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Sistemas de Instrumentação

Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Relatório

Termóstato

1050807 – Vitor Gonçalves – 3NB


1050393 – Paulo Oliveira – 3NB
1030326 – Fernando Tavares – 3NB

Porto ISEP, 14 de Janeiro de 2010


Índice

1| Introdução 1

2| Definição do projecto 2

3| Estudo do termístor 3

3.1| Características e aplicações práticas 3

3.2| Linearização do termístor 5

4| Projecto do circuito 6

4.1| Análise teórica 7

4.2| Simulação 13

4.3| Análise de Monte Carlo 17

5| Implementação em placa de ligações 20

6| Desenho do circuito impresso 21

7| Orçamento 21

8| Conclusão 22

9| Bibliografia 23
Termóstato - Relatório

1| Introdução

O controlo de temperatura é amplamente usado nas mais variadas indústrias


sob diversas formas e com diferentes objectivos. Um dos dispositivos mais usados que
o permite fazer é o termóstato. O termóstato permite manter constante a
temperatura através de regulação automática.

Este relatório apresenta o desenvolvimento de um termóstato a ser usado no


controlo de temperatura de uma pequena tenda. A sua elaboração foi feita tentando
uma abordagem simples ao problema dividindo-o em alguns blocos de funções
principais, sendo posteriormente estudados de forma individual e mais cuidada para
uma melhor compreensão das partes individuais assim como do circuito no seu todo.
Para o funcionamento do termóstato é necessário um sensor que faça a conversão de
temperatura para outra grandeza. Neste projecto é usado um termístor que converte
temperatura em resistência eléctrica. O relatório contém um estudo do sensor, uma
análise teórica do circuito, bloco a bloco, os resultados da simulação em computador,
os resultados da implementação prática em breadboard, o desenho do circuito
impresso e o orçamento.

Para alguns cálculos efectuados na análise teórica foi usado o software


Wolfram Mathematica da Wolfram Research e o Microsoft Excel da Microsoft, para a
simulação foi usado o software PSIM da Powersim e para o desenho do circuito
impresso foi usado o software Eagle da CadSoft. A pesquisa de apoio para a criação
deste documento foi feita recorrendo maioritariamente à internet.

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2| Definição do projecto

• Termístor utilizado: 10 KΩ VISHAY NTC LE 100E3 103JBO;

• Tensão de alimentação ± 12 V;

• VAD – proporcional a resistência do termístor. Serve de entrada a um


conversor A/D de 8 bits e excursão de entrada [-5;5] V;

• Gama de temperatura a medir [-5;55] °C;

• Temperatura de disparo do relé controlável [25;50] °C;

• Quando a temperatura excede o valor definido o sistema deve:


a) Gerar um sinal PWM, com período 0.5 ms e dutty cycle de 50%;
b) Activar uma saída a 220 V;
c) Acender um LED de aviso;

• Dutty cycle variável;

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Termóstato - Relatório

3| Estudo
do do termístor

3.1| Características e aplicações práticas


O termístor é um componente electrónico cuja resistência é particularmente
sensível à temperatura, ou seja, para uma variação da temperatura este
componente apresenta aos seus terminais uma variação considerável de
resistência. Existem dois tipos de termístores: NTC e PTC. Os NTC diminuem a
resistência aos seus terminais com um aumento de temperatura e os PTC fazem o
oposto aumentando a resistência quando a temperatura aumenta. Na Figura 1, em
baixo, é possível ver alguns exemplares
exempl de termístores.

Figura 1 – Alguns exemplares de termístores

Estes componentes têm diversas aplicações, como:

− Sensores de temperatura: medindo a temperatura dos equipamentos

− Protecção de motores ou termóstatos: usado junto ao enrolamento das


bobinas dos motores indicando a temperatura para um relé de
protecção.

− PTC para surto de corrente: quando acontece um curto-


curto-circuito ou uma
condição de elevação
ele ão de corrente, o PTC sofre uma transição para o seu
estado de alta resistência ohmica limitando o fluxo de corrente no
circuito, mantendo-se
mantendo em nível de operação normal.

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Termóstato - Relatório

Para o estudo da resposta do termístor são de particular interesse três pontos


de temperatura, e respectiva resistência, na gama a ser usada. São eles o ponto
mínimo, médio e máximo. A equação [3.1] representa a expressão geral da
resistência de um termístor e permite obter o valor correspondente aos três
pontos referidos. Estes valores estão expostos na Tabela 1.

ଵ ଵ
ఉቀ ି ቁ
[3.1] ܴ௧ = ܴ଴ ∗ ݁ ் ்బ

ܴ଴ − ‫ ܽ݅ܿ݊݁ݐݏ݅ݏ݁ݎ‬à ‫ܶ ܽ݅ܿ݊݁ݎ݂݁݁ݎ ݁݀ ܽݎݑݐܽݎ݁݌݉݁ݐ‬଴ − ‫ܽ݅ܿ݊݁ݎ݂݊݁݁ݎ ݁݀ ܽݎݑݐܽݎ݁݌݉݁ݐ‬

ߚ − ܿ‫ܽݎܾ݈݅ܽܿ ݁݀ ݁ݐ݊ܽݐݏ݊݋‬çã‫(݋‬3977)

Tabela 1 – Conversão de graus Célsius para graus Kelvin e respectiva resistência no termístor

Célsius (°C) Kelvin (°K) ܴ௧ (Ω)


-5 268 44474
25 298 10000
55 328 2954

Sabendo a resistência do termístor para cada ponto da gama é possível traçar


um gráfico da resposta do sensor à variação de temperatura. Como resultado
obtém-se o gráfico da Figura 2.

50000
45000
40000
35000
Resistencia (Ω)

30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
-10 0 10 20 30 40 50 60
Temperatura (ºC)

Figura 2 – Resposta resistiva do termístor em função da temperatura

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3.2| Linearização do termístor


É possível ver no gráfico que a variação da resistência em função da
temperatura é muito pouco linear o que causa problemas ao nosso circuito
resultando em valores de temperatura incorrectos. Assim sendo existe a
necessidade de linearizar o termístor. A linearização é feita com uma resistência
em paralelo cujo valor é calculado recorrendo a formula [3.2]. A resposta do
termístor torna-se então razoavelmente linear como se pode ver no Figura 3.

ߚ − 2 ∗ ܶ݉
[3.2] ܴ௣ = ்ܴ௠ ∗
ߚ + 2 ∗ ܶ݉

ܶ௠ − ‫݉ ܽݎݑݐܽݎ݁݌݉݁ݐ‬é݀݅ܽ ்ܴ௠ − ‫ ܽ݅ܿ݊݁ݐݏ݅ݏ݁ݎ‬à ‫݉ ܽݎݑݐܽݎ݁݌݉݁ݐ‬é݀݅ܽ

Aplicando a formula ao caso em questão obtemos:

ଷଽ଻଻ିଶ∗ଶଽ଼
ܴ௣ = 10000 ∗ ଷଽ଻଻ାଶ∗ଶଽ଼ = 7392 ߗ

7000

6000

5000
Resistencia (Ω)

4000

3000

2000

1000

-10 0 10 20 30 40 50 60
Temperatura (ºC)

Figura 3 – Resposta resistiva linearizada do termístor em função da temperatura

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4| Projecto do circuito

Como já foi referido o circuito foi dividido em blocos principais para


compreender o projecto de uma forma melhor e mais rápida numa perspectiva geral.
São sete blocos construídos com base no que se pretende ter à entrada e à saída de
cada um. Os fluxos presentes na Figura 4 representam essas mesmas condições.

Figura 4 – Diagrama de blocos do circuito

Depois desta análise simplificada do circuito é apresentada no próximo ponto a


análise teórica detalhada de cada bloco e a descrição das suas funções.

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4.1| Análise teórica


o Bloco A/B

Este circuito contém o Bloco A


(termístor) que serve para converter uma
variação de temperatura numa variação de
resistência. Esta por sua vez é
transformada numa variação de diferencial
de tensão entre os pontos VA V e VB
recorrendo a ponte de Wheatstone que
constitui
nstitui o Bloco B. A ponte permite que,
para resistências devidamente dimensio-
dimensio
nadas,, a diferença de tensão entre VA
V e VB
varie de forma simétrica relativamente aos
zero Volt. O tracejado na
n Figura 5, em baixo, representa a saída da ponte ideal.
ideal
Mas na realidade o que vamos ter é a linha a cinza escuro,
escuro, com uma pequena
curvatura.. Uma vez que a diferença de tensão VA-VBV não é ideal decidiu-se
decidiu
linearizar o melhor possível a faixa de valores de temperatura que interessa
para disparo do relé em
e detrimento dos restantes valores da gama.
gama

2,00

1,50

1,00

0,50
VA-VB (V)

0,00

-0,50

-1,00

-1,50

-2,00

-10 0 10 20 30 40 50 60
Temperatura (ºC)

Figura 5 - Resposta da tensão à saída da ponte em função da temperatura

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Termóstato - Relatório

௖௖ ∗ ௧ ||௣ 


 =
௧ ||௣ + 1

௖௖ ∗ ଷ
 =
ଷ + 2



í :

3 = 3900 

1 = 10000 

á  2:

(25°) = 3.579 

௖௖ ∗ ଷ 12 ∗ 3900
 = ≡ 3.579 = ≡ 2 ≅ 9176 
ଷ + 2 3900 + 2

o Bloco C

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O Bloco C é composto por um amplificador de instrumentação que tem


como objectivo amplificar a diferença tenção que lhe chega entre os terminais
VA e VB por um determinado factor para que à sua saída se tenha um valor de
tensão que varie entre os -5 V e os 5 V. Esse factor de amplificação vai ser
controlado com o valor da resistência Ra1 como se explicita em baixo.

  4 2
ௗ = = = ∗ 1 + 2 ∗ 
 −  ௜ௗ 3 1



í :

2 = 27000 

3 = 39000 

4 = 39000 

௜ௗ 55 ° = −1.488 

 5
 = = = 3.36
௜ௗ 1.488

4 2 2


3.36 = ∗ 1 + 2 ∗  ≡ 3.36 = 1 ∗ 1 + 2 ∗  ≡ 1 ≅ 22881 
3 1 1

Tabela 2 – Comparação de valores de tensão teóricos e ideais no Bloco A/B e no Bloco C

Bloco A/B Bloco C


Temperatura
VA-VB Vo
(°C)
Teoria (V) Ideal (V) Teoria (V) Ideal (V)

-5 1.076 1.488 3.616 5.000


25 0.000 0.000 0.000 0.000
55 -1.488 -1.488 -4.999 -5.000

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o Bloco D

O objectivo do Bloco D é
efectuar a comparação do valor
de tensão no ponto de
referência V+ com o valor de
tensão em Vo e no caso de este
ser superior ao primeiro a saída
VD vai ter um valor de tensão
correspondente ao estado
lógico 0,, caso contrário o valor
de tensão VD será negativo o
que corresponde ao estado
lógico 1.. Esta configuração
denominada de schmitt-trigger
schmitt
permite a alteração de estado
com uma margem (também
denominado por efeito de
janela). Como se pode ver na
Figura 6 se o sinal de entrada tiver ruído vão existir alterações de estado na
saída indesejadas para
pa uma tensão de referência Vx como mostra o ponto 2. 2 No
ponto 1 o mesmo não acontece graças ao efeito de janela. O comparador passa
para o estado 0 com a tensão V e só volta ao estado 1 com a tensão V’.

Figura 6 – Saída do comparador para um sinal com ruído

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1||2||3 1||2||3
= ∗ ௥௘௙ + ∗ ௖௖
2 3

1|2|3 1||2||3
ᇱ = ∗ ௥௘௙ − ∗ ௖௖
2 3

o Bloco F

O Bloco F tem como função


a geração de uma onda
quadrada com um período de
0.5 ms e um dutty cycle de 50%
quando o ponto VD apresenta o
estado lógico 0. Para o efeito é
usado um schmitt trigger NAND.
A oscilação é criada com a carga
e descarga do condensador e as
resistências R1p e R2p servem
para controlar o Ton e o Toff ,
ou seja , o dutty cycle.

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o Bloco E/G

A última parte do circuito é composta pelo


Bloco E e G. Este conjunto serve para amplificar
a corrente que irá activar o relé quando a
temperatura V+ é atingida no Bloco D. A
amplificação é feita com o transístor. O LED 1
está aceso enquanto o relé não é disparado e
quando dispara, é o LED 2 que acende. O LED 1
cumpre também uma função de protecção do
transístor ao deixar passar a corrente para a
tensão negativa. As resistências R1f e R2f
impedem que os LEDs sejam danificados. O
diodo D1 serve para deixar circular a corrente
armazenada na bobine do relé.

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4.2| Simulação
o Bloco A/B

Este circuito contém os valores de todas


as resistências da ponte assim como uma
nova resistência variável que vai servir, na
implementação prática, para regular a
relação das resistências no ramo de modo a
obter o valor de VA desejado. Conforme
mostra a Figura 7 a variação do
potenciómetro permite mover verticalmente
a faixa de valores de tensão à saída da ponte.
Na prática isto traduz-se na possibilidade de
variar o valor de tensão correspondente ao
ponto médio de temperatura. Para o caso em
estudo interessa que para o ponto médio de
temperatura se tenha como diferencial de
tensão à saída da ponte zero Volt. O uso do potenciómetro permite também
usar resistências mais comuns (diferentes das que foram calculadas) mantendo
os valores necessários entre VA e VB.

Figura 7 – Variação do potenciómetro Rv1

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o Bloco C

Na simulação o amplificador de instrumentação foi implementado tal como na


teoria com os valores das resistências atribuídos da forma mais prática e foi
também adicionado um potenciómetro em serie com Ra1 cuja variação da
resistência permite alterar o ganho no amplificador como se pode ver na Figura
8 apresentada em baixo.

Figura 8 – Variação do potenciómetro Rv2

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Tabela 3 - Comparação de valores de tensão teóricos e ideais no Bloco A/B e no Bloco C

Bloco A/B Bloco C


Temperatura
VB-VA Vo
(°C)
Simulação (V) Teoria (V) Simulação (V) Teoria (V)

-5 1.077 1.076 3.617 3.616


25 0.000 0.000 -0.002 0.000
55 -1.489 -1.488 -5.005 -4.999

o Bloco D

No bloco D foram
acrescentadas duas resistências
e um potenciómetro para poder
controlar Vref e consequente-
mente V+. Isto permite activar o
relé para diferentes
temperaturas numa gama de
[25;50] °C. Na Figura 9 em baixo
é possível verificar o funciona-
mento do comparador isolado
do resto do circuito, com uma
fonte sinusoidal como tensão de
entrada (Vo) para uma melhor
percepção.

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Figura 9 – Simulação do comparador

o Bloco F

O gerador de onda quadrada


funcionou como esperado tendo sido
necessário apenas um pequeno
ajuste numa das resistências para
obter um dutty cycle de 50%. Foi
acrescentado o diodo D10 para
impedir que a tensão negativa
danifique o integrado. Em baixo é
possível verificar o funcionamento
deste bloco na Figura 10.

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Figura 10 – Simulação do PWM com duty cycle de 50%

4.3| Análise de Monte Carlo


Uma medição é um processo não repetitivo, o seu resultado não é único, e
ainda que se tomem todos os cuidados para diminuir os erros inerentes às
medições existe sempre a incerteza. Define-se
se incerteza como uma faixa de valores
que pode ser associada a um certo nível de confiança e deve ser calculada para
cada método experimental adoptado. Neste contexto será utilizado o método de
análise de Monte Carlo que permite estudar teoricamente a evolução do efeito das
incertezas
as associadas aos valores das resistências na funcionalidade da montagem
em termos práticos. Este método, simulado em Orcad, consiste em atribuir
tolerâncias aos componentes resistivos existentes na montagem de 5%. O software
faz uma análise estatística dos
dos dados do problema de acordo com o número de
amostras que correspondem a um número de simulações com diferentes valores
para as resistências dentro das incertezas definidas. Quanto maior o valor de
medições melhor será o resultado da análise. Consideraram-se se 100 ensaios e são
apresentados os resultados obtidos para os valores de tensão de saída do circuito
de condicionamento de sinal tomados como referencia para -5 5 °C na Figura 11, 30
°C na Figura 12 e 55 °C na Figura 13.

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Para o limite superior de tensão Vo=3.616 V

Figura 11 – Analise de Monte Carlo para -5 °C

Para o valor de referência Vo=-0.822 V

Figura 12 - Analise de Monte Carlo para 30 °C

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Para o limite inferior de tensão Vo=-4.999 V

Figura 13 - Analise de Monte Carlo para 55 °C

A distribuição de frequência de um conjunto de medidas mostra os desvios das várias


medidas em relação à média. A distribuição de frequência obtida nas simulações anteriores
toma aproximadamente a forma de uma distribuição normal.

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5| Implementação em placa de ligações

Depois de montado o circuito na breadboard mediram-se


mediram se os valores de tensão
entre VA e VB na ponte e entre Vo e a massa à saída do amplificador de
instrumentação. A Figura
igura 8 mostra o circuito montado na placa de ligações. Na Tabela
4 estão dispostos todos os valores até at agora obtidos para uma comparação das
diferentes análises efectuadas.

Figura 2 – Fotografia do circuito montado em breadboard (incompleto)

Tabela 4 – Comparação de todas as análises efectuadas

Bloco A/B
Temperatura (°C) VB-VA
Ideal (V) Teoria (V) Simulação (V) Pratica (V)

-5 1.
1.488 1.076 1.077 1.064
25 0.000 0.000 0.000 0.015
55 -1.48
1.488 -1.488 -1.489 -1.501

Bloco C
Temperatura (°C) Vo
Ideal (V) Teoria (V) Simulação (V) Pratica (V)

-5 5
5.000 3.616 3.617 3.523
25 0.00
0.000 0.000 -0.002 0.079
55 -5
5.000 -4.999 -5.005 -5.02

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6| Desenho do circuito impresso

Não foi possível apresentar o desenho do circuito impresso por falta de


experiencia do grupo com o software Eagle.

7| Orçamento

Na Tabela 5 apresenta-se o orçamento do projecto:

Tabela 5 – Orçamento provisório

Componente Quantidade Preço und. Preço

Resistência 5% 22 € 0,03 € 0,66

TL074 1 € 0,54 € 0,54

NTC 10k 1 € 0,50 € 0,50

LM339 1 € 0,20 € 0,20

HCF4093 1 € 0,25 € 0,25

1N4148 4 € 0,05 € 0,20

Potenciómetro 2 € 0,30 € 0,60

Condensador 2 € 0,08 € 0,16

Relé 1 € 3,81 € 3,81

Led 2 € 0,10 € 0,20

Total € 7,12

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8| Conclusão

Após a finalização do projecto e com a comparação de resultados obtidos nas


diversas análises é possível verificar que os valores conseguidos na implementação em
placa de ligações são satisfatórios uma vez que estão próximos dos valores teóricos
assim como dos simulados para a gama proposta de controlo de temperatura [25;50]
°C. De salientar que as diferenças existentes nos valores reais medidos na breadboard
em muito se devem à dificuldade em ajustar na perfeição os potenciómetros e fonte
de alimentação. Para temperaturas dos 25 °C aos -5 °C o termóstato apresenta erros
de temperatura consideráveis, mas uma vez que não estão dentro dos valores de
temperatura que se pretende controlar são desprezáveis. Na análise de Monte Carlo é
possível constatar que os gráficos se aproximam de uma distribuição normal como
seria de esperar. Do ponto de vista económico o custo total do circuito ficou com um
preço aceitável para o que seria de esperar de circuitos semelhantes.

De uma forma geral os objectivos foram atingidos com excepção do controlo do


dutty cycle devido a uma gestão do tempo disponível pouco eficaz e dada a pouca
importância deste aspecto na totalidade do circuito. Por falta de experiencia no uso do
software Eagle e outros semelhantes não foi possível apresentar o desenho do circuito
impresso.

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9| Bibliografia

http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page

http://www.datasheetcatalog.com/

http://brunoum.sites.uol.com.br/

http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/HBASE/electronic/schmitt.html#c3

http://www.swarthmore.edu/NatSci/echeeve1/Class/e72/E72L2/Lab2%28OpAmp%29.
html

http://www.random-science-tools.com/electronics/inverting-schmitt-trigger-
calculator.htm

http://webpages.ursinus.edu/lriley/ref/circuits/node5.html

http://home.cogeco.ca/~rpaisley4/Comparators.html

http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/HBASE/electronic/square.html#c4

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