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Tiragem: 50531 Pág: 40

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 5,03 x 29,64 cm²

ID: 28418969 16-01-2010 | Fugas Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1

Mário Dorminsky
Nissan Sunny 1.4
Fiabilidade
japonesa
Mário Dorminsky
compara o Nissan
Sunny que o
acompanhou
durante 14 anos
ao táxi que Bruce
Willis conduzia em “O Quinto
Elemento”, de Luc Besson. “Fluía,
deixava-se ir na onda”, observa,
por entre gargalhadas. Mais a
sério, o director do Fantasporto
– cuja 30.ª edição arranca a 26 de
Fevereiro – e vereador da Cultura
da Câmara Municipal de Gaia
relembra com saudade o automóvel
que o tornou fã das criações
japonesas, adquirido em meados
dos anos 1980.
“Era um carro baixinho, parecia
um supositório. Tinha rodas muito
largas e por isso atingia velocidades
fantásticas com muita segurança.
Nunca me deu problemas”,
sublinha. Os bancos ergonómicos, a
estabilidade do volante e a ausência
de ruídos no interior completavam
um conjunto perfeito para
Dorminsky, que não se preocupa
muito com toques e riscos e só quer
um carro que “ande”.
“Antes do Sunny, fui cliente de
várias marcas italianas e trocava
de carro todos os anos. Pareciam
pandeiretas, havia barulhos por
todo o lado”, recorda. Hoje em dia,
pode já nem ser bem assim, mas
o vereador dá por bem entregues
os “700 contos” (cerca de 3.500
euros) empregues na aquisição
do Sunny. Até porque, no final da
década de 90, vendeu o automóvel
por 5.000 euros, quando já
era necessário despender um
valor aproximado para obras de
reparação.
Ainda assim, o portuense
lamenta a venda, recordando que
o modelo era “diferente” dos que
estiveram no mercado: “O meu
Sunny era um de quatro carros de
teste que vieram directamente do
Japão, já montados. Tinha 60 ou 70
quilómetros, estava bem puxado
e trabalhado. Era um automóvel
de origem, que teve vantagem em
relação aos modelos a seguir”.
O director do “Fantas” admite
que este carro nipónico “dava um
filme”, mas não mostra apetência
por produções com grandes
orçamentos. O seu automóvel de
sonho é o Porsche 911 Carrera, mas,
na verdade, Dorminsky confessa
não querer ter um: “Descobri-lo
é um problema e nem sei se teria
capacidade financeira. Em segundo
lugar, passavam a olhar para mim
de maneira diferente, e não gosto
de dar nas vistas”. João Pedro
Barros

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