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Centro de Formação Profissional de Aljustrel

Curso: Técnicas de Acção Educativa – Módulo: UFCD 15

(Jean Piaget)

Trabalho realizado por: Carla Martins, Elsa Matos, Vanda Ledo e Vera Viegas

Elaborado a 23 de Abril de 2010


Índice

Introdução ....................................................................................................................................................... 3

Fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget ................................................................................... 4

Período Sensório-Motor (0-2anos) ................................................................................................................. 4

Estádio Sensório-Motor (0-2anos) ................................................................................................................. 4

Sub-Estádio 1 (0-1meses)................................................................................................................................ 5

Sub-Estádio 2 (1-4meses)................................................................................................................................ 5

Sub-Estádio 3 (4-8meses)................................................................................................................................ 6

Sub-Estádio 4 (8-12meses).......................................................................................................................... 6/7

Sub-Estádio 5 (12-18meses)........................................................................................................................ 7/8

Sub-Estádio 6 (18-24meses)........................................................................................................................ 8/9

Conclusão ..................................................................................................................................................... 10

Bibliografia .................................................................................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO

Segundo La Taille (2003), Piaget usa a expressão "a passagem do caos ao cosmo" para

traduzir o que o estudo sobre a construção do real descreve e explica.

De acordo com a tese piagetiana, "a criança nasce em um universo para ela caótico,

habitado por objectos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da

percepção), com tempo e espaço subjectivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder

das acções, em uma forma de omnipotência". No recém nascido, portanto, as funções

mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que

circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o

movimento dos olhos, por exemplo).

Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo

habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo dentro de um

cosmo "com objectos, tempo, espaço, causalidade objectivados e solidários, entre os quais,

situa a si mesma como um objecto específico, agente e paciente dos eventos que nele

ocorrem".

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Fases do Desenvolvimento Cognitivo Segundo
Piaget

Período Sensório-Motor (0 a 2 anos)

A conduta humana organiza-se em esquemas de acções ou de representações adquiridos,


elaborados pelo indivíduo a partir da sua experiência individual, que podem coordenar-se
variavelmente em função de uma meta propositada e formar estruturas de conhecimento de
diferentes níveis. A função que integra essas estruturas e a sua mudança é a inteligência.

 A Inteligência é definida por dois aspectos:

Organização: Forma determinada de organização do conhecimento. Exemplo: não


pensamos em como caminhamos, simplesmente caminhamos, ou seja, temos uma estrutura
conhecida, a acção é o plano representativo deste esquema.

Adaptação: Realiza-se através da assimilação e acomodação.

 Assimilação e Acomodação:

Assimilação: Transforma o objecto do conhecimento de acordo com o que temos


construído. Exemplo: comer maçã o organismo absorve, faz parte dele.

Acomodação: Adaptar-se ao objecto de conhecimento através do sujeito. O sujeito


transforma-se para ajustar o objecto. Exemplo: a criança difere que existem vários tipos de
cães, pequeno, grande, feroz, amigo.

Estádio Sensório-Motor (0-2 anos)

Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre acções, início da


diferenciação entre o próprio corpo e os objectos; aos 18 meses, mais ou menos,
constituição da função simbólica (capacidade de representar um significado a partir de um
significante). No estádio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e
acções concretas.

Sub-estádios do estádio sensório-motor:

o Sub-estádio 1 (0-1 meses);


o Sub-estádio 2 (1-4 meses);
o Sub-estádio 3 (4-8 meses);
o Sub-estádio 4 (8-12 meses);
o Sub-estádio 5 (12-18 meses);
o Sub-estádio 6 (18-24 meses).
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Sub-estádio 1 (0-1 meses)

O exercício dos reflexos inatos

Este estádio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos (naturais).

O bebé relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da acção. Os reflexos inatos
(naturais) proporcionam-lhe um repertório mínimo de condutas, mas que é suficiente para
sobreviver.

A conduta reflexiva é desencadeada quando ocorre uma determinada estimulação.


Exemplo: Sucção.

O processo fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do


exercício do reflexo permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo
repetindo e assimilando o mesmo esquema de acção; ou seja, reagindo de modo
semelhante a ambas; assimilação nova à anterior.

 A Assimilação apresenta 3 aspectos:

Repetição: Assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objecto à função.


Exemplo: Suga o mamilo sempre que este é aproximado;

Generalização: Assimilação extensiva a objectos novos e variados. Exemplo: Suga todos


os objectos colocados próximo da boca (fralda, bico).

Reconhecimento: A duração, intensidade ou os componentes do esquema motor reflexo


diversificam-se em função das características do estímulo; por isso, dizemos que o indivíduo
reconhece o objecto. Exemplo: Diferenciar o-chupável-que-alimenta do o-chupável-que-
não-alimenta.

Sub-estádio 2 (1-4 meses)


As primeiras adaptações adquiridas e a reacção circular primária.

Formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Exemplo: Quando o bebé faz
algo intencional que o agrada/atrai, este tenta repetir a acção.

Esta é uma reacção circular primária porque, por um lado, o efeito inicial produziu-se de
maneira fortuita e porque, por outro, as acções que a criança repete de modo rotineiro e
invariável estão concentradas no seu próprio corpo. Começam a surgir as primeiras
coordenações motoras como pressão-sucção, visão-audição.

 Contágio Condutual:

O assimilador antecedente á assimilação: a criança só imita o adulto quando a


conduta a ser imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: Imitar um som que o
adulto faça, que por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.
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Sub-estádio 3 (4-8 meses)
A reacção circular secundária

Reacções circulares secundárias: A reacção circular secundária envolve objectos


externos. Exemplo: Casualmente o bebé alcança o móbil do seu berço; este movimento
tende a ser repetido; o bebé começa a recuperar objectos escondidos.

Neste estádio a criança já interage com o meio, a sua estrutura já não é só biológica, os
novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma actividade mais liberada.

A assimilação generalizadora com os objectos é muito activa, a criança explora com


curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de
antecipar, tais como: chupar, sacudir e bater.

 Coordenação de esquemas secundários:

A criança já é capaz de encontrar objectos escondidos. No sub-estádio anterior, o bebé


descobre o objecto por acaso; agora, desde o inicio, existe um objectivo; o bebé demonstra
originalidade e procura utilizar esquemas antigos; seria o que Piaget chamou de
"assimilação generalizadora".

A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste
sub-estádio aparece o reconhecimento motor, ela já associa um objecto ao movimento, ao
sacudir o braço ela faz soar o guizo. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se
até ao resultado das suas acções, ela não faz só por fazer, a criança é cada vez mais
sensível às mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.

Os avanços na conduta mostram a proximidade da actividade intencional, porém ainda


não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.

 O efeito produzido pela reacção secundária acontece com repetições casuais e


também acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo
espernear para conseguir mexer com os pés num brinquedo pendurado.

 No terceiro sub-estádio, a criança imita somente a conduta visível no seu próprio


corpo. A existência do objecto continua ligada as acções e percepções da criança, ela
só o procura se ele estiver parcialmente oculto, o espaço está restrito à acção
momentânea pois nesta fase existe a ausência da conservação do objecto.

Sub-estádio 4 (8 - 12 meses)
Coordenação de Esquemas Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins

Esquema sucessão de acções: possuem uma organização de acções e que são


sucessíveis de repetição em situações semelhantes. Exemplo: Sacudir um guizo para fazê-
lo soar.

Relações Meios-Fins. – Reacções circulares secundárias.

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Um esquema calculava o êxito de uma meta associada a outro esquema. Exemplo:
Agarrar um brinquedo, retirando um obstáculo que está entre a criança e o brinquedo.

 Passagem ao sub-estádio 4

 Aparecimento da intencionalidade.
 Acentua-se a atenção que ocorre no meio.
 Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fins.
 As reacções secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.
 Meios adequados para a consecução do objectivo proposto.

 Esquemas do Sub-estádio 4

 Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.


 Sacudir um chocalho para produzir um som.
 Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete
tipicamente como foi aprendida.
 Encontrar um objecto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.
 Progressos nas habilidades de imitação aproximada. Entre chocar de mãos quando
deve bater palmas.

 Progressos nas habilidades de imitação análoga. Abrir e fechar as mãos quando deve
abrir e fechar os olhos.
 Possibilidade de imitar movimentos invisíveis. Mover os lábios, tocar o nariz, a orelha
ou mostrar a língua.
 Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objectos
e factos.
 Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.
 Quando a sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.
 Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.
 Observação e provocação de deslocamentos de objectos.
 Distinção das pessoas (6 - 8 meses)
 Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e
protectora esteja presente.
 Repetição de conduta tal como foi aprendida.

Sub-estádio 5 (12 - 18 meses)


Reacções Circulares Terciárias

É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de


experimentação ajustada à novidade da situação.

A assimilação agora, não é uma mera repetição pois na reacção circular terciária o
esquema sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada
repetição à medida que as condições da acção são modificadas.

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A busca activa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional, mas
é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a
criança ensaia procedimentos aproximados até que o tacteio leve à resposta correcta.

A criança começa a usar meios novos para atingir os seus objectivos e realiza verdadeiros
actos de inteligência e de solução de problemas.

 Aproxima um objecto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo uma
manta ou uma almofada;
 A conduta do cordel é semelhante e consiste em atrair um objecto puxando o
prolongamento do mesmo que pode ser um cordel;
 A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um
objecto afastado;
 Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima
para poder agarrar o mesmo;
 Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque até
entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar;
 A criança descobre o uso correcto do ancinho como instrumento para aproximar
objectos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.

 Desaparece o erro de sub-estádio 4

 Já que o esquema de busca prévio não é eficaz, a criança ensaia outros


procedimentos, até obter o resultado desejado. Exemplo: Quando a bola desaparece
sob a mesa, nós procuramos ali e não em baixo do sofá.

 Erro de transposição no estádio 5:

 A criança não consegue ainda enfrentar os deslocamentos invisíveis do objecto.


 A criança é incapaz de inferir que, se o objecto não está na mão do experimentador,
deve estar em baixo do lenço.
 Ainda pesam muito as evidências perceptivas directas; por isso a elaboração da
permanência do objecto ainda é vista com dificuldade quando ocorrem deslocamentos
dos objectos com trajectórias ocultas para a criança.
 A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar ao seu repertório
imitativo novos esquemas.

Sub-estádio 6 (18 - 24 meses)


Invenção de novas combinações de esquemas a partir das suas representações.

Caracteriza-se pelo aparecimento da representação e, então, os problemas podem


começar a ser resolvidos no plano simbólico e não mais puramente prático.

 Esquemas: Acções susceptíveis de ser realizadas com ou sobre os objectos que


compartilham alguma propriedade (por exemplo agarrar objectos de certo tamanho,
pode-se girar objectos redondos ou cilíndricos) assim, os esquemas assimilam os
objectos.
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Os esquemas de acção proporcionam o primeiro conhecimento sensório-motor dos
objectos como são sob o ponto de vista perceptivo; e o que pode ser feito com eles no plano
motor.

Através da acção dos esquemas, a criança vai elaborando o seu conhecimento dos
próprios objectos e das relações espaciais e causais que colocam em contacto certos
objectos e acontecimentos com outros.

O sujeito já não resolve, então, os problemas por tacteio, mas parece fazer uma reflexão
prévia.

 A criança tentar subir para um banco, mas, ao apoiar-se nele, ele desloca-se. Num
determinado momento, a criança detém-se na sua acção, parece reflectir, agarra o
banco e encosta-o à parede, evitando, assim, o seu deslocamento e, a seguir, sobe
novamente.

 A aquisição da linguagem mudará as relações da criança.

 Com o seu aparecimento (da linguagem), entramos numa nova etapa representativa,
que abrirá novas perspectivas para o seu desenvolvimento intelectual.

 As novas habilidades são exercitadas em acções predominantemente assimilatórias,


tais como, jogo simbólico, baseado na aceitação do "como se". Exemplo: Brincar
com uma caixa "como se" fosse um carro.

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CONCLUSÃO

Em suma, o trabalho que elaborámos foi baseado na teoria de Piaget, cujas propostas
principais dão conta de que a compreensão do desenvolvimento humano equivale à
compreensão de como se dá o processo de constituição do pensamento lógico-formal,
matemático. Este processo, que é explicado segundo o pressuposto de que existe uma
conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer,
envolve mecanismos complexos e problemáticos que englobam aspectos que se cruzam e
que se complementam, tais como: o processo de maturação do organismo, a experiência
com objetos, a vivência social e, sobretudo, o equilibrio do organismo ao meio.

Em face ao trabalho elaborado, concluimos que as idéias de Piaget representam um salto


qualitativo na compreensão do desenvolvimento humano, na medida em que é evidenciada
uma tentativa de integração entre o sujeito e o mundo que o rodeia.

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BIBLIOGRAFIA

 . http://ckruschel.vilabol.uol.com

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