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OBRAS DE ALMEIDA

GARRETT
Poesia:
• Camões
• Dona Branca
• Lírica de João Mínimo
• Flores sem fruto
• Folhas caídas

Prosa:
• Viagens na minha terra
• O Arco de Sant'Ana

Teatro:
• Catão
• Mérope
• Um auto de Gil Vicente
• O alfageme de Santarém
• Frei Luís de Sousa
• D. Filipa de Vilhena
• Falar verdade a mentir
Portugal na 1ª metade do
Principais Autores do séc. XIX

Coimbrã. Foi
séc. XIX
A literatura romântica em Portugal teve como marco inicial a publicação do poema "Camões", de
• Alexandre
Almeida Garrett, em 1825,
• Almeida
sucedidoGarrett
e durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão
Herculano
pelo movimento realista.
• António Feliciano de Castilho
• Camilo Castelo Branco Características
• Soares de Passos
• Subjectivismo: o autor trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente,
• Júlio Dinis
aproximando-se da fantasia.
• João de Deus
• Sentimentalismo: exaltam-se os sentidos, e tudo o que é provocado pelo impulso é permitido.
• Culto ao fantástico: a presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a
imaginação; frutos da pura fantasia, que não carecem de fundamentação lógica, do uso da razão.
• Idealização: motivado pela fantasia e pela imaginação, o artista romântico passa a idealizar tudo;
as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma óptica
pessoal.
• Egocentrismo: cultua-se o "eu" interior, atitude narcisista, em que o individualismo prevalece;
microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).
• Escapismo psicológico: espécie de fuga. Já que o romântico não aceita a realidade, procura modos
de refugiar-se, por exemplo, no passado, no sonho ou na morte.
• Liberdade de criação: O escritor romântico recusa formas poéticas, usa o verso livre e branco,
libertando-se dos modelos greco-latinos, tão valorizados pelos clássicos, e aproximando-se da
linguagem coloquial.
• Medievalismo: há um grande interesse dos românticos pelas origens de seu país, de seu povo. Na
Europa, retornam à idade média e cultuam seus valores, por ser uma época obscura.
• Condoreirismo: correntes de poesia político-social os autores defendem a justiça social e a
liberdade.
• Nativismo: fascinação pela natureza. Muitas vezes, o nacionalismo romântico é exaltado através
da natureza, da força da paisagem.
• Luta entre o liberalismo e o absolutismo: poder do povo X poder da monarquia. Até na escolha do
herói, o romântico dificilmente optava por um nobre. Geralmente, adoptava heróis grandiosos,
muitas vezes personagens históricos, que foram de algum modo infelizes: vida trágica, amantes
recusados, patriotas exilados.
• Byronismo: atitude amplamente cultivada entre os poetas da segunda geração romântica e
relacionada ao poeta inglês Lord Byron. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma
particular de ver o mundo; um estilo de vida boémia, nocturna, voltada para o vício e os prazeres
da bebida, do fumo e do sexo. Sua forma de ver o mundo é egocêntrica, pessimista, angustiada e,
por vezes, satânica.
• Religiosidade: como uma reacção ao racionalismo materialista dos clássicos, a vida espiritual e a
crença em Deus são enfocadas como pontos de apoio ou válvulas de escape diante das
frustrações do mundo real.
• Nacionalismo (também denominado patriotismo): é a exaltação da Pátria, de forma exagerada, em
que somente as qualidades são enaltecidas.
• Pessimismo: também conhecido como o "mal-do-século". O artista vê-se diante da
impossibilidade de realizar o sonho do "eu" e, desse modo, cai em profunda tristeza, angústia,
solidão, inquietação, desespero, frustração, levando-o, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva
para o mal-do-século.
Vida de Almeida
Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett
nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 no Porto e morreu a 9 de Dezembro de 1854 em Lisboa, foi um
escritor, dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário do Estado honorário
português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo
português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do
Conservatório de Arte Dramática.

Primeiros anos
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. No
período de sua adolescência foi viver para os Açores, na Ilha Terceira, quando as tropas
francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo tio, D.
Alexandre, bispo de Angra. Foi também aí que engravidou sua companheira Luísa Midosi.

De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em
1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que fez com que lhe pusessem um processo por ser
considerado materialista, ateu e imoral. É também neste ano que ele e sua família passam a
usar o apelido de Almeida Garrett.
Falece em 1854, vítima de cancro, em Lisboa, na sua casa situada na actual Rua Saraiva de
Carvalho, em Campo de Ourique.

Vida política
A vitória do Liberalismo permitiu-lhe instalar-se novamente em Portugal, após curta estadia em
Bruxelas como cônsul-geral e encarregado de negócios, onde lê Schiller, Goethe e Herder. Em
Portugal exerceu cargos políticos, distinguindo-se nos anos 30 e 40 como um dos maiores
oradores nacionais. Foram de sua iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da
Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Normal (actualmente Teatro
Nacional D. Maria II, em Lisboa). Mais do que construir um teatro, Garrett procurou sobretudo
renovar a produção dramática nacional segundo os cânones já vigentes no estrangeiro.
Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett afasta-se da
vida política até 1852. Contudo, em 1850 subscreveu, com mais de 50 personalidades, um
protesto contra a proposta sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida por “lei das rolhas”.

Cheila Correia nº 7

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