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SUPERANDO MICHELANGELO

ABRAHAM SHAPIRO
Na Igreja de San Pietro in Vincoli, na Itália, está a famosa
escultura de Moisés, feita por Michelangelo. Há uma lenda
sobre ela. Contam que, ao concluí-la, o gênio ficou tão
impressionado com a sua perfeição que, lançando contra
ela seu martelo exclamou: “parla!”. Ele achou que ela
pudesse falar.
O poder de expressar pensamento através da fala é a
capacidade máxima e exclusiva dos seres humanos, em
toda a criação. Embora seu raciocínio seja superior ao de
outras formas de vida, o que o faz especial é a habilidade
de verbalizar idéias e sentimentos.
Dizem os místicos que o poder da fala se deve à alma.
Segundo eles, por mais perfeita que fosse a escultura de
Moisés, não falaria jamais. A razão? Falta-lhe uma alma.
Diferenciar um negócio exige criatividade e muitos
recursos. Não é fácil vencer a desgastante tendência de
parecer-se com os concorrentes e, no instante seguinte,
insignificante aos olhos do consumidor. Mais do que um
produto melhor, a empresa precisa preocupar-se em
produzir uma percepção melhor. Ela deve, em outras
palavras, “falar” com o cliente, contar a ele uma história
cuja lógica se encaixe às suas crenças e convicções – “a
cerveja que desce redondo”, por exemplo.
Uma organização admirável e sólida, portanto, é difícil
construir. Idéia viável, um planejamento e capital para
implantá-la pode até não ser tão fácil, concordo. Mas
espere até a tarefa de “fazê-la falar” com o cliente. Não
será por meio da administração convencional. Muito menos
do plano de marketing da melhor agência que você puder
pagar. Isto requer uma alma.
O que é a alma de um negócio? A propaganda? Já foi.
Uma empresa é um conjunto de pessoas. E é também um
conjunto de idéias, visões, objetivos e resultados. Tais
parâmetros devem estar perfeitamente alinhados às idéias,
visões, objetivos e resultados daqueles que a gerem. Então,
a alma da empresa é a alma daqueles que a implantam e
fazem-na funcionar.
Quais as reais perspectivas de sua empresa? Conheça as
pessoas que nela trabalham. Quais as suas crenças? Como
reagem? O que fazem nas diversas circunstâncias? O que
esperam do futuro? Então, verifique o que há em comum
entre o perfil das pessoas e os objetivos da empresa. Se as
pessoas forem elevadas, a empresa o será. Se elas forem
displicentes, apáticas ou retrógradas, a empresa será
assim. Invista em ações que elevem efetivamente as
pessoas. Refine-as. Os que não se afinarem com todo o
conjunto, elimine.
Após isto, sua empresa estará pronta para “falar”.
Milhares de empresas estão aparentemente bem –
processos, rotinas e procedimentos certificados e bem
ajustados. São, na verdade, maravilhosas obras de arte que
ainda não “falam” com seu público, não emocionam, não
produzem percepção de singularidade. O que de efetivo
com isso?
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes.


shapiro@shapiro.com.br

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