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COM

TANTOS ATEUS, TÃO POUCO TEMPO!


WILLIAM LANE CRAIG

Pergunta:

Dr. Craig, eu estudo na Universidade do Estado de Louisiana (LSU) e trabalho na biblioteca


da nossa escola. De todas as pessoas com quem eu trabalho, metade são agnósticos e a
outra metade são ateus. Eu me tornei um cristão nascido de novo há um pouco mais que
um ano atrás depois de cinco anos de ateísmo. Eu percebi que muitos jovens acreditam,
como eu costumava acreditar, que a religião é estupidez e que não há Deus. Eu nem chego
a mencionar religião com meus colegas de trabalho e alguns simplesmente falam coisas
horríveis sobre religião/Cristianismo. Eu trabalho com um inglês que disse que seu país é
bastante não religioso, a ponto de a menção de Deus ser motivo de riso. A América também
está crescendo em seu número de não crentes. Estou preocupado com o futuro. Eu não sei
como combater o ateísmo. Eu sou um cristão, eu me converti com base em experiências
pessoais, e não sou um filósofo. Os ateus são rabugentos e querem respostas, respostas que
não tenho o tempo de encontrar. Eu estou atualmente tentando completar três graduações
na LSU e nenhum deles é Filosofia. Como pode um simples estudante universitário leigo
como eu tornar-se um defensor decente do Cristianismo contra esses vários ateus da
faculdade? Eu sempre defendo minha fé em Cristo, mas eles estão procurando por algo
mais do que saber em que acredito. Eles dizem que os crentes são estúpidos e ilógicos,
então eu gostaria de argumentar baseado na lógica e provar a eles que os crentes não são
simplesmente estúpidos. Como pode alguém que não tem tempo para aprender filosofia ou
ler teologia tornar-se um debatedor contra esses descrentes ranzinzas de mente fechada?

John
Dr. Craig responde:

Tendo falado duas vezes na LSU, eu fiquei surpreso com a atmosfera de descrença que
caracteriza a comunidade universitária lá. Isso te dá a oportunidade de ser uma luz ainda
mais brilhante nas trevas.
Eu escolhi a sua questão nessa semana, John, porque eu acho que é uma que muitos cristãos
enfrentam. Nem todos temos o tempo para se tornar apologistas habilidosos, mas nos
encontramos em situações em que somos chamados a dar “a razão da esperança que há em
nós” (I Pedro 3:15). O que devemos fazer?

Uma coisa fácil que todos nós podemos fazer é fazer perguntas. Greg Koukl recomenda que
façamos duas perguntas aos descrentes:

1. O que você quer dizer com isso?


2. Que razões você tem para pensar assim?

É impressionante como essas duas perguntas apaziguadoramente simples podem deixar as


pessoas bem enroladas! Por exemplo, pergunte ao descrente o que ele quer dizer quando
ele afirma não acreditar em Deus—ele é um ateu ou um agnóstico? (Esteja preparado para
explicar a diferença a ele!) Seja qual for sua resposta, pergunte-lhe, “Que razões você tem
para pensar isso?” Muitas pessoas nem mesmo entendem o que elas querem dizer com suas
afirmações, e provavelmente a maioria não tem boas razões para elas. Quando você faz
perguntas, você não está fazendo nenhuma afirmação, e assim não precisa provar nada.
Deixe que os descrentes carreguem o ônus da prova das suas declarações.

Uma segunda coisa que você pode fazer é direcionar o descrente para algum recurso
literário. Você nem precisa ter muito cérebro para dizer a alguém, “Você já viu o Blackwell
Companion to Natural Theology1? Antes de dizer que não há teístas inteligentes e que não há

Tradução nossa:
1 Compêndio Blackwell de Teologia Natural.
boas razões para acreditar em Deus, talvez seja melhor você ler esse livro. Senão, você não
está realmente informado.” Você não precisa ter lido esses livros pessoalmente se você está
apertado no tempo. Tudo o que você precisa é conhecer alguns títulos. God, Freedom, and
Evil 2, de Alvin Plantinga. The Existence of God 3, de Richard Swinburne. Finite and Infinite
Goods: A Framework for Ethics 4, de Robert Adams. The Book of Acts in the Setting of Hellenistic
History5 , de Colin Hemer. Jesus Remembered 6, de James D. G. Dunn. The Resurrection of the
Son of God 7, de N. T. Wright. Envergonhe o descrente pela sua ignorância literária. Se ele é
um buscador sincero, por outro lado, recomende que ele consulte nosso site ou que assista a
um debate.

Terceiro, aprenda a citar nomes de alguns estudiosos cristãos. Quando o descrente diz que
os cristãos são todos fanáticos ignorantes, faça uma cara de genuína surpresa e diga com
espanto, “Você realmente pensa assim? O que você pensa da obra de Alvin Plantinga—ou
William Alston?” Citar nomes é desagradável quando alguém está tentando aparecer, mas
em um caso assim, você está simplesmente oferecendo contraexemplos para a declaração
generalizante de que todos Cristãos são ignorantes, uma visão que é baseada em
ignorância. Aqui estão alguns nomes para se mencionar: filósofos: Alvin Plantinga
(Universidade de Notre Dame), Peter van Inwagen (Universidade de Notre Dame), o
falecido William Alston (Universidade de Syracuse), Richard Swinburne (Universidade de
Oxford), Robert Adams (Universidade de North Carolina), Dean Zimmerman
(Universidade Rutgers); cientistas: Francisco Ayala (altamente condecorado biólogo
evolucionista), Allan Sandage (o astrônomo mais famoso do mundo), Christopher Isham
(chamado de o maior cosmologista quântico britânico), George Ellis (uma vez descrito para
mim por um colega como a pessoa que sabe mais sobre cosmologia do que qualquer
homem vivo), Francis Collins (líder do projeto genoma humano); estudiosos do Jesus histórico:
John Meier (autor de um estudo em múltiplos volumes sobre o Jesus histórico), N. T.
Wright (outro autor de prodigiosas obras dobre Jesus), James D. G. Dunn (estudioso

2 Deus, Liberdade e o Mal.


3 A Existência de Deus.
4 Bens finitos e infinitos: uma estrutura para a ética.
5 O livro de Atos no cenário da história helenística.
6 Jesus relembrado.
7 A ressurreição do filho de Deus.
altamente reconhecido da Universidade de Durham), Craig Evans (estudioso canadense de
primeira classe sobre Jesus). Pergunte ao descrente como ele pode fazer qualquer afirmação
aceitável sobre o calibre intelectual dos cristãos se ele nunca leu qualquer um desses
estudiosos.

Quarto, apresente-lhe esse comentário prático sobre suas afirmações:

“Agora, deixe-me ver se eu entendi: o seu argumento é que


1. Os cristãos são estúpidos e ilógicos.
2. Portanto, o Cristianismo não é verdadeiro.
Agora, você pode me explicar como (2) segue-se logicamente de (1)?”

Quem está sendo ilógico agora? Você pode até mesmo escrever a premissa e a conclusão em
um pedaço de papel para ele. Pergunte-lhe como a conclusão segue-se logicamente da
premissa. Se ele quer adicionar alguma premissa ao seu argumento, deixe ele fazê-lo, e
então pergunte-lhe que razões ele tem para acreditar que as premissas são verdadeiras.
Aponte para ele que atacar a inteligência dos cristãos em vez de atacar a sua visão é ser
culpado da falácia de argumentar ad hominem (a falácia de atacar a pessoa em vez da visão
da pessoa). Mais uma vez, quem está sendo ilógico agora?

Finalmente, John, pare de inventar desculpas e separe algum tempo para preparar-se. Você
pode separar uma hora cada Sábado ou Domingo e trabalhar em um capítulo de On Guard8.
Você vai estar pronto em dez semanas. Memorize as premissas dos argumentos teístas de
forma que você possa compartilhá-los em um piscar de olhos. Eu garanto que se você fizer
isso, estará bem preparado para lidar com quase todo descrente que aparecer no seu
caminho. Não é tão difícil, John! Eu sei que você está ocupado com suas aulas e tarefas, mas
eu não posso acreditar que você não pode achar uma hora por semana para investir na
preparação apologética. Se você fizer isso, não vai se arrepender.

8 Tradução nossa: Em Guarda. É uma pena que a maioria desses livros não está disponível em inglês. William
Lane Craig publicou um excelente livro, com um nível respeitável, em português chamado “A veracidade da
fé cristã” (Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics) que tem TUDO o que você precisa saber.

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