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São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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CARREIRA

Tecnólogo em logística ajuda empresa a


ser mais competitiva
Graduação é oferecida na modalidade superior tecnológica,
que tem duração de dois anos

Armazenar e distribuir mercadoria estão entre as funções


realizadas pelo profissional, em falta no mercado

PAOLA CARVALHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Juliane Cristal, 24, formou-se em geografia em 2008, mas voltou


para a sala de aula para estudar logística. "Percebi que essa
poderia ser uma carreira promissora."
A escolha foi acertada. Juliane ainda estuda no Centro
Universitário Senac-SP, mas já foi contratada por uma
prestadora de serviço da Portugal Telecom. Trabalha no controle
de armazenamento de suprimentos e vislumbra a área
estratégica.
Ela diz que a maioria dos colegas estão empregados.
Segundo o coordenador do curso superior de tecnologia em
logística da PUC-Minas, Silvio Freitas, a carreira é nova. Quem
ocupava a função até então eram engenheiros e administradores,
com formação ampla.
Assim como o Centro Universitário Senac-SP, a PUC-Minas
tirou nota 4 no IGC (Índice Geral de Cursos, indicador do
Ministério da Educação que mede a qualidade das instituições),
a mais alta entre as escolas com cursos de logística. Nenhuma
tirou a nota máxima (5).
O formado em logística deve buscar eficiência na compra de
matéria-prima, no armazenamento e na distribuição da
mercadoria. Por isso, é essencial para a empresa que quer ser
competitiva, afirma Alexander Homenko Neto, professor do
Centro Universitário Senac-SP.
"O país começa a modernizar portos, investir em rodovias,
ferrovias e hidrovias. Decisões de como usar o transporte têm
impacto no resultado das empresas. Por isso, o profissional
ganha valor", diz o professor.
Conselheiro da Aslog (Associação Brasileira de Logística),
Mauro Henrique Pereira afirma que especialistas em logística
estão em falta no mercado.
Pesquisa realizada pela FDC (Fundação Dom Cabral) com 76
grandes empresas mostra que 67% delas têm dificuldade na
contratação de mão de obra. Técnicos e pessoal de operação são
as profissões mais escassas no setor de transportes, com 22% das
respostas cada uma. Mais que engenheiros (19%).
No entanto, o coordenador do Núcleo de Infraestrutura e
Logística da FDC, Paulo Resende, alerta que entender só a parte
operacional não é o suficiente. "É aí que as escolas pecam. O
estudante sai com formação técnica, faltando a estratégica."

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