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DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO
DE TRANSTORNOS MENTAIS
4ª EDIÇÃO
TEXTO REVISADO
DSM-IV-TR
Cláudio Drews Jr.
MANUAL
DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO
DE TRANSTORNOS MENTAIS
4ª EDIÇÃO
TEXTO REVISADO
DSM-IV-TR
Um Guia
Transtornos Somatoformes
Transtornos Factícios
“Hipocondríacos, Histéricos”
Eixo I
Outras Condições Que Podem Ser Foco de Atenção
Clínica (p. 683-93)
Neuroticidade
Introversão vs. Extroversão Esquisito – Excêntrico
Fechamento vs. Abertura à
Dramático – Emotivo
Experiência
Antagonismo vs. Concordância Ansioso – Medroso
Conscienciosidade
Eixo II
Modelos Dimensionais Para Transtornos da
Personalidade (p. 645)
DSM-IV
Transtornos da Personalidade
---
Transtorno da Personalidade S.O.E. (p. 681)
Eixo III
Condições Médicas Gerais
CID-9-MC (p. 807-21)
Caso for o foco primário de atenção clínica, registrar também no Eixo I com um código
extraído da seção Outras Condições que Podem Ser Foco de Atenção Clínica. (p. 683)
Eixo V GAF
Global Assessment
of Functioning
O Eixo V serve para indicar o julgamento clínico do nível geral de funcionamento do paciente,
sendo útil para planejar o encaminhamento a ser dado.
2. Ir para o próximo nível até encontrar aquele que descreve melhor a severidade do
sintoma OU o nível de funcionamento. Escolher o que for mais baixo/grave.
4. O nível imediatamente abaixo daquele escolhido deve conter exemplos tanto de sintomas
mais severos quanto de funcionamento mais prejudicado do que aquele do paciente. Se
AMBOS não estiverem presentes, um nível mais baixo deve ser escolhido.
Escore AGF 70-100: na maioria destes casos não há necessidade de atenção médica.
Eixo V
Avaliação Global do Funcionamento
AGF / EAGFR / EAFSO (p. 64-6, 760-3)
Resolução de Problemas
Organização
Clima Emocional
Eixo V
Avaliação Global do Funcionamento
AGF / EAGFR / EAFSO (p. 64-6, 760-3)
O CGAS deve ser codificado com base no pior nível de funcionamento emocional e
comportamental do paciente nos últimos três meses, selecionando o nível mais baixo
que descrever seu funcionamento em um continuum hipotético de saúde-doença. Os
scores vão de 1, que indica o pior funcionamento, até 100, que é o melhor
funcionamento possível. Níveis intermediários podem ser utilizados (e.g. 35, 58,
62...).
O funcionamento atual deve ser considerado, independente do tratamento ou
prognóstico. Não devem ser considerados déficits funcionais físicos a não ser que
estejam claramente relacionados ao funcionamento emocional.
Considerar como o paciente funciona nas seguintes áreas: (1) no lar, com a família;
(2) na escola; (3) com amigos; (4) nas atividades de lazer. O score geral deve
representar uma média destas quatro áreas.
Eixo V
Avaliação Global do Funcionamento da Criança
CGAS (Children Global Assessment Scale)
50-41 Problemas óbvios - déficits moderados na maioria das áreas ou déficit severo em uma área
Grau moderado de interferência no funcionamento na maioria das áreas sociais ou debilidade severa no
funcionamento em uma única área, tais como, por exemplo, preocupações e ruminações suicidas, evasão
escolar, outras formas de ansiedade, rituais obsessivos, sintomas conversivos maiores, ataques de ansiedade
frequentes, episódios de agressividade frequentes ou outros comportamentos antissociais. Há preservação de
algumas relações sociais significativas.
Eixo V
Avaliação Global do Funcionamento da Criança
CGAS (Children Global Assessment Scale)
40-31 Problemas sérios - déficit maior em várias áreas ou incapaz de funcionar em uma área
Perturbações no lar, na escola, com os amigos ou na comunidade em geral. São exemplos disso, agressões
persistentes sem instigação evidente, retraimento marcante ou isolamento devido ao humor ou perturbação
do pensamento, tentativas de suicídio com clara intenção letal. Tal criança provavelmente irá necessitar de
uma classe especial e/ou hospitalização ou terá de ser afastada da escola (embora este não seja critério
suficiente para a inclusão nesta categoria).
Diagnóstico Provisório
Pode ser utilizado quando todos os critérios para um determinado transtorno não foram
preenchidos, mas existe forte suspeita de que serão na medida que houver
informações suficientes. Deve ser indicado entre parênteses logo após o transtorno
(i.e. “(provisório)”).
Também pode ser utilizado quando o diagnóstico diferencial depende exclusivamente
da duração do transtorno.
Formulários
Dúvidas
Caso existam dúvidas quanto a presença de causa(s) orgânica(s) que possam explicar
algum diagnóstico, anotar ao final do formulário.
Caso existam outros pontos de dúvida, anotar ao final do formulário.
→ Mobilidade: avalia atividades tais como permanecer em pé, mover-se no interior do lar,
sair de casa e caminhar distâncias longas.
→ Relacionamento: avalia as interações com outras pessoas e as dificuldades que podem ser
encontradas neste domínio da vida devido a problemas de saúde. Neste contexto, outras
pessoas incluem aqueles conhecidos intimamente ou bem (i.e. a esposa ou companheira,
membros da família ou amigos próximos) e desconhecidos.
→ Atividades diárias: avalia dificuldades nas atividades do dia a dia, tais como as
responsabilidades domésticas, atividades de lazer, trabalho e acadêmicas.
1) Grau de dificuldade
Para o WHODAS II, ter dificuldade em alguma atividade significa:
– Esforço aumentado
– Desconforto ou dor
– Lentificação
– Mudanças na forma como a pessoa realiza a atividade
Dar uma nota de 1 a 5 para cada um dos domínios considerados pelo WHODAS II,
considerando que:
1 = Nenhuma dificuldade;
2 = Dificuldade leve;
3 = Dificuldade moderada;
4 = Dificuldade severa;
5 = Dificuldade extrema / incapaz.
Eixo II: WHODAS II
Avaliação Clínica da WHODAS II
Exemplo:
1. Cognição : 2
2. Mobilidade : 4
3. Autos-cuidados : 3
4. Relacionamento : 3
5. Atividades diárias : 4
6. Participação social : 4
No caso do exemplo, a soma é 20, resultado que pode ser convertido em uma escala de
100 pela seguinte fórmula:
x = (y*10)/3
onde x é o resultado na escala de 100 e y é o resultado da soma dos seis domínios, de
modo que (20*10)/3 = 66,6~ que pode ser indicado como WHODAS II: 67.
Eixo II: WHODAS II
Avaliação Clínica da WHODAS II
Apuração do Questionário