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Propagação de erros1

Em muitas experiências, para calcular o valor de uma determinada grandeza G é necessário primeiro
medir directamente várias outras grandezas. O valor de cada uma destas grandezas encontra-se natu-
ralmente afectado de um determinado erro. Estes erros parciais contribuem para o erro do resultado
do cálculo da grandeza G.
Se a grandeza G é calculada em função das grandezas x, y e z; ou seja, G é de…nida por uma
expressão da forma
G = G (x; y; z) ;
e se os erros com que as grandezas x; y e z são medidas são, respectivamente, x; ye z, o erro G
do cálculo de G é dado pela expressão

@G @G @G
G= x+ y+ z:
@x @y @z
Os valores de x; y e z são dados pelo desvio padrão da média ou um seu estimador, conforme se
tem muitas ou poucas medidas das grandezas x; y e z: Quando o número de medições das grandezas x;
y e z é pequeno (ou quando se trata apenas de uma medição) as medidas destas grandezas são afectadas
do maior desvio em relação à média ou do desvio médio ou do erro de leitura.
Quando a dimensão da amostra é adequada, pode-se determinar o erro estatístico das grandezas
independentes e tomar a variância da grandeza dependente para o cálculo do erro estatístico …nal
2 2 2
2 @G 2 @G 2 @G 2
(G) = (x) + (y) + (z) :
@x @y @z

Quando nas expressões matemáticas intervêm constantes numéricas não exactas estas devem ser
escritas com um número de algarismos tal que o erro relativo que introduzem no valor da grandeza seja
inferior, pelo menos uma ordem de grandeza, à contribuição dos erros da outras variáveis.
EXEMPLO Pretende-se conhecer a aceleração g através da fórmula
m1
g=2 a:
m2
Deduza a expressão de propagação dos erros para calcular o erro g.
Solução:

@g @g @g
g = m1 + m2 + a
@m1 @m2 @a
2 m1
= a m1 + a m2 + m1 a :
m2 m2

EXEMPLO Mediu-se a distância x percorrida por um corpo e o tempo t que o corpo demorou a
percorrer essa distância. Sabendo que o corpo estava animado de movimento uniforme e que os erros
associados às medições de x e t são, respectivamente, x e t, obtenha a fórmula que lhe permite
determinar o erro associado ao cálculo da celeridade v.
Solução:
x
v=
t
1
Adaptado de “Física Experimental Uma Introdução”, M. C. Abreu, L. Matias e L. F. Peralta, (1994) Editora Presença.

1
@v @v
v = x+ t
@x @t
1 x
= x+ 2 t
t t
EXEMPLO Podemos calcular o valor da aceleração da gravidade a partir da fórmula do período
do pêndulo simples
s
l
T = 2
g
2 l
g = 4 :
T2
Se o comprimento e o período são medidos com um erro relativo
l T
10 3 ;
l T
qual dever ser o valor de que se deve tomar no cálculo do erro de g?
Solução:
@g @g @g
g = + l+ T
@ @l @T
l 2 1 2 l
= 8 +4 l+8 T
T2 T2 T3
g l T
=2 + +2
g l T
(atenção aos coe…cientes numéricos na expressão de g=g!) O erro relativo de deve ser no mínimo

10 4 :

Vamos considerar duas aproximações diferentes de e veri…car se elas satisfazem o critério acima
mencionado.
Caso 1: = 3:1416.
j3:141593 3:1416j
= = 2:228 2 10 6
3:1416
Caso 2: = 3:142.
j3:141593 3:142j
= = 1:295 4 10 4
3:142
Caso 3: = 3:14.
j3:141593 3:14j
= = 5:073 2 10 4
3:14
Os dois primeiros casos satisfazem o critério pretendido.
EXEMPLO Determinar o limite superior do erro do volume de uma esfera,
1
V = D3 ;
6
sabendo que o diâmetro é D = (3:70 0:05) cm e ' 3:14. Use uma aproximação para o valor “exacto”
de com 6 casas decimais.
Solução:

2
( = 3:141593 3:14 = 1:593 10 3 )

@V @V
V = + D
@ @D
1 3 1
V = D + D2 D
6 2
1 1
= (3:7 cm)3 1:593 10 3
+ 3:14 (3:7 cm)2 (0:05 cm) = 1:088 cm3
6 2

Tratamento de dados
Na descrição de um determinado fenómeno podem intervir várias grandezas. Estas grandezas podem
ser independentes ou correlacionadas. Quando a variação de uma grandeza não provoca qualquer
variação nas outras, diz-se que as grandezas são independentes, caso contrário diz-se que as grandezas
são correlacionadas. No caso das grandezas serem correlacionadas, a correlação pode ser positiva ou
negativa, consoante as grandezas variem no mesmo sentido ou em sentidos contrários. Por exemplo o
período do pêndulo simples s
l
T =2
g
aumenta quando aumenta o comprimento deste, estamos perante uma correlação positiva.
Se existir uma correlação entre duas grandezas de um fenómeno a relação funcional pode ser con-
hecida ou não. Nesta segunda hipótese arbitramos uma dada função para interpretar os dados experi-
mentais e designa-se o processo por ajuste ou …t. É nesta fase que se faz o confronto dos modelos com
as leis físicas conhecidas, ou se provoca o aparecimento de novas leis.
As situações mais frequentes de ajuste são do tipo:
1.determinar a constante de proporcionalidade do tipo Y = kX;
2. estabelecer uma relação entre duas grandezas; a mais simples é a recta Y = AX + B;
3. determinar os parâmetros de uma relação não linear como Y = AX 2 +B ou Y = keAX recorrendo
primeiro a uma linearização através da transformação de variáveis (Y = AZ + B com Z = X 2 ou
ln Y = ln k + AX) e depois o ajuste;
4. determinação de uma dependência funcional não linearizável (por exemplo, do tipo Y = AX 2 +
BX + C).
Quando a relação entre as duas ou mais grandezas é linear, o processo para estabelecer uma equação
que as relacione é designado por REGRESSÃO LINEAR. (A técnica mais vulgarizada para determinar
os parâmetros que melhor adaptam a equação aos valores disponíveis é o MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS.) Se a relação não for do tipo linear, nem linearizável, os processos para obter a melhor
equação são vários e podem designar-se genericamente por regressão não linear.

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