3-8. Desta forme, temos EEE Figura 3-8, Sequéncia Vie COMPONENTES SIMETRICAS - 3.43 - SISTEMAS TRIFASICOS A TRES FIOS - LIGACAO TRIANGULO Inicialmente vamos determinar a relapSo entre as componentes simétricas de fase € linha numa ligagdo trlingulo. Para tanto, seia uma carga desequilbrada, conforme Fig. 3-9, que absorve as correntes Tay de fase € Ty de linha. Isto €, sal He hn, Figura 3-9. Circuito em trigngule Aplicando-se a primeira lei de Kirchhoff aos nés 4, Be C, resulta aque em matrizes resulta EEE Lag, aS componentes simetrieas de Iq, , isto é, EERE Lembrando as Eas. 3.6) € G.7), temas Seam Lag, Lan 210 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY | Eh Eb Eb Sejam ainda 74, 2,, €24, a8 componentessimétricas da seqUéneia 1, enemas fi .. ‘il E sendo (lay = Alan) = = a) = 530°, (lus, = a7La,) = (1-4 Yn, = B00, resulta 1, = 0. 51-30", 1, = ¥5B0Ne, uy cv, em matrizes, te) fo 0 0 Thuy 1,[=|0 3-30" 0 | daa ey he] [oo v530°| My, ‘As Bas. G11) © (9-12) exprimem a relagio entre os valores das componentes simétrcas das torrents de fase e de linha, Observamos que, qualquer que seja a carga ligads em triéngulo, a componente de seqiencia zro da correnle de linha é sempre nula. Analogamente = quanta fizemos com as tenses, definimos gras de desequilirio das correntes como Sedo a rlagdo: [al grove squire = [etl «Val al” Bal COMPONENTES SIMETRICAS a j44- PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF EM TERMOS DF COMPONENTES SIMETRICAS consideremos uma rede tifisca qualquer na qual, «m um n6 P genérico,incidem, em cada fase, ceprentes,conforme ilustrado na Fig. 3-10: Lag Eapsensvtag Inge nge meta Mey Teypr eves deg sm matrizes, tees: Vig Tig proesool ela primeira Tei de Kirchhoff, temos: bel ic Figura 3-10 Correntes cients no m0 ? 212 INTRODUGHO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, eek ete kkg | ee [errr te stele on ate (Ora, para que essa igualdade sejaverificada para qualquer valor das corremtes, devennos ter: (ba, + typ tothe) = 0 (4, + hyptth,) <0 oy (le + Faye het I.) = 0 ‘As Eqs. 0.13) mostram que a primeira lei de Kirchhoff aplica-se 8s componentes simétricas des correntes; isto & mum né qualquer, @ soma algébrica das comentes de uma qualquer dss soqiléncias é nul, 3.4.5 - SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF EM TERMOS DE COMPONENTES SIMETRICAS PARA CIRCUITOS SEM INDUTANCIAS MUTUAS ‘A fim de nos familirizarmos com a aplicagio de componentes simétrcas, procederemes & resolugto de alguns eircuitos para, posteriormente, pessarmes 20 caso geral Assim, tomemos o circuito da Fig. 3-11, no qual um gerador de tensdes de fase Pyy , Pay © Voy qusisquer, ligado em estrea, alimenta uma carga constituida plas impeddncias Z,, Zy ¢ Zcy também ligadas em estrela. Os centro-strelas do gerador © da carga no estZo ao mesmo potencial; portanto, podemos interligar esses dois pontos por meio de um gerador de tensio ‘constant igual a Pry COMPONENTES SIMETRICAS ae Figura 3-11, Circuito ems extrela ‘eres uma rede com dois nés © quatro elementos. Logo, resultam és malhas independentes| (analhas AV, BN'N © CNW), cus equagdes sir Pr + Brae + Von = 0 Pay + Py + Pep = 0 Poy + Pron + Pye = 0. Mas, por outro ldo, temos Pa = 2aly {que expressas matricialmente slo dadas por: Pw) [Za a 0 Par |=|0 Zp 0 Yor} [0 0 Ze Salientamos que'a matriz das impedineias acima & diagonal, sto &, os elementos foen da diagonal de matriz so nulos. Os elementos da diagonal representam as impedancias proprias. AS impedncias mituas, inexistentes para o cireuto da Fig, 3-11, seriam representadss pelos clementos fora da diagonal ‘A equagdo de malhas, posta em forma matricial toma-se [oe ou, Jembrando que: 24 INTRODUCAO A SISTEMAS E Paw ve] Bey Pal que 1) fou oape Tay hl=jr@ a di, f= ey i) te elie) Ln resulta Po] fv [Z, 9 0] [tw AP [+] i Pex =| 0 ZO fla Pal b. 00 Zh Le Pré-multipicando ambos os membees por T~', results Por outro ado, sendo Por analogia com os valores jd definidos, fazemos: rRICOS DE POTENCH | COMPONENTES SIMETRICAS 215 pe Bthth 7. Mra rw 7, = Bites + ake % 3 3 edefinimos Z,. Z, © Z, como sendo as componentes simetricas de Z,, Z,,€ Zc, resultando portato gu: r Loto, Pal [Pra 2 [tao Pay + Pay Lao Pal] o|=|4% % Z [4a feoranda) %, |= 1 |G.14) Pal Lo} [% % adn Ya * ‘A.Eq, (2-14) exprime a segunda Ici de Kirchhoff em termos das componentes simétieas, para a rede dada, Salientamos que € possivel decompar o cirewito dado, conforme Fig, 3-12, em trés ireuitos, a saber (4) Circuito de seqigneta zero: constituido por uma fem. de valor Pg + Pyyrs alimentando uma , com 0s cireuitos de seqiéneia direta e invers, impedincia Z, ¢ tendo mitwas Z, ¢ respectivamente, e euja equag3o€ daa por: Pyy + Pyy- = Zaly + Zu + Zee (@) Circuito de seaiéncia dircta: constitido por uma Lem. de valor Py, alimentando uma impedincia Z, ¢ tendo minus Z, © Z, om os circuits de seqigneia zero € inversa, ata + Zalan Zila respectivamente, cuja equago € dada por: P, (2) Circuito de seiéncin inverse: evnstitide por wma Fem. de valor 7,,, alimentando uma impedineia Z, ¢ tendo miituas Z, ¢ Z, com os circuitos de sequéncia zero-e dircta, = Dla + Dla + 2b respectivamente, e cuja equagio € dada por: ¥, 216 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE Pon (COMPONENTES SIMETRICAS 217 ultados obtidos, vamos estudar o quc vcorre com a lei de Ohm ‘x fim de gencralizar os 0. Scja um elemento de ume rede wiisiea, conforme cme ec aa a ee " ie (a) Cireita dado eer mere ot 4 mae Figura 313, Elemento de rede ats os Aplicando-se a lei de Ohm a cada fase, resulta que ri coer : (Reps or drs ten us) [2 et Figua 3-12, Crest dad esi ineretg or ies egal Yrn|=] 9 Zs [te Caso os impedincas dads seam iguais cate si, isto & Z, = Z_ = Ze = Z. reat que Z, = Ze Z, = Z, = 0. Ostrés cireuitos seqUénciais tornam-se independentes e suas equaghks | dande pam a sr: Pray [i 00) [ln are |=| 0 Zz, 0 ff e rs 0 Tag, Pax + Pray = Zag v, oo Zt Par Gis be es Pa ‘Fré-multipticando ambos os membros por T ¢ efetuando 0 produto T'Z7 , resulta: ‘AS qs. 0.18) mosram-nos gue, cm se tratando de sistema trifisio equbado, as corente +, z zt cada uma das seqnéncias produzem quedas de tensio somente na mesma seqiéncia. on Zz - G16 No caso do crcuito dado a ts fos, a corrente fy deverd ser nula, pois pea primeira tei a % 2a\ Ira ‘Kirchhoff aplicada ao n6 N ou A" temos que 3/4, = 1 +p + Je = 0 €,1080,Pry. = Pays Pray % Jin, 1 que Pras 7aa, €Fiq, Tepresentam, respectivamente, as componentes de seqincia zero, Gireta © inversa da queda de tensdo entre os pontor P © Qe Int, € nq, representam, ‘espectivamente, as componentes de seqiéncia zero, direta€ inversa das correntes entre 0s nds P €Q. Z,,Z, © Z, represcntam as componente simétrieas das impedincias Z,, 2, © Ze- No caso de se colocaum fio com impedincia mula interligando os pontos N © N’, oa set instalando um fio neutro idea, teremos Pry = Ce 1g #0 No caso do fio neutro, que interliga os pontos N’e N' er impedncia Zy, resulta Iq #0 ¢ Vay = ~Zylg + by + te) = Buby 4 No easo de sistema trifsion a quatro fios,conforme Fig. 3-14, sendo Zy a impedinia dg neutro e aplicando a segunda lei de KirchhotT malta P,(,Oy Py teremes: Pars = Vows + Porte *¥evte 8 Frans ~ Pasay = "nay + Mowry Repetindo a aplicagio da segunda lei de Kirchhoft As mathas MQ,QePy © M0cOyP, « cepriaindo-as ern matrizs, treo bel Bef) } Fipra 3:14. lem dee gato fos Beene: Prat in Py Mn [= [te a [im |= afr | mel la ein) [pe oo) [01 1]? ] Pha Yow |=] a? a Jiu] = 11% Vas] Le elt) | nor) ft 1 Phra] [hr re La? a | Pr | = 1) Poo, ta afie| (rm emer = Zy(ly + la + te) = Zaly = ales ourONENTES SIMETRICAS 29 rel: | Pn) [Pal] ma r TH, |= |%o, I} = TP | + 3Zadoft Pe el rémukiplicando ambos os membres por Te lembrando dag 8.16, resulta %) Yu) [% % Ape H Mm l-|Fa|=|% % 2/0] + sz hh Al bal [zz ak: u orn lao, raoapry fy sheahil [ol donde Vy Vs, Goin Pry AEg, G.17) exprime a segunda te mos de ccmponentes simétricas aplieada tum trecho de rede, quando desprezamos as indulZncias matwas, be] et 1 220 INTRODURAO A SISTEMAS ELETRICOS DE FOREN Figura 3-15. Circuito para o x. 3.5 ‘Almpedncia de cada condutor da linha vale (05 +j1,0)0 € a do retorna vale (0,2 +0,3)0. Pete se determiner as componentes simétricas @ as componentes de fase das tenses do gerador SOLUGAO, (1) Determinago das componentes simétrcas da tense na carga Tomes be, 17 210° 2100" + 2104-90" + 21090" 0+ 0 co a | 219-50" | = 2| a10p% + 2iea0" + a1qza0® | =| 9124 + 7 a a | 21qg08 | * [210% + 210-210" + 20gn08} | -si26 + 0 (2) Determinacao das componentes simétricas da corente na carga ten La] [2g 21 amt J pore Cred a at}-a] = tage i 2 2y120" ~ 24-120°| = 14 + 40/4 Jen @ a ja 2yzo® | [14 + 40 (©) Determinago da matriz de impedancias da tina: Temos que 2 = Zip = (05+ A}O %-%-0 onde Z+%y ZZ) [ura 0 ° z-|'z 22 0 ose 0 A 0 0 os + so. (4) Determinagao das componentes simétricas da tense no geradior CoUPONENTES SIMETRICAS 221 gna 117080 Pa] [Pema] [+ 32e 2 2Tlew] Ya||Pen|+] 2 2 Blew, Pass} [Pes 2 AM ows m] [usps © 0 Ta) fos] sua] | 0 0 ase stolia) [anaes na, onrnao de ano ne pre: Yq) [ooa- sa] [risa sr] | aromse | = nprotae ea] = [-147 - vrs) « Mo) [aaa ral” [Tea ja ‘DEMPLO 36 Uma inna simenta uma carga equilbrada igads em estrela, conforme Fig © 16, A impeddncia de cada um dos fos da linha 6 (0,5 + |1,0)0. a impoddncia de fase da carga vale (4.5 + )8.0)0 @ a alimentagio ¢ através de sistema titsico simstrico com tensio de linha ae 300v, , TA Be a , ea eg—C) 89 2§ 4 to® eee \ Fou 3-16, creuto para o Ex 36. Determinar, admitindo um curto-creulto na fase C da carga (isto & Z, = 0), a8 correntes e {ensbes no sistema, 222 INTRODUGAOA § TEMAS ELBTRICOS DE POTENCY, soLugho, (1) Determinacio das componentes simétricas: 2. No gerador: (© tntasco simetrico sera dado por 11 17 22008 o = 5]) @ a? {220-1208 « | 2290" b L Ie a | z2m20 b. Impedéncias 6 tinh . ByaZye2c 3 = (05+ sp)a, (2) Equacionamento Considerando-se 0s pontos NV € IV interigados por um gerador de fem. Py. tal que a corrente entre esses dois pontos saja nula, teremos, nas malhas NAAW, NBBIN' @ NCC'N' a sequinies expressées: Vagy + Pre = Bey da + Zab Yaw + Pav = Z's ly + Zale \ Voy + Pre = Ze de + Bole {que om termos de componentes simétricas, resuttam: COMPONENTES SIMETRICAS a et ou, ainda: 0 = 2h, nae Yn, donde, Pogo = 18263, + 1893.7", 2am" = (35+ jap + 18-263", ° 19937"), + (35 + J3)) Resalvendo, obtemos Jy = 55961-8304, 1, = 2189-169.9"A, Pay. = 1399-713°¥. as correntas na linha resultam: Ig = 46276529, Ty = SIAT=IO0%A, J = 77507514 eee ee 3.4.6- SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF PARA CIRCUITOS TRIFASICOS COM INDUTANCIAS MUTUAS, Sela 0 techo A-A’ de uma rede wiffisica a quato fos, conforme mostrado na Fig. 3-17. Nas rmalhas Aa'N'N, BBN € CNN treme Vua + Vaae + Vane + Virw = O,0useja, Vay ~ Vue = Vea + Views G18) ‘A Eq, (3.18) exprime a segunda lei de KirchhofT em forma matricial, sendo que: | } 224 fen I Te Bs fe) a Ll INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY er = Pew Pos | Es 7. Trecho de rede trifisica Figura: Por oui lado, conforme visto no Cap. t, remos que: Zz, 2 2 Za = 2a Zac = Zen Fey = Lae NN mes x dy = Ly dy tle resultando inpedincia ptpia do condor 05 impedniaprépria do condor ‘impedancia propria do condutor ¢; impedincia sta exe os condones inpednca mana ee os condones be impedinia mince o nduores ce impedinciamétua entre os condutores ae retor: impedacia mitment oscondutores be relorm: impetnea mina ence 0 conduores¢ retrno, Impednca propria do conduter de ear, comrente no camer serrate no cond corrnte no cond soxrente conde rete, COMPONENTES SIMETRICAS 225 Zula + Zande + Zeale ~ Zeal + te + le) Pap = Zagls + Zale + Face ~ Zoo(le + le 4 te) Boo = Deals + Bacls + Zele ~ Zealta + ty + le) qs, com matrizes, pode ser expressa por Pe) [Za Za Zee[lu] — [Za Par | =| 2a Ze Zac | Ye) ~ 3%] Zoe fs 6.19) Yoo] Bee Ze Ze\te] ev. em que representa a cemponente de seaitacia zero das correnes fy Che © valor de Pay & dado por Pay = Zely ~(Zaala + Zuels + Zrle)- Sendo Jy = 1s tla + des tesalta Py = iy, donde: e Yaw = Maly — (Zacle + Zarate + Zeole) Definindorse 0 vetor Vy Por 1] [Zao Zon Zoo Pla Vow = 3Zele|1|-|Zyo Zao Zee | to. (320) UW [Ze 20 Zoo Le. Eqs. (8.19) (3.20) na Eq. @.18), resulta Zac Zao Zea] 4 = |2u6 2a Zea: te |= 2g Png Zea he. Za] [Zao v Zu | fa |~3%|Zae | + 320d Me) [ee 1 Zea ~ Fea [la Ze ~ Za Tne ~ Zoo | In | + 3le| Zo ~ Zaa| = Zul + 3hZe- Zo ~ Zoe Me Ze — Fe, ce substituindo a 226 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, COMPONENTES SIMETRICAS 227 Subsiuindo, na exresso acima, as tenis € correntes por suas componentes sind, | pig, T = cto: ' | 1, 4% 4%)! Ya) [Pal] fl | a | ara |~ [Pap = nat] + at. +3 au + 2ae + 2ey)} Pal Pall 1 Pré-mulplicando ambos os membros por T",obtemos: a 3 | © + aye + 0°Z,)} i]s akrz, 62) F(Z. + a'Zy + 0%) isto ~$ (ag + 220 + 2) 2 z 2 +24) 2, = Za Zoe — oy Zea ~ Zen] Definindo: Zer~ Zu Tae ~ Fae Ze ~ ‘E Zug Ey 2re Poe Zu = E(2e4 Ze ZehZn = HZ, + 0%, + 2%) 2n = 3(Za 4 a'% + 0%) L(y + a'Zye + Zax} a + 2 +2, Zane = 4 (Can Zoe * Zor) Zan = 5 Car = Fae + Ze) Zan = 5 ry Oy Lg + an + Za) Faas * 1 (Cn + ae 4°29) Zan + Finalmente, ees Alem disso, temos Tat = 12,1 2 « la a pe 2 Bee PZ Zrhe% ,Fatiptly |Lolhonh tare rte | Leora ally oak 1 TZ Za) Po ao wiz, nigel sla, : , a? | Zp ~ Zoe = | - ee Ste * Zee |, aFn 2 oh * ta, 3 z aa |%-Zo0} | Z¢ + ae + lea 3 a Eva Ta 3 I ou scia, 0, ainda, ase cece neste ee i 28 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENGI, i it a ~ Boa | BAT Ze = 3) Zar fe 29 Lace Finalmente, substituingo as Eqs. (3.22) ¢ (3.23) na Eg. G.21), resulta anal = ga ~ aes Zu — a Zan ~ 32, Lai Za 2 Za Phe Zo Zn Zot Zag Ta a Ms Zu = Zag + Wany ~ Lace + Ze Zu = 2g ~ Oa ~ rear Zag = Zu - Zug, ~ Zeoy ~ Zin onde: Zn = Za ~ © 2am ~ Zac = Ze 2 = ay ~ Zee uy = Zag + 20Z Buy = Lg ~ Zan ~ Zao: By = Zp + 20° Z ay, 2a = Zag — Zap = Za A Eg. (0.24) exprime a segunds lei de Kirchhof? para um techo de circulto wifisico com retorno Dor terra em que existem impedincias proprias e mituas, todas diferentes. Notamos, que nesse ‘caso, a rede € representada por trés circitos seqiénciais que nBo so independentes, ito é, que estio acoplados por meio de impedincia mimuas. Na Fig. 3-18 esto representades os t85 Circaitos seqdencials equivatentes ao techo de cireuito dado. COMPONENTES SIMETRICAS ay to to 2) to oto Figura 318. Cireitosseqoencais de um trecho de rede Passemos a interpretar o significado das impedincias que surgem na matriz Z da Eq. (324), Para tanto, suponhamas os terminals A, B, C do trecho de rede wifisica da Fig. 3-17 alimentados por tes geradores de corrente constante (1, 1. 1c) ligados em estrela com 0 centro-estrelaaterrado dctamente a0 pomto NOs terminais 4’, B"e C” serdo ligades diretamente ao ponto N' por ura condutor de impedincia nula, conforme Fig, 3-19, ‘Ascomponentessiméticas das correntes 4, Jy, Je 0 dados por: Kehek , usoheot 5 Fig, 3-19, Circuito com geradores de correnteconstanie 7 230 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCy Portano os diagramas seqiencials sero percorridos por correntes fy, , fy. Isto & poderem, representinios ligando, entre os pontos A,€Ny, AEM, Ap ¢No, geradores de core ceonstante com valores Jy. 1,1, respectivamente Peru lado polar aidrr ex termina 4, Be C” gad a terminal ¥” poring | Ee mupedinga (ols) Evocmonent recs Pry.) [Z 0 OT, 10 of, ¥; [ro] [n) | ree |=/oz ofe{= zo 1011 ox, HRY = 201 Of 4 | rel loo ze] look rl loot ce pré-multplicand ambos os lados por T" result: Elen Mi Log, temos que P= Zly, Ri = Zh, Pf = Zh, ow sey nos dlagramas sean, « temas 4, de} seo igados a terminal N’ por meio de uma impodincia Z qu, m oso aso partculay, & nul, sto 6 o§ crits seqdencastoram-se os da Fig, 3-20, ‘Suponhamos agora que seam atribuidos aos geradores de corrente constane valores particular, isto, CASO 1, = fy = Je (conforme Fig, 3-206) ‘Ses és correntes So iguas, resulta que ‘Alem disso, da Eg. (3.24), teremos P= Zales Nota-se, pols, que Ldesignada por impedineia do circuito para a seqhéencia er0; 7 sear inp mi oo esa 7g tpt ine vss es liven estas condi izendose Jy = 1, temos qve Za, Ze Zu Tpresntam, respectivament componenessimétieas de seqincia nua, dreta © inversa das tenses de fase nos termina aerator. (COMPONENTES SIMETRICAS (6 Excitagto 1, = J, y= 98h J, = a! AK 5 % eh (a) Excitagao 1, = 11 Figura 3.20. Diagramas seqienciaie ASD2 1, = 1 ty = a2), Ie = al Neste caso, resulta tad hel 231 | r 232 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY Além disso, teremos ¢ designada por impedncia mirua entre os circuitos de seqiéncia direta e mula », 2 = 4. é designads por impodincis propria do crete de segdencia diet; 2, 2 = 7 €designada por impodincia mitua enc os circuits de seqiéneta dire ¢inversa [Em partieular, fazendo-se J = 1, as impedincias Z,,Z,,Z, representam as componentes simésricas das tenses que devem ser aplicadas a rede para que circule Somente corrente de sequencia dire, CASO 1, = 1 ly = a, Ie = a2) Neste eas result ‘Alem disso, teemos Wo Zale Mo Tah donde 2 = Bt gts por fnpail me cea eta vom: 2 = Sdn por npn mina nt creo de shiners iets 2y = 4 scat prinpsinis pi dosteancaneines ie Anslogamente aot casos anteriores, fendo-se f= 1, a8 impedineas Za, Zp, Zp representam as componentes simétricas das tensGes de fase que se devem,aplicar a rede a fim de que circule somente corrente de seqigneta inversa. 3.4.7- LEI DE KIRCHHOFF PARA REDES EQUILIBRADAS COM INDUTANCIAS MUTUAS IGUAIS Na rode da Fig. 3-19. supomhames 7 Ly gg Zug = Ze = Zen = Bur Zig ~ Zax = Toe Es it resul iciracaccicensttait Zag = Ze Zing = Eps Caen = Zoe 2a Zan = Zags = Zeer = Zsca = 0. COMPONENTES SIMETRICAS 233 poranto,teremos Uy = Z 4 Wy 4 Wy ~ Lge ‘A cquaso de Kirchhoff, expressa pela Eq, (3.24) em termos das componentes siméricas, passa a %) [Ri] [Ze 0 OTK vl-lyl-|o z, ol, 6.25) XJ) Li] Loo mln Jno 6,05 ts cirultos seqlenciais se tornam independentes. Em ouuras palavrss, poems dice gue tansormagto Te tsaT = Zan {uma transformacto que diagonaliza a matri de impedincias da rede, lembrando que Zp, Zy, 7 tepresentam, respecivamente, as tenses de seqiéncia zr, dirta inversa, que devernosaplicar rede ela citculem correntesunitrias de seqécia nul, dire inves caida, tendo em mente que inpedincas mina ice ee creas seaienciis So mules, pdcmos deteminar rapidamente os valores de Zy,Z,. Zy para redes eaulbradas; ou sea, alimemtando a ree por trés geradores de fe, tom os terminals de ssa da rede ligados em curw-tirenito, determinamos Zy, pela relagdo F,/1y As impedinc ye Za sho dtcrminadss analogumente Assim, conforme Fig. 3-21, alimentando a rede por tés geradores ideais de tens¥o, com fem, ov, fy. ligados em estela com 0 centro-esirela dirciamente conectado a0 ponto N, ¢ interligando os terminais 4’, B,C’ a0.N’, teremos Par = Pag + Pere + Pre pore Yup = Dy + Wyhy — ugh Figura 3-21. Cireuito para determinaydo de Zip 234 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCy, | donde By (2 + Ly 432s ~ Paado | a abn 2420402 ~ Sl «°F, a, de Cem. resultando 0 cievito da Fig. 3-22. Assim teremos: Pup © Zh + Zyath, + Zh, ~ Zyo(h + ah, + als) Dn 3 dct de Za sbtnins ve gees 321 per wae | 2+ (a! + a)Puy}h = (2 ~ZaNo ‘Com procedimenta andlogo, determinamos 4 Za RZ Figura 3-22. Circuito para» determingyo de Z,y COMPONENTES STMETRICAS os, portanto, que os trés cireuitos seqdencias tomam-se independentes, isto é, sem miituas Mires. Esta propricdade da aplicagdo de componcates siméticas € 0 que demonstra a grande eager de sua utlizagdo para andtise de sistemas eléiricos de potencia em diversas situagdes, Io aeré visto nos demas itens deste capitulo, Deve-se destacar que, mesmo para a caso Ue ‘$pemas trifisicos simétricos e equilibrados, a atilizagio de componentes simeiricas. resulta Sinus, pols no hi a necessidade de se considerar as mutuas entre fases © que permite, 4 ir de um Circuito monofisico equivalente (que ¢ 0 diagrama de sequéncia postiva), Frpsidrar estes efeitos sem aproximagZo alguma (por exeraplo, para a linha de transmis transposiglo completa, ou se, matuas iguais entre fases, basta utilizar Z;, = Z — Zy) 3.4.8 - POTENCIA EM TERMOS DE COMPONENTES SIMETRICAS, ‘ada uma carga trifsica qualquer, na qual as tenstes de fase sho P,P, e Pe © as conrentes de fasesto 1,1, €J¢. 4 poténcia complexa absorvida pela carga sera SD, + li + Mole Em matrzes, Sendo 2H de circuit do item 3.4.6 Além disso, a linha & constituida por tés condutores © um retorno (a terra), separados entre si por lum dicletrico, Logo, existirdo ainds trés capacidades (C, ligadas em triimgulo (capacidade entre 6 tres condutores) © tr8s capacidades (C,) ligadas em estrela com centro-strela aterrado (capacidade entre os condutores © a terra). Evidentemente, as capacidades C, ligadas em 240 INTRODUCIO A SISTEMAS BLETRICOS DE Pont tringulo podem ser substituidas por capacidades 3C; ligadas em estrela com centto 10° mjy Aamitancia em paraelo total entre fases eterra’ jwC, = we, ‘Admitancia de entrada do diagrama de sequencla zero: 505% 10 ty [Admiténcia de entrads das disgramas de sequéncia drta e versa’ WG, + 3C) = 00.76 % 10° my (0s diagrames de impedincia estéo represontads na Fig. 2.26 |) Determinago des companentes simétrieas no fim da linha, Le. ite = baw + Pane Pow “040 ¥. (Cow + Pp. + Po) = SIV, = $0 +P yy + Poy) = + + = f= Men + dow + for) = 0 191.20" ¥, i 4 he = ley # tye + en) = 1061 4, I, Flew + aMpy + thew) 1390 4, (@ Componentes siméticas no inicio da linha Para as tensbes, temos Py = Vo + Palen + la\Too = (60.985 4 j0.014)¥ = KH9SSHOKY By =P Ma + Mya = (45856 + 1059) 7 = 47.003916699° 7 Py = Pap + PaMeg + ha = (I9LIS + /h462) ¥ = 191,7590.44° 7 © para as correntes, temas y= th, + ao + Palo = (-0007 10° + j0070) A = 00790" 4 N= 14% FR, = (00602 - 70073) 4 ~ 1060-035" 4 1,4 Pik + Paka = (1389 + /0291) A = LAOS? A (4) Poténcia complexa ‘COMPONENTES SIMETRICAS 243 of da inh, tomes Sy = Yale, + Bll, + Palig) = #92392 + JOA «roinicio a linha, teros B= Mali, +P, + Pad (-660,561 + j1sogis) va {pTensdes © cortentes no inicio da linha pr caleularmes as tensdes @ corres na icio dalinha, basta tazermos: eal 3.5.3 - REPRESENTACAO DE CARGAS 2M TRIANGULO E EM ESTRELA COM CENTRO“ESTRELA ISOLADO Iniialmente, observamos que uma carga ligada en wiingulo pode ser substituida por outra ‘auivalente ligada em estrela com 0 centro-strela ‘solade. Portanto, & sufciente estudarmos representagio desta lima Assim, sela uma carga equilibrada ligada em estrela com impedincia de fase Z ligada a um tifisico qualquer. Termos are tu 244 INTRODUGTO 4 SISTEMAS ELETRICOS Dé po to Zope ea (2) Seqiéncia cero . i (©) Sequénein dices Lyssa. : YerOre0s — Yaprorsao3, Yes 1909. (6) Segitncia inverse Figura 325. Diagramas sequenciais para o Fe 34 *ré-muliplicando ambos os membros da equago acim pr [F]", tos \ a eon) py 2) + Poe of = 217 Pe 9, A MPONENTES SILURTRICAS 245 oa. N+P = Zh N= Zh he zh Forim sendo 0 comtroesucla iolado, devemos tor /, + /, 6 fp = 0. € panne. 4, = 0 Logo, eremos gue Neh he zh, CCotuinos que (1 ao diagram de seaiéncin zero, a carga € representa poe via impedineia ifinita ligada entre 9 ponto Neo ponto considerade: tos dagmmas de seqdncia dicta ¢ invers. a carga representada ligano-se, do ponto considerado 20 pono N, uma impedincia Z igual &mpedinca da fase da carpe ‘As componentes simetricas da tensto de fase na carga, 1 eP, sto dadas por "| 1 Pe] + Plot = [rt abl 0, pont cami com obarceta doting das need ae, "BEWPLO 39 Ua carga Willca equals OVW GOT EPICS TOTES Uma carga ‘rifésica equilbrada em estrola Com Tmpolanee do So Ge (8 + 16) 2 @ aiimentada por um trtasico com tonsbes. Portanto, sendo 1 (1) As correntes na carga. (2). tenses de fase na cerga, soLugao: (e) TENSOES ‘48 componentes simétricas das tensBes do geredcr so dads por 246 INTRODUCIO.A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCy | COMPONENTES SiMETRICAS 247 t= 1 ay + Puy 4 Poy) = TORY P= ECan + Paw + Poe) = 700: Bo A(R + ah yy + Fey) = 19M Y will, vate, van} <—siner pgm, Sendo Ly + ag + ae) = 880% Poo m eth +e ihm sr, é ‘componentes simetricas das correntes na carga s80 ult ae i As components inet 8 Ps] fr oops, 1 | 4-0 a |o7]0 Lol belo sz fa 4 4 = B= 1930 j06) = 19-37% Woe [00 1fte i 1, = B = silo - jas) ~ -S14estts : donde a) ft 3, |=] wast Ie SuaP £ Hee cue Te fe vq] ny, ss \ mipioes t ie Seaiénets dies (2) Seqiéncin versa jog. Figura 326, Represent da carga em est terrae por impediacia Z | —— irstioina as tenses ¢ corre : cma, te SST Sarenes por suas componente sméticse rémuiplicand ambos | 354-CARGA EM ESTRELA COM IMPEDANCIA DE FASE 7 E ATERRADA POR MEIO DE IMPEDANCIA 2, . a % 4] 1 R= An | +siz,lo Em tal caso, eonforme Fig. 3-26, temos Fa, ta, 0. fsaimente, 248 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY = (243% )a 2% = Th ortanto, nos diagramas de seqBncia zero, ligaremos, entre o ponto cansiderado ¢ 0 retorg, impedincia Z + 3Zy . Nos diagramas de seqiencia dirca inversa,ligaremos aimpedincia 7 3,5,5 - REPRESENTACAO DE GERADORES. Conforme sera estudado oportunamente, cada fase do gerador & representada por um gerady ideal de tensdo em serie com uma impedincia, Z , convenients ‘Vamos estudar 0 caso geral do geradorligado em estela com centro-esirels atrrado por meio ge _ BBE lel-ti-fl - EVE donde, substitaindo e pré-multiplicando por, resulta iad y donde B-(2 3% Jo B-Zhy #,- 2, (01 seja, na seqdéncia 2er0, 0 altemador & simulado por sua fem. de seqéncia zero, em sé ‘com a impedincia Z + 32. Na seqléncia direta, é simulado pela fem. correspondente série com a impedincia Z c,na inversa, pela fem. de seqUéncia inversa em série com Z.. Salientamos que, usualmente, temos B= 8, =0 © RE pols os geradores so simétricas por constragso, ‘Além disso, no caso de o altemador estar dirctamente ligado A terra ou com 0 centro-estel Isolado, ser suficientefazermos Z,, = 0 © Z, —> = ,respectivamente "COMPONENTES SIMETRICAS 249, (b) Sequéncie 2600 (0) Sequenciseirets (@) Seqiéacia inversa Fig, 327, Represents de gerador em estrelastrrado por impedncia Zy 3.5.6 - REPRESENTACAO DE TRANSFORMADORES, (1) Ingoaugto A representaso dos wansformadores apresenta porscularidadcs » i sue dependem do ipo de wransformador, ¢ do esquema de ligaglo. Assim, cstudaremes, inicaimente, cs wifsicos fgnstuides por bancos de monofisons nas Tigagtes posses (YIV,WVA la, AMY), «segue, analisedos os transformadores trifisicos com nicleo envolvente (shel) « cnvaieido Goro) bara, Hinalmente,passarmos aos de trés enrolamentcs, (2) Banco de transformadores na ligagdo Y/Y Consideremos um banco de transformad io poe we primar Co lores constituido por trés monofisicos com o primrio © 6 ‘Seundrio ligudos em estela, com ambos os centros-esirela atrrados por meio de impedincias 2p ©Zy. Seam Voy / Vas Sp © 2 08 valores nominais de cada transformador monofisico, ‘qe admitimes com IN, espiras no primar © N, no secundro, aug dterminasto da impedincia de sequéncia zero, alimentaremos 0 banco por meio de uma tae gttenela 270 com 9 sceundirio em eano-cireuito.€ representaremes, cade rane dee RO SEH Stoulto equivalente (impedincia de curwo-craito em série com formador ial de relagto V, / N,) desprezando oramo de maznciizagio Fig, 328). 250 INTRODUCAOA S ‘A impedineia de curto-circuito referida ao primério vale donde a impedncia de seqiéncia zero, Z,. ser dada por 4. oz, +32, 43% Me io” Ny ye (Ou seja, 0 transformader poderi ser representado por um cireuito monofisico tendo, no primario, fem série com um transformador ideal com relaglo de espiras N,/N,, uma impedinca ‘consttuida pela associagdo em série da impedincia de curto-ircuito, com o triplo da impedincia ‘de alerramento do primirio € eam o triplo de impedineia de aterramento do secundari, referida 20 primario. Evidentemente, em valores pu., adotando-se as bases Je tensio do primirio ¢ sccundirio na relago de espiras, ser 2 = ty + %) +2 Se ntde. ae Figura 3-28. Banco de transiormadores,ligasdo Y/Y 251 252 INTRODUGAO A SISTEMAS FLETRICOS DE POTENy Portanto, em pau, 0 baneo Wisin em tela ser representado pela impodinia Z Vigada ene ponies P € 0. No caso do tansformador ser aterrado diretamente no primirio, no secundirio ou em ambi g ‘nrolamentos, sera suliciente fazermos, respectivamente, Zy = 0.7% = 00u zy = 7% [No caso em que um dos enrolamentos est isla da terra, €suficentefazermos a impednca steramento correspondente tender 20 Infinit, ficando aberto 0 cireuito entre o& pomtos Pe Esta conclusto € dbvia, De fat, no enrolamento (0 secundirio,p. ex.) isolado, no poderd hag cirwulago de correnie de seqiiéncia zero, pols, 0 centro-estrela, deverd 9 1, + [y+ Ie = hy = 0. Além disso, como a corrente primaria estd relacionads com 1 sccundiia pela relagdo de espiras, também esta deverd ser nula, Assim, # impedncia vista pep primério ¢infinita, quando despreza-s 0 ramo de magnetizacio. Para os diagramas de seqUéncts direta ¢ inversa, em valores pv, conforme ja foi vsto no capiis precedente, representamos 0 ransformador interigando os pentos P e O por meio da impedins de cure-citcuito (@) Bancos wifisicos na igagio 4/8, Supenhamos que os wansformadores do item precedente tenhsm sido ligados com ccnrolamentos primario e secundirio (Fig. 3-30) em triingulo. Com procedimento andlogo, vamss Xterminar a impedincia que apresentam para alimentag3o por wifisieo com seqhéncla de fe 7 oy" ¢ 2 a ‘ te pga 4 Figura 3-29. Diagramas de seqaéncin zero para ransfrmadones Y/Y (Z, ~impedtncia de magnetizagio) rm Bty 2p 3th oy OS COMPONENTES SIMETRICAS 253 Figura 330, Liga de banco 4A pars a determinago da impedincia de selina zer0 Dbcervamos que-© potencial dos pontos 4, B e C é 0 mesmo, ito é », Pau = Vow = Bo Logo, ros = By - by = 0. Doranto, 4 corrente fernceida pelos geradores & mula, isto é a impodincia de seqiimeia zera é nfinita. Em conciusfo, um banco tifasico na ligaglo AVA é representado por uma impedlincia afinta entre os pontos ? e Q (Fig, 3-31). Figura 3-31. Diagrams de sequéncia zero para baneo 4/4 P 8 (@) Banos trifisioos na ligaczo V/A © AY ‘Suponhamos, agora, ligar 0 banco dos itens precedentes com o primério em estrela com o centro~ ‘esrelaaterrado por meio de impedincia Z,, eo seeundario ligado em tridngulo. Com fnalidade Puramente diditica, vamos separar a impedincia de cunto-cireuto nas pareelas referentes 20 ‘rimario © wo secundirio, ito €, sejam Z,q, = impedincia de curtocireuito do primério; 254 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY 2, ~ impedincie de eurwo-vireuto do secundizio, Evidemtemente, vemos =2t zy id Nesias condigaes (Fig. 3-32), observando que os pontos Oy, Op ¢ Oc est ao mesmo potenca resulta B= 2d Mas, sendo resulta ou, ainda, Por outro lado, no priméri,ternos B= E+ 1y(Zy +X) 0, anda Ne ee fz, +7 4bs x, = 12, #32) {de onde a impedineia visa pela primario é dada por COMPONENTES SIMETRICAS oe a Figura 3.32, Ligago de banco Y/A para a deerinasSo da impedincia de seqdéncia zero or outro lao, observames que, se slimentarmis 0 ransformaor com seqgéncia de fse 20 eo secundari (ligaso 4), ndo circulara crrert, pois os pons Uy Oy © Qe eto 40 mesmo Pencil (conforme 0 «aso precedente). Logs, a impedinca de Seqicia zero, visa pelo Soudirio, inns [estas condigies, & evidente que o transformacor seri represeniado, em valores piu. por uma impediancia z + 3zy ligada do ponto ? & terra co ponto Q estaré desconexo (Fig. 3-33). Em caso de transformador com o centro-strels aterrado dirctamente ou ssolado, ¢ sultetente [conforme item 2)] fxermes Z, = 0 © Z + 2, respectivamente ‘Acerca dos diagramas de seqiéncias direta e inversa, so vilidas as considerag6es tecidas no item @), porém com uma ressalva no que diz resfeito & rotagio de fase. De fato, no item 2.63, verificamos que, quando alimentamos 0 primario de um iransformador tigado em estrela por tensbes € correntes de linha Ve J, as tenses e correntes de linha no secundirio ligado em twidngulo esto atrasadas 30° em relagdo as primeiras quando a seqiéncia de fase € direta, € adiStadas 30° quando a sequéncia de fase € inversa. Ora, em se tratando de tifisico simétrico, esta Ttagdo de fase ndo introduz nenhum problema, de forma que simplesmente rodam todas as grandezas de um dos enrolamentos +30°. Forém, quando tivermes, simultaneamente num ireuto, uma seqdéncia direta e uma inversa, devide Js rotagbes de fase opostas que ambas soffem, &evidente que, se no tomarmes cuidadas especiais, incarreremos em er0, 256 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY P. 80 ye en eee ce “y= Th e “ye a Figura 3.3, Diagrame de seqaéncia zero para transfirmador Y/A. Assim, em pa, se tivermos, no primério, grandezas de seqléncia de fase dircta (indice 1) ede seqgncia de fase inversa (Indice 2), ¥ 1, ¥;e%, estas grandezas, no secundirio, valero! Le 30, », 430°, © i130" Portanto, no primério, seri ay, +a, + ai, mre, eral eal €, no secundario, teremos = ESO + #41130", 1 = ALSO? + hl30" Heo PLB + anbBO", iy = aY30° + ah30" Be = EB? + 79,450", ig = a L308 + a, 30" Para methor fisar tis das, representamos, na Fig. 3-34, um lanco tisico de transformadors deals alimentaco no primério por um wifisico simétrico © forncoendo energia a uma cae ‘quilforada, igada no secundirio. COMPONENTES SIMETRICAS 287 Ctservarnos que, Se designarmes por Z, X.¢ Yos terminals 4, 8, ¢ C,respectivamente, e por 2° eres terminais 4’, BY, © C’,respectivamente, a rtagHo de fase entre as granderasprimirias ¢ candarias sera 90°, isto €, para sequéncia de fase dire, “IRV ee = IKPr AARP IK Ir IKPey | — _ an que K 6 relagdo de transformagio, ‘Assim, notamos que, se wocarmos 2 designago dos terminais, simplificames sobremancira 0 dlculo, pois, a0 invés de introduzir rotagbes de fase de 30°, introdurimos 90°, Estes conccitts sero melhor ilustrados pelo exemplo que segue. ‘BIEMPLO 310 Um banco tifésico é constiuide par Wes Wransformadores monolaeicos igados fem langulo- estrelasterraga, cada um com valores nomnais e128 KY. 127 KV. 10 MVAs x= 7%, No enioiamento ce alta tenso, esta igada @ fave A ums carga puramonte indutive rmonofasica que absorve 78,74A com tenses I'y = MBIT KV, Ty =u8127 kVe Ty y= ul2? Fv Determinar 2 tensée e 2 eattente no primar SOLUGAO. Resotveremos © problems mantendo, inielaimente, os transtormadores (Fig 395) pacianco Pray = UBIO" AY vemos JT8I4A Por outro lado, a impedncia de curto-circuito, referida 20 secundério, valo Zz 71290 Portanto, sera En Zoe t18I1= 77894-11210" 21274 Ne wind tremos a Ea] [Ee 1 1 Bg | = X) Biv | = 22} 1270? | = 138 a? [ar es nN ‘comers dase ro primi so fan) [lew] pf 17824] [os =a] foe Jew Jew z 0 0 258 INTRODUGAO A SISTEMAS FLETRICOS DE POTENCY, (©) Seqiencia de fase direta Figura 3-34, Rotagio de fase entre grandazas de linha do primsrio e secundaro na igacao Vis 3 (a) Eequema de Hgacho (€) Seqitncia de fase iaversa COMPONENTES SIMETRICAS 259 Figura 9-96, Chute para o Ex. 3.10 [As correntes de linha no primar valom 4) flaw] [len] _ f-vaner 0) f-s72463 ‘As tensBes de linha no primero © secundirio valom Bee) z*] ral )- EE} ae) 21231 220-90 212 av. Ea] [lu] [fx] [ 13808 Eye | =| En [=| Boy | = | 138-120" | Fea} (Bor) [Bar| [131208 | Passemes, agora, @ aplicacso de componentes simetricas em valores em p.u.. Adotando como bisses de linha no primano 13,8 KV, 20 MVA resutardo, no secundaria, os valores debase | 220 1,30 MA, 260 IVIRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE ‘OMPONENTES SIMETRICAS ‘OTE c 261 Lembramos que, nos diagramas de impedinca, todos os elementos lgados em tridngua subsiuldes por slemenios equvalentesigados am ese Assim, ha Pi assanos eruto D parece - ee Sel pase 1s) Diagrams vnifae [Agotando a tense na carga com fae nua, temos A nisi : i ;

impedineia mitua entre circulto B e terra ¢ cieuito Re terra; Zag ~ impedincia mitua entre eircuito B e terra ¢circuto Se terra; 264 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENoy, Zyy ~ impedincia miinua entre circuito Be terrae cireuito Te terra; Zon ~ impeddncia mitaa entre circuto C e terrae ciruito Re terra; Zoy = impediincia mtua entre cireuto C e terrae circuit S € terra: Zey ~ itmpedincia mittua entre circuto C e terrae cireuito Te terra, i | IAT ae ae PES IE 7 ae, ; Ae ee Hoo Aaa s tg a: . am om : + | ‘Figora 3.39. Diggramas de seq@éacia 2ro pare transformadores com trésenrolamentos © COMPONENTES SIMETRICAS 265 Naw Pea t Figura 5-40, Deis trechos de finhas em paraleto EEidemtemente, as quedas de tensZo ao longo da linha 4, 8, C= 4’, BY, C’, devido as correntes Tysdy © te Que as percorrem, nlo se alteram, pela existéncia das miituas com a linha R,S, T= ST Portamto, ¢ suficiontecateularmos a queda de tensfo que surge por efeito destas mituas. Podemos considerar nulas as correntes J,, 1, e Je que pervorrem a linha A, B,C ~ 4’, BY Ce calcular # queda de tensao que surge nesta quando a linha R, S, TR’, S%, 7 & percorrida pelas coerentes Jp, 1, € Jy. Nestas condigies, temes EEE 2 Sh te) HE) Sutstituindo esses valores na equagdo anterior e pré-multiplicando ambos os membros por T-!, obiemes Yn Ves) [Zn Zat Zar] [te Pa Vai] = Tl Zan Zan Zac I Pa Pe} — [Bon Zor Zor Lm a 266 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY Vamos eelevar 0 produto T'ZT. Temos TL 12 Zu Zaft 1d Nie w|Zm Za Zefa? a |= Sat a fz Zr Zrbta a Zip + Zn + Fen | Zant Ty +2 | Tg tly t Ze Jit i eae Vaesarey |i at a Tig 4 0°Tyg 4 ODay (Dye © Ugg + Wey Pp 2 OLyz + Zor a Parendo Zan + Zap + Zar } | | | | | | COMPONENTES SIMETRICAS 267 3 Zant Dy + O°2yy Zon + Oey + Zep 3 3 tatZys + yp 2g 8 0°75 + a7, 3 fe 3 2+ 2m + Zor | Zap + Zu + Zeyh Tar = Zag + Oy + Oey Eq, +O Tye + es Salientamos que, na maioria dos casos préticos, todas as mituas sto iguais entre si, Portant, resulta Za = Bq = Zu, = Zo, = Zax = En = Zen ‘Teremos, poranto, Pay Pro] [3Zy 0 OT Dye P,-Pn [=| 0 00] ty VPs) [0 0 Olly, [estas condigtes, haverd uma indutincia mina entre os cireuitos de seqdéncia zero, nde ‘existindo interagéo entre os circuitos de siqUéncia dircta © inversa (Fig. 3-41). Pode-se ‘demonstrar a validade da aproximagio de considérar as indutincias matuas iguais entre si, o que ino € seopo deste live. Figura 5-41, Diagramas seqlenciais de duas linhas com mituas| 3.5.8 - ASSOCIACAO EM SERIE DE ELEMENTOS, 44 vimos que a primeira lei de Kirchhof" € vilids em termos das componentes simeétricas © que dems aplicar a segunda lei em cada seqiéncia sem que haja interagio entre seqiéncies {mGtuas nulas) desde que a matriz. de impedincias seja diagonalizavel pela wransformagio de ‘cmponentes simetricas, [estas condigdes, quando tivermos dois elementos em sétie, p. ex., duas Hinhas, as tensbes ¢ as correntes no fim da primeira linha sio iguais aqueas do inicio da segunda; cctsequentemente, as componentes simétricas sero iguais. Logo, os ctcultos seqienciais deverdo ser associados em Exemplificando: consideremos 0 caso de uma litha que fornece poténc! {ual sfo alimentados um transformador e outa lia (Fig. 3-42), um barzamento do one cA Apacs Figura 3.42, Trecho de rede 268 INTRODUCHO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENcy, ’ COMPONENTES SIMETRICAS 269 ‘No barrrenty a tens ¢ igual para as ds inhas e para o primo do wansormader. Ag isso, a corrente que chega pela linha 001-002 ao harramento O02 deve ser igual i some ‘currents que stem do harramento pars o sransformadore para a linha 002-004. Sendo fc as correntes,respectivamente, ng linha 001-002, tansfermador€ linha 002-004, temos Portani,asoclamos os diagrams de scgUecis sera, € versa com 0 pot comum (Fig. 3-43). os ba + Figura 3-42. Diagrams seqUencias para a rede a Fle 3-42 EXEMPLO 377 Connosendo-se 7 rede Uiasica da "g, 3:44 @ almentada por um gerador Wiasica Simétricn (1) A carga. alimontas Pele barra 001: tifésica, equllbrada, ligada om estrela, com eentro- tered, tendo, por tase, inpeuanicia 68 190.4437" 2. ) A conga alimentaa pela bara O05: ntsiea,equlbrada, igada em tWdngulo, tendo, por tase, impedneia de 4840450" 0. (9) Demais paras: sem carga (8) Impedncias das innas (guals para as tr fates) nas bases 220 KV, 100 MVA. Impedneia em série propria: (0.002 + 0.010) pulkm Impedncia mata entre fases: 0,004 pum Impeddneia matua entre fases @ terra: 0,007 pulkm Aamitancia em paraleio entre condutores: 002 x 10°3 pum Aamitincia em parslelo entre condutores ¢ terra: 0.00073 x 10° purkm (©) Gomprimento das lnhas: (2-3: 100 km), (25: 70), (66: 80 ken) © (5 70 km; (8) Altemador: 12,8 kV, 100 MVA, Impedancia de aterramento Z = 04 pu () Transtormadores "T-1 banco tifésico tendo cada monofésice 19,8 KV, 127 kV, 20 MVA, x= 0,08) p.u “T-2: tgsico, 69 KV, 220 KV, 60 MVA, x = 0,08) pu. x9 = 0,06) pu Determinar 0 diagrams de impedincias | | | . Figure 3-44, Diagrama uniflar para 0 Ex. 3-11 SOLUCAO: (@) VALORES DE BASE ‘Adotamos, no berrament 001 % ro0Mra No baremento 002, rest we ns 127 _ 220Kv S, = 10OMYA Ta No baramert 004, tanos yp = 202» oar vooMra 20 () DIAGRAMA DE IMPEDANCIAS bt - Gerador aa © getador & tritésico simétrico com seqbéncia de fase diféta Portanto, as componentes simétvieas de sua fem. serao are Assim, na sequéncia zero, ser representado pela pela impedsncia 3x, +2 . na seqdéncia direta, por Lem, (2), em série com uma impedancia z, © , na sequéncia inverse, por uma Impedancia , (Fia. 3-45). } = 270 INTRODUCAO A SISTEMAS FLETRICOS DE POTENCY b2- Carga no barramento 001 ‘Sera epresentado nas ts sequéncias pela impedncia de fase (Fig. 3-48), isto 6, von + 509. 60+ J pu 3 Transtormador 7-1 ‘Serd representado na sequencia zero por uma impedancia Z, ene 0 ponto 002 e a terra, com » Ponto 001 desconexo, Nas sequéncias dirala e inversa, seré representado pela. mesm Impedincia, com os pontos Ot @ 002 interigados, Temos 138° 100 008 70.088 pu 90 138 ba- Linhas Como as 18s linhas tem os mesmos pardmetros, variando somente © compriment, eterminaremos, ‘niciaimente, os valores ‘para/o diagrama de impedancia, em pide jcompriment, isto & 6 4¢ + Bq = (0.002 + J0.012) pu / km (0,002 + j0.008) pre / tm 1 i -jo,00073 x 10° = j0.00036 x 10° pu / ton + (0.00073 + 3 0.0020) x 10° = j0,00337 x 10° pu / kon Para cada uma das linhas, resultarSo estes valores multipicados pelo comprimento bS-Tranetarmador 7-2 Como © primério esté om estrala, com contro-estetaisolado, seré representado no diagrama de 'sequéncia zero por uma impedinciainfinta. Nos diagramas de seqUencias deta e inversa, seré representado pelas impednciae 220° 50 220° 5, = j008 70.16 pu COMPONENTES SIMETRICAS oe voota| Woot Yoose l ies FS (©) Corga ne barra 001 amr ice Me oz Yoon, Noo, (e) Teansformador TI iad ee (4) Lina 002-003 1 a (Cares ne barra 00S oon | SU Hormador 12 —— ie von [= yO te \ Woote woos Figura 3-45. Diagramas sequenclais para os elementos do Ex. 3.11 272 |NTRODUGSO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, COMPONENTES SIMETRICAS 273 ate past ee ~~ wii gprs serene " " Yao t fig | ]ess0 Na Fig, 3-48, eso represents os irs dlagramas sequencais, para cada um dos elementos J a {stoma toy tne sing inte de ee ee 36-RESOLUCAO DE REDES TRIFASICAS SIMETRICAS E EQUILIBRADAS COM CARGA DESEQUILIBRADA (a) Sequéncia zero 3.6.1 - INTRODUGAO (0 método geral para o esudo de redes Wifiscas simetricas © equilibradas com carga ‘ escquilibrada pode ser resumido nas seguintcs passagens: (1) Bliminamos da rede a carga desequiibrada: (@) Representamos a rede equilibrada por seus diagramas seqlenciais; @) Determinamos as relagies entre as componentes simétricas das correntes e tensGes na carga deseauilitrads; (®) Determinamos, a partir dos diagramas segienciais, as relagdes entre as componentes simétricas das tensbes e correntes no ponto de ligacio da carga, to) Seqiéncia dicta ae (5) Taualamos as componentes simétricas das tensdes e correntes na carga eno ponto de ligago come core Zh rs Zh + Zl, + Zh li By ~ 2ah = Tle + Zh, + Uap ih di ein i By = (2 + Zullo + Zh + Zh, | By = Zhe +(% + Zh + Bhs Gam By = Zhe + 2d + (Z 4 adhe i | Nas Eg: (2.28), embecemes os valores das Lem, © das impedincas. Portanta, podemos Hi {determinar os valores das componentes simétricas das eorrentes que, substituidas nas Eqs. (3.26) i ou nas (3.27), fermosem os valores das componentes simerieas das (ensbes na carga. | Ns wes mina, esaironas, de nico, oes ger deere conse port impedincias quisguer e, pasterioment,estudaremos alguns easos particulars que carer com peacineoetonnee ae A i! fregiténca. orca i 2 | ! 3.62-CARGA DESEQUILIBRADA EM ESTRELA COM CENTRO- tie |r ESTRELA ISOLADO ney : Peete Seia a rede da Fig. 3-48, 4 qual games, no nd P, uma carga constiuida pels impedincis ZZ, €Z. lgadas em eave com 0 eatzo-estrea NV iolad, Designando simplesmente por, : te 2 = / B,CeNexpontos Py, Py.PeeP, «resulta fea ee a ! Yu] [Zo oT, a | Y|=|0 2% 0 [ty Vee te ee ml leo zdel sven i aan sail i i ‘, Figura 3-47. Digrams de impedincias 276 REDE | Figura 3-48, Carga desequiibrada em ese Sendo) Pax) [Paw] [Pew Pax | = | Pare + | Pew Pex} Pew) Pwr resulta Yu) [Zs 0 OTs, t Pe [=| 0 Ze Of] Pool Po} Loo Zh D ou, ainda, Piet Prémultiplicando ambos os membros por T, resulta 1 +P ex) ° %) [2% % 2h Rl=|n mali a] laaal, Por outro lado, para a ree, teremos INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTECy COMPONENTES SisaiTRICAS 27 %= Be Zaly 0 B- donde, climinando ¥,,7,€ 7, , resulta Ey ~Zaly = Zily + Tah + Bla + Poe Ey Zyh = Ze Bh + Zl, +Zl,+% ox sinds, (2 + 2\y + Zh + Zp dy + (% + Za) + Zh 029) Ble + Zl, +(%+ Za Neste caso, , € obrigatriamente nul, pois mo no 2 temas J, + fy + 1— = 0. Alm dss, snore Z, + Zu = Zh. Ze + 2y = ZZ + Zq ~ Zi tea Pox = Bh + Zh Ey = Bh, + Bly 42h Desa equagies, determinamos BZ; ~ 7, ~ SAAB yee bea ean sind, 7 BE BZ Zz, +" Za ap, (22; - 2) + Baz- 2 og, Bez) + 8em— 22) ie Prox Zz) ~ 22, INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTEN, 278 u No caso geral das redes com uma tinica carga desequillbrada, devemcs ter cm mente que gg peradores ligaces a rede so trtisiees simétices; ogo, as Lem. dos geradores so Somente de Seqiéncia diets. Potanto, ao se deverminaro gerador equivalente de Théveni, resultari ‘ B=, de vez que, no que concerne & rede, no hd indatneias minuas entre os circuits seqienctais oy, | ‘quando existir, as mituas sio iguas (rede equilibrads). Nestas condigGes, resulta | eax | 3.6.3 - CARGA DESEQUILIBRADA LIGADA EM TRIANGULO Em tal caso, podemos sutstituir a carga por outra equivalente ligada em estrela, eajas 45 ero (Fig, 3-49) Z,= hs + Zac + Fen Zp, z, ba. Ban + ae * Fon x Peale recaindo no caso anterior. 3.64- CARGA DESEQUILIBRADA EM ESTRELA COM CENTRO- PSTRELA ATERRADO POR IMPEDANCIA 7, Neste caso, eemos Pron = (La ty + Ls porém, sendo 1, + Jy + Ie = Sly, resulta Pyy = 3hZ- Logo, as Eqs. 3.29) tornam-se COMPONENTES SIMETRICAS Zula + Zh + Zils Zh + (2+ Za) Zh + Thy (Zt Figura 3-19. Carga equielente em este Resolvendo as Bgs. (3.34), cbtemos onde zt B= %+ lay B+ Zy D = 2205 ~ 22) - 222, ~ 72) + 2(2! ~ 2%) = ZL; - LIA + B+ Zi) +7) +2 Zh = Ty + Top + Ble ‘Adtmitindo Zj,Z; © Zs muito maiores que Z, Z,,teremos, 280 INTRODUKAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCi4 Re, donde resulta 639 39) ‘as expresses asima, poslemes intepretr © terme entre colehets come sono 9 Em. otal de caua creo que € constiuida por uma parte, 2 qual dada pela fem. do gerador equivalente de Thévenin para « seqiéncia (£,, ££), e outa parte € representada pela tensio induzids pelas dduas outras seqiéncias na seqUéncia que esti sendo considerada (Fig, 3-50). Exemplificando, 20 Circuito de seqléncia zero, tems: 5, =tem.dopmae iene Se sept opera ctitn En, ~ no iso chatnce spans ng core ce ee teas BPs = corrente fctcia do circuito de seqiiénciainversa; COMPONENTES SIMETRICAS 281 5, eto nasi oot de sea a pela cree tk de enn une rede vifisica, com geradores siméivicos (£, = E. £, rads 0s ciruites seqiencias resultarlo independentes, cult = 0) © com cargas Zossem Bo le Figura 3-50. Cage desequlibrada lipada rode equlbrada ‘Logo, nao existem tenses ¢ correntes de seqiéncias zero ¢ inversa. Em outras palavras, as redes e seaiéncias zero e inversa so consttuidss por bipolos passivos. Ao ligarmes uma carga trifisica descquillbrada a wn n6 da rede, surgem, nos cirewitos de Seqiencias 2ero © inverss, ‘fem. induzidas pelas mimuas entre os eircuitos seqienciais, devido ao desequilforio da carga, oo Seja, uma carga desequilibrada finciona como um transformador de seqléncias, transferindo ‘sergia do circuito de seqitncia direta para os de segigncias inverse mula. 3.65-CARGA DESEQUILIBRADA EM ESTRELA COM CENTRO- ESTRELA ATERRADO POR IMPEDANCIA E COM IMPEDANCIAS, IGUAIS EM DUAS FASES. No carga da sosdo precedente, suponhamos que seja Z, = Ze Zp = Z, = Z'. Resulta 282 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY = 2 zs o74 z= h@+27 ca = 3[z+z(@+«]] Lea ze! val] -4iz-2) | Logo, as Bgs. (3.34) tomam-se z-z [% 13% +h (zs 27yeo(h +h) fea ete sep soy 2sZ [rede sary 252 2422), rete Zz 3 1 et) 4isazrezr- 2) [Zn +32 + Z'Vo + (lo +h +2) B= [sZt (hth). B= at Zr (h eh +n) G37 CObservamas que as Eqs. (3.37) podem ser representadas por eicuites equivalentes, como se segue ig -51) igam-se em série com 0s tres circuitos Seqienciais uma impedaincia Z"; 0 cireuito de seqléncia zero, representamos @ impedincia Z,, ligando uma impedincia 3Zy entre 0 ponte, € Nj. Nos outros dois circuits, os pontos Ne" coineidem; =z a @ (3) Ligam-se os tréscircuitos em paralelo e se fecha uma malha sobre a impeddne! Atribuindo-se a Z © Z* valores convenientes, podemos representar varias condigbes de carga € de defeito, que sero estudadas em seguida COMPONENTES SIMETRICAS 283 REDE Z,Zy = Ze = TZ" eimpedincia de Figura 3-51. Circuito equivalente para cargs em estrelacom Z, sterramenia Zy, 284 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POPE (4) Curt ene das fses Farentose Z> 2, 2 = 0, Zp > teremos o circuit de seqiéncia direta ligado em paraleio com o de seqiéreia inversa e 9 Seaincia zero em erento abeno, conforme a Fig. 3-52 & Figura 352, Defeito entee duas fases (©) Curto entre duas fases ¢ terra Fazendo-se Z=0, Zoe, Zy=0 resultam os tr ciruitos seqdenciais ligados em paralelo (Fig, 3-53), zo 2. ze Ip Ty Ve Figura 3-53, Defeito entre duas fases 2 terra COMPONENTES SIMETRICAS ae e Carga entre duas fases ove ser simulada, fazendo-se cenforme veremos a seguir. Nas soybes seguintes, determinaremos circaitos equivalentes a varios casos particulares, tais carga menofisica Tigada de uma fase terra; carga monotisica ligada entre duas fuses; dduas cargas monofisicasligadas de das fases 3 terra 3.6.6 - CARGA MONOFASICA LIGADA ENTRE UMA FASE FE TERRA, [Na Fig, 3-54, representamos uma rede que estéalimentando na fase A de um né P genérieo, uma ‘carga monofisica de impedncia Z-. Por simplicidade, designaremos 0s nds P,, Py © Pe por ABEC. "Figura 3-54. Carga monofisica lignda entre fee ters (O método de estudo que adotaremos pode ser subdividide nas seguintes ezapas: (1) Equacionamento das tensbes ¢ correntes na cargs; {@) Determinagao das componentes simetricas das tenses ¢ vorrentes na carga: (@) Substitwiglo dos diagramas sequenciais da rede no ponto onde hé o desequilfrio, pelos geradores equivalentes de Thévenin; (4) Correlacionamen' das componentes simétrices das tensOes ¢ correntes na carga com as dos diggramas seqiencis; (5) Determinagao de um cireuito equivalent. Assim, na primeira etapa, para o caso da Fig. 3-54, as condigSes de contorno (tenses ¢ correntes ‘ma carga) 0 i = 286 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY ehhewl=o Pg = Zl = ZL As omponentes simétins das correntes na carga slo 1 -t bedushrty=4 4 G38) th + aly + 0%) 1 hal, sath, + ah) = 3 Yn3 (sa, 8 components simrcas ds corres na cng so igus ens. Aki dso, soda ¥,.F,6¥, a5 componentes simétricas das tensies na carga, tcremos. tay nema tow ox ‘As Fas. (3.38) nos mostram que as correntes nos trés diagramas soqdenciais deverdo ser igus, Portanto, devemos ligi-los em série, Por outro lado, @ Eg. (3.39) nos mostra que # soma de F,,¥, eV, € igual a0 produto da componente simetrica (1/5) por uma impedncia de valor igual 18 3Z ; logo, €Obvio que fecharemos 0s cireuitos sequenciais sobre a impedincia 37 (Fig, 3-55), ews | ews ol zoe + ve Ea) es ‘Figura 3.58. Digrama seqdencil pare carga monofisica ligada entre fase eters. COMPONENTES SIMBTRICAS 287 as Lems do g seam Ey Ey € Bs fadcr equivalente de Thevenin, oo pomto em que hi 0 “gsequlltrio, para os circutas de seqligncias zero, dirta ¢ inverss, respecsivamente, c sejam FZ) ¢ Zz 38 impedincias equivalents corespondsntes. Resuliam, para as eomponcates simericas das Correntes € Lenses na carga, 0s valores Finalmente, fat fy + By WetZ, +I, +32 Vu] [Eo - Zale Pay | =F] Ey ~ Buh Vex | |B ~ Zar Salintamos que, nos casos reais, temos sempre Fp = B= 0, de vez que os geradores por construgio somente tém fem. de seqhneta diets. 3.6.7 - CURTO-CIRCUITO ENTRE DUAS FASES Na rede da Fig, 3-56, ligamos as fases B ¢ C por um eondutor de impedineia nula. As condighes e contorno no deteto $80 Iyarle = ts Yor neoe [7s] Figue 3-56, Cuto-ciresito entre dus fises Sendo Iy, July © Mo. Bn; #8 components siméiricas das iensOes ¢ correntes na earge, resulta 288 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY nalQenetj= b= 3 hy + te 1 11) =a et N= 3(L+a,+0%t) = 1 (aa) 640) Sig es he Feat, rate) = (at -a) Vu +2) 4a =F) 64 1 : al Fr = 3 (Pax + aay + ahey) = 2 (P,P) Das Es. 0.40), conclummos que o diagrama de seqiéncia zero deveré ser mantido em crcl aero (Ta = 0), a0 passo que deveremos interligar as barras de referncia doe dispanes ke seatencias dircta © inversa (pontos New,), pois deve ser J, = —h. Das Eqs, Gaal), observamtes que P, ¢ igual a ¥; ; logo, devemos interligar os pontos 4, 4,. Em conclusio, um ‘feito entre duas feses ¢ simulado pela ligagdo em paraleto dos diagramas de seqdncia dincia ¢ inverse (ig, 3-57), leely v Figura 3-57. Diagrama seqencil para crt cate duas fses. ‘As componentes simétricas das correntese tenses na carga so = COMPONENTES SIMETRICAS 5 3.6.8 - CARGA MONOFASICA ENTRE DUAS FASES Suponhames liga, ens os nds 2 ¢ C, uma carga monofisica de impedincia 2.0 cincuito que chtemes eauivale a associarmos, em série com a rede dada, um clemento consttuido por Nee ‘mpedincias, 7/2, wma em cada fase, e fazemas um curto-cireuito eatre fuses B eC nos teminais das impedancias (Fig. 3-58). A associagda de trés impedéncias com a rede dada cauivale a assoclarmes em série, em cada diagrama sogdencial, aguela impedincie, Nease cundigoes, reesimos no caso anterior de curto entre dus faces ‘AS componentes simétricas da correnle etensdes na carga sio Sendo 1, = 0, deveros ter obrigatoriamente hth+th =3t,=0 G42) lean disso, eros 6.43) r r 290 INTRODUGAD A SISTEMAS ELETRICOS NE POTENCY COMPONENTES SIMETRICAS 291 ‘A Eg. (42) mostra que devemes imtertigar as barras de referéncia-dos wés diy i f A Boole Por oar ad, 8B Qa) gaat ou a componancs incre ne ; ia sag gals Langa cecteeqenes team seclpetacea pasion eee —— { : a amon (e) Diagram segjiencial eat. Cap miaeowm dlariioe Multiplicando as Eqs. (3.44) por Ya, YY,» respectivamente, somando-as membro a membro € lembrando a Bg, @.42),obtemos P(e + Fe + Ya) = Eole + Bui + Bake donde Eide + Buds + ET ° aes eA 0.45) Finalmente, as compoiientessiméricas das correnss no ponto de dfito io 1s = (Eu ~ PM 4 = (Ey - PM 646) = ty = (Em ~ PF \ ‘ 3.6.10 - CARGAS MONOFASICAS ENTRE DUAS FASES E TERRA Figar 3-59, Deft ete das fester. ‘ese caso, ligaremos a rede dada dus impedincas Z dos nds B € C,respetivamente, terra, Procederemos de modo andlogo a0 do item 3.6.8, Isto é ligaremos em série com a rede nos 292 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY pontos 4, Be C tes impediincias iguals entre side valor Z, obtendo tr6s novos nés 4", Be c: LLigando os nés 8’ C'4 tera, ecaimos no caso anterior (Fig, 3-60). ‘As componentes simetricas das tensbes de fase nos nds 4", Be py = Sah tO + BE am ende Baz REDE REDE Figura 3-60. Cargas monofisices entre ases © terra (CUMPONESTES SIMETRICAS 293 ortanto, 88 Componentes simeéricas das correntes na carga s8o he = (Eu — PM hs (fy - 7K 3.48) b= (Ex Ms as componentes simétricas das tensdes da carga so % = Baa ~ Za, Hom By ~ Baby B49) B= By - Zuly 3.6.11 - ABERTURA MONOPOLAR, ‘A shertura monopolar corresponde a sbertura de uma fase em um dado ponto do sistema. Por cxemplo, quando da ovorréncia de um curto cireuito faseterra numa rede de distribuigio, © apenas ui fase € aberta na chave fusivel, De modo a tratar o problema de forma mais genérica, admitames que no ponto M, entre dois subsistemas (I €2), aparega uma impedancia na fase A de valor Z, , conforme Fig, 3-61 4 Spedngi na fase 5. subsiuigo de impedincia pr grader ia Figura 361, Abersira monopolar AS condigdes de contorno da problema slo £, = Z, camponentes simétrieas, temos 6) jp. vpe) pes el-the «Lo |-[ep 0%) £, deg Ap ‘Assim sendo, os diagramas de seqincia zero, direta e inversa podem ser representados, no ponto M, por um gerador de tensio £,/3. Porém, sendo £, = Z,J, © 1, = ly +h + Jy, emos que EB =Z,13(lo +h +h) 204 INTRODUCAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTN Assim sendo, qualquer dos modelos da Fig. 3-62 pode repeesentar a abertura monopolat, no gay { gerador de tensio vineulada #,/3 (presente nos wés diagramas), & substtuido por img hth + hy). smpedinela Z, /3, perorrida pela corrente J Figura 362, Masel para represetasio da abertura monepola com impedincia Z, Para determinagdo das tensdes ¢ correntes seqienciais no ponto M, suponhamos dois casos: @ primeiro no qual Z, > se segundono qual Z, > 0 € fini ‘4 Abertura monopolar (7, > «): Neste 6280, 1 tensBo ¥, conforme Fig. 3-62, que € igual a [3 pode ser determinada por: EX+EK+E, EY, PeMETheR "enek ba onde +W t Bae SB atcorrets vena poder or ratinter por ae ha (B= he em) Apart da expres acing, determina as correntes nis tts fies, psa pelo poo M devabrurt mtaoplr, ends € ell nar que eavete na Af, Fnuta na. Atte tne fie eno, do lad do suena | ou do susistema 2, pode ser calla pn das soqunes onestes 295 ‘COMPONENTES SIMETRICAS 6.53) code ‘As tenses no ponto M, do lado do sub-sistema 1 e do lado do sub-sistema 2 podem também ser ‘aloud pelas expressées (3.53). BREMPLO 3.12 O sistema da Fig, 363 conta com dow geradores G1 e G2, nas barras 164, ‘espectivament, que almertam uma carga tifasica na barra 2. Sabe-se que a tensdo na barra 2 8.6 1 pu e que 0 gerador Gt @ ajustado para fomecer 60% da corrente de carga. Os demas {Gatos do sistema so os seguintes GGerador G1: Tense nominal 1kV, Poténcie nominal 500 KVA, ¥=-10% © x0=20%, estreta aterrado, Gerador G2: Tense nominal 1kV, Poténcia nominal 625 kVA. x=10% © x0=20% estrela terrace, LUnna 1-2" ‘Tense nominal 1kV, x20,20km, xe=0,40/Km, comprimento 200m, Carga em 2: Palencia SOO KVA na tensio nominel com fator de potencia 0. induavo, Lita 1 2 Fig, 363, Sistema fara o Ex. 3.12 Fedese doterminar as correntes © tensbes nos terminalis do gorador G1 quando de uma abertura rmonotasica na fase A da barra 1 SOLUGAO: Em primoio lugar, dterminaremos as impedancias sequencisis, em pu, para os tes flemenios do sistema, geradores G1 e G2 e linha 1-2. Adctando-ce a potenea de base ce 0OKVA (0,5MVA) @ tensiio de base de 1KV, temos que! td} 296 INTRODUCIO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY ou = Olpw © Xyy = 02pm Eos 6081 Pos peg TE = com P= Ou © yxy = 04-02 5° = 004pu 1 O08pu € xaxe = 02 say = 02-02 A coment de carga pode ser avaiada, em p.u., como sendo: 584" th SSS > esate [Na condicdo pré-fata, ou seja, antes da abertura monopolar, podemos calcular, conforma: Fig. 3-64, as tensées internas dos geracores 1 € 2, que designames 5, © Bus sd saan 08 Figura 3.64 Diagrama de saqu8neiaposiva, condigSo pré-ata ‘Como o gerador G1 forece 60% da corrente de cargo, resultem as tensées interes dadas por: fey = WO + 012 - 04-2584" = 1033436" pu oy = IO" + 40.08 04-2886" = 101481,6 pu © equvalonie do Tovenin, do seqiéncia dla, do subsistema & dirita do ponto 1¢ \eterminando retirando-se 0 sub-sistema & esquarda. Assim calculamos a Lem. do gerador fequivalente como senda a tensao em vazio ne ponto 1 sto 6, retrando-se 0 gerador Gi = bey — 7008 14-2588" 9801-2.6° pu E a impediincia de Thevenin 6 determinada desativando-se 0 gerador G2 e a corrente de carge, ou soja: 0.02 + 0.08 = 0.10 pu \ (© equivalents de Thevenin, sequéncia diets, do sub-sistema & esquerda do ponto 1 & 0 proprio. ‘gerador G1 (Lem. igual a tenso interna do gorador @ impdancia equivalente igual a impedancs {do gerador), Conforme visto nesta item, © modelo da Fig. 3.65 permite © caleulo das carrots seqUenciais, onde o: equivalentes de seqUénela negativa e zero eo determinados de modo analogo. Temes entéo | 1 | COMPONENTES SIMETRICAS = = ef = 0126416" pu 1 1 sifie Hesgursnad-Oaispiore fn i+ Fors pa °F % “125 pu Leo ay, é ae FrRaR AS BB OIE A 4 = (6 ~ ay, = (0.16168 - oosaess6"\-5) = 026-2588" pu 4 = 9, = ~Dosneaet(-2 = my, = ~004964,64(-/5) = -024,-2580 pu 210 JO 275701 2250) 0-02 Fig. 2-65, Associagio dos dlagramas soquenclals para o Ex 3.12 Portanto as correntes nas fases A, B eC, passantes no ponto 1, serBo: 12584°(-012 + 036 ~ 024) = 0 pu IL2584"(—0,12 + 0.36120" — 0,24120°) = 05503-135° pu fe = iy tak, + ah ~ H:2584°(-012 + o3@120" ~ 024120°) = 05503853" pu couse, ly = 1SL13S'A © J, = 1508334 As lenses sequenciais nos terminals do gerador G1 sao dadas por 7 28 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY 8 = 6, = 2h = Wossaae" ~ 01 034-2588" = 10162085! pu 8, = Bah = 701 (-024-2588") = 002464169 pu i = —j02-(-0122584°) = 0246416" pu [As teneBee deface reeutam oy 40) 4 hy = ORME 6" + LLORAS + 00246816" = 1.03945.2"pu 2 ay, 4 a, = OODMGAIE + a*LOTEMLES? + a002564.16" = L005%11948py + as, + a's, = 026416" + a1 0162188 + a? 90246416" = 100531206 py 3.6.12 - ABERTURA BIPOLAR [A abertura bipolar corresponde & abertura de duas fases em um dado ponto do sistema, Por ‘exemplo, quando da ocorréncia de um curto circuito dupla fase ou dupla fase terra, das Biss so abertas na chave fusive A Fig 3-66 ilustra a abertura de duas fases, no ponto M, entre dois subsistemas (1 ¢2) Satenat [iso —] Sistema 2 | “ Figura 3-6, Abertura bipolar [As condigdes de contorno do problema so Be Rte rd, h-hh, ‘A constataglo que 96 correntes seqlenciais sejam iguais entre si ¢ que a soma das tensiss seqienciais sea nula leva-nos a concluir que 0s diagramas seqlenciais devem ser ligados em séle, canforme Fig, 5-67, Assim sendo, as correntes seqdenciats resulta: enSe/S-/ SESSERESIEER Nah=h= omen COMPON!-ZPES SIMETRICAS 299 Figura 3-67. Modelos para analie do abertra bipolar Eas tens8es no ponto de deito: R= By Bhs % We bis Thi Mx ®) |B - 2, + Za %| =|a°e, = 1% - Z)e v| | abi ~(%- Za BXEMPLO 3-73 - Um sistema tifasico, no qual 580 conhecidos os croultos equivalentes de Thevenin (Suponha as impedancias de sequercia dreta e inversa iguais), para as sequeéncias Greta, versa w hula, nun porto P, elimenta una vafga tifasioa equilbrav, Igada em estretn aterado, conforme Fig 3-68 Pede-se determinar as correntes © tensbes na carga e ne sistema, {uando ocorre uma abertura bipolar em P. Sub-Sistoma T Sub Fig. 8-68 - Abertura Bipoler em Carga Trifésica 300 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCY, SOLUGAO: Conforme visto neste iter, os diagramas seadenciais dos dols sub-sistemas devem ‘se associados om série. Davernos lembiar que © sub-sistema 2 ndo aptesenta gerador, os © equlvaente de Theverin deste sub-sistema no ponto P apresenta fem. nula (E/ ~ 0). AFy. 3-69 apresenta a associagao dos diagramas sequenclals para solugie do problema. Notemes ‘que este problema & exatamente igual ao caso de alimentagao de uma carga monotaslea, mg, Po item 36.6. 2isist Zisist Fig. 2.69 - Associagio dos trés chagramas para 0 Ex3.13 Portanto as correntes sequenciais valer zhe 4 "Gl 2) + Cae +2) + Cn 42> 5D) & Fig + Coan HEFT) (© as correntes de fase £ Whe HATZ) [As tensées seqdencins no ponto P valem COMPONENTES SIMETRICAS 301 Ce be AZ +7, © Woon + Zoe + IE + Zu) : 4, 4 Fath * Taw REY see Fone = - Teg AEE Postanto as lensbes nas fases sto determinadas por: Z + 7) +n ar, Wheto saa ee) 2, K+ ah ew, = ah, + ‘ eR ae HASTE) Zaps + Ze Baal al o8 to aa ay BIBLIOGRAFIA CALABRESE, G. 0. Symmetrical components. Ronald Press, 1954, CLARKE, E. Circuit analysis of A-C powers systems, Vol. 1, John Wiley & Sons, 1943, FALETTI, N. Transmissione e distribuirione dell energia elettrica. R. Patron, 1956. ROTHE, F. S. 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