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Encontrando a aceleração da gravidade através do perı́odo de uma

bolinha quicando

Eduardo Luann Wojcikiewicz Duarte Silva,Yasmin Souto Franco

5 de Julho de 2010
Experimento
Estrutura
As medidas foram bastante simples de serem feitas. Plugamos um microfone comum ao computador,
utilizamos o comando rec do linux (instalado através do pacote sox ) e captamos o som dos quiques
da bolinha na mesa. A bolinha era sempre solta do mesmo ponto, a 45.0 𝑐𝑚 da mesa.

Aquisição de dados
Logo após fazer as gravações, tı́nhamos em mãos três arquivos de extensão .dat. Utilizando o software
gnuplot, plotamos estes arquivos e conseguimos os três gráficos a seguir:

Figure 1: Medida 1

Figure 2: Medida 2

Figure 3: Medida 3

1
A partir dos gráficos, procedemos da seguinte forma para obter os dados:

∙ Jogamos os arquivos .dat no xmgrace para analisar melhor os gráficos;

∙ Colocando o cursor do mouse no ponto máximo de amplitude vı́amos o valor correspondente de


x. Colocávamos o cursor em cima do pico anterior e vı́amos o valor;

∙ Com os valores de um pico e do anterior em mãos, efetuamos a subtração 𝑥𝑝𝑖𝑐𝑜 − 𝑥𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ,
obtendo assim cada perı́odo.

Como tiramos três medidas, fizemos a média entre os três perı́odos. Os valores foram armazenados
no arquivo T medio.dat da seguinte forma:

N Perı́odo(s)
1 0.5486103
2 0.5000000
3 0.4526133
4 0.4100667

Um pouco de fı́sica...
A velocidade inicial da bolinha é trivial,

𝑣0 = 2𝑔ℎ (1)
Mas essa é apenas a velocidade inicial, quando soltamos a bolinha de uma altura ℎ. A velocidade
da bolinha após colidir com o chão muda, pois uma parte da energia foi gasta sendo convertida em
som, deformação, etc. A velocidade após a 𝑛 colisões é então

𝑣 𝑛 = 𝑣 0 𝜀𝑛 (2)
onde 𝜀 é o coeficiente de restituição da bola, e 𝑛 é o número da colisão.

O intervalo de tempo entre duas colisões é o perı́odo. Temos um ”perı́odo inicial”, 𝑇0 , que é

8ℎ
𝑇0 = (3)
𝑔
onde ℎ é a altura de onde a bolinha foi solta e 𝑔 é a aceleração da gravidade. Já que a velocidade
diminui a cada colisão, o perı́odo também muda, e a expressão do perı́odo após certo número 𝑛 de
colisões com o solo é
2
𝑇𝑛 = 𝑣𝑛 (4)
𝑔
Podemos rearranjar de forma a obter a fórmula que utilizamos:

𝑇𝑛 = 𝑇0 𝜀𝑛 (5)
No entanto, trabalhar com esta expressão não é muito fácil. Utilizamos então um truque básico
aprendido nos laboratórios: Tiramos o logaritmo natural em ambos os lados, obtendo então

𝑙𝑛𝑇𝑛 = 𝑙𝑛𝑇0 + 𝑛 𝑙𝑛𝜀 (6)


Agora temos um problema de ajuste de reta por mı́nimos quadrados clássico. Mas este é assunto
para a próxima seção.

2
Ajustando a melhor reta
Para encontrar a melhor reta, linearizamos a equação da seguinte forma.

𝑙𝑛𝑇𝑛 = 𝑙𝑛𝑇0 + 𝑛 𝑙𝑛𝜀 (7)


Como 𝑌 = 𝐴 + 𝐵𝑋, temos então que 𝑋 = 𝑛, 𝑌 = 𝑙𝑛𝑇𝑛 , 𝐴 = 𝑙𝑛𝑇0 e 𝐵 = 𝑙𝑛𝜀. Temos 𝑋, temos 𝑌 ,
basta apenas calcular os coeficientes 𝐴 e 𝐵, e para isto temos as fórmulas (8) e (9)
∑ 2 ∑ ∑
𝑋 − 𝑋 (𝑋𝑌 )

𝑌
𝐴= ∑ 2 2
(8)
𝑋 −(

𝑛 𝑋)
(𝑋𝑌 ) − 𝑋 𝑌
∑ ∑ ∑
𝑛
𝐵= ∑ 2 2
(9)
𝑋 −(

𝑛 𝑋)
O subrotina utilizada no programa faz estes somatórios automaticamente, após ler os dados do
arquivo. Primeiramente as variáveis são zeradas, e a cada volta do laço do a variável recebe seu valor
anterior acrescido do valor correspondente [U+FFFD]i:

sumX = 0.0
sumY = 0.0
sumXY = 0.0
sumX2 = 0.0
do i = 1, 4
sumX = sumX + n(i)
sumY = sumY + Y(i)
sumXY = sumXY + (n(i)*Y(i))
sumX2 = sumX2 + n(i)**2
end do
A = (sumY*sumX2 - sumX*sumXY)/(4.0*sumX2-(sumX)**2)
B = (4.0*sumXY - sumX*sumY)/(4.0*sumX2- (sumX)**2)

Tendo 𝐴 e 𝐵, o programa pôde então calcular as constantes desejadas, da seguinte forma:

𝐴 = 𝑙𝑛𝑇0 (10)

𝑇0 ⇐ 𝑒𝐴 (11)
E como

8ℎ
𝑇0 = (12)
𝑔
manipulamos esta expressão para obter então

8ℎ
𝑔= (13)
𝑇02
Fizemos a mesma coisa para o coeficiente de restituição, obtendo

𝜀 = 𝑒𝐵 (14)

3
Resultados
Os resultados obtidos foram bastante precisos. Com os dados coletados, obtivemos 𝑔 = 980, 97748 𝑐𝑚/𝑠2 .
Para calcular o erro percentual, usamos a fórmula
𝑔𝑡𝑒´𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑔𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙

𝐸% = × 100 (15)
𝑔
𝑡𝑒´
𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜

onde 𝑔𝑡𝑒´𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 = 979, 15𝑐𝑚/𝑠2 em Florianópolis. Substituindo os dados na fórmula, obtemos então
que o erro percentual foi de apenas 0.18%!

4
Conclus[U+FFFD]
Atrav[U+FFFD]este projeto, foi poss[U+FFFD]l constatarmos o qu[U+FFFD]til [U+FFFD]so da pro-
grama[U+FFFD] no desenvolvimento da f[U+FFFD]ca. Atrav[U+FFFD]e um simples algoritmo, con-
seguimos obter um valor com pouco erro para a acelera[U+FFFD] da gravidade em Florian[U+FFFD]is,
sem, no entanto, precisar recorrer aos c[U+FFFD]ulos usuais.
Al[U+FFFD]isso, a f[U+FFFD]ca computacional nos permitiu trabalhar com v[U+FFFD]os dados,
por[U+FFFD]om uma enorme economia de tempo e com uma precis[U+FFFD]arantida.

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