Sunteți pe pagina 1din 40

Autor:RONALD DE SOUZA

acadêmico de medicina 9º período UFMG


Contato: ronaldturci@gmail.com
Co-autor:THIAGO JOSÉ A. SANTANA
acadêmico de medicina 9º período UFMG
Orientador:MARCOS A. MARINO
Coordenador do Departamento de Hemodinâmica do Hospital Madre Teresa
Como citar este trabalho:
Souza , R., Santana ,T.J.A., Marino, M.A.. Radiologia Vascular: estenose
carotídea. In: JORNADA ACADÊMICA DE RADIOLOGIA E MEDICINA NUCLEAR-
JARAM.2.,2009, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte: Universidade
Federal de Minas Gerais,2009.1CD.
II JARAM
FACULDADE DE MEDICINA UFMG
26 MAIO 2009
BELO HORIZONTE
ESTENOSE CAROTÍDEA
Etiologia

Fatores de Risco
-H.A.S.
-DM
-TABAGISMO
-DISLIPIDEMIA
-SEDENTARISMO
-IDADE AVANÇADA
Epidemiologia
- Incidência ≥ 65 anos, é de 4,2% nos homens e 1,8% nas mulheres
*

- Prevalência de 9% nos homens e 7% nas mulheres


#

- A aterosclerose é uma doença sistêmica

9,5%

14,2%
39,4%

*)Cardiovascular Health Study/


Epidemiologia
Incidência da Aterosclerose Carotídea
e Arterial Coronariana concomitante
- Estenose das artérias carótidas
> 50% é encontrada em:
- 5% dos pacientes com
doença
- 13%arterial coronariana
(2 vasos)
- única
24% (3 vasos)
- 40% (estenose grave do Tronco
Coronária Esquerdo)
Kallikazaros e cols .Stroke, 1999
Epidemiologia

Associação entre estenose carotídea e


a ocorrência de AVC em 5 anos
- Estenose carotídea < 60% 8%
- Estenose carotídea > 60% 16,2 %
Dados da National Stroke Association
(EUA):

- Os Acidentes Vasculares Cerebrais são a 3ª


causa de morte nos Estados Unidos
- 795.000 AVC’s/ano → 143,579 óbitos
- Principal causa de incapacidade física em
adultos:
4 milhões de americanos vivem com sequelas de AVC
- Custo de US$ 68.9 bilhões (2009)
- A incidência aumenta com a idade:
Para cada década > 55 anos de idade o risco de AVC
dobra

Fonte:AHA-Heart Disease & Stroke Statistics-


Mortalidade por Doenças
Cardiovasculares no Brasil

- Os Acidentes Vasculares Cerebrais são a 1ª


causa de morte no Brasil

Fonte: Datasus apud Tratado de Cardiologia Soc


AVC no Brasil: uma doença
negligenciada

?
Sao Paulo Med J. 2005;123(1):3-4
COMO DIAGNOSTICAR ESTENOSE
CAROTÍDEA ?
Preditores clínicos
- Hipertensão Arterial: 5x maior a frequencia em
hipertensos que em normotensos*
- DM + Dislipidemia + Tabagismo + Idade ≥ 65
anos + Obesidade + Etilismo
- Doença aterosclerótica em outros sítios
vasculares
- Sintomas clínicos, AIT ou AVC prévios
- Sopro carotídeo

Su e cols. Stroke.
Clínica

- 1º passo:
- Sintomas prováveis: cegueira monocular
transitória , paresia e parestesia em
membros inferiores, superiores e face, e
afasia, com duração de poucos minutos
(embora definição clássica de até 24h)
- Importância dos AIT é prognóstica!
Risco de AVC pós AIT
Risco de AVC após AIT
%
Sopro carotídeo
- 2º passo:
- Exame mais acessível na prática clínica
- Deve ser rotina no exame físico
- S : 63% & E: 61% para estenose grave*
- Pacientes assintomáticos com fatores de risco
- Pacientes sintomáticos

*NASCE
MÉTODOS DE IMAGEM
DIAGNÓSTICO
US Doppler
- Não justifica uso rotineiro na população: realização de
exames em até 1700 pessoas para prevenir 1 episódio de
acidente vascular cerebral*
- Método mais usado: bifurcações de carótida, ramo externo e
interno
- Parâmetros de velocidade de fluxo para estimar estenose
(S= 86% E= 90%)

Hill AB. Canadian J Surg. 1998; 41:


US Doppler
- Vantagens: - Limitações:
- Não invasivo - Pouco precisa p/
- Seguro estenoses ≤ 50%
- Baixo custo - Examinador
- Portátil dependente
- 0% risco de AVC - Elevado nº de falso
positivos

Fonte:
youtube
Angiorressonância
- Vantagens: - Desvantagens:
- Não invasivo - Alto custo
- 0% risco de AVC - Superestima
- S=94% E= 86% estenose
- Circulação - Artefatos deglutição
intracraniana - Implantes metálicos
(marca-passo)
- Claustrofóbicos
- Gadolíneo: fibrose
de pele e tecidos
conjuntivos?
AngioTC
- Vantagens: - Desvantagens:
- Não invasivo - Alto custo
- 0% risco de AVC - Radiação 8 a 30
- S=70 a 85% E= 93 mSV
a 98% - Contraste:
- Circulação nefropatia, alergia
intracraniana
Angiografia convencional com
contraste
PADRÃO OURO
- Técnica:
- Anestesia local
- Punção femoral pelar técnica de
Seldinger
- Introdução do fio guia e catéter
- Injeção de contraste radiopaco
Carótida Comum Vertebr
dir. al esq.
Vertebr
al dir.
Subcláv
Subcláv ia esq.
ia dir.
Carótida
Tronco comum esq.
Braquiocefáli Arco
co Aórtico
Angiografia convencional com
contraste
- Maiores doses aos profissionais*
- EPI:
- Avental de chumbo
- Protetor de tireóide
- Óculos plumbíferos
Equipamento de angiografia
- Luvas de materiais atenuadores
digital
- Técnica , experiência
- Monitoração individual mensal:
- Dosímetro individual de tórax

Silva LP et al. Radiol Bras.


Angiografia convencional com
contraste

- Desvantagens: - Vantagens:
- Invasivo - Circulação
- 1% risco de AVC intracraniana: subtração
- Radiação 3 a 10 digital
PADRÃO OURO
mSv comumente
- Contraste:
nefropatia - Conduta: tto Clínico?
- Hematoma Cirúrgico? Stent?
Algoritmo para Diagnóstico Atual
de
Doença Carotídea
Suspeita de doença carotídea extracraniana
Todos pacientes: US Duplex carotídeo
tto antiagregantes
PA < 130/80
LDL<100 Estenose ≥ 50% + sintomático
MEV Estenose ≥ 70%:assintomático

NÃ SIM
Acompanhamento USD O AngioTC/AngioRM

Angiografia
“ padrão ouro”

Cirurgia Stent
Adaptado de Herz 2008;33:490–7
TRATAMENTO
Clínico
- Modificação dos fatores de risco
- Terapia medicamentosa:
-Antiagregantes plaquetários
-AAS
-Clopidogrel
-Estatinas
-Antihipertensivos
Cirúrgico
TRATAMENTO
- Stent
- Proteção distal
Stent Carotídeo
CASO CLÍNICO 1

9,5%
14,2
%
39,4
%
CASO CLÍNICO 1
CASO CLÍNICO 1
CASO CLÍNICO 2
- Estenose carótida ≥ 50% importante
preditor de AVC pós cirurgia de
revascularização cardíaca
- Idade avançada
- História de Vasculopatia

Buffalo Cardiac-Cerebral Study Group J Vasc


CASO CLÍNICO 2
CASO CLÍNICO 2
CASO CLÍNICO 2
REFERÊNCIAS
- Campos BAG, Filho WCP: Estenose de Carótida Extracraniana .Arq Bras Cardiologia -83, Nº 6,Dez2004
ACCF/SCAI/SVMB/SIR/ASITN Clinical Expert Consensus Doc. on Carotid Stenting JACC Vol. 49, No. 1, 2007
- Lotufo PA Stroke in Brazil: a neglected disease Sao Paulo Med J. 2005;123(1):3-4
-- Lisabeth LD et al Stroke Risk After Transient Ischemic Attack in a Population-Based Setting Stroke. 2004;35:1842-1846.)
- Heart Disease and Stroke Statistics — 2009 Update, American Heart Association
Tumelero RT et al Indicações e Resultados das Intervenções Percutâneas em Artérias Carótidas Rev Bras Cardiol Invas 2007; 15(2): 151-159.
-- Ricotta JJ et al. Risk factors for stroke after cardiac surgery: Buffalo Cardiac-Cerebral Study Group(J VAsc
SURG 1995;21:359-64.)
Pacientes com Baixo Risco Cirúrgico:
• Clínica:
• Idade menor que 80 anos
• Assintomáticos
• Sem seqüelas Neurológicas
• Sem Doença Vascular Periférica
• Anatomia:
• Sem KINK ou LOOP
• Sem trombos ou Ca++
• Sem Doença artéria carotídea comum
• Lesões curtas e menos graves
• Bifurcação não tortuosa
Pacientes com Alto Risco Cirúrgico:
• Clínica:
• AVC prévio (Déficit Neurológico)
• Atrofia cerebral/Demência
• Sintomas Neurológicos Instáveis
• Angina Instável
• Doença Vascular Periférica Severa e Difusa
• Anatomia:
• Tortuosidade, Ca+, Aterosclerose arco Aórtico
• Lesões Subtotais e altas
• Coexistência obstrução artéria Carótida comum
• Lesões Calcificadas, severas
• Evidência de Trombos
• Lesões Longas e severas

S-ar putea să vă placă și