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2010
São Paulo - O projeto de lei que eleva a presença de estrangeiros no capital das
companhias aéreas deve ser aprovado até o fim deste ano, a despeito de o País entrar
agora no período mais crítico da corrida eleitoral.
"As próprias empresas são favoráveis e não se vê mais nenhuma resistência do Congresso",
afirmou ela a jornalistas, após discurso de abertura da 3ª Feira Nacional de Aviação Civil,
em São Paulo.
Pelo projeto, a participação de investidores internacionais no capital das companhias aéreas
brasileiras pode subir dos atuais 20% para 49%.
Para uma empresa de fora controlar mais que 49% de uma brasileira, seu país de origem
deve ter regras equivalentes sobre a presença de estrangeiros em aéreas. E a Anac precisa
aprovar tal negociação.
Comunidade Europeia
A Anac tem pressa em ver aprovado o aumento para 49% da fatia de investidores
internacionais em aéreas brasileiras. É que Comunidade Europeia faz essa exigência para
selar um acordo entre o Brasil e os 27 países que compõem o bloco.
O órgão regulador trabalha para, até o fim deste ano, eliminar a necessidade de fechar
acordos bilaterais com cada um dos países da região. "Isso agilizaria o trânsito de
passageiros e abriria o País para novas aéreas", destacou Solange Vieira.
Hoje o Brasil tem acordos com 15 países europeus. Com essa parceria, os outros 12 países
estariam automaticamente aptos a voar para cá.
Questionada sobre como as companhias aéreas brasileiras veem esse acerto, Vieira
respondeu que "com muito bons olhos", pois mais passageiros viajariam para o Brasil e as
empresas nacionais redistribuiriam os voos dentro do País.
fonte: Agência Estado via Portal Abril