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A Heliografia de Niépce

Em 1793, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833), juntamente com o seu irmão


Claude, oficial da Marinha Francesa, tenta obter imagens gravadas
quimicamente com a câmara obscura, durante uma estadia em Cagliari.

Aos 40 anos, Niépce retira-se do Exército e começa a dedicar-se a inventos


técnicos, graças a uma pequena fortuna que a sua família ajuntou com a
revolução. Naquela época a litografia estava em voga em França, e como Niépce,
não tinha muita habilidade para o desenho, tentou obter através da câmara
obscura, uma imagem permanente sobre o material litográfico de Imprensa.

Niépce trabalhava, juntamente com outros cientistas, num material capaz de fotossensibilizar num curto
espaço de tempo e que pudesse registar uma imagem na câmara obscura, e imediatamente começou a
efectuar experiências com halógenos de prata, brometo, iodeto e nitrato.

Niépce apercebeu-se que conseguia os melhores resultados, com soluções de brometo e iodeto de prata,
tanto pela velocidade de captura da imagem (perto de 12 horas), como pela nitidez da mesma, devido à
facilidade de combinação entre o brometo e o mercúrio na revelação. A grande questão e dificuldade, era
conseguir fixar a imagem obtida. Embora tenha conseguido atingido uma solução satisfatória, ao
emulsionar uma placa de estanho e expondo-a com uma
câmara obscura, a imagem acabava por não se perpetuar na
placa.

Em 1826, e após alguns anos de várias tentativas, Niépce,


recobriu uma placa de estanho com betume branco da
Judeia, que tinha como uma das suas propriedades,
endurecer, quando atingido com luz. Como revelador,
utilizou uma espécie de essência/óleo de lavanda, que
dissolvia o betume irregularmente nos vários pontos da
chapa, conforme a maior ou menor acção da luz nesses
A primeira imagem de Niépce pontos, formando-se assim a imagem fotográfica.

Dessa experiência, resulta, a que é considerada hoje, a primeira fotografia da história - "Point de Vue du
Gras". A imagem captada da janela do sótão da sua casa de campo, em Saint-Loup-de-Varennes - Le
Gras/Chalon-sur-Saône, mostra-nos o terreno da sua granja.

Calcula-se que o tempo de exposição, tenha sido cerca de 8 horas, num dia de verão, numa câmara
fabricada pela casa de óptica parisiense, de Jacques Louis Vicent e Charles Louis Chevalier.
Miguel Ângelo Valente dos Santos 9ºB, Nº16
Escola Secundária de Estarreja, disciplina de Fotografia e Vídeo
Setembro de 2010

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