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Brasil ainda tem esperança de acordo nuclear com Irã, diz

Amorim

Em Viena 21/06/2010 - Reuters

O chanceler Celso Amorim disse na segunda-feira (21) que ainda


acredita na adoção de um plano para que o Irã entregue parte do seu
material nuclear, o que serviria de base para novas discussões sobre o
controle do programa atômico iraniano, apesar das novas sanções
internacionais ao país.

Entenda as sanções contra o Irã aprovadas pela ONU

A resolução da ONU contra o país prevê restrições a mais bancos


iranianos no exterior, caso haja suspeita de ligação deles com
programas nuclear ou de mísseis. Estabelece também uma vigilância
nas transações com qualquer banco iraniano, inclusive o Banco Central.

Potências ocidentais veem com desconfiança o acordo, mediado por


Brasil e Turquia no mês passado, pelo qual o Irã entregaria 1.200 quilos
de urânio baixamente enriquecido para em trocar receber, no prazo de
um ano, 120 quilos de urânio enriquecido a 20 por cento para o seu
reator de pesquisas médicas.

Dias depois do acordo, os EUA e seus aliados convenceram Rússia e


China a aceitarem uma quarta roda de sanções do Conselho de
Segurança da ONU ao Irã. Brasil e Turquia, que são membros
temporários e sem direito a veto do Conselho, votaram contra. Foi a
primeira vez que uma resolução contra o Irã não teve unanimidade.

"Na minha opinião, acho que as sanções tornaram (a negociação) mais


difícil, em vez de mais fácil. Mas não acho que tornaram impossíveis",
disse Amorim a jornalistas durante um evento em Viena. "Então, se
houver boa vontade e flexibilidade, ainda será possível encontrar um
acordo", afirmou.

"Ainda estamos esperançosos de que a declaração de Teerã possa ser


usada como base para ... uma solução negociada e pacífica."

Amorim se disse perplexo com a resolução do Conselho, e confirmou


que a indiferença das grandes potências ao acordo do urânio foi uma
das razões que levaram ao "não" brasileiro.

Ele também criticou o momento da votação, apenas horas depois de o


Ocidente rejeitar oficialmente a proposta mediada por Brasil e Turquia.
"Não poderíamos ter votado de qualquer maneira diferente (do 'não')",
declarou Amorim, acrescentando que autoridades ocidentais tiveram
"belas palavras" para a mediação brasileira, mas que suas ações não
acompanharam isso.

Por causa dessa experiência, segundo o chanceler, o Brasil está receoso


em aceitar outros papéis de mediação. Os EUA inicialmente apoiaram a
intervenção brasileira, mas apresentaram objeções inesperadas de
última hora.

"Não podemos proceder com base na ambiguidade. Precisamos de


alguma solicitação inequívoca para nos envolvermos", afirmou.

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