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:: Aula 2
2. Caracterização do Sistema e Modalidades existentes
2.1 O sistema de educação e formação profissional
2.2 A reforma da Formação Profissional e os aspectos inovadores 2.3 As
modalidades de formação
:: O sistema de educação e formação profissional nacional visa garantir o direito à educação e formação
por parte de todos os cidadãos. A sua estrutura prevê os seguintes níveis:
:: Há agora como que um único sistema, no qual os Jovens e os Adultos poderão procurar a melhor
solução para completarem o 12.º ano e, caso desejem, integrarem o ensino superior.
:: A estratégia prevê que todos os esforços despendidos em formação serão efectivamente valorizados
para efeitos de progressão escolar e profissional (dupla certificação) dos indivíduos.
:: Exige a existência de oferta formativa devidamente pertinente, uniformizada e certificada onde valha
o princípio da dupla certificação.
:: Para tal será necessário expandir e consolidar o dispositivo de RVCC, quer em termos do número de
centros disponíveis, quer em relação ao nível das habilitações escolares (12.º ano de escolaridade).
Objectivos:
:: Produzir perfis profissionais (e respectivos
referenciais formativos) claros e
amplamente reconhecidos por todos os
intervenientes;
:: Reformular os processos de certificação
profissional;
:: Gestão articulada (ME + MSST) dos
dispositivos, tais como os Centros Novas
Oportunidades.
:: Concentrar o financiamento nas modalidades de formação de dupla certificação inicial e contínua (i.e.,
acções do CNQ);
:: O financiamento público da procura individual deve privilegiar, em termos de formação contínua, os
processos de RVCC e a oferta do Catálogo;
:: Adoptar mecanismos de financiamento directo à procura, através da utilização de “cheques-
formação”;
:: Valorizar as modalidades de formação-consultoria nas micro, pequenas e médias empresas, bem
como fomentar processos de inovação e modernização empresarial junto destes intervenientes;
:: Introduzir critérios de avaliação de resultados como forma de fomentar a qualidade dos processos
formativos e, consequentemente, introduzir práticas de selectividade dos processos de concessão de
financiamento.
OBJECTIVOS: Concretizados através de:
Prioridades:
:: As empresas deverão estar activamente envolvidas na qualificação dos activos; para tal, a formação
deverá ser modular e promovida a flexibilidade dos horários laborais.
Constitui uma compilação de perfis profissionais e referenciais de formação que regula e orienta toda a
oferta de formação.
ACTIVIDADE 2
Uma vez terminado este capítulo e consultando o artigo de Ana Paula Filipe (Revista Formar n.º 59) e
de Ana Cláudia Valente (Revista Formar n.º 58) diga de que forma o Catálogo Nacional das Qualificações
pode ser fundamental:
» a nível pessoal;
» a nível empresarial;
» como instrumento promotor da formação profissional.
Deverá enviar a resposta num documento Word, não ultrapassando as 500 palavras e remetê-lo ao
formador através da ferramenta DROPBOX.
2.3 As modalidades de formação
:: Importa, antes de mais, explorar o conceito de Modalidades de Formação. Este pode ser visto como
tipos de formação determinados e diferenciados mediante os seguintes aspectos:
» características específicas das populações-alvo;
» natureza dos objectivos de aprendizagem e respectiva fórmula organizativa;
» estruturas curriculares;
» metodologias pedagógicas;
» recursos envolvidos e durações.
:: O Decreto-Lei nº 396/2007 especifica a existência das seguintes modalidades:
:: Vamos analisar as modalidades de formação actualmente vigentes, tomando como ponto de partida
os seguintes elementos:
» o TEMPO
» os DESTINATÁRIOS
1. Cursos Profissionais
Têm uma duração de três anos lectivos e estão organizados em módulos de duração variável,
abarcando três componentes de formação: sociocultural, científica e técnica.
Conferem uma qualificação profissional de nível 3 e um diploma escolar de nível secundário e estão
disponíveis através da rede de escolas públicas do Ministério da Educação e das escolas profissionais
(maioritariamente pertencentes ao sector privado).
Para saber mais, consulte a Portaria nº 797/2006, que aprova o regime de criação, organização e gestão
do currículo!
Pode também considerar interessante o Decreto-Lei nº24/2006.
2. Aprendizagem/Formação em Alternância
Forma jovens com idade inferior a 25 anos, candidatos ao 1º emprego, preparando-os com uma
qualificação inicial indispensável ao desempenho de uma profissão.
A escolaridade mínima de acesso é o 3.º Ciclo do Ensino Básico (9.º ano de escolaridade).
Para saber mais, a Portaria n.º 1497/2008, de 19 de Dezembro aprova o regime jurídico de
aprendizagem.
Os percursos de aprendizagem têm uma duração entre 2800 e 3700 horas e no final os participantes
têm equivalência escolar ao Ensino Secundário (12.º ano) e nível 3 de formação, em termos de
certificação profissional. Estão sob a alçada do IEFP e também permitem o prosseguimento de estudos.
A aprendizagem é feita em alternância entre o Centro de Formação e uma empresa.
Certificam jovens em risco de abandono escolar ou que entraram de forma precoce no mercado de
trabalho (15-18 anos) e abandonaram a via regular de ensino com uma qualificação profissional inicial e
escolar.
Esta modalidade é flexível e diversificada tendo por intuito assegurar um continuum de formação. Está
organizada em patamares de entrada e saída, que permitem a aquisição progressiva de níveis mais
elevados de qualificação.
Para saber mais sobre Cursos de Educação e Formação consulte o Despacho Conjunto nº 453/2004,
de 27 de Julho e a Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro
Nos domínios das artes visuais e dos audiovisuais permitem uma certificação escolar de nível
secundário e um qualificação profissional de nível 3.
Quando estão em causa os domínios da música e da dança apenas são emitidos certificados escolares
de nível secundário.
Para saber mais sobre Cursos Artísticos Especializados consulte a área Legislação, disponivel no sítio da
ANQ:
www.anq.gov.pt
5. Cursos Tecnológicos
Têm uma base técnica e tecnológica muito acentuada e destinam-se a qualificar profissionalmente,
tendo em vista a entrada no mercado de trabalho. Todavia, permitem prosseguir estudos, caso os
participantes assim o desejem.
Têm uma duração de três anos lectivos, os quais correspondem aos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade.
A conclusão desta modalidade faculta um diploma do ensino secundário e uma certificação profissional
de nível 3.
Para saber mais, consulte Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio, o qual regula os CET e aplica-se a
todas as instituições de formação que os ministrem. Pode também ver o sítio www.dges.mctes.pt.
Para saber mais, sobre EFA consulte a Portaria nº 817/2007, onde é definido o regime jurídico dos
cursos de EFA de nível
básico e secundário e de níveis 1 e 2 de formação profissional.
O percurso formativo inclui uma formação de base e uma componente de formação tecnológica.