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WEBER, Max. Classe, Estamento e Partido. In: Ensaios de Sociologia. RJ: Editora LTC, 1982.

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(1). Poder determinado economicamente e a ordem social
A lei e a ordem jurídica existem na medida em que há um homem ou grupo que controlam a distribuição de poder e o
cumprimento de suas normas. O poder, que é diferente de poder econômico, pode ser desejado em si mesmo. Há outros
interesses na disputa pelo poder, como honras sociais. O poder financeiro sozinho não tem ligação direita com essas
honrarias.
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Não é certo que o poder dê honra. Muitas vezes, é a honra e o prestígio que concedem poder a pessoa. A normatização
jurídica pode ser um “fator adicional” na busca de prestígio, mas não é um fator determinante. É pela “ordem social” que se
regulam a distribuição de honra e prestígio numa sociedade. A ordem social e econômica estão relacionadas, assim como a
jurídica, mas a ordem social é a regulação de distribuição de bens e serviços econômicos. Classe, estamento e partido são
formas de distribuição do poder (caráter deferente).
(2). Determinação da situação de classe pela situação de mercado
Classe como base de uma possível ação comunal. Compartilham a mesma “situação de classe” os indivíduos que a. tem
parecidas oportunidades de vida, b. mesmo tipo de posse de bens e renda e c. ocupam semelhante espaço no mercado de
trabalho e de produtos. Ou seja, “oferta típica de uma oferta de bens, condição de vida exterior, e experiências pessoais de
vida, na medida em que são determinadas pelo poder ou não de uma determinada ordem econômica.”
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teoria da utilidade marginal: os proprietários tem oportunidades de acesso a bens que os não-proprietários não tem, estão
à margem. Os proprietários tem monopólio da oportunidade de troca de bens, que eram fortuna e passam a ser bens de
capital, numa função empresarial lucrativa. Essas categorias - proprietário e não proprietário - são determinantes na
“situação de classe”. Há maior diferenciação pelo tipo de propriedade ou serviço: classe de empresários.
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o tipo de oportunidade no mercado é comum à sorte individual: a situação de classe é uma “situação de mercado”. Weber
quer dizer que a posse de bens e propriedade de produção não define a classe, porque a situação que importa para a
definição de classe é as trocas e relações de mercado. Daí, pode-se falar em luta de classes (quando há bens de capital a
serem postos no mercado). Os escravos, não são classe, são estamento.
(3). Ação comunitária decorrente do interesse de classe
Para entender o conceito de interesse de classe, pode-se partir de interesses das pessoas participantes da situação de
classe, ou pensar o interesse de classe como resultante de uma ação comunitária – a partir de uma certa situação de classe
(por exemplo um sindicato).
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O surgimento da ação comunitária (relação de pertencimento/identidade com o grupo) ou uma ação societária (regulada
racionalmente por normas) não é um fenômeno universal para uma situação de classe qualquer. Pode haver uma ação
homogênea – ação de massa – ou nem isso, a partir de uma siuação de classe. Depende de fatores culturais e intelectuais
para que uma ação “de classe” ocorra. O conhecimento da sua oportunidade de vida resultante de sua situação de classe –
propriedade e estrutura econômica – podem levar a uma ação de classe (irracional ou racional).
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O exemplo histórico do conhecimento mais evidente 1. de propriedade ocorreu na Antiguidade e na Id. Média; e o 2. de
estrutura econômica do proletariado moderno.
(4). Tipos de luta de classe
Uma classe – que pode agir ou não – não é necessariamente uma comunidade. Pra compreender acontecimentos históricos
é importante levar em conta as ações de massa que podem surgir referentes à interesses médios da classe.
“Comunalização”. As possíveis situações de classe não são só para uma classe, pois a ação comunitária que exerce a classe é
resultado de uma situação de mercado tal que mais classes a componham.
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A empresa capitalista é regulada pela ordem jurídica, em que há uma ação comuntária no sentido de manter a posse dos
bens e dos meios de produção. Há uma primazia da propriedade em si no mercado, em relação a outras situações de classe.
O estamento atrapalha a lei pura do mercado (depois vai analisar o estamento). A luta por que as classes passaram foi a do
crédito de consumo > luta no mercado de produtos > preço no mercado de trabalho. Weber exemplifica com “lutas” na
Antiguidade e Id. Média.
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Luta para se ter acesso ao mercado e determinar o preço do produto. ideia legal: as lutas de preço são mais entre os
trabalhadores e industriais e gerentes de empresa do que com banqueiros e acionistas – que são os que realmente ganham
na negociação. (disso se originou a. um socialismo patriarcal e b. partidos de aliança entre estamentos ameaçados e
proletariado contra a hegemônica burguesia.)
(5). Honra estamental
Grupos de status são geralmente comunidades. Uma “situação de status” seria mais amorfa e determinada pela honra –
mais estático.
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A honra pode ser qualquer valor partilhado pelo grupo. Distinções de classe podem estar relacionadas com distinções de
status. Mas a organização baseada na honraria não precisa ter a qualidade de classe econômica para fazer sentido.
Exemplo dos clubes alemães e americanos.
(6). Garantias da organização estamental
A honra está ligada a um determinado estilo de vida. E que podem restringir as relações endogamicamente. O status opera
quando há uma ação comunal de fechamento do estamento.
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Exemplo: democracia americana EUA: há um tipo de distinção pela moda – queé mais aceito socialmente (lembrei dos
estabelecidos e outsiders), há um tipo de etiquetas e riscas a cumprir – como o duelo na época do Kaiser. e vários outros
exemplos. O estamento se baseia na usurpação.
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(7). Segregação étnica e casta
Se o estamento se desenvolver completamente e fechado vira casta. Característica ritual. E também uma diferenciação
étnica bem demarcada. Povos párias, como os judeus, vivem em eterna diáspora e fechado no grupo. As castas
hierarquizam etnicamente a sociedade, dotando de rituais e derminações de separação. Nos estamentos há uma
consideração de cada um se sentir mais “honrado”, enquanto que no sistema de castas a diferença de honra é dada em
relação as mais privilegiadas – que tem determinantes políticos também.
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Não deixam de crer na sua própria honra específica. Diferença no tipo de honra e sentimento de dignidade de um
estabelecido privilegiado e de um pária – vive a dignidade agora, e o outro, vive a dignidade no futuro. Não foi regra que os
estamentos se estabelecessem a partir de divisão étnica – valor individual. O estamento é uma radicalização na seleção dos
seus componentes.
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Não só o recrutamento é formador do estamento, mas principalmente a participação política e a situação de classe. Hoje, o
estilo de vida necessário ao estamento é determinado economicamente.
(8). Privilégios estamentais
monopolização dos bens e oportunidades materiais e ideais.

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